segunda-feira, março 29, 2010

APROVADO O NOVO PEC :-))




Está um dia complicado...Não tenho tempo para escrever, mas sempre posso dizer que com Hulk , foi aprovado o novo PEC no F.C.Porto... :-)) Ou seja, o Plano de estabilidade e crescimento que nos levará até ao 2ºlugar :-)) Como pelos vistos já lá não vão, agora, sou anti-Domingos e anti-Braga primário...:-)


Quanto ao jogo propriamente dito fala quem sabe:

A análise de JVP

Belenenses-FC Porto

1- Hulk teve um bom regresso mas ainda pode fazer mais

Na perspectiva de um jogador, regressar após tão prolongado afastamento, marcar um golo e fazer as assistências para os outros dois é evidentemente muito importante. Ontem tivemos um bom Hulk, que protagonizou um bom regresso, embora não me parece que tenha sido o melhor Hulk, pois acredito que pode fazer ainda mais. Foi, repito, um bom regresso e saudado pelos amantes de futebol, pois trata-se de um jogador que proporciona lances únicos e valoriza o futebol português; embora tenhamos visto apenas um bom Hulk. Este demonstrou, no entanto, a sua importância no FC Porto, especialmente numa fase em que alcançar o segundo lugar no campeonato ainda é possível e importante por aquilo que representa a Liga dos Campeões, fundamental para um clube como o FC Porto. Além, é claro, do aspecto da valorização do próprio jogador.

2- Vítima de um castigo exagerado

Sem querer entrar em questões jurídicas e muito menos tirar o devido mérito ao Benfica, acho exagerado o castigo que foi aplicado a Hulk. De resto, já tinha referido isso mesmo aqui em O JOGO, bem como na RTP N. Quem saiu a perder foi o futebol português e, por tabela, o FC Porto.

3- A coabitação Meireles-Micael

A presença de Hulk no onze do FC Porto, além do mais, permitiu a Jesualdo Ferreira fazer coabitar Raul Meireles e Rúben Micael no flanco esquerdo. Isto foi possível porque a aceleração do jogo e os desequilíbrios passaram a ser feitos mais vezes pelo avançado brasileiro. Micael e Meireles foram alternando as respectivas posições, quer na procura de desequilíbrios no desenvolvimento do jogo ofensivo quer na procura de espaços para a finalização. É preciso, porém, sublinhar que o Belenenses foi sempre muito passivo defensivamente, com os sectores muito afastados entre si, o que permitiu que isso acontecesse. O jogo de ontem não foi muito táctico nem fechado, dando a sensação de que essa alternância atacante entre Micael e Meireles, e até mesmo Hulk, possa funcionar. Em jogos muito tácticos ou fechados, não tenho a certeza de que possa funcionar da mesma forma, embora tal opção também se deva à ausência de alas no FC Porto.

4- Os problemas para além de Hulk

Este regresso de Hulk às provas nacionais é um bom pretexto para recordar que a sua ausência não foi o único dos problemas do FC Porto ao longo desta temporada. Além dos castigos e das lesões, a equipa teve sempre de correr atrás do prejuízo, o que a intranquilizou. Dos três primeiros classificados, foi sempre aquele que teve menor margem de erro, algo a que os seus jogadores não estavam habituados. Complicou olhar para cima e ver que Braga e Benfica estavam bem. e o facto de os confrontos directos também não terem saído bem demonstrou que as outras duas equipas estavam mais sólidas e consistentes. A juntar a isto, o FC Porto perdeu pontos em casa que noutros tempos não teria perdido.

5- Segundo lugar é possível? Factores de motivação não faltam…

Da mesma forma que o Braga ainda pode chegar ao título, também o FC Porto pode ainda ser segundo classificado. Faltam seis jornadas para o fim da Liga e há 18 pontos em disputa. Matematicamente, ainda é possível e, enquanto assim for, todas as equipas devem lutar pelo objectivo mais próximo. A derrota do Braga na Luz e a vitória do FC Porto com o regresso de Hulk são factores adicionais de motivação para os ainda campeões nacionais, até por se tratar de um jogador ímpar, que pode resolver muitos jogos.

6- Belenenses parece ter atirado a toalha

Num jogo com pouca emotividade, o FC Porto obteve uma vitória tranquila perante um Belenenses que apenas aos dez minutos, por intermédio de Lima, e quando o resultado estava ainda em 0-0, teve uma oportunidade para marcar. A equipa de Belém foi muito passiva defensivamente, não conseguiu segurar a bola nem fazê-la circular. Após o 2-0, a equipa morreu, desanimou e esteve sempre mais perto o terceiro golo do FC Porto do que o Belenenses de reduzir. O FC Porto geriu o jogo como quis, porque a oposição não era forte. Não é por acaso que o Belenenses se encontra na última posição - falta confiança, ânimo, dá a sensação de que a equipa atirou a toalha ao chão e não consegue reagir para melhorar a situação. É ela própria que se dá como condenada.

in ojogo

















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