domingo, fevereiro 12, 2006

OPA e CONTRA-OPA

Desde já quero pedir desculpa aos leitores assíduos, mas lançaram uma OPA a este blog e tive que fazer uma contra OPA para o reaver :-)))))) Muito trabalho, muito trabalho!!!! Vamos lá ao que aconteceu na minha ausência e que ainda consegui captar...

José Manuel Ribeiro no OJogo:

Estações de serviço


O método é todo ele admirável, mas um aspecto resulta mais admirável do que qualquer dos outros: a eficácia. Intimidar compensa sempre. O FC Porto quase foi campeão na época passada à força da energia positiva gerada pelas ameaças de que os jogadores e o treinador foram alvo, no centro de treinos, no aeroporto e nos aviões. Esteve por um cabelo. O medo ou pelo menos o desconforto deram à equipa de Victor Fernandez e José Couceiro aquela confiança arrasadora, indestrutível, que tão perto esteve de roubar o título ao Benfica, isto sem falar na série de fenómenos futebolísticos que ajudou a produzir e dos quais só com muita relutância o FC Porto aceitou, entretanto, separar-se.

Nos treinadores, então, a fórmula revela-se infalível: a ameaça, o insulto ou o petardo ainda vêm no ar e já o futebol começa a clarificar-se na cabeça deles. Percebem instantaneamente que onze escolher, o que fazer para pôr o Hugo Almeida a marcar golos, como ensinar o Diego a fazer o último passe em condições, como tirar Lisandro da má forma. Tudo. Não devemos esquecer que antes da maior vitória da sua carreira, em Gelsenkirchen, Mourinho recebeu uma ameaça. E de morte, como é natural, dado que se tratava de uma Liga dos Campeões. Tendo em conta a reputação dos russos, por que não até ponderar essa explicação também para os êxitos subsequentes e esclarecer de uma vez por todas o segredo do "special one"?

O melhor é que o FC Porto leva baratinho pela ajuda. Esta queixa à polícia é a primeira, o que significa que os incidentes anteriores - invasão de treinos, perseguição ao autocarro da equipa, acompanhamento dos jogadores do estádio para casa, etc. - não ultrapassaram os limites. Na pior das hipóteses (e na melhor também, parece-me), pode suceder que nenhum treinador credível arrisque trabalhar num clube como o que ontem andou enxovalhado em jornais, rádios e televisões de toda a Europa ou que nenhum grande reforço aceite sujeitar-se a semelhante tratamento. Caso isso aconteça, viu-se ontem na TVI onde recrutar gente com os dotes estratégicos e os recursos técnicos necessários para devolver a equipa às vitrines internacionais. Uma certeza podemos ter: o FC Porto haveria de coleccionar gloriosas vitórias pelas estações de serviço do Mundo inteiro.


Benfica
Os amigos são para as ocasiões


Nos entretantos, como ainda anteontem me dizia uma pessoa muito perspicaz, a semana que estava destinada a consumir, nos jornais, a paciência ao Benfica com a derrota de sábado ficou entregue em exclusivo aos problemas dermatológicos do FC Porto. Genial. Um prémio Nobel para esta mesa, por favor.



ATT no OJogo:

Ronald Koeman, depois do mesmo Benfica-Sporting:

"Para treinar o Barcelona, até ia à borla".

Enfim, um que não é benfiquista desde que nasceu!...


Manuel José, sobre a actuação de Angola no jogo com o Congo:

"Foi demasiado mau para ser verdade. A equipa esteva mal em todos os aspectos. Cometeu erros incríveis. Só vi os angolanos jogarem bem na primeira parte do jogo com os Camarões. O resto foi muito pobre".

Título d'O JOGO sobre esse Angola-Congo:

"Scolari viu (in loco) jogar Angola e não assume favoritismo".

Deve ser de estar tão habituado a ver os jogos pela TV...




SAD corta relações com os Superdragões, no OJogo:


Supercorte

A SAD do FC Porto decidiu ontem cortar relações com os SuperDragões, suspendendo todo o tipo de colaboração dispensada à claque. Este divórcio surge no seguimento do episódio com Adriaanse, culminando um período de tensão visível


Os SuperDragões deixaram de ter apoio oficial da parte do FC Porto. A decisão foi tomada ontem pela SAD portista, que entendeu suspender todo o tipo de colaboração dispensada à claque: das facilidades na aquisição de bilhetes ao suporte nas deslocações, passando ainda pela venda de produtos licenciados nas lojas oficiais do clube. Da mesma forma, também as vias de comunicação com a SAD deixam de existir.

Explicando por partes, e no que toca à bilheteira, este divórcio formal significa que os SuperDragões deixam de ter direito aos cerca de dois mil ingressos que lhes eram cedidos, a preço único, nos jogos em casa e que os dispensava da perda de tempo nas filas para os adquirir, uma medida que entra já em vigor na recepção ao Braga. Sobre as deslocações, custeadas pela claque, a cooperação do FC Porto traduzia-se nalguns acordos com os clubes visitados para a cedência de bilhetes, muitas vezes a preços competitivos, ou na garantia da quota mínima instituída para jogos especiais, como acontece com Benfica e Sporting. Esses entendimentos tornavam, nalguns casos, as viagens mais baratas, permitindo, dessa forma, engrossar o grupo de apoio. Por último, os portistas decidiram ainda deixar de distribuir nas lojas azuis produtos alusivos aos SuperDragões, que têm uma marca de material desportivo registada.

Este corte de relações surge no seguimento do ataque a Co Adriaanse, mas não deixa de reflectir também uma tensão progressiva que se foi notando em episódios recentes. Uma tarja de apoio a Jorge Costa, no jogo com o Penafiel, deu maior visibilidade a esse mal-estar. "Perdoa-lhes capitão, eles não SADem o que fazem", lia-se então, numa mensagem com destinatário claro. Uns dias mais tarde, aproveitando o particular com o Dínamo de Moscovo, os SuperDragões não se fizeram representar oficialmente nas bancadas e explicaram, em comunicado, que a ausência deveria ser entendida como forma de protesto contra o que apelidaram de política "comissionista".




José Manuel Ribeiro no OJogo:

Putos e fisgas


Conhecem aquela teoria cor de rosa segundo a qual todos temos uma criança cá dentro, ou melhor, aí dentro, na vossa perspectiva? Acho que dispensa comprovação em laboratório, mas falta regulamentar na especificidade, como se diz na Assembleia da República. Nuns casos, a criança interior personifica realmente a fantasia, o desprendimento, até a inocência do adulto que a embrulha, mas noutros é só um puto ranhoso com uma fisga.

É impossível não pensar nessa figura quando irrompem do nada travessuras da raça desta escolha do Bruno Paixão para dirigir o jogo do regresso de Co Adriaanse ao banco, cumprido o castigo de quinze dias que o mesmo árbitro resolveu destinar-lhe. Dá-me ideia de que a criança que está dentro do Luís Guilherme viu uma janela intacta na casa do vizinho mal disposto e não quis perder a oportunidade. Imagino o ar sério e engravatado do presidente da Comissão de Arbitragem ao informar os jornalistas, anteontem, enquanto o miúdo subliminar tapava a boca para sufocar o riso.

Outros dois bons exemplos da interessantíssima área que é a pedopsiquitaria aplicada aos marmanjões de meia-idade vieram de Scolari, mas no caso do seleccionador impõe-se procurar discernir, talvez recorrendo ao método da vivissecção (dissecação em vida, o desporto favorito dos ratinhos brancos), se estaremos perante um adulto com um puto dentro ou o contrário.

Aquela do "não somos mais fortes do que Angola" já esteve ao nível, se não do rasgo de um Woody Allen, pelo menos do talento natural de um Fernando Rocha, mas gostar a sério foi do livro que escolheu para inspirar os jogadores da Selecção Nacional, "Voando como a Águia". Estou a vê-lo: "Ih, ih, ih, sou tão engraçado. Olha para mim a gozar com os portugueses que sobram dos seis milhões, quatrocentos mil e quinhentos e doze benfiquistas, em especial aquele milhãozito inofensivo que é portista e contribuinte ao mesmo tempo e, de entre esses, aqueles que moram na zona com mais desemprego do país e que, para além de não terem dinheiro no bolso, ainda levam com as idiotices de um novo rico armado em pato bravo. Ih, ih, ih, que valente que eu sou".


MCCARTHY
Qual deles terá regressado?

Com muito palavreado a mais à mistura - outra vez -, McCarthy sobreviveu a Janeiro. Agora vamos ver se o FC Porto sobrevive a McCarthy.


AGORA, TEM DE SER

"[Adriaanse] está naturalmente abalado pelo sucedido, mas vai continuar a trabalhar da mesma maneira e com os mesmos princípios

Willem Zeijlmans, amigo do treinador do FC Porto




O JN diz que o FCPORTO poderá estar interessado no médio brasileiro do U.Leiria, Harrison...verdade?O Presidente do Leiria desmente categóricamente...um dos representantes do jogador diz que está quase tudo tratado... Lá para Junho, Julho, Agosto saberemos...




ATT:

Título do "Correio da Manhã":

"Vale e Azevedo julgado por burla e falsificação".

Burla e falsificação?!!! Não acredito...


Destaque do mesmo "Correio da Manhã":

"O ex-presidente do Benfica diz-se enganado pelo empresário (que o pôs no banco dos réus)".

Ah, assim está bem!



Jorge Maia no OJogo:

Barulho

Para além do penteado esquisito a pedir uma mudança de óleo, para além do hábito de afagar o estômago onde, reza a lenda, borbulhava uma úlcera, para além da mania das grandezas com que disfarçava o facto de comprar roupa na secção de criança, Napoleão ficou conhecido por dizer algumas piadas, embora quase ninguém tivesse coragem de se rir directamente na sua cara. Entre muitas outras coisas, que não interessam nada para o caso, dizia o grande general francês que dez pessoas a falar fazem mais barulho que dez mil caladas. Parece coisa do seu compatriota La Palice, não é? E no entanto, mesmo as coisas óbvias têm mais o que se lhes diga.

As claques representam apenas uma franja dos adeptos de qualquer clube. E digo franja sem qualquer tipo de preconceito em relação a quem usa franja, apesar de eu próprio não o poder fazer, por motivos que estão à vista de todos. Acontece que, apesar de serem apenas uma franja, as claques fazem muito barulho e ocupam muito espaço. Fazem-no, e bem, no estádio, fazem-no nos jornais, rádios e televisões e também em lugares menos próprios, preenchendo o espaço e o silêncio dos outros adeptos. As claques são as primeiras a apoiar e são, naturalmente, as primeiras a pedir responsabilidades. Podem e devem fazê-lo, mas naturalmente cumprindo os limites que separam a crítica e a exigência do insulto e da agressão.

Como acontece com todas as separações, o divórcio entre a Direcção da SAD e os Superdragões ameaça fazer outras vítimas, com a equipa de futebol na primeira linha dos eventuais danos colaterais. O que torna o jogo com o Braga numa excelente oportunidade para ouvir a voz da imensa maioria de adeptos que costuma assistir aos jogos do Dragão refastelada nas respectivas cadeiras, embalada pelos cânticos que chegam da Superior Sul. Como ouvi dizer num lugar qualquer: falem agora ou calem-se para sempre.


Será hoje?
Perdoa-me

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol reúne-se hoje. Sendo assim, existem todas condições para se saber qual a decisão dos meritíssimos juizes em relação ao pedido de revisão de pena interposto por Co Adriaanse na sequência da suspensão de que foi alvo por ter dito "é falta" num jogo da Taça de Portugal com a Naval. Um jogo apitado por Bruno Paixão, por sinal o árbitro escolhido para o encontro dos portistas com o Braga na segunda-feira, numa sucessão de coincidências humorísticas irresistíveis. Ora, nada garante que o complicadíssimo processo de revisão de pena possa ficar concluído hoje, mas considerando que Adriaanse já cumpriu a totalidade da pena, é natural que a decisão seja mais fácil. Bonito era assim uma coisa à moda Comissão Disciplinar da Liga, um agravamento da pena em mais cinco ou seis dias. Só para ver quem consegue arrancar mais gargalhadas.



ATT:

D'O JOGO:

" A SAD do FC Porto decidiu cortar relações com os SuperDragões".

Título da matéria:

"Supercorte".

Da supercôrte ao supercorte, pois...


Luís Filipe Vieira:

"Mantorras é muito espontâneo a falar".

É, é ele a falar e o Simão a escrever...




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Mais um notícia interessante no JN sobre o penhorado Veiga e que demonstra as irregularidades escandalosas que se passam :


José Veiga processado

Jorge Figueiredo apresentou uma queixa-crime, no DIAP, contra o director-geral da SAD do Benfica por "manipulação do mercado" e "prestação de informações falsas"

O advogado António Colaço, em representação do empresário Jorge Figueiredo, entregou, ontem, uma queixa-crime, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), contra o director-geral do Benfica, José Veiga.

O conhecido dirigente benfiquista é acusado de dois crimes, o de "manipulação do mercado" e o de "prestação de informações falsas", em função de não ter revelado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a sua situação de accionista do clube Estoril SAD, titularidade que, alegadamente, terá ocultado.

Na argumentação do denunciante, este crime tipifica duas ilegalidades: uma de ordem desportiva, pois Veiga era, na altura, dirigente do Benfica e accionista de um clube concorrente, o Estoril; e outra de âmbito financeiro, pois não permitiu o lançamento de uma OPA, prejudicando os accionistas minoritários.

Curiosamente, a CMVM chegou a alertar para o problema, só que não procedeu a averiguações no sentido da situação ficar esclarecida.

Ora, foi precisamente face a essa passividade, que Jorge Figueiredo, várias vezes candidato à presidência do Estoril, decidiu tomar a iniciativa e apresentar a referida queixa-crime, que foi acompanhada de documentação probatória dos alegados ilícitos.

Em declarações ao JN, Jorge Figueiredo confirmou a participação e referiu que, recentemente, no período da crise do Estoril, procurou comprar a José Veiga a sua parte da SAD do clube, mas isso foi recusado. "Quando propus ao seu representante, Manuel Alves, comprar os 80% das acções de José Veiga, tal foi-me negado", explicou.

"Vendia a toda a gente, menos a mim, foi a resposta que me foi dada", revelou. "Vim a saber, pelos jornais, que terá vendido a sua parte a João Lagos, embora deixasse de me interessar pelo assunto, a partir daí", adiantou. "Repare que, nas últimas assembleias do Estoril, ele assinava procurações para ser representado nesses plenários, uma prova evidente de que ele continuava titular das acções", sublinhou.

Jorge Figueiredo afirmou que as provas que vão juntas ao processo são esclarecedoras. "Agora, vamos ver quem mente e quem anda a iludir as pessoas e, até, entidades responsáveis, como a CMVM ou o Benfica, pois vai ser tudo devidamente averiguado", sublinhou.

Recorde-se que, no seu artº 379, o Código de Valores Mobiliários (CVM) considera que faz "manipulação de mercado" quem "divulgue informações falsas, incompletas, exageradas ou tendenciosas" ou "execute outras práticas fraudulentas", de forma a "alterar artificialmente o regular funcionamento do mercado de valores mobiliários". Mais adiante, preconiza uma sanção de "prisão até três anos ou com pena de multa".

Esta questão ganhou bastante mediatismo quando, na época futebolística anterior, o jogo entre o Estoril e o Benfica foi transferido para o Estádio Algarve, uma situação inédita nos anais do futebol português, numa partida que haveria de ser das mais polémicas dos últimos anos no futebol português.

O JN tentou falar com José Veiga, mas o dirigente encarnado esteve incontactável.



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BASQUETEBOL: TAÇA DA LIGA


QUARTOS-DE-FINAL:

FCPORTO 82 - CAB 67


MEIAS-FINAIS:

FCPORTO 85 - OVARENSE 86


VENCEDOR DA TAÇA DA LIGA:

OLIVEIRENSE



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TIAGO MONTEIRO...com a cor desse carro não vais longe, este ano...



SELECÇÃO DE ANDEBOL NO EUROPEU...sem CARLOS RESENDE foi o que se viu...



Igualzinho ao castigo da Maria Amélia em Braga, não é???

Gesto de Ronaldo no Luz valeu um jogo de suspensão.

A Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA castigou hoje o avançado português do Manchester United Cristiano Ronaldo com um jogo de suspensão, devido ao seu gesto obsceno no Estádio da Luz, frente ao Benfica. Ronaldo vai cumprir o castigo no próximo jogo que o Manchester United disputar para as competições europeias, mas isso já não acontecerá esta temporada, pois a equipa inglesa foi eliminada da Liga dos Campeões pelo Benfica, ao perder por 2-1 esse encontro, disputado a 7 de Dezembro. A UEFA multou ainda Ronaldo em 10.000 francos suíços (6.430 euros). O internacional português foi substituído, aos 67 minutos, pelo sul-coreano Park e, quando deixava o relvado perante uma ruidosa assobiadela dos 60.000 espectadores, levantou o dedo médio e cuspiu em direcção ao público. O Benfica apresentou então uma queixa formal à UEFA, que resultou no castigo, o segundo que Ronaldo enfrenta esta temporada, depois de ter sido suspenso por ter jogos pela Federação Inglesa (FA), por ter sido expulso no jogo frente ao Manchester City. O Manchester United tem agora três dias para recorrer do castigo, refere um comunicado da UEFA.


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Mais uma notícia do penhorado Veiga:

Aplicações bolsistas de Veiga penhoradas

Impostos - Fisco ataca activos do director-geral do Benfica

O homem forte do futebol do Benfica viu as suas aplicações bolsistas penhoradas pelo Fisco, para garantia do pagamento de uma dívida que, segundo fontes da Administração Fiscal, "ultrapassa os quatro milhões de euros". Entre os valores confiscados encontram-se 980 títulos do Futebol Clube do Porto.

Segundo apurou o Correio da Manhã, entre os valores penhorados encontram-se acções do BPI e títulos de participação (valores mobiliários que se encontram numa posição intermédia entre as acções e obrigações e que dão ao seu titular uma remuneração que se decompõe em duas partes: uma fixa e a outra variável em função dos resultados da empresa) do Estoril SAD, do Futebol Clube do Porto SAD, da Cimpor e da EDP.

O destaque vai para um lote de 510 mil títulos de participação do Benfica SAD, também confiscadas pela Administração Tributária.

Por ordem dos Impostos, os valores encontram-se à guarda de várias instituições bancárias, entre as quais estão o Millennium BCP, o Banco Português de Negócios, o Banif e o Banco BPI, que se constituíram como fiéis depositárias até que a dívida seja integralmente paga.

Os activos foram identificados através de um novo programa informático que permite às Finanças descobrir quais os bens móveis e imóveis do contribuinte com dívidas em execução fiscal. Após esta pesquisa, uma outra aplicação, o SIPA – Sistema Integrado de Penhoras Automáticas, congela automaticamente os bens do devedor (ver caixa).

Segundo apurou o CM, as dívidas de José Veiga remontam a 2000 e envolvem montantes de IVA e de IRS não entregues aos cofres do Estado.

Em relação às acções penhoradas à mulher de José Veiga (25 acções do Banco BPI), é resultado directo do regime de comunhão geral de bens instituído pelo casamento.

Os valores dos bens penhorados não são conhecidos oficialmente, mas fonte da Administração Fiscal explicou ao CM, que "é da responsabilidade da Direcção-Geral dos Impostos arbitrar um valor para os bens sujeitos a penhora. No caso de se tratarem de títulos mobiliários, normalmente o Fisco socorre-se de especialistas da Bolsa de Valores para poder chegar a um valor de mercado, ou atribui-lhe o valor nominal que foi".

O CM tentou, repetidamente, contactar José Veiga, o que se mostrou impossível até ao fecho desta edição.

BENFICA PAGOU 129 MIL EUROS

O director-geral do Benfica SAD recebeu, em 2004, cerca de 129 mil euros pelas funções que desempenhou na Sociedade Anónima Desportiva dos 'encarnados'. A este montante, há que somar mais 36 mil euros pagos também a título de trabalho dependente. No total, José Veiga arrecadou mais de 165 mil euros de vencimentos, o que representa um ordenado mensal superior a 11 700 euros. No relatório e contas da SAD benfiquista relativa ao ano 2004/2005 verifica-se que a rubrica dos custos operacionais totalizou 50,2 milhões de euros, com os custos com pessoal a registarem uma diminuição de 5,2 por cento, fixando-se nos 25 milhões de euros (menos 1,3 milhões do que em 2003/2004). A administração da SAD explica esta diminuição pela política de controlo da massa salarial que foi seguida, relativamente aos prémios pagos a atletas e a elementos da estrutura do futebol profissional.

ORDENADOS, CONTAS E CARROS

O Artigo 219 do Código do Procedimento e Processo Tributário (CPPT) é claro em relação aos bens a penhorar em caso de dívidas fiscais; bens móveis em primeiro lugar (salário, contas bancárias, títulos mobiliários e automóveis), seguido dos bens imóveis (casas ou terras).

Tal como o CM noticiou oportunamente, desde o início do ano que o Fisco tem em funcionamento o SIPA – Sistema Integrado de Penhoras Automáticas, uma aplicação informática que permite ver o património do contribuinte e penhorar, imediatamente, os bens necessários para cobrir a dívida em causa. Foi através deste sistema que se chegou aos bens móveis de José Veiga. O Fisco não conseguiu encontrar nenhum carro em nome do director-geral do Benfica, mas identificou o automóvel da mulher (da marca BMW) como um bem passível de penhora. Aquela aplicação, cruza os dados do Fisco com o Registo Automóvel e com as bases de dados notariais, identificando o nome dos proprietários.

NOTAS

SALÁRIOS

Em caso de dívidas fiscais, a primeira coisa que os impostos penhoram é o salário. De acordo com o Código de Processo Civil, o director de Finanças define o montante entre 1/3 e um 1/6 do ordenado. É dada ordem às entidades patronais para reterem os montantes à cabeça.

BENS CONGELADOS

Uma vez penhorados, os bens não podem ser movimentados pelo seu titular nem pela entidade credora. No entanto, o devedor pode pedir a substituição dos bens penhorados por outros de igual valor. A última palavra cabe à entidade credora, neste caso o Fisco.

FALÊNCIA

No caso da falência das empresas cujos títulos estão penhorados, ou em caso de diminuição do valor dos próprios bens, o prejudicado é a entidade credora que têm de diligenciar para a constituição de novas garantias.

SEGUROS CAUÇÃO

A penhora do salário, de contas ou de títulos mobiliários pode ser substituída por um seguro caução ou por uma garantia bancária do mesmo valor. Normalmente os contribuintes não recorrem a estes instrumentos uma vez que são mais caros.

LEVANTAMENTO

O levantamento da penhora dos bens ocorre com o pagamento da dívida. No entanto, a penhora também pode ser levantada (a pedido do devedor) no caso do processo de execução fiscal se encontrar parado há mais de seis meses, por culpa da Administração Tributária



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Nuno Assis dopado...acusou um estróide anabolisante no controlo efectuado após o Marítimo-Benfica no dia 3 de Dezembro...Já não bastava o controlo da APAF, os jantares para pagar favores aos arbitros como também chutavam na veia...era só ele???deixa-me rir!!!



O Ministério Público acusou Hélder Mota, autor da mensagens de morte , dirigidas a José Mourinho, de ter agido livre e deliberadamente no caso das ameaças contra a integridade física do ex-treinador portista.No processo José Mourinho reclama uma indemnização de 25 mil euros.



Álvaro Magalhães, escritor no JN:

Debaixo do vulcão


O lamentável episódio do Olival, em que um grupo de adeptos vandalizou o carro de Adriaanse, é um desses acontecimentos que nos recordam que o futebol também é uma doença.

Seja qual for o ângulo por que olhemos o jogo, encontramos sempre noções passionais e são essas paixões, quando exacerbadas, que despertam a imaturidade e a desordem, mais o animal interior do adepto, que aproveita para rugir tenebrosamente. E os Superdragões, que não são apenas adeptos, mas superadeptos, rugiram, de facto, ou seja, exprimiram-se do seu peculiar modo, que é radical e vulcânico (e note-se que exprimir corresponde a "tornar-se vulcão", já que significa, na sua etimologia, expulsar sensações e sentimentos).

E que sentimentos exprimiram os Superdragões? Nem mais nem menos do que o desconsolo e a desesperança que se apossou da maioria dos adeptos portistas. Seja aquele adepto exaltado que no final do jogo de Vila do Conde indicou a Adriaanse o caminho de casa, ou os que agitam os lenços brancos no final dos jogos, ou ainda aqueles adeptos que discursam nos jantares oficiais, como Miguel Sousa Tavares, e que numa sessão da filial de Espinho criticou duramente o treinador por ter substituído Baía, chegando a cair no épico ridículo "o F. C. Porto sem Baía é como o Vaticano sem o Papa", disse ele. E se isto não é um very-light?

Aliás, M.S.T. foi mais longe num artigo em "A Bola" e em que atribuiu a Mourinho toda a responsabilidade pela recentes conquistas do clube, afirmando que se Pinto da Costa se tivesse retirado nessa altura, teria ganho uma estátua e uma veneração digna de Kim-il-Sung, dando, assim, a entender que ele arrisca a dimensão da estátua com a continuidade e, obviamente, que o clube também teria ganho alguma coisa com isso, já que iniciaria mais cedo a sua era pós-Pinto da Costa.

Ora, descontada a diferença do ponto de vista, isto é mais ou menos o que tem vindo a ser dito pelo sr. Veiga, ou seja, que o tempo passa e a idade não perdoa. Faz muito bem M.S.T. em opinar assim, com desassombro, o que interessa registar é que entre a saúde racional do analista esclarecido e o terrorismo dos Superdragões, o qual tem mais de provocação simbólica do que de ataque sangrento, não vai assim uma tão grande distância teórica. A prática é que difere, já que M.S.T. e os Superdragões têm modos diferentes de se exprimirem, ou seja, de se tornarem vulcões.

A verdade é que, apesar dessas diferenças, todos os adeptos sentem a mesma falta de fé nas capacidades construtivas de Adriaanse, apesar do primeiro lugar na Liga. Daí que o treinador seja um homem cada vez mais isolado, que nem os jogadores parece já ter do seu lado. Apenas Mourinho, que lhe queria telefonar, e Pinto da Costa, que o contratou, se dispõem a ampará-lo.

Mourinho veio dizer que o sistema dele é bom (para os outros, é claro, já que ele não o usa), como se houvesse sistemas bons e maus . E de que serve um sistema, mesmo bom, sem os jogadores adequados? Não basta desenhá-lo na lousa, é preciso que os jogadores o integrem e interpretem de olhos fechados, e isso não se aprende, de repente, a meio da época.

Quanto a Pinto da Costa, compreende-se a sua atitude, já que o fracasso de Adriaanse também lhe pertence. Aliás, deve ter sido ele o primeiro a detectá-lo, embora tenha de ser o último a reconhecê-lo, o que só deverá acontecer no final da época, mesmo que haja vitória na Liga. E então tudo recomeçará novamente, o que acontece pela quinta vez desde a saída de Mourinho, o tal período em que, segundo M.S.T., Pinto da Costa já deveria estar a gozar a visão da sua estátua à Kim-il-Sung. Não aproveitou e agora vai ter de trabalhar outra vez para ela. E, pior ainda, terá de o fazer debaixo do vulcão da expressão dos adeptos (os super, os normais e os nem por isso).

Uma guerra familiar era só o que faltava a este F. C. Porto, mas aí está ela e não há como a evitar. Veremos como se portam todos amanhã à noite, quando a família voltar a reunir-se à mesa, à hora do jantar.



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EQUIPA B

FCPORTO B 1- A.LORDELO 0

1ºD.SANDINENSES 25
4ºFCPORTO B 23


JUNIORES A

FCPORTO 2 - LEIXÕES 2

1ºBOAVISTA 43
2ºFCPORTO 40


JUNIORES B

ACADÉMICA 1 - FCPORTO 1

1ºFCPORTO 53 (-1JOGO)
2ºLEIXÕES 50
3ºBOAVISTA 45

FCPORTO, LEIXÕES E BOAVISTA já garantiram a presença na 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores B.


JUNIORES C

FEIRENSE 0 - FCPORTO 4

1ºFCPORTO 52
2ºBOAVISTA 39

FCPORTO já garantiu o apuramento para a 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores C.



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HÓQUEI EM PATINS:

3ªJORNADA DO GRUPO A

FOLLONICA 3 - FCPORTO 2

1ºFOLLONICA 9
2ºFCPORTO 6



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Entretanto a lampionagem perdeu em Leiria...eheheh



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FCPORTO 1 - BRAGA 1

Vou só transcrever esta parte que resume a roubalheira que foi o jogo:

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Apesar do mau trabalho do árbitro, o FC Porto conseguiu aumentar a vantagem para o segundo classificado. Os minhotos foram dominados do princípio ao fim e fizeram um jogo envergonhado, premiado com um empate que resultou de uma grande penalidade precedida de fora-de-jogo.


TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golo ( 1 Taça)
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 7 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pedro Emanuel 5 amarelos- (1 jogo castigo, SUSPENSO DO PRÓXIMO JOGO)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Pepe 4 amarelos ( 1 Taça)
Quaresma 4 amarelos ( 1 Taça)
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Diego 1 amarelo

Assistência: 39409



José Manuel Ribeiro no Ojogo:

O amigo José

1. Se eu fosse Adriaanse e tivesse o número de telefone do Mourinho, ligava-lhe para pedir que, na próxima semana, fosse tão amigo de Koeman como ontem foi dele. Uma amizade tão ilustre e vantajosa tem de se partilhar, sob o risco de subversão da verdade desportiva, e também porque Mourinho, sendo Mourinho, é demasiado amigo para um treinador só.

Na revista "Dez" deste sábado, o "special one" [cepéchel huâne e não especial óne, pelas alminhas] faz a defesa do holandês e do sistema táctico que o FC Porto vem utilizando. Um sistema que "não é para todas as equipas", nem "para todos os jogadores", muito menos "para todos os treinadores". Um sistema que o próprio Mourinho reconhece nunca ter utilizado de início nem utilizado de todo, a não ser quando se viu em aflições extremas. Um sistema ao qual recentemente só recorreu quando o Chelsea "estava eliminado da Taça". Um sistema "só possível com jogadores educados" para o interpretar. Um sistema que "tem um problema enorme, se o adversário optar por utilizar jogadores abertos nas alas" (noventa por cento das equipas portuguesas jogam assim). Um sistema que o Rio Ave decidiu não afrontar, na última jornada, porque "não abriu" os tais jogadores que convém abrir.

Fica a entender-se na perfeição porque é que, como sugere com legitimidade o melhor treinador do Mundo, somos todos uns nabos.

2. Por outro lado, Mourinho tem alguma razão. Se o sistema tivesse fracassado na defesa, onde os movimentos são radicalmente diferentes dos do desenho anterior, Adriaanse seria o culpado, mas o que falhou foi o ataque e por vias mais responsabilizantes para os jogadores do que para ele. Nos últimos dois jogos, o FC Porto não sofreu golos e se também não os marcou (autogolo à parte) foi porque Diego, Quaresma, Alan, Lisandro, Hugo Almeida e Adriano tomaram dúzias de más decisões muito fáceis de apontar a dedo e comuns a todos os sistemas tácticos (e resultados) que a equipa vestiu esta época. Nestes dois jogos aconteceu apenas não ter havido as habituais excepções salvadoras. Quanto à defesa, caso Adriaanse a mantenha, merece o benefício da dúvida até ao exame de amanhã: se sobreviver ao Braga, pode sobreviver a tudo. Pelo menos enquanto Pepe não faltar, porque isto dos três defesas "não é para todos os jogadores" e no FC Porto talvez não haja mais centrais que não sejam como todos os outros.

Veiga
Queixa-crime no DIAP


Escreveu o Jornal de Notícias, numa peça assinada por Manuel Luís Mendes, que foi apresentada uma queixa-crime no DIAP contra José Veiga por manipulação do mercado e prestação de informações falsas. Isto foi anteontem, dia em que Veiga esteve numa conferência de Imprensa, diante de uns vinte jornalistas. A pergunta devia ser despropositada.


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Miguel Sousa Tavares:

De tudo um pouco

É óbvio que os Super Dragões se transformaram num poder paralelo dentro do FC Porto e é óbvio que, se isso aconteceu, foi porque tal lhes foi permitido e estimulado ao mais alto nível: quem semeia ventos colhe tempestades

1- Já vi este filme várias vezes: o FC Porto ataca, ataca, ataca, o adversário só defende e, no final, repartem os pontos. Se houvesse justiça no futebol, o FC Porto teria ontem esmagado o Braga por 5-0 ou 6-0. Três bolas nos postes, três defesas maravilhosas de Paulo Santos, três remates de golo ao lado, três jogadas duvidosas na área do Braga. Mas não chegou: mesmo um sistema de jogo maluco — que depende exclusivamente de um super-Pepe para aguentar uma defesa com três homens e um ataque com quatro — não chegou para a vitória. O Braga fez o primeiro remate à baliza do FC Porto exactamente ao minuto 60, permitindo que Helton fizesse enfim, ao fim de três jogos, uma defesa como titular. Depois, Adriaanse deu ordem para recuar, tal como tinha feito contra o Inter, emSan Siro, tirando um ponta-de-lança e metendo um defesa- central. E que defesa!— nada menos do que Bruno Alves, um dos autores da vitória do Benfica no Dragão — e que, na sua única intervenção relevante, deu origem ao penalty do empate, provando que não é Pepe quem quer. Aceita-se o penalty, mas, pelo mesmo critério de Bruno Paixão, daí até final, ainda houve tempo para dois lances semelhantes na área do Braga, um sobre Ivanildo, outro sobre Raul Meireles, que, esses, digamos que passaram despercebidos ao senhor de Setúbal, o inesquecível Barão de Campo Maior. E (porque não?), aceitemos também que lhes passou despercebido o offside que esteve na origem do penalty decisivo. Resta o que resta: o «Campeonato está relançado», como se vai escrever hoje, aí por todo o lado. Viva o Campeonato!

2- É óbvio que os Super-Dragões se transformaram num poder paralelo dentro do FC Porto e é óbvio que, se isso aconteceu, foi porque tal lhes foi permitido e estimulado ao mais alto nível: quem semeia ventos colhe tempestades. Mas é também evidente que, à parte as atitudes arruaceiras que são o sinal de marca e a razão de existir das claques organizadas, o que os Super Dragões hoje dizem sobre a vida interna do clube (e não apenas sobre o treinador) é aquilo que o grosso dos adeptos pensa, mas não está organizado para dizer. Daí que, obrigado a ponderar entre os serviços prestados no passado e os danos potenciais do presente, Pinto da Costa tenha optado por os abandonar. Até ver.

3- Uma das coisas que o futebol tem de desconcertante e atraente é a alternância constante das suas verdades. Numa semana é-se bestial, na outra é-se besta. Durante nove jogos consecutivos, o Benfica acumulou vitórias e foi enchendo o estádio, incendiando as esperanças dos seus adeptos e inchando os seus dirigentes: Vieira passou a falar abertamente no título europeu já este ano e Veiga estava de peito feito, ridicularizando os adversários e falando já como inevitável bicampeão nacional. E, de repente, em dois jogos apenas, tudo ruiu: a sequência de vitórias transformou-se em duas derrotas consecutivas, o intransponível Moretto e a defesa de aço encaixaram seis golos em 180 minutos, as fabulosas contratações de Inverno viraram decepção, o regresso tão desejado do capitão Simão Sabrosa acabou por se traduzir em mal disfarçada desconfiança sobre a sua dedicação ao emblema e a sua utilidade na equipa, o FC Porto continuou em primeiro e até aconteceu o impensável, que foi serem alcançados pelo Sporting. E, todavia, se olharmos com atenção, nem uma coisa foi o apogeu, nem a outra o caos. As nove vitórias consecutivas, tirando a do Manchester, nunca foram consequência de grandes exibições ou de flagrante superioridade, mas sim vitórias tangenciais, muitas vezes ditadas pelo acaso ou dúvidas de arbitragem. E se, contra o Sporting, a equipa estranhamente pareceu nem sequer chegar a entrar no jogo, já contra o Leiria, a meu ver, fez uma das suas melhores exibições, com períodos de grande futebol, acabando derrotado pela tremenda eficácia do adversário no contra-ataque. E a verdade é que os seis golos sofridos e tão comentados, quatro foram em contra-ataque, um de penalty e outro num remate de meia-distância: nenhum resultou de ataque organizado e envolvente.

4- Três mil pessoas assistiram ao último treino do Vitória de Guimarães e 17.000 ao seu jogo contra o Belenenses. É simplesmente notável a dedicação dos adeptos vimaranenses a um clube que jamais foi campeão nacional nem esteve nunca à beira de o ser e que hoje é apoiado na esperança de alcançar o mínimo expectável: que a equipa não caia na II Divisão. Agora, a tarefa parece mais difícil do que nunca. Não apenas porque estão a sete pontos da linha-de-água, mas sobretudo porque a equipa não mostra argumentos para ultrapassar a situação. Escrevi-o aqui logo no início da época, e após ver apenas um jogo do Vitória, que me parecia que iam ter grandes dificuldades este ano para se aguentarem na Superliga. Dispensado Jaime Pacheco, renovada a equipa com uma abundância de contratações em Dezembro, parece-me que nada de assinalável mudou. E, ao contrário do que diz o seu actual treinador, Vítor Pontes, a mim parece-me que o problema principal é que o Vitória não mostrou nunca, ao longo deste Campeonato, ter futebol para ficar na Superliga. O jogo contra o Belenenses foi mais um para confirmar esta opinião: defesa em alvoroço permanente, meio-campo sistematicamente a transviar passes, ataque absolutamente sem ideias. Não é uma questão de ir à bruxa, porque não é sério pretender que o Vitória tem azar em todos os jogos. Por mais que a ideia possa custar a assimilar, a verdade é que um histórico do futebol português se prepara para descer aos infernos por exclusiva incompetência própria.


5- Depois de Hernâni e de Calado, mais um jogador do Benfica acusou doping. É claro que é mais um que está inocente — assim como o Kennedy, o Abel Xavier e todos os outros. É mais um caso em que o organismo de um atleta português revela características que a medicina desconhecia. E se todos são inocentes até prova em contrário, já era altura também de todos perceberem que as leis são iguais aqui e no mundo inteiro e que a prova de inocência cabe a quem acusa doping e não a quem controla, e que a forma de o fazer está estabelecida na lei, para vigorar para todos. A explicação da cabala já deu o que tinha a dar.

6- José Mourinho prepara-se para ser campeão de Inglaterra pela segunda vez consecutiva, em dois anos de trabalho. Vence, arrasa e convence. Rebenta com as estatísticas, subverte os recordes, açambarca os prémios. Só há uma coisa que eu, para os meus botões, não consigo explicar: porque é que adormeço sistematicamente a ver o futebol do Chelsea e porque é que acho que o FC Porto de Mourinho (sobretudo o da Taça UEFA) esmagaria este Chelsea de Mourinho? Mas, se uma equipa vence sempre sem entusiasmar, de quem é o mérito das vitórias?



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TAÇA DE PORTUGAL:

Ganhámos ao ISENTO, por falta de comparença deste:-)))) Por outros lados, na lampiolândia, RICARDO ROCHA comete um PÉNALTI claro, mas nada se passa...assim sim!!!

Os quartos-de-final estão marcados para 15 de Março 2006. O Sorteio é dia 13 Fevereiro 2006 (Segunda-feira).



José Manuel Ribeiro no Ojogo:

Um bom jogo


Longe de mim intrometer-me nos "hobbies" das pessoas, sejam eles a necrofilia ou esse desporto da nova vaga que se chama moer o seixo ao Adriaanse - eu próprio já ocupei o tempo assim -, mas, infelizmente, a razão liga pouco aos direitos individuais e, se lhe fizerem caso, é rapariga para estragar o divertimento à metade do país que tem vindo a confundir as críticas honestas ao holandês com o achincalhamento fácil e preguiçoso.

Primeiro: o FC Porto-Braga de anteontem esconde esse detalhe irrelevante que foi o FC Porto-Braga de há um ano e que deve servir de barómetro ao desenvolvimento da equipa. Nessa altura, Jesualdo Ferreira envergonhou um onze que estaria, na escala evolucionária, abaixo do equivalente ao australopitecus. Na melhor da hipóteses, o FCPorto de então seria um chimpanzé táctico, jogando contra um Braga de engenheiros, coerentes, ensinados e demasiado "sapiens sapiens" para aquele pobre macaquito sem rabo. No jogo de anteontem, não houve macacos e o FC Porto foi a melhor das duas equipas evoluídas que se bateram no campo. Houve controlo, futebol com intenção, passes para os pontas-de-lança (enfim), movimentos defensivos a roçar o impressionante - e tudo contra, provavelmente, o adversário mais complexo da Liga , agora deixado para trás pelo FC Porto, ao contrário do Benfica e do Sporting, que hão-de ter de se preocupar com Jesualdo
um dia destes. Porquê negar que o sistema de três defesas, questionado por todos nós e rotulado de tolice, passou num teste convincente?

Segundo: a substituição. O Braga passou a jogar com dois pontas-de-lança, ambos altos e bons de cabeça. Adriaanse fez, obviamente, mal em responder com um central alto e bom de cabeça
(Bruno Alves). O erro agrava-se quando reparamos na alternativa mais popular: fazer entrar um lateral-esquerdo (Cech), desviando para o meio um central baixo e mediano no jogo de cabeça (Pedro Emanuel). Não sei se foi assim ou com molho picante; se Adriaanse fez mal ou bem: sei que, quando se critica, é desaconselhável ver as coisas por um lado só. A menos que se pretenda ser deliberadamente injusto.

Pepe
O depois do elo perdido?

Por muito bem impressionado que tenha ficado com a eficiência do sistema de Adriaanse, o principal motivo de contestação mantém-se dentro do prazo, se é que não ganha ainda mais sentido depois do jogo que Pepe fez: quem o substituirá quando ele faltar?

Comparações

"[No Benfica] ninguém sabe muito bem em que posição está a jogar"

Jaime, jogador do Leiria, sobre as diferenças entre o Benfica e o FC Porto


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ATT:

Carlos Queirós, sobre as recentes declarações de Luiz Felipe Scolari à BBC, nas quais Scolari manifestou a sua disponibilidade, e até o seu interesse em vir a ser, após o Mundial, seleccionador
inglês:

"Foi uma atitude de mau gosto".

Só que, vá lá, o brasileiro pelo menos ainda não jantou com o seu eventual futuro patrão no (por exemplo) Camelo, na Apúlia...


Carlos Queirós tem razão, quando diz que "é de profundo mau tom e completamente desapropriado" aquilo que fez Scolari ao "colocar (um lugar como o de seleccionador de Inglaterra ou de qualquer outra selecção) numa plataforma de oferta e procura, que não dignifica nem as selecções, nem os treinadores, nem os dirigentes". Acrescentando: "Ainda para mais estando a selecção nacional a um par de meses de uma prova com a responsabilidade de um Campeonato do Mundo". O que é mais do que óbvio. Para além de - acrescento eu - poder vir a encontrar a Inglaterra no seu caminho. Mas a verdade é que Scolari já nos habituou a comportamentos desse tipo, no mínimo bizarros, que recolocou de resto a velha questão da saída pela porta grande ou pela porta
pequena, e que é uma questão que não tem só a ver com os resultados obtidos, evidentemente, por mais que haja quem não o entenda assim...


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HÓQUEI EM PATINS


ÓQUE DE BARCELOS 2 - FCPORTO 3

1ºFCPORTO 40
2ºÓQUEI BARCELOS 34



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Os Juizes da Liga lampiónica continuam em alta...

CD da Liga rejeita denúncia do FC Porto por causa de Petit

A Comissão Disciplinar analisou e recusou uma denúncia do FC Porto sobre Petit. De acordo com a notícia avançada ontem à noite pela Rádio Renascença, o emblema do Dragão enviou uma exposição à CD da Liga sobre o lance disputado entre Petit e Fábio Felício - ao minuto 56 - durante o União de Leiria-Benfica, do passado sábado. De acordo com os portistas, o lance em causa era merecedor da instauração de um processo sumaríssimo ao médio encarnado, mas a denúncia foi recusada ontem pela Comissão Disciplinar.

Recorde-se que esta já não é a primeira vez que o FC Porto toma esta medida. Com efeito, os portistas já haviam efectuado uma denúncia sobre o mesmo jogador, após o Benfica-Guimarães, disputado no passado dia 4 de Outubro do ano passado, na semana que antecedeu o... FCPorto-Benfica. A CD instaurou um processo e Petit acabaria - muito depois - por ser suspenso por um encontro.



José Manuel Ribeiro no OJogo:

Já é castigo

Não é preciso ser um Einstein nem um Luís Filipe Vieira para perceber que os castigos são a explicação mais sensata para o campeonato perdido na época passada pelo FC Porto. Há um ano, a equipa que Couceiro herdara de Fernandez carregava 23 jogos de suspensão cumpridos no campeonato. Vinte e três. No sábado, Pedro Emanuel tornar-se-á o segundo jogador de Adriaanse castigado em partidas da Liga; o outro foi Bruno Alves. Há, provavelmente, uma segunda reabilitação a acrescentar a essa, porque, contrariando um hábito secular, o FC Porto ainda não sofreu golos enquanto a defesa inteira tentava, no meio-campo, convencer o árbitro a revogar uma falta, que é coisa que eles - os árbitros - se fartam de fazer. Eu sei que é azar e até contraria as teses fundamentadíssimas de alguns dos nossos mais veneráveis (e vulneráveis) catedráticos, mas não há remédio: por incrível que pareça, o mérito tem de ser dado a Co Adriaanse. O melhor que posso fazer, se pedirem muito, é desviar uma parte para a dignérrima Comissão Disciplinar, na eventualidade de algum deste aligeiramento das penas se ter ficado a dever à mudança de critério nos potenciais sumaríssimos entretanto avaliados. Onde antes se via uma agressão bárbara (julgo que é um imperativo constitucional que as agressões sejam sempre bárbaras), agora descortina-se com toda a clareza o Petit a limpar educadamente as botas à camisola de um adversário. Se o infeliz ainda não a tinha despido, a culpa não é dele.

Nota: para evitar correcção, impõe-se acrescentar que houve mais duas suspensões esta época, ambas por ter sido atingido o limite dos cinco amarelos (Paulo Assunção e Ricardo Costa), mas os castigos foram cumpridos na Taça.

POR OUTRO LADO
Os castigos relâmpago

Entre a vigésima e a vigésima segunda jornada da edição 2004/05 do campeonato, cumpriram castigos resultantes de processos sumaríssimos Luís Fabiano, McCarthy, Seitaridis e Pedro Emanuel. Quatro praticamente de uma vez; sete jogos de suspensão no total. Por outras palavras, quem tem a certeza de que nada de bom sai de Co Adriaanse pode manter a esperança noutro súbito acesso de energia da Comissão Disciplinar para pôr as coisas nos eixos.

CONTADOR DE CARTÕES

"O FC Porto da época passada teve, num somatório de amarelos e vermelhos, mais de noventa cartões. É incrível. Comigo o AZ Alkmaar foi duas vezes campeão do fair play"

Co Adriaanse, na pré-temporada



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LEANDRO DO BONFIM:

PSV perde BONFIM de vez

O Tribunal arbitral do Desporto indeferiu o recurso do PSV sobre a transferência do Leandro do Bonfim para o FCPORTO. O assunto está encerrado de vez.

Entretanto Leandro do Bonfim foi emprestado até 31 de Dezembro ao Cruzeiro, depois de uma passagem não muito bem sucedida no S.Paulo. O passe do jogador está avaliado em 1,5 milhões de euros.



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ANDEBOL

TAÇA DA LIGA


QUARTOS-DE-FINAL:

ESPINHO 22 - FCPORTO 33


MEIAS-FINAIS:

ÁGUAS SANTAS 28 - FCPORTO 26 a.p.



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BASQUETEBOL

SANTARÉM 64 - FCPORTO 75

1ºOVARENSE 88%
2ºFCPORTO 75%


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HÓQUEI EM PATINS


FCPORTO 5 - PAÇO DE ARCOS 2

1ºFCPORTO 43
2ºÓQUEI BARCELOS 34
3ºBENFICA 34



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BELENENSES 0 - FCPORTO 2

Só ouvi o relato e pelos comentários dos tipos lisboetas da Antena 1, o FCPORTO deve ter sido muito convincente, pois foram tantos os elogios que fiquei com o ego inchado:-))))

TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golos ( 1 Taça)
Adriano 2 golos
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo, 1 amarelo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 8 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pedro Emanuel 5 amarelos- (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Pepe 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo, SUSPENSO PRÓXIMO JOGO)
Quaresma 5 amarelos ( 1 Taça)( 1 jogo castigo, SUSPENSO PRÓXIMO JOGO)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Lucho Gonzalez 2 amarelo
Bosingwa 2 amarelos
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Diego 1 amarelo