quarta-feira, maio 31, 2006

Gostaria de lá ter estado...

ATT no OJogo:

Fernando Santos Neves:

"(A respeito de Scolari) apetece perguntar como Cícero a Catalina: "Até quando continuarás a abusar da nossa paciência?""

No próximo dia 30, pelas 18 horas, Fernando Santos Neves, reitor da Universidade Lusófona e criador da primeira licenciatura de Ciência Política, vai abrir um debate, que ele mesmo moderará sobre um tema muito interessante: "Selecção Nacional, uma questão política?". Um debate para o qual estão de resto convidadas muitas personalidades de relevo ligadas ao futebol, entre elas Gilberto Madail, Luiz Felipe Scolari, Fernando Correia, Rui Santos, Carlos Magno, Miguel Sousa Tavares, Marcelo Rebelo de Sousa, o trio do "Trio d'Ataque", o d'"O Dia Seguinte", Ribeiro Cristóvão e as direcções dos três jornais desportivos, etc., etc., etc.

Pelo que era obviamente interessante antecipar um pouco tal debate, para o que nada melhor do que uma conversa com o seu inspirador e organizador: Fernando Santos Neves, pois.

- Que é que se passa? Porquê, numa Universidade como a Lusófona, e organizado por um homem que é director de uma licenciatura de Ciência Política, um debate sobre futebol?
- A licenciatura em Ciência Política da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias foi a primeira licenciatura do género criada em Portugal (1991) e desde logo afirmava que as questões de todos os dias são questões políticas e que as questões políticas devem ser questões de todos os dias... Que o futebol é, mais que nunca, uma questão de todos os dias e quase uma questão do dia todo...

- E porquê um debate com este propósito: o de saber se a Selecção Nacional é uma questão política ou não?
- Para saber precisamente quais os sentidos e quais os dessentidos da Selecção Nacional de futebol como questão política, que diz respeito a todos os portugueses.

- Já deve ter uma opinião formada sobre o assunto, é claro...
- Claro que tenho mas, se não se importa, preferia deixá-la para a ocasião da mesa-redonda sobre o assunto na Universidade Lusófona, onde todos serão bem-vindos. Embora, como já Pascal escreveu, "ninguém procuraria Deus se já o tivesse encontrado", o que Agostinho da Silva formulou de maneira ainda mais lapidar: "Quem faz uma pergunta é porque já sabe a resposta". E quem não conhece o título irónico do livro "Se não sabe, porque é que não pergunta?".

- Mas a Selecção é uma questão política porque é utilizada, ou eventualmente utilizada, pelo Poder Político com fins políticos, ou porque a gestão que para o exterior dela é feita, em particular por Scolari, tem contornos, ou mesmo uma essência, políticos?
- Para me limitar a Scolari, será que o seu comportamento merece o qualificativo de "político", no sentido interessante e nobre da palavra? Não me parece. O que não significa que não fosse e não deva ser estudado pela Ciência Política.

- Já agora, gosta disso?
- Os comentadores desportivos mais competentes já disseram e escreveram tudo o que se poderia e deveria escrever sobre Scolari, que não sai minimamente dignificado de tais ditos e escritos. A questão que se deveria colocar é a seguinte, face a alguém com o desplante de dizer "enquanto for eu o seleccionador nacional, sou eu quem mando e não mudo!": como tem sido possível que os portugueses o tenham suportado e não lhes tenham há muito dirigido as palavras de Cícero a Catalina: "Até quando continuarás a abusar da nossa paciência?".

- E pensa que ele talvez seja mais do tipo propagandista religioso do que um populista político propriamente dito?
- Qual sucesso? E mesmo esse relativíssimo sucesso, somente depois de o "povão" o ter obrigado a mudar radicalmente a equipa, depois da derrota inicial com a Grécia...

- Por cá, vê alguns clubes a utilizarem métodos idênticos?
- Espero que não!

- Que lhe parece que vamos conseguir no Mundial da Alemanha?
- Até pode acontecer que, apesar dos seus métodos inadmissíveis em países de cultura democrática (cultura democrática que, evidentemente, não passou por Scolari nem Scolari por ela), a selecção dita portuguesa obtenha bons resultados, dada a qualidade de algumas estrelas presentes. A questão penosa é a seguinte: será que tal selecção é a selecção de Portugal, dos melhores portugueses ou a selecção de Scolari e seus fiéis amigos? Quer ganhe quer perca, quem é que verdadeiramente ganhará ou perderá?

terça-feira, maio 30, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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Comecem depressa o Mundial!


Perdoem-me a blasfémia mas, enquanto português, tenho infinitamente mais orgulho na Maria João Pires que no Cristiano Ronaldo e no António Damásio que no Luís Figo. Cada um é livre de definir a sua noção de pátria e de heróis nacionais. E esta é a minha.

1- Como já devem ter notado, gosto muito de futebol. Gosto do jogo, da sua lógica e estratégia, que combina o sentido de equipa com o talento individual, da escola de qualidades humanas que o futebol pode constituir pela vida fora. Gosto da paixão, do clubismo, das cores, dos jogadores excepcionais. E gosto de tudo no espectáculo de futebol: os estádios, as luzes, a relva, a estética, a coreografia, os sons e o ambiente. Só tenho pena, uma infinita pena, que os modernos estádios portugueses tenham posto fim àquelas fantásticas roulottes de sandes de entremeada e courato, vinho morangueiro e imperial, em benefício dos assépticos e estúpidos bares inspirados nessa sinistra invenção dos nosso tempos que são os McDonalds e afins.

Mas, para mim, o futebol é apenas isto: um grande jogo, um magnífico desporto e, por vezes, um deslumbrante espectáculo. E nada mais. Não é, nem será nunca, compensação para frustrações alheias à coisa em si, fonte de inspiração patriótica ou motivo de redenção nacional. Eu já adorava futebol quando o Estado Novo usava o futebol para nos distrair da miséria política e cultural em que vivíamos, tentando fazer-nos crer que, por termos aquela fabulosa equipa do Eusébio e seus pares de 66, só podíamos ser um grande país. Eu não irei, pois, pendurar a bandeira nacional na janela de minha casa ou do meu carro nem irei associar-me a imbecis manifestações de patrioteirismo ad hoc, a mando de um seleccionador brasileiro que se convenceu de que nos havia de transformar a todos em súbitos patriotas, à boleia da Selecção. E enjoo só de pensar que a cidadania patriótica vai dar pretexto e fornecer representação àquelas patéticas criaturas do jet-seis nacional para se vestirem com as cores da bandeira e jurarem o seu desvelo pela Selecção-pátria.

Tal como aprendi as ver as coisas, o patriotismo não é arvorar bandeirinhas nacionais às janelas quando do Europeu ou do Mundial. O patriotismo, para mim, é pagar impostos, ser útil à comunidade de alguma forma, servir o seu país, quando se tem ocasião para tal e sem esperar nada em troca. E os heróis nacionais não são os jogadores da Selecção, que nasceram com o talento para jogar futebol e, por isso, têm a honra e o privilégio (aliás, excelentemente pago, directa e indirectamente, atravésda publicidade e direitos de imagem), de representar Portugal num Mundial. Mais depressa vejo como heróis os amadores que se preparam anos a fio e às vezes a expensas suas, longe das multidões e do vedetismo, para representar Portugal nos Jogos Olímpicos. E perdoem-me a blasfémia mas, enquanto português, tenho infinitamente mais orgulho na Maria João Pires que no Cristiano Ronaldo e no António Damásio que no Luís Figo. Cada um é livre de definir a sua noção de pátria e de heróis nacionais. E esta é a minha.

2- 0 Verão das Selecções começou, entretanto, com a desfeita dos sub-21. Aqui para nós, tudo visto friamente, e apesar da brilhante campanha de qualificação, não creio que se possa falar de desilusão. Pelo que vi dos sub-21, pareceu-me que a equipa é apenas razoável e notoriamente mais fraca que a francesa e a servia, que nos derrotaram sem espinhas. Para além do mais, pareceu-me que só havia uma e uma única estratégia para tentar marcar golos e ganhar jogos: cruzamento de trivela do Quaresma e cabeceamento do Hugo Almeida. Isso tornou-se-me particularmente evidente quando o seleccionador Agostinho Oliveira quis explicar o fiasco com o sub-rendimento de Quaresma. Além de injusta, a observação não é verdadeira: se, contra a França, Quaresma acusou cansaço e esteve abaixo do normal, já contra a Sérvia-Montenegro fez três cruzamentos para golo, todos desperdiçados, e os dois remates mais perigosos da Selecção portuguesa, e contra a Alemanha foi dos mais esforçados em campo. Agora, um treinador que faz depender os bons resultados de golpes de génio de um ou dois jogadores é porque não sabe, por si, acrescentar valor à equipa.

3- Enquanto os sub-21 se despediam do Europeu em Guimarães, a Selecção principal começava a mostrar o resultado da sua preparação em Évora. Não deixa de causar alguma perplexidade constatar que, enquanto os nossos adversários de grupo na Alemanha escolheram jogos de preparação de grau elevado de dificuldade (Irão contra a Croácia, Angola contra a Argentina e México contra a França), Portugal optou por dois jogos de preparação contra duas selecções inexistentes no ranking das 100 mais: Cabo Verde e Luxemburgo. Mas, depois de ter visto o tiro de partida contra a selecção, a bem dizer inventada, de Cabo Verde, a escolha de Scolari revela-se bem prudente. Pergunto-me se, com o estado de preparação revelado (excepção feita a Pauleta), os nossos mundialistas teriam feito melhor que os sub-21 contra os sub-21 da França e da Sérvia... Assim, jogando contra selecções que garantem pouco dispêndio de energias e vitória garantida, pelo menos o moral das tropas mantém-se em alta e sempre se acrescentam mais duas vitórias ao currículo de Luiz Felipe Scolari. Depois, na Alemanha, se verá se a estratégia também foi tão boa como a escolha.

4- Vendo o jogo de Évora, outra coisa que me fez alguma espécie foi a própria decisão de realizar o jogo e o estágio da Selecção em Évora. Não tenho objecção alguma, antes pelo contrário, acho louvável que, sempre que possível, se leve a Selecção a estagiar e a jogar no interior, em especial no Alentejo, onde é tão raro ver futebol de primeira. Mas estamos nos finais de Maio, princípios de Junho, onde em Évora são frequentes temperaturas como a de sábado, de 35 graus à sombra. Isso não terá consequências negativas de ordem física na preparação da equipa? Os franceses, por exemplo, começaram por estagiar no frio dos Alpes, em altitude, enquanto nós escolhemos o inferno da planície alentejana - teremos sido nós que acertámos, apesar de se saber que na Alemanha não iremos encontrar temperaturas daquelas? Não sei, só sei que, no final do jogo contra Cabo Verde, os jogadores se confessaram muito cansados e o próprio treinador adjunto dormia, no banco ao lado de Scolari, vencido pelo calor (ou seria pela falta de calor do jogo?).

Mas a escolha de Évora para local de estágio também me levanta outra questão, esta do ponto de vista do contribuinte: com tantos locais disponíveis - Óbidos, Vale do Lobo (onde es--teve a selecção inglesa), qualquer local do Algarve próximo do inútil Estádio do Algarve, Coimbra e numerosos outros locais prontos e disponíveis pelo País fora, incluindo os centros de treino de Sporting, FC Porto e Benfica - havia necessidade de ir para um sítio onde foi preciso construir um miniestádio de raiz? Sim, eu sei que aparentemente o novo Estádio de Évora foi financiado por particulares. Mas o que veio a público é que não se tratou de um gesto de beneméritos, antes de uma troca de oportunidades negociais: eles construíram o estádio e em troca vão poder urbanizar dentro da zona histórica de Évora, à revelia do respectivo PDM. Espero bem que isso não se confirme, porque seria um péssimo princípio que a presença da Selecção de Portugal fosse causa e pretexto de decisões desse tipo contra o interesse público.

5- Volto a reparar que Cristiano Ronaldo tem às vezes ataques de vedetismo que já ia sendo altura de ultrapassar. Aquele pontapé no adversário ter-lhe-ia valido um castigo sério em Inglaterra e poderia ter-lhe valido, sem a condescendência do árbitro, a ausência no primeiro jogo do Mundial. Scolari fez bem em tirá-lo de imediato mas agora terá de lhe explicar que o talento para jogar futebol e o estatuto de vedeta não dispensam algumas obrigações de outro género. Em especial quando se representa o País.

segunda-feira, maio 29, 2006

MODALIDADES

ANDEBOL
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FINAL FOUR DA TAÇA DE PORTUGAL

MEIA-FINAL:FCPORTO 28 - S.BERNARDO 22
FINAL: FCPORTO 28 - SPORTING 27 (a.p.)

FCPORTO - VENCEDOR DA TAÇA DE PORTUGAL



HOQUEI EM PATINS
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FASE FINAL: 8ª JORNADA: POULE A

FCPORTO 2 - JUVENTUDE DE VIANA 1

1ºFCPORTO 58
2ºBENFICA 46
3ºÓ. BARCELOS 37

FCPORTO - PENTACAMPEÃO



BILHAR


DOBRADINHA - VENCEDORES DO CAMPEONATO E TAÇA DE PORTUGAL

FUTEBOL JOVEM

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JUNIORES A

FASE FINAL: 1º JORNADA:

SPORTING 4 - FCPORTO 1
Boavista 4 - Estoril 0

1ºBOAVISTA 3
2ºSPORTING 3
3ºFCPORTO 0
4ºESTORIL 0

Próxima Jornada:

FCPORTO - BOAVISTA
ESTORIL - SPORTING


JUNIORES B

FASE FINAL: 4ªJORNADA:

BENFICA 3 - FCPORTO 0
Boavista 0 - Sporting 1

1ºBENFICA 10
2ºSPORTING 9
3ºFCPORTO 2
4ºBOAVISTA 1

Próxima Jornada:

FCPORTO - BOAVISTA
SPORTING - BENFICA


JUNIORES C

FASE FINAL - 4ªJORNADA:

SPORTING 0 - FCPORTO 1
Benfica 1 - Guimarães 2

1ºSPORTING 7
2ºFCPORTO 6
3ºGUIMARÃES 5
4ºBENFICA 2

Próxima Jornada:

FCPORTO - BENFICA
GUIMARÃES - SPORTING

Quaresma

Jorge Maia no OJogo:


Pelos vistos, os três jogos que Quaresma fez pela selecção de sub-21 conseguiram provar que Scolari fez bem em deixá-lo de fora do Mundial. Pois é. Os cerca de 40 que fez com a camisola do FC Porto tinham-se revelando inconclusivos, ou não fossem realizados com a camisola do FC Porto. Apesar dos golos, das assistências, da consistência, do título de melhor jogador da temporada, apesar de tudo e mais algumas coisa, havia dúvidas que, felizmente, ficaram esclarecidas com três joguinhos apenas: afinal, Quaresma não resolve jogos sozinho. Pelos vistos, só se fosse capaz de resolver jogos sozinho é que teria lugar na Selecção e, mesmo assim, garantem, apenas como suplente porque, como é evidente, a Selecção está cheia até ao gargalo de jogadores que resolvem jogos sozinhos. É verdade que muitos deles não resolveram assim tantos jogos como isso na última temporada, muito simplesmente porque não jogaram, mas esse é um detalhe que convém varrer para debaixo do tapete. O que interessa reter é que Quaresma não resolve jogos sozinho. Não consegue cruzar tenso, de trivela, para o seu próprio remate de cabeça, no coração da área e por cima dos centrais, pois não? Então não tem lugar na Selecção e Scolari fez muito bem em não chamá-lo.

Ora, o que me parece mais hilariante nesta argumentação disparatada, nem sequer é que se desprezem as quase quatro dezenas de jogos de Quaresma pelo FC Porto na última temporada como se fossem um detalhe quando comparados com os esclarecedores jogos da selecção de sub-21. O que me parece verdadeiramente risovel é forma despudorada e sem vergonha como se aplicam dois pesos e duas medidas para justificar o injustificável. Alguns jogadores nem precisam de jogar para serem indiscutíveis na Selecção, outros só lá têm lugar se forem capazes de resolver jogos sozinhos. Estou, finalmente, esclarecido.


Desconfiança
Selecções

O episódio em torno da lesão de Bruno Vale tornou evidente a falta de comunicação ou, na pior das hipóteses, de confiança entre as selecções A e de sub-21. Por muito bem desenhado que esteja o organigrama da federação descrito por Luiz Felipe Scolari o facto é que não funciona, prejudicando os jogadores e ignorando os legítimos interesses dos clubes. Houvesse quem mandasse.


Para o resto da vida

"Houve doze propostas, mas o FC Porto nem quis escutar. O Ibson também está muito feliz no clube e na cidade. Se pudesse fazia um contrato vitalício"

Laís Silva, pai de Ibson

sábado, maio 27, 2006

27 MAIO 1987 - INESQUECÍVEL

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Se há data que me marcou na história do FCPORTO foi a do dia 27 Maio 1987. Já foi à 19 anos...A nossa primeira TAÇA DOS CAMPEÕES EUROPEUS...foi este o momento em que o mundo do futebol começou a olhar-nos com respeito e admiração.



Aquela jogada de Futre resultando no calcanhar de Madjer...



Aquela finta e centro de Madjer para Juary...


INESQUECÍVEIS...



Foi das poucas vezes que vim para rua festejar, foi a primeira vez que coloquei uma bandeira enorme do FCPORTO (que ainda hoje está presente no meu quarto) na janela mas que acabariam por roubá-la recuperando umas horas mais tarde pois tinha sido "roubada" por outros portistas eufóricos...

Ontem passou dois anos sobre Gelsenkirchen, no dia 21 de Maio passaram 3 anos sobre Sevilha, mas VIENA 27 MAIO DE 1987 foi mais marcante, jamais esquecida!!!


Deixa-me rir



No OJogo:

Bruno Alves: Adriaanse também não o deixa sair

O defesa-central Bruno Alves recebeu alguns convites de clubes gregos, mas vai permanecer no plantel do FC Porto na próxima época por expressa indicação de Co Adriaanse.

O treinador holandês gosta das características do jogador e por isso colocou um travão nos desejos do AEK de Atenas e do Olympiacos, os dois emblemas interessados por ele que chegaram a abordá-lo.

No entanto, quando o desejo dos gregos chegou ao conhecimento de Adriaanse, de imediato a questão foi cortada pela raiz. Apesar de uma época em que foi pouco utilizado, Bruno Alves está nos planos do treinador portista, que o vê como uma opção válida para o eixo da defesa. Aliás, o mesmo está a acontecer com Ricardo Costa, que tem um clube interessado (Marselha) mas dificilmente sairá do FC Porto.
Uma vez mais vale a argumentação de Adriaanse, apostado em ter várias soluções para cada lugar.

O interesse dos clubes gregos em Bruno Alves explica-se facilmente. Há duas épocas, e quando Fernando Santos era o treinador, o FC Porto emprestou-o ao AEK e o defesa-central realizou uma grande temporada, tornando-se uma das referências da equipa e um ídolo para os adeptos, que gostaram da sua maneira de actuar. Sabendo que o defesa não foi muito utilizado, o AEK tentou reavê-lo e o Olympiacos também perguntou pelas condições de um eventual negócio, mas a resposta foi a mesma: não sai do FC Porto.

sexta-feira, maio 26, 2006

César Peixoto dispensado




No Ojogo:

César Peixoto não faz parte do lote de futebolistas com que Co Adriaanse conta para a próxima época. No relatório que fez para a administração do FC Porto, o técnico justifica a não inclusão do defesa-esquerdo no plantel que irá defender o título de campeão nacional com a avaliação de que Peixoto não reúne todas as condições requeridas para desempenhar um papel defensivo basculante inerente à fidelidade ao sistema táctico com apenas três defesas.

No parecer que deu à administração da SAD portista, Adriaanse acrescenta que Peixoto não reúne as condições de velocidade para desempenhar o papel que já foi o seu de médio-ala-esquerdo e concluiu que todas as contas feitas e considerando a qualidade do jogador o melhor será colocá-lo no mercado por forma a oferecer-lhe a oportunidade de jogar numa equipa que não actue num sistema de três defesas.


Vá lá a gente perceber isto, se o César Peixoto não têm velocidade quem é que no actual plantel têm? Mas pronto, o Co é que sabe e enquanto for ganhando, o pessoal vai aceitando certas decisões incompreensiveis, por muitas explicações que dê...

Sejas bem-vindo Rui Costa

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Uma alegria muito grande para os benfiquistas, mas principalmente uma excelente notícia para todos os portistas.

quarta-feira, maio 24, 2006

O MELHOR E MAIS GALARDOADO DO MUNDO


(Imagem "scanada" por mim do ojogo 20/7/2004)

Vítor Baía distancia-se como o mais titulado jogador do planeta



A Taça de Portugal acabadinha de conquistar pode aparecer apenas mais um, mas não é. Trata-se do 29º troféu da carreira de Vítor Baía e deve ter o mesmo sabor do primeiro. O guarda-redes portista é assim, um homem que não se cansa de ganhar. Como o próprio reconhece, aliás.
«Hoje continuo a ter a mesma disponibilidade para treinar. O meu barómetro é esse, é ter a ambição de saber que quando acordo tenho de me atirar para o chão nos treinos. Faz-me sentir bem saber que são os títulos que alimentam e imortalizam uma carreira»,
disse no dia em que fez 35 anos.

Ora por isso é que mais este título deve trazer Vítor Baía feliz da vida. O guarda-redes continua a somar troféus e torna-se cada vez mais imortal à custa da liderança da lista de jogadores com mais títulos. Nesta altura já leva quatro de vantagem sobre os míticos Pelé e Rijkaard, os jogadores que aparecem logo a seguir nessa mesma lista, cada um com 25 troféus. Vítor Baía é hoje, por isso, cada vez mais o mais titulado jogador do planeta.

Não está no Mundial 2006, não esteve no Euro2004, no ano em que foi considerado O MELHOR GUARDA-REDES DA EUROPA e muita falta fez, como se viu pelas exibições do frangueiro Ricardo, mas não é nenhum esterco Scolari que suje este fabuloso curriculum...ele está cagando para isso...


Lista de títulos de Vítor Baía:

Campeão de Portugal (9): 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1998/99, 2002/03, 2003/04 e 2005/06.

Taças de Portugal (5): 1990/91, 1993/94, 1999/00 e 2002/03, 2005/06.

Supertaças de Portugal (7): 1990/91, 1991/92, 1993/94, 1994/95, 1998/99, 2002/03 e 2003/04.

Campeão de Espanha (1): 1997/98.
Taças de Espanha (2): 1996/97 e 1997/98.
Supertaça de Espanha (1): 1997/98.

Taça das Taças (1): 1996/97 (Barcelona).
Taça UEFA (1): 2002/03 (F.C. Porto)
Liga dos Campeões (1): 2003/04 (F.C. Porto)
Taça Intercontinental (1): 2004/05 (F.C. Porto)


Mas há mais:

VITOR BAÍA ESTÁ ENTRE OS DEZ MELHORES DO MUNDO

Vítor Baía é o único guarda-redes português cujo período de tempo sem sofrer golos tem lugar entre os dez primeiros do ranking mundial. O número 99 do FC Porto manteve inviolável a baliza dos portistas durante 1191 minutos, na época 1991/92, mais concretamente entre 15 de Setembro e 5 de Janeiro, ocupando a nona posição, ainda muito distante do líder, o brasileiro Mazarópi, que ao serviço do Vasco da Gama, do Brasil, esteve 1 816 minutos sem sofrer golos.

Bento, antigo guarda-redes do Benfica, é quem mais se aproxima de Vítor Baía, ocupando a 23ª posição, fruto dos 1 065 minutos em que durante a época 1985/86 esteve imbatível na baliza do Benfica. Pára além dos dois grandes guarda-redes portugueses - que se destacam em vários períodos de inviolabilidade -, há a resgitar também as presenças de Zé Henriques (Benfica, 95ª, com 838'), Torres (Setúbal, 132ª, com 788'), Damas (Sporting, 134ª, com 784'), Silvino (Benfica, 233ª, com 714'), Tibi (FC Porto, 258ª, com 699') e Zé Beto (FC Porto, 278ª, com 691').


Nome Clube Nacionalidade Período dos jogos Minutos
1° Mazarópi Vasco da Gama Brasil 15/05/1977-07/09/1978 1.816
2º Thabet El-Batal Nacional SC Egipto 07/04/1975-29/12/1976 1.486
3º Dany Verlinden Bruge Bélgica 03/03/1990-26/09/1990 1.390
4º Thabet El-Batal Nacional SC Egipto 03/03/1978-16/02/1979 1.325
5º Abel Atlético Madrid Espanha 25/11/1992-10/04/1993 1.266
7º Zetti S. Paulo Brasil 05/04/1987-24/05/1987 1.242
8º Marios PraxitelouOmónia Nicósia Chipre 25/10/1981-13/02/1982 1.221
9º Vítor Baía FC Porto Portugal 15/09/1991-05/01/1992 1.191
10º Ivankov Levski Sofia Bulgária 09/05/1998-15/08/1999 1.190
....
....
23º Bento Benfica Portugal 29/09/1985-12/01/1986 1.065
35º Vítor Baía FC Porto Portugal 23/09/1995-07/01/1996 1.005
95º Zé Henriques Benfica Portugal 05/12/1971-13/02/1972 838
132º Torres Setúbal Portugal 12/05/1973-21/10/1973 788
134º Damas Sporting Portugal 20/09/1970-29/11/1970 784
172ºBento Benfica Portugal 15/01/1978-02/04/1978 748
225º Bento Benfica Portugal 01/06/1980-26/10/1980 716
229º Vítor Baía FC Porto Portugal 05/03/1989-07/05/1989 715
233º Silvino Benfica Portugal 25/09/1988-27/11/1988 714
240º Silvino Benfica Portugal 22/01/1989-19/03/1989 710
259º Tibi FC Porto Portugal Portugal 07/12/1980-15/02/1981 699
278º Zé Beto FC Porto Portugal 07/01/1984-11/03/1984 691

* Há outros records, como o maior FRANGEIRO DO MUNDO, onde RICARDO É LÍDER destacado...Vitor Baía, não aparece nos 10000 primeiros...Há também outro record, liderado pelo QUIM, como o guarda-redes com o cu mais quente do mundo, tantas foram as vezes que aqueceu o banco e mesmo assim vai à esterca selecção.

IVANILDO emprestado ao U.Leiria




O puto precisa de rodar, jogar, crescer , e nada melhor que no Leiria do Domingos que o conhece bem...

terça-feira, maio 23, 2006

ENTREVISTA CO ADRIAANSE

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MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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Co Adriaanse: balanço de uma época


Por mim não posso fazer outro balanço que não este: aprecio as qualidades e a atitude que Adriaanse trouxe ao FC Porto e ao nosso futebolzinho mas não estou convencido ainda de que ele seja um ganhador


1- TINHA prometido que faria o meu balanço pessoal sobre o desempenho do treinador do FC Porto assim que a época terminasse e não antes. A espera valeu-me as piadinhas do costume, de gente que queria por força que eu dissesse que me tinha enganado nas críticas que lhe havia feito, à vista dos resultados. Entretanto, fui também assistindo a extraordinárias conversões de outros que o tinham criticado desde o início e subitamente lhe passaram a render desveladas homenagens, logo após a vitória em Alvalade. Ora, a vitória em Alvalade teve, de facto, o condão de decidir o campeonato e a época a favor do FC Porto. A vitória foi merecida e segura mas, até 15 minutos do final, tudo continuava em aberto e, se o Sporting tem feito um golo, Co Adriaanse tinha o campeonato e a época perdidos. Assim como, se Ricardo tem defendido um só dos penalties do desempate da Taça, ou se Baía não tem feito aquela fabulosa defesa no primeiro penalty do Sporting, não teria havido Taça de Portugal. E aí, sem campeonato nem Taça, a juntar à mais desastrada campanha europeia dos últimos 20 anos, não haveria quem mexesse um dedo para defender o treinador do FC Porto. Por isso mesmo é que um balanço deve ser uma observação que resulta de tudo ponderado e não apenas de um ou dois momentos decisivos.

Pessoalmente a minha opinião sobre o desempenho de Co Adriaanse passou por três fases distintas, afinal tantas quantas as fases pelas quais passou a própria equipa. Logo de início (e estão aí os registos de A BOLA para o provar) eu fiquei entusiasmado com as suas características e o seu futebol, loucamente atacante, espectacular, de constante carrossel, que foi o do princípio da época. Perguntei-me apenas, aqui, se os jogadores conseguiriam aguentar toda a época aquele jogo de vaivém constante, sem quebras nem aquilo a que José Mou-rinho chama o "descanso activo" com bola. Para além desse fute-bol-espectáculo dos primeiros jogos, houve, desde logo, outras coisas em Adriaanse que admirei e cuja admiração se mantém intocável: a disciplina fora e dentro do campo, o fairplay como regra de jogo, a total ausência de lamúrias em relação à arbitragem (a principal característica dos nossos treinadores) e a consciência de que o futebol é, acima de tudo, um espectáculo que tem de trazer pessoas aos estádios. Em tudo isso, realmente, o discurso de Adriaanse foi radicalmente diferente daquilo a que estamos habituados.

Mas depois começaram os jogos a sério e vieram as traumáticas derrotas em Glasgow e no Porto, contra o Artmedia. Podia-se falar de falta de sorte e houve, de facto, muito azar nesses dois jogos. Mas havia outras coisas mais, que se iam tornando evidentes: que Adriaanse estudava mal ou nada os adversários, que insistia em fazer sempre o mesmo tipo de jogo, fosse contra quem fosse; que não havia jogadas de bola parada ensaiadas (o FC Porto foi a equipa que menos golos marcou assim em todo o campeonato); que o tal futebol de ataque não era planeado mas apenas voluntarista; que as substituições a partir do banco raramente produziam efeitos; e que, sobretudo, ele revelava uma preocupante incapacidade para jogar também para o resultado, como se viu exuberantemente contra o Artmedia.

Mas o mais preocupante de tudo foi o tempo que ele demorou até perceber quem eram os jogadores de primeira linha, os imprescindíveis, e os restantes. Ontem, na extensa e muito bem conduzida entrevista que deu a O Jogo, Co Adriaanse explica várias das suas opções - e com a maior parte delas eu concordo - mas não explica o tempo que demorou até chegar às escolhas certas e os danos que essa demora causou à equipa. E, para além da demora, houve também a brutalidade, insensibilidade, com que ele afastava jogadores sem uma palavra, às vezes até aqueles em quem tinha apostado cegamente. Estou inteiramente de acordo em que o Diego não tem lugar no FCPorto e duvido que tenha em qualquer equipa europeia de top, com aquele seu futebol de voltinhas e mais voltinhas e a sua total inépcia a rematar à baliza. Estou inteiramente de acordo que o Postiga não serve para número 10 e que, como número 9,não conseguiu sequer marcar 10 golos em três épocas consecutivas nos campeonatos português, inglês e francês: só não entendo é como é que o treinador demorou tanto tempo a perceber as características de um e de outro. Estou de acordo que o Jorge Costa já não tem velocidade para um tipo de jogo ofensivo que proporciona contra-ataques velozes ao adversário mas penso que continuaria utilíssimo para outros jogos, como na Liga dos Campeões, e que, sobretudo, não merecia nunca ser excluído de todos os jogos e todas as convocatórias.

Até concordo que o Helton já é, talvez, melhor guarda-redes que o Baía (embora ainda não lhe chegue aos calcanhares no jogo aéreo, onde não há ninguém em Portugal que se lhe compare) mas não posso aceitar que ele descarte o Baía, como ferro-velho, ao primeiro deslize: não é assim que se conduzem homens. De morou uma eternidade a perceber cue o melhor central do FC Porto era de longe, o Pepe, e que, para jogar ao lado dele, a escolha natural era o Pedro Emanuel (a derrota contra o Benfica, no Dragão, por exemplo, deveu-se à escolha errada dos centrais). E te-nos enfim o caso do Quaresma, le que reza a lenda que foi recuperado e reconvertido graças aos conselhos e ensinamentos de Adriaanse. Não é, simplesmente, verdade. Ele foi arrumado por Adriaanse porque usava brinco, mudava de penteado todas as semanas e, com o seu génio e capacidade de improvisação, lhe estragava o esquema de jogo. Não foi Quaresma quem acabou por perceber Adriaanse, foi Adriaanse que se viu forçado a perceber Quaresma e a falta que ele lhe fazia na equipa: percebeu-o quando, tendo-o feito entrar em dois jogos sucessivos a 10 minutos do fim, o Quaresma lhe resolveu das duas vezes os jogos, que estavam empatados. Em contrapartida, a aposta até ao desespero no Jor-ginho, a falta de confiança no Ib-son, a falta de coragem em arriscar mais vezes o Anderson, tiveram mais que ver com teimosia que com lógica.

E veio assim a segunda fase, em que os lenços brancos, desafiados pelo próprio, começaram a esvoaçar no Dragão. Escrevi aqui na altura que o meu continuava no bolso mas ia sendo tempo de Co Adriaanse se deixar de teorias e obstinações e começar a jogar natural e provar que era capaz de vencer jogos decisivos. E veio, enfim, a derrota na Amadora, que foi o turning point de Adriaanse. Aí ele percebeu que tinha de mudar qualquer coisa e optou - com coragem, reconheço - pela fuga em frente, passando a jogar em 3x3x4. Paradoxalmente, porém, produziu-se o efeito inverso do que ele esperava e que seria normal: a equipa começou a marcar menos golos mas a sofrer também muitos menos. E, se esse acabou por ser o sistema que lhe deu o campeonato e a Taça, é mais que justo reconhecer que isso se deve, em primeira linha a um só jogador: o Pepe, que varreu a defesa, por dois ou três. E, em segunda linha, a outros dois: o Paulo Assunção, o mais inteligente jogador da equipa, e o Ricardo Quaresma, cujas jogadas abriram caminho aos raros golos que a equipa foi obtendo.

A conclusão final que tiro de tantas andanças e tantas mudanças pode ser sintetizada na frase feliz de Santos Neves, aqui, nestas páginas: "Co Adriaanse errou, errou, errou... até acertar em cheio!" A curiosidade agora está em saber se, jogando só com três defesas e com um ataque que não parece ser capaz de encontrar processos simples de chegar ao golo, ele terá alguma esperança numa campanha europeia ao menos razoável - isto é, até aos oi-tavos-finais da Champions. Porque, na época que acaba de terminar - e em que, na opinião geral, ele dispunha do melhor plantei a jogar em Portugal -, ganhou o campeonato e a Taça por uma unha negra e foi um desastre na Europa. Estará o copo meio-cheio ou meio-vazio? Por mim não posso fazer outro balanço que não este: aprecio as qualidades e a atitude que Adriaanse trouxe ao FC Porto e ao nosso futebolzinho mas não estou convencido ainda de que ele seja um ganhador. "Quod est demonstrandum."

segunda-feira, maio 22, 2006

Vedeta do Irão lesionou-se e falha Mundial



O médio Mojtaba Jabari, médio do Irão, lesionou-se com gravidade durante um treino e não vai poder participar na fase final do campeonato do Mundo. Jabari, de 23 anos, magoou-se num joelho, deixando a selecção iraniana órfã daquele que é considerado o patrão do meio-campo da equipa e o melhor jogador a actuar no campeonato do seu país. Campeão nacional do Irão com a camisola do Esteqlal, Jabari já deixou o estágio na Suíça, para ser operado. O Irão defronta Portugal a 17 de Junho, em Frankfurt.*


Que vêm a ser isto? É a Nossa Senhora do Caravagio que já anda a desfalcar as minhas selecções?? Isto não se faz ao meu ídolo!!!!:-)))))


P.S: Fico muito satisfeito que o novo treinador dos provincianos da capital seja o FERNANDO SANTOS , um bom homem, um treinador assim-assim, melhor mesmo só se o contratado fosse o esterco Scolari, mas acho que vai-se ver grego pois é um dos poucos com carácter naquela casa...

P.S1: O esterco Scolari lançou mais um desafio aos parolos de Portugal: " APELOU PARA QUE OS PORTUGUESES ENCHESSEM AS PAREDES DAS TERRAS NATAIS DOS FUTEBOLISTAS COM O NOME DOS CRAQUES" . Felzimente não há nenhum do Porto. Mas um colega meu já se prontificou a ir à casa do Scolari pintar uma grande P***** a entrar-lhe pelo cú acima!!!

P.S2: Anteontem um grupo de galinhas fez uma bandeira no campo de treinos dos provincianos da capital. Com se diz no editorial do JN: " Ninguém me consegue explicar para que é que aquilo serve, mas vai dar spots publicitários tão giros e deve ser um passo na libertação da mulher" . E depois vemos o chulo Scolari mais a sua escumalha a apoiar...ora... ora...É o que eles querem, os únicos que ganham com isto...A somar aos salários chorudos, os 35 mil contos mensais do Scolari mais os fabulosos contratos publicitários, mais os prémios de jogo e o que é que ganham as galinhas que ontem fizeram a bandeira??? Nada...Ah apareceram na TV!!!

P.S3: O esterco ESTERCO SCOLARI já deu instruções para os parolos colocarem bandeiras nas janelas???? Não se esqueçam...

DIEGO : menino mimado

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Zahovic :

"O Diego não estava bem no FC Porto e por isso a saída acaba por ser a melhor solução. Concordo com um ex-seleccionador do Brasil quando disse que um jogador quando chega à Europa tem de ter espírito de sacrifício. Pelo que vejo, o Diego pensa que conseguiu tudo muito rápido, no plano financeiro e desportivo, mas ainda não provou nada. Quando veio para a Europa tinha que trazer a mentalidade de quem ia começar do zero.

Pinto da Costa:

Diego é um óptimo jogador, mas tem de demonstrá-lo. Infelizmente, não mostrou muito aqui, no F.C. Porto.

Dieguinho:

"Nada tenho a provar, muito menos ao presidente"


Fantástico...como não tinhas nadas provar é que supreendentemente não vais à Alemanha com a selecção do Brasil...aproveita para mudares, seres mais humilde e pode ser que lá chegues, pois caso contrário vais chegar ao Brasil como saíste: uma promessa que nunca se afirmou.

Relembro que vieste para o CAMPEÃO EUROPEU da altura, tinhas muito a provar, e dizias na altura qque vieste para o Campeão europeu para tentar garantir um lugar na selecção...afinal não eras assim um acerteza tão grande...tinhas muita a provar!!!

Depois no seguimento do comportamento de menino mimado, quando começas-te a ficar no banco, disses-te mais ou menos isto: "Tenho um salário bom pra caramba " . É verdade, é pena o salário não ser proporcional à inteligência...

Tens bastante potencial, não faço parte daqueles que te endeusaram, sem nunca mereceres tal coisa, mas se pensas que lá por teres uma falange de apoio especialmente feminina, pensas que vingas como futebolista e que já és uma grande estrela estás muito enganado.

Aliás, há uma coisa nas tuas afirmações que eu concordo e que poderá servir-te de lição que é . "...vou ter que trabalhar mais. " Ora aqui está o segredo, trabalhar mais e respeitar as opções do treinador, tal como faz o Ibson e Anderson que podem servir-te como referência de humildade e como jogadores não devem nada a ti... lê as palavras deles e compara com a estrela que és....fora do relvado. Lá dentro, sempre mostraste sobranceria e lentidão que na europa se paga caro. Espero bem que comeces a correr na Alemanha!!!

Boa sorte!!!

BOAS FÉRIAS

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AROUCA 0 - FCPORTO 11


Chiça , estão com a pica toda, nem num jogo particular vocês deixam o adversário brincar um bocadinho...espero bem que essa forma e ambição reapareça na próxima época e se possível ainda melhor, e que a prainha não vos faça mal.

Boas férias CAMPEÕES!!!

P.S: Fotografias e reportagem podem ver aqui do blog do VITOR JOBLING

Co Adriaanse: " Melhor era impossível "

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A dobradinha pelos dragões encheu a Holanda de orgulho por um treinador que goza de imenso prestígio no seu país. A estação televisiva NOS entrevistou o técnico para um balanço da sua primeira época num campeonato estrangeiro e das palavras de Adriaanse retira-se a conclusão de que "melhor era impossível".

A justificação é dada pelo próprio: "Quando cheguei não conhecia nada. Não conhecia a língua, não conhecia o estilo de futebol praticado, nem sequer conhecia o Rui Barros. Um ano depois somos campeões, vencemos a Taça, temos o melhor ataque e a melhor defesa da Liga, conseguimos estar no topo do ranking de fair play e eu fui eleito treinador do ano. Melhor era impossível."

Para trás ficam episódios menos felizes e o jornalista holandês até lembrou os lenços brancos exibidos ao técnico. Adriaanse reconhece que o caminho para o sucesso não se fez sem sobressaltos, mas a avaliação final é de que os adeptos "agora estão felizes e sinto-os do meu lado. Eles são o mais importante que o clube tem".

Sem mágoas, o líder até sabe porque foi tão contestado: "As pessoas são conservadoras, não reagem bem quando se muda algo e demora muito até conseguirmos convencê-las. Quando se procura construir algo novo, como eu procurei, isso leva sempre o seu tempo. Mas eu ouvirei sempre os adeptos."

Anti-herói

Na hora dos festejos, Adriaanse não esquece quem sempre esteve do seu lado, mesmo nos momentos de maior contestação. "Agradeço ao presidente Pinto da Costa. Tenho uma boa equipa: o director Antero, Rui Barros (o meu adjunto português), Wil Coort e Riekerink. E tenho bons jogadores. É preciso não esquecer que na época anterior foram despedidos três treinadores...", recordou, refutando comparações com Mourinho.

"É difícil igualá-lo. Quando cá cheguei tinha 32 jogadores e tive de tirar o melhor deles. Construí uma equipa e agora somos campeões", concluiu.

O êxito faz de Adriaanse um herói? "Não. O presidente é um herói, os jogadores são heróis e só depois, em terceiro lugar, apareço eu", sustentou. O percurso está longe de ficar completo: "Na próxima época o FC Porto vai jogar melhor futebol. O sistema de jogo será o mesmo, isso não mudaremos, mas é essencial manter o grupo unido."

Tudo porque, reconheceu, a Champions de 2005/06 soube a pouco. "Foi decepcionante, sobretudo nos jogos com o Artmedia. Com o Rangers fomos infelizes com a arbitragem que nos calhou. Em Setembro ainda estava a construir uma equipa, mas a verdade é que foi uma desilusão e para o ano queremos fazer muito melhor", prometeu...


MODALIDADES

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BASQUETEBOL

ALBERTO BABO parece que vai ser o próximo treinador do FCPORTO. Um regresso...


ANDEBOL

FINAL DO PLAY-OFF DO CAMPEONATO DA LIGA

ABC 26 - FCPORTO 25(a.p)
FCPORTO 28 - ABC 18
FCPORTO 23 - ABC 27
ABC 24 - FCPORTO 25(a.p)
ABC 26 - FCPORTO 18

ABC 3
FCPORTO 2

Parabéns ao ABC pelo título. Ao FCPORTO resta a Taça de Portugal e disputar no próximo fim-de-semana com Sporting , Belenenses e S. Bernardo.


HOQUEI EM PATINS

FASE FINAL: 7ª JORNADA: POULE A

CANDELÁRIA 1 - FCPORTO 5

1ºFCPORTO 55
2ºBENFICA 46
3ºÓ. BARCELOS 34

FUTEBOL JOVEM

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JUNIORES A

FASE FINAL COMEÇA A 27 MAIO 2006 COM: BOAVISTA - FCPORTO - SPORTING - ESTORIL


JUNIORES B

FASE FINAL: 3ªJORNADA:

SPORTING 3 - FCPORTO 2
Boavista 0 - Benfica 2

1ºBENFICA 7
2ºSPORTING 6
3ºFCPORTO 2
4ºBOAVISTA 1

Próxima Jornada:

BENFICA - FCPORTO
BOAVISTA - SPORTING


JUNIORES C

FASE FINAL - 3ªJORNADA:

FCPORTO 0 - GUIMARÃES 0
Sporting 1 - Benfica 0

1ºSPORTING 7
2ºFCPORTO 3
3ºBENFICA 2
4ºGUIMARÃES 2

Próxima Jornada:

SPORTING - FCPORTO
BENFICA - GUIMARÃES

sexta-feira, maio 19, 2006

Promiscuidade ou pior ainda...




Vcs expliquem-me isto: o Organizador da Volta a Portugal em Bicicleta, vai ter uma equipa de ciclismo, a correr nas provas por si realizadas!!!eheheheh

A gente assiste a cada coisa, deve ser esta a tranparência do clube dos provincianos da capital liderado pelo traficante. Isto é quase como a UEFA patrocinar um clube para jogar na Liga dos Campeões...se bem que pensando melhor a Liga Portuguesa de futebol já patrocinava o Benfica...tudo normal...


O Benfica anunciou ontem o regresso ao ciclismo profissional em 2007,num projecto de parceria com a empresa João Lagos Sport que terá a duração de cinco anos. Os 'encarnados' oferecem apenas a marca e não gastam dinheiro, sendo a gestão da equipa e todos os gastos inerentes da responsabilidade da empresa de João Lagos. Orlando Rodrigues, vencedor da Volta a Portugal em 1994 e 1995, será o director desportivo numa estreia absoluta do ex-ciclista (abandonou há três anos) no comando de uma equipa.


quinta-feira, maio 18, 2006

SERÁS SEMPRE O NOSSO MÁGICO

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Deco em declarações à RTP:

P: O facto de ser uma equipa espanhola não tem tanto sabor como se fosse com uma equipa portuguesa esta Taça, isto também por ser a segunda?

DECO:
"O FCPORTO É MINHA EQUIPA DO CORAÇÃO, toda a gente sabe e aquela Liga dos Campeões pelo FCPORTO FOI UMA COISA QUE NUNCA MAIS VOU ESQUECER, embora hoje também foi fantástico, MAS AQUELA DO PORTO TÊM UM SIGNIFICADO ESPECIAL talvez por nós não sermos favoritos e acabamos por conquistar e para as gentes do Porto têm muito significado."

PARABÉNS CAMPEÃO!!! HÁ POUCOS COMO TU!!!

FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

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Já me esquecia de falar da Fruteira que ganhamos no campo de treinos dos provincianos da capital. Um jogo fraco, que não fosse o FCPORTO estar em campo tinha adormecido, onde mais uma vez percebi mal as opções de Adriaanse, mas mesmo assim criámos situações de golo para golear e mais uma vez desperdiçamos golos atrás de golos. Enfim, valeu pela 5ª Dobradinha da história do FCPORTO um feito que poucos se podem gabar. A lembrar:

AS DOBRADINHAS:

1955/56 - Yustrich
1987/88 - Ivic
1997/98 - Oliveira
2002/03 - José Mourinho
2005/06 - Co Adriaanse

Conqistamos a 13ª Fruteira...é muito bom, tendo em conta que é sempre na capital do império salazarista (com grandes roubos á mistura como foi o caso da ultima final que disputamos com os provincianos da capital), no campo de treinos dos provincianos da capital...se a final fosse no nosso campo de treinos já tinhamos umas 50!!!

HISTÓRIAL DAS FRUTEIRAS:

Benfica - 24
FCPorto - 13
Sporting - 13
Boavista - 5
Belenenses - 3
Setúbal - 3
Braga - 1
Académica - 1
Beira-mar - 1
E.Amadora - 1
Leixões - 1

Entretanto,a jagunçada atacou :

Autocarros de adeptos portistas apedrejados

Pelo menos dois autocarros que transportavam, ontem à noite, adeptos portistas, provenientes do Jamor onde assistiram à Final da Taça de Portugal, foram apedrejados à saída de Lisboa. Segundo fonte da Brigada de Trânsito do Carregado, onde foi apresentada a queixa, os autocarros foram atingidos com pedras, o que lhes partiu os vidros e causou algumas escoriações aos passageiros.



TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 11 golos ( 1 Taça)
Adriano 8 golos ( 1 Taça)
Lisandro 7 golos
McCarthy 6 golo ( 3 Taça)
Quaresma 5 golos
César Peixoto 4 golos
Hugo Almeida 4 golos
Jorginho 4 golos
Diego 2 golos ( 1 Taça)
Raúl Meireles 2 golos
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)
Pepe 1 golo
Check 1 golo
Ibson 1 golo

TOP Disciplina FCPORTO:

Bosingwa 2 vermelhos:(2 a.a) , 2 amarelos (Taça: 1 vermelho:a.a)
Bruno Alves 1 vermelho:(directo) , 3 amarelos (1 Taça) ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Pepe 1 vermelho: acumulação de amarelos , 8 amarelos ( Taça: 2 amarelo e 1 vermelho:a.a)
Lucho Gonzalez 1 vermelho: (a.a) , 3 amarelos ( 1 Taça)
Hélder Barbosa 1 vermelho: (a.a)
Paulo Assunção 11 amarelos ( 1 Taça)
Pedro Emanuel 9 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Quaresma 8 amarelos ( 2 Taça) (Sumaríssimo: 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Raul Meireles 6 amarelos ( 2 Taça)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 5 amarelos ( 2 Taça)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
McCarthy 4 amarelos ( 1 taça) - PERIGO DE SUSPENSÃO
Lisandro 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Diego 1 amarelo
Vitor Baía 1 amarelo
Alan 1 amarelo
Adriano 2 amarelo ( 1 Taça)
Helton 2 amarelo ( 1 Taça)

Total:
5 vermelhos: 1 directo / 5 a.a ( 2 Taça )
84 amarelos ( 17 Taça)


FUTEBOL JOVEM

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FCPORTO B

ACABOU...

COMUNICADO

A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD, depois de ter analisado o enquadramento actual da sua equipa B, vem por este meio comunicar o seguinte:

1 – À data da composição da equipa B do F.C. Porto, foi criada a todos os clubes a forte expectativa de as equipas B portuguesas subirem de escalão, à imagem do que sucede pela Europa fora e, mais concretamente, em Espanha, país onde estas formações têm maior sucesso;

2 – Esta possibilidade, contudo, nunca foi integrada nos regulamentos dos campeonatos em causa, mesmo após terem sido promovidas duas alterações aos quadros competitivos pela AG da FPF;

3 – A F.C. Porto – F.C. Porto, SAD propôs em tempo útil a divisão da Liga de Honra em duas zonas, de forma a que as equipas B pudessem ascender aos campeonatos profissionais sem que isso afectasse a permanência de outros clubes. Esta solução de duas séries com play off seria, na nossa opinião, mais rentável;

4 – Durante as últimas temporadas, os atletas da F.C. Porto – Futebol, SAD não convocados para a equipa principal e os atletas em período final de formação foram obrigados a jogar a II Divisão B, com evidentes prejuízos para as suas carreiras e sem qualquer incentivo desportivo, dada a impossibilidade regulamentar de subir de escalão, ao contrário do que sucede, por exemplo, nas competições profissionais, nas quais um clube satélite pode ascender à divisão cimeira, desde que abdique desse estatuto;

5 – Face ao exposto, e tendo em conta a inércia dos regulamentos das equipas B, não resta à F.C. Porto – Futebol, SAD outra saída que não seja a de dar por terminada a actividade da sua actual segunda formação;

6 – A F.C. Porto – Futebol, SAD lamenta o fim de um projecto que abraçou em 1999/2000 e que envolveu investimentos consideráveis até à presente dada.

Porto, 11 de Maio de 2006

A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD

Entretanto:

Trofense será satélite já na próxima época

Trofense será satélite já na próxima época O adeus à equipa B está longe de implicar o desemprego dos muitos jovens jogadores que na última temporada disputaram o campeonato da II Divisão.

O FC Porto já encontrou solução para esse caso e para a impossibilidade de a maioria dos futebolistas criados nas suas escolas poderem competir no primeiro ano de seniores na Liga de Honra ou de lutarem pela promoção a essa divisão, contornando com perfeição total os regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol que impedem a subida das equipas bês àquela competição
organizada pela Liga.

A fórmula descoberta pelos dragões passa pela aposta num parceiro privilegiado, espécie de clube-satélite, para onde serão deslocados diversos jogadores dos seus quadros, sem custos acrescidos para o emblema em causa, o qual, segundo informações já postas a circular, será o Trofense.

A razão da escolha? As excelentes ligações existentes entre os responsáveis dos dois clubes e, mais importante, o facto de a equipa da Trofa estar a um pequeno passo de se estrear na Liga de Honra - o triunfo no sábado frente ao Lousada coloca a formação de Daniel Ramos às portas do sucesso.


JUNIORES A

FASE FINAL COMEÇA A 27 MAIO 2006 COM: BOAVISTA - FCPORTO - SPORTING - ESTORIL


JUNIORES B

FASE FINAL: 2ªJORNADA:

BOAVISTA 3 - FCPORTO 3
Benfica 2 - Sporting 1

1ºBENFICA 4
2ºSPORTING 3
3ºFCPORTO 2
4ºBOAVISTA 1

Próxima Jornada:

SPORTING - FCPORTO
BOAVISTA - BENFICA


JUNIORES C

FASE FINAL - 2ªJORNADA:

BENFICA 2 - FCPORTO 2
Sporting 4 - Guimarães 0

1ºSPORTING 4
2ºFCPORTO 2
3ºBENFICA 2
4ºGUIMARÃES 1

Próxima Jornada:

FCPORTO - GUIMARÃES
SPORTING - BENFICA

MODALIDADES

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ANDEBOL

FINAL DO PLAY-OFF DO CAMPEONATO DA LIGA

ABC 26 - FCPORTO 25(a.p)
FCPORTO 28 - ABC 18
FCPORTO 23 - ABC 27

ABC 2
FCPORTO 1

O FCPORTO está a uma derrota de dizer bye, bye ao título...


HOQUEI EM PATINS

FASE FINAL: 5ª e 6ªJORNADA: POULE A

ÓQUEI DE BARCELOS 3 - FCPORTO 4
FCPORTO 6 - OLIVEIRENSE 2

1ºFCPORTO 51
2ºBENFICA 43
3ºÓ. BARCELOS 33 (-1 JOGO)

Curioso foi Caio, jogador emprestado pelo FCPORTO ao Óquei de Barcelos, ter marcado os três golos da equipa minhota...já não há respeito:-))))

quarta-feira, maio 17, 2006

O factor DECO



José Manuel Ribeiro no Ojogo:


Alguém chamou ontem a atenção para a terceira final europeia que Deco disputa em quatro épocas. Está quase certo. É a quarta: duas Ligas dos Campeões, uma Taça UEFA e o Euro'2004. Quatro finais, mais duas do que Mourinho. Não rouba quota ao "special one", mas talvez até explique as dificuldades deste último para repetir, com o Chelsea, o que conseguiu fazer no FC Porto. Há por aí menos Decos do que pensavam, por exemplo, os dois últimos seleccionadores do Brasil, mau grado os competentíssimos observadores que colaboram com o primeiro deles, segundo declarações transcritas por toda a Imprensa desta terça-feira.

Deco escapou à rede de malha fina "desde sempre" usada sob camuflagem por Scolari. Na altura, tal como sucedeu depois com Parreira, o treinador que não vai aos estádios porque tem olhos em todo o lado - outra confissão de anteontem - intuiu que como ele havia centenas no Brasil. Havia centenas de jogadores no Brasil capazes de coincidir em quatro finais europeias noutras tantas épocas. Se fosse verdade, significaria que Portugal não tem a menor hipótese de discutir o campeonato do Mundo, porque não há melhor do que Deco na selecção portuguesa, pelo menos que ainda esteja dentro do prazo de validade: tetracampeão nacional, vencedor de uma Taça UEFA, candidato hoje, em Paris, à segunda Liga dos Campeões, e vice-campeão da Europa num torneio que, após dois anos de jogos particulares e observações atentas do seleccionador, começou no banco.

Nesse arranque inolvidável que tantos se apressaram a esquecer, esteve sentado ao lado dele outro jogador duvidoso, o Quaresma de 2004, salvo por milagre à selecção olímpica por um qualquer erro de cálculo, se é que estão recordados: Cristiano Ronaldo. Vinte e quatro meses e uma fase de apuramento depois, estes dois são apenas os valores mais altos da equipa Scolari, cuidadosamente pensada, reflectida e amadurecida pelo seleccionador nos últimos 45 minutos de um período de dois anos durante os quais, por azar, nunca testou um onze sequer remotamente parecido com o que depois o carregou até à final do Europeu. Em suma, confiemos em Deco.


Cassetes e amigos

Acreditem que ponderei muito antes de decidir escrever isto, para tentar perceber se é apenas a minha má vontade ou se esta dúvida faz mesmo sentido: então, cinco meses depois do sorteio do Mundial, a menos de um mês do primeiro jogo, o seleccionador diz que acabou de receber uma cassete do Irão e podia dizer, "para quem não conhece, que se trata de uma selecção respeitável, com uma qualidade técnica muito boa", e a seguir que um amigo lhe contou que o México vai ser uma das atracções da prova? Com os 23 jogadores decididos, como se pôde ver, há uma eternidade; com os Sub-21 entregues à "hierarquia", porque é que Scolari precisa de invocar cassetes e amigos para poder dizer estas coisas? Faltou-lhe tempo?

Vai depressa, vai...



Ricardo Costa no JN:

"Após o Mundial não posso ir para o banco"


Pois não, podes ir para o raio que te parta..

terça-feira, maio 16, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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O CLUBE DE AMIGOS DE SCOLARI


Sorte a de jogadores como Pele, Maradona, Owen, Ronaldo, em não terem tido um Scolari como seleccionador. Isso permitiu-lhes a todos estar no Mundial com idades na casa dos 20 anos e permitiu-nos a nós, que gostamos dos grandes jogadores, termos podido vê-los em acção mais cedo.

1- UM aviso prévio: o que vou escrever não envolve qualquer falta de consideração pessoal ou profissional para com Luiz Felipe Scolari. Pessoalmente, não tenho razão alguma para o desconsiderar, nem é meu hábito confundir as coisas, e, profissionalmente, não ponho em dúvida, nem a brincar, que os seus conhecimentos futebolísticos ultrapassam largamente os meus, como é óbvio. As minhas críticas ao seleccionador nacional têm que ver, exclusivamente, com o seu comportamento enquanto líder de um grupo e de uma equipa que tem por missão primeira representar um país inteiro - e não parte dele.

Sejamos francos: de há muito que todos sabíamos ou suspeitávamos que Scolari iria deixar Ricardo Quaresma fora do Mundial. Eu, pessoalmente, escrevi-o logo em Novembro ou Dezembro, quando ouvi o seleccionador dizer que, dos 23 para a Alemanha, 20 já estavam definidos na sua cabeça. E, não tive dúvidas de que Quaresma não era um deles, fizesse a época que fizesse. Porque a sua exclusão está inteiramente conforme com aquilo a que alguns chamam a coerência do seleccionador, e a que outros poderiam chamar a teimosia: a diferença entre uma e outra coisa não é questão de facto, mas de opinião. Desde aí, calei-me, porque também sabia que a necessidade doentia de afirmação de autoridade por parte de Scolari faz com que, quanto mais um jogador é desejado por todos, mais hipóteses há de ele o afastar. E, se eu desejava ver Quaresma no Mundial não é por ele ser jogador do FC Porto (também lá desejava ver o Tonel e o Manuel Fernandes...), nem sequer principalmente, por achar que, com ele, a Selecção ficaria mais forte. A razão principal que me levou a calar-me desde então, como contributo para não prejudicar as hipóteses de convocatória de Ricardo Quaresma, é esta: porque ele é um fora-de-série, fez uma época em que foi unanimemente reconhecido como o melhor jogador do campeonato e merecia, sem sombra de dúvida, estar na Alemanha. Infelizmente, teve o grande azar de apanhar contra si um seleccionador como Scolari, para quem a justiça e o mérito são o menor dos critérios de escolha, e por isso vai ter de esperar pelo menos quatro anos para poder cumprir esse sonho. Sorte a de jogadores como Pele, Maradona, Owen, Ronaldo, em não terem tido um Scolari como seleccionador: isso permitiu-lhes a todos estar o Mundial com idades na casa dos 20 anos ou menos e permitiu-nos a nós, que gostamos dos grandes jogadores, termos podido vê-los mais cedo.

Se Scolari não leva Ricardo Quaresma à Alemanha - assim como Manuel Fernandes ou João Moutinho - é por uma razão simples: porque é intelectualmente preguiçoso. Detesta novidades, detesta ser confrontado com desafios novos, detesta ter de alterar os seus esquemas já pensados e definidos. Definiu a sua Selecção quando cá chegou, há quatro anos, e, desde então, apenas a alterou pontualmente quando foram os próprios jogadores a abandonar. A sua convocatória de ontem é de uma previsibilidade e monotonia confrangedoras. Não apenas não existe uma só novidade, como ainda ele repete todos os que têm lugar cativo - incluindo suplentes nos respectivos clubes, jogadores cuja forma desconhece e que não vê jogar há meses e até quem esteja parado há longo tempo. Quando se tem a sorte de ser escolhido por Scolari, só há uma forma de deixar a Selecção: é pendurar as botas.

Eu compreendo, decerto, que um treinador prefira lançar mão de quem conhece bem e com quem forma um grupo homogéneo. Mas nenhuma equipa ganhadora se pode limitar a essa escolha, sob pena de não admitir renovação com novos talentos, em benefício de uma coisa que mais se assemelha a um grupo de amigos ou de família do treinador. Quando anunciou, com seis meses de antecedência, que já sabia quem eram 20 dos 23 que iriam à Alemanha, Scolari passou uma dupla mensagem, claríssima: tanto fazia que aparecessem novos valores no mercado, porque ele não os iria buscar; e tanto fazia igualmente que os escolhidos estivessem em baixo de forma ou mesmo sem jogar, porque eles teriam sempre lugar cativo na sua equipe. Uma equipa assim não é uma equipa dos melhores, mas dos fiéis, e uma Selecção assim não é a Selecção de todos nós, mas a dos amigos do seleccionador.

Claro, que os defensores de Scolari (alguns dos quais, não disfarçando, por exemplo, a sua ânsia em despedir Ronald Koeman do Benfica, já consideram um crime de lesa-majestade criticar o seleccionador), podem sempre argumentar que ele tem resultados que falam por si. É a velha história do copo meio cheio ou meio vazio. Pode-se dizer que Scolari é o homem que nos levou ao título de vice-campeões europeus e que nos colocou tranquilamente numa fase final do Mundial - é uma conclusão possível. A outra é achar que ele é um dos dois personagens do futebol português com mais sorte (o outro é o seu protegido Ricardo, que é capaz de ser o guarda-redes que mais cruzamentos falha e menos golos sofre). Nesta outra maneira possível de fazer o balanço, Scolari teve a sorte de não ter de disputar a qualificação para o Europeu e, em vez disso, poder passar dois anos a jogar a feijões, perdendo todos os jogos com Selecções qualificadas e acumulando exibições e resultados catastróficos; perdeu o primeiro jogo do Europeu contra a Grécia e só então, à beira do abismo, deu a mão à palmatória e pôs a jogar a defesa e o meio-campo do FC Porto, que tinham acabado de ser campeões da Europa e que só ele não achava que devessem ser titulares (lembrem-se que, em 2004, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira,Maniche e Deco eram suplentes na equipe de Scolari!); a seguir teve a sorte (?) de, no jogo que tínhamos absolutamente de ganhar, contra a Rússia, o Ovchi-nikov ter sido mal expulso, deixando-nos a jogar contra dez mais de meia parte; teve a sorte dos penalties contra a Inglaterra e a sorte de apanhar uma Selecção tão fraca como a grega na final, mas, mesmo assim, não mostrou ter aprendido alguma coisa com a derrota no primeiro jogo e repetiu o resultado; e, logo depois de ter perdido um Europeu jogado em casa e com tudo a favor, teve a sorte de apanhar um grupo de qualificação para o Mundial em que era virtualmente impossível falhar o apuramento; e, para fechar em beleza, vamos ter agora um grupo na Alemanha com uma Selecção acessível, como o México, e duas incipientes, como o Irão e Angola, formada à base de jogadores das 2ª e 3ªs divisões portuguesas.

Mais uma vez, também aqui, no apuramento do curriculum de Luiz Felipe Scolari à frente da Selecção portuguesa, trata-se de uma questão mais de opinião do que de facto. O mesmo não se passa com o futebol de Ricardo Quaresma, onde os factos e as opiniões coincidem. Há uma só pessoa em Portugal inteiro que acha que Quaresma não deve ter lugar no Mundial. Infelizmente, para ele e para nós, essa pessoa é o seleccionador nacional. Vai ter provar que tem razão e não valem desculpas, como a de nos querer desde já convencer de que estamos em "sérias dificuldades" para conseguir o apuramento no nosso grupo do Mundial.

2-Hélio, o treinador do Vitória de Setúbal, estava com um ar desconsolado no final da Taça, enquanto que Co Adriaanse estava com um ar exuberante. Nem um nem outro tinham razão para esse estado de espírito. Quanto ao treinador se-tubalense, não basta um remate feliz à trave para justificar moralmente outro resultado que não a derrota, quando não se mostrou pinga de coragem e de vontade de lutar por outra coisa. E, quanto ao treinador portista, não basta mais uma magra vitória por 1-0 e uma renovada demonstração de alergia ao golo para falar em futebol de ataque e celebrar uma vitória banal e quase obrigatória como se fosse uma grande conquista.