terça-feira, janeiro 31, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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À DERIVA

No lugar de Pinto da Costa, tudo ponderado, eu sei o que fazia: despedia-o. Porque já deu para ver que não vale a pena esperar por um milagre. Co Adriaanse simplesmente nao serve para o lugar.


1- Infelizmente os vândalos de que fala a direcção do FC Porto existem. Existem em todas as áreas, existem no futebol e existem em todos os clubes. Podem atacar em Touriz ou em Vila do Conde, à facada ou à pedrada. O que os torna particularmente notados no futebol é que o futebol é um movimento de multidões e as multidões são cobardes e primárias. Cada vez são menos os que, por maior que seja a sua paixão clubista, até mesmo irracional, não cedem ao ódio, à bestialidade ou à ordinarice. Os que preferem o espectáculo ao resultado, o relvado aos bastidores, o seu clube honrado do que o seu clube vencedor.

Os assaltantes do treinador portista Co Adriaanse, anteontem em Vila do Conde, fazem parte do número daqueles que deveriam ser para sempre banidos do futebol - ou do que eles imaginam que o futebol seja. Além do mais desonraram o FC Porto e criaram um incidente que vem retirar força ao sentimento com que hoje se identifica uma larga maioria de adeptos.

Numa sociedade civilizada e democrática, de homens livres e não de cobardes, há outra maneira de discordar ou de emitir as suas opiniões: é dizê-las tranquilamente, sem ofensas nem insultos, e depois assinar por baixo.

2- Co Adriaanse transformou-se no problema central do FC Porto, num factor de divisão entre direcção e adeptos e num motivo de irritação surda e crescente que acabará por afastar os portistas do Dragão. Por ele e pelo que aconteceu antes dele.

Há pouco mais de ano e meio o FC Porto encerrava a época de 2003/04 talvez como a melhor época da sua vida: campeão europeu em título, admirado pelo mundo inteiro, com um estádio novo espectacular, uma situação financeira que lhe teria permitido o gesto impensável de pôr o passivo a zeros e recomeçar aos poucos a reconstruir uma grande equipa. Se tivesse saído na altura Pinto da Costa teria tido direito a uma estátua de fazer inveja ao defunto Kim Il-sung. Mas preferiu ficar e continuar, chamando a si, como é normal, a responsabilidade da sucessão de Mourinho e de provar que os êxitos não se deveram exclusivamente ao treinador. Um ano e meio depois o balanço é devastador: viu-se envolvido, mal ou bem, na provação do Apito Dourado, viu o clube incapaz, na época seguinte, de defender com brio o título europeu e de nem sequer ser capaz de conquistar o título nacional mais fácil das últimas décadas, tendo visto este ano a equipa nem ao menos garantir o terceiro lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões. No novo estádio, onde Mourinho só consentira um empate com o Corunha, viu o FC Porto perder com o Benfica, o Sp. Braga, o Boavista, o Artmediá, etc, não esquecendo os 4-0 do Nacional. Já vai no quarto treinador experimentado e em cerca de 30 novos jogadores contratados em duas épocas e, logicamente, com tal política, e apesar dos larguíssimos milhões recolhidos em transferências irrepetíveis, viu as contas regressarem ao vermelho e tem hoje uma equipa mais cara que a que foi campeã da Europa.

O que resta de positivo? Vai à frente do campeonato, com quatro pontos de avanço. Pois sim, mas...

Para começar, não é grande proeza ir à frente do campeonato. O campeonato é o que resta, depois da indecente despedida prematura da Europa, pela primeira vez em 12 anos e com os consequentes prejuízos financeiros. Depois, é o mínimo exigível a quem tem um orçamento para o futebol que é 50% superior a um dos rivais e 100% superior ao do outro. Além de que é uma liderança que tem tudo para ser provisória. Empatou em casa com o Sporting e perdeu com o Benfica - o que terá consequências em caso de desempate. E, das quatro deslocações a Lisboa, já perdeu a primeira e faltam-lhe as mais difíceis. Enfim, e sobretudo, tem um problema chamado Co Adriaanse, em quem neste momento ninguém é capaz de apostar um chavo sobre a sua capacidade de levar a equipa ao título e de regresso à lista dos grandes da Europa.

De início, como se recordarão os meus leitores habituais, fiquei entusiasmado com o futebol exibido pela equipa treinada por Adriaanse: o jogo era espectacular, era aberto, ofensivo, entusiasmante. A única dúvida que manifestei era a de saber se a equipa conseguiria manter aquele ritmo ao longo da época e se acumularia o espectáculo com os resultados, visto que a defesa me parecia bem vulnerável. O resto foram dúvidas pontuais: se o Postiga seria mesmo um número 10 e se não haveria melhor ocupação para o Quaresma que o banco de suplentes. Mas, no essencial, dei a Adriaanse bem mais que o benefício da dúvida. Comecei a oscilar na minha crença depois das derrotas na Liga dos Campeões - com o Rangers, com o Artmedia e com o Inter -, todas elas com uma flagrante dose de responsabilidade por parte do treinador. E mudei de campo de vez quando vi a forma quase científica como ele preparou a derrota com o Benfica. Depois disso, e tal como o grosso dos adeptos e a totalidade dos observadores, limitei-me a ir constatando o total desnorte para que caminhava Adriaanse. Desnorte na forma desastrada e desrespeitosa com que trata jogadores que são símbolos do clube e que lhe deveriam ser essenciais na gestão humana da equipa; desnorte na forma como insiste semanas a fio em jogadores sem capacidade para a primeira equipa, para depois, sem aviso algum, os votar ao total esquecimento; desnorte na forma como tira da equipa, sem justificação compreensível, jogadores que acabaram de fazer um grande jogo e, inversamente, insiste noutros que ninguém percebe porque lá estão; desnorte na preparação dos jogos mais complicados, em que parece nunca saber o que esperar do adversário; desnorte, enfim, no sistema de jogo, que já foi 4x3x3,4x2x4, 3x4x3 ou 3x3x4. Se alguma palavra pode definir este percurso errático de Co Adriaanse nestes sete meses que leva à frente do FC Porto, é essa: desnorte. Ninguém sabe para onde vai, ninguém sabe se ele sabe para onde vai.

Entretanto, desmantelou por completo a equipa campeã da Europa (não resta um único a titular!), transformou aquilo numa escola de samba com dois argentinos para disfarçar, não consegue mostrar nenhum estilo de jogo nem jogadas rotinadas no ataque ou nas bolas paradas (e só faz treinos à porta fechada!) e, por mais avançados com que jogue ou que experimente, vive miseravelmente dependente da inspiração de Ricardo Quaresma para conseguir chegar a uns golitos de vez em quando. Quanto ao futebol-espectáculo do início da época, bom, só resta mesmo a breve memória de uma coisa que se tornou confrangedora.

Pelo que Pinto da Costa tem aqui um sério problema, agravado, ainda por cima, por aquela sua bravata de ter prorrogado o contrato de Adriaanse antes que ele tivesse dado provas de competência. Agora, despedi-lo e aos seus é coisa para custar uns dois ou três milhões de euros - além do reconhecimento público de que, pela quarta vez consecutiva, se voltou a enganar na principal das suas atribuições. Não o despedir é assistir conformado a episódios como o do Jorge Costa e o do Baía (e tentar desviar as atenções com ridículos episódios de desprestigiante guerrilha com José Veiga), é ver talentos em crescimento a serem desperdiçados, mais e mais jogadores a serem contratados, na esperança vã de fazer daquele agrupamento um arremedo de equipa ganhadora, e ter de assobiar para o ar para também ele fingir que não vê os lenços brancos que vão varrendo o coração dos adeptos... antes que, em lugar de lenços brancos, haja cada vez mais e mais lugares desertos nas bancadas do Dragão.

No lugar de Pinto da Costa, tudo ponderado, eu sei o que fazia: despedia-o. Porque já deu para ver que não vale a pena esperar por um milagre. Co Adriaanse simplesmente não serve para o lugar.

3- Também na Luz, este fim-de-semana, se escreveu um capítulo desta mesma história: a arrogância só é perdoável quando é sustentada no mérito por todos reconhecido. De outro modo é apenas a jactância dos que se imaginam grandes (e não me refiro a Ronald Koeman, um senhor, tanto nas vitórias como nas derrotas).

RIO AVE 0 - FCPORTO 0

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Vi o jogo numa televisão portátil com 10cm de diagonal a preto e branco, e aquilo foi tão mau, tão mau que só pode ser defeito da porcaria da televisão...Co Adriaanse têm culpa, e muita , se calhar por ter dado 15 dias de férias e agora parecem que estão num nova pré-epoca, mas não têm as culpas todas....vi falhanços inacreditáveis...vi jogadores como Ibson, Paulo Assunção, Diego , Quaresma, resumindo quase todos, a fazerem sempre a pior escolha ou rematavam quando deviam passar, quando deviam passar para o colega mais solto, íam sempre para o lado contrário...chegou uma altura que até tive pena do Co, pois fizeram tanta, tanta asneira que o Co Adriaanse não pode ser totalmente responsabilizado.

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Os acontecimentos com o Co Adriaanse...sem comentários...é da MAIOR FILHA DA PUTICE, esses bandos de jagunços pensam que por serem maus, podem mandar no clube, e como a SAD nos ultimos tempos não lhes andava a prestar vassalagem, foi esta a via que melhor sabem fazer.A SAD criou o monstro agora que os ature. Já houve muitos muitos casos inacreditáveis...Pena...Avião...Fernando Santos...Treino invadido... Muita coisa haveria a dizer mas não a pena...eu desprezo esta gente que só vive da violência para se afirmar...e não tenho nenhuma dúvida de quem foi.



TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 7 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golo ( 1 Taça)
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 6 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Pedro Emanuel 4 amarelos- PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Quaresma 3 amarelos ( 1 Taça)
Pepe 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Diego 1 amarelo

MODALIDADES

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BASQUETEBOL

FCPORTO 88 - GINÁSIO 83

1ºOVARENSE 86,67%
2ºFCPORTO 73,33%


HÓQUEI EM PATINS


FCPORTO 8 - FAMALICENSE 1

1ºFCPORTO 37
2ºÓQUEI BARCELOS 34

Sorteio dos oitavos-de-final da Taça de Portugal: TURQUEL - FCPORTO...

FUTEBOL JOVEM

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FCPORTO B

INFESTA 3 - FCPORTO 3

1ºD.SANDINENSES 25
7ºFCPORTO B 20


JUNIORES A

GUIMARÃES 0 - FCPORTO 5

1ºBOAVISTA 40
2ºFCPORTO 39


JUNIORES B

FCPORTO 8 - REPESENSES 0

1ºFCPORTO 52 (-1JOGO)
2ºLEIXÕES 50
3ºBOAVISTA 42

FCPORTO, LEIXÕES E BOAVISTA já garantiram a presença na 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores B.


JUNIORES C

FCPORTO 7 - GONDOMAR 0

1ºFCPORTO 49
2ºBOAVISTA 36

BANHO DE BOLA...

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Parece que foi o que os lagartos deram aos lampiões...
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Será que a APAF vai instaurar um processo contra este tipo , o principal responsável pelo banho de bola???
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Entretanto o traficante Vieira e o penhorado Veiga voltaram para casa muito tristes...
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Já os lagartos não cabem em si de contentes...
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Muito engraçado é ler o que se diz hoje, e o que se dizia antes do jogo de ontem...só excessos!!! Os que eram fantásticos passaram a ser mediocres ( nunca deixaram de o ser, sem a APAF) e os que eram mediocres agora também já são fantásticos...Dá para rir!!! Enfim...Esperemos pelo menos que a equipa treinada pelo morcão Adriaanse aproveite...

sábado, janeiro 28, 2006

CAMELO VEIGA



"Vi camelos em Marráquexe mas não tantos como cá"

A passagem de ano do presidente portista em Marrocos tem sido uma referência recorrente e ontem, em Cinfães, foi a vez de Pinto da Costa a usar para responder a José Veiga e acrescentar mais uns detalhes à guerra de palavras entre ambos.



Pinto da Costa esteve ontem em Cinfães, onde inaugurou mais uma casa dos portistas, mas a geografia do discurso andou por outras paragens. De Marráquexe ao Porto, com passagens por dois restaurantes: Sapo e Gambamar, onde se cruzaram encontros que desencadearam a guerra de palavras mais recente com José Veiga.
"Tem sido dito que a minha passagem de ano foi em Marráquexe e não vejo o que isso tem de extraordinário. Passei lá por muitos camelos e não lhes liguei; vi muitos camelos em Marráquexe, mas não tantos como cá"
, ironizou o presidente portista. Pouco depois, quando um jornalista lhe perguntou se a referência a camelos dizia respeito a José Veiga, Pinto da Costa brincou: "A si não é". O dirigente benfiquista sugeriu que o presidente do FC Porto anda desesperado. A interrogação ao próprio era inevitável: anda mesmo?
"Coitado, não estou. Ele é que parece estar e diz o que lhe mandam, porque se falasse pela cabeça dele não mencionava o José Silvano, que foi quem assinalou um penálti no União da Madeira-Benfica, quando um jogador, a três metros da área, se atirou para o chão. O senhor Silvano nunca teve um caso com o FC Porto".


Denunciando o que apelidou de "campanha orquestrada para denegrir" a imagem do clube, Pinto da Costa chamou "mentiroso" a Rui Cartaxana e explicou os motivos:
"Esse senhor disse que jantei no Porto, no Gambamar, com Devesa Neto. Quem diz uma coisa dessas é mentiroso".
E embalou para mais.
"Depois do FC Porto-Dínamo, fui, com João Rodrigues e Pinto de Sousa, cear ao Gambamar. Meia hora depois, entrou o senhor Paulo Paraty e a sua equipa de arbitragem, sentando-se noutra mesa. No dia seguinte, houve um jantar em que encontraram o senhor Zé e o senhor Devesa Neto, no Sapo. Devesa Neto disse a Pinto de Sousa que já sabia que ele tinha estado a jantar comigo, porque o senhor Paulo Paraty lhe tinha dito".


"Espero continuar a ter problemas"


Ainda sobre José Veiga, o presidente portista confirmou que, em tempos, Reinaldo Teles lhe sugeriu algumas vezes para o encaixar na estrutura do clube.
"Quando o senhor Zé estava no Luxemburgo, Reinaldo Teles pediu para lhe arranjar um lugar. Nunca aceitei".
Pinto da Costa disse ainda
"não confundir o Benfica com a gente que lá está"
, revisitando, a propósito, um jantar recente com Fernando Martins, ex-presidente dos benfiquistas.
"Há dois dias, tive o prazer de estar no jantar de aniversário do senhor Fernando Martins, no qual esteve o senhor presidente da República, Jorge Sampaio, o doutor Almeida Santos e antigos dirigentes do Benfica. Dos actuais não estava lá nenhum, porque o senhor Fernando Martins disse-me que só queria gente com quem pudesse conversar".


De futebol, Pinto da Costa confirmou que têm sido sugeridos ao FC Porto vários jogadores, mas, garante, não entra - nem sai - mais ninguém no plantel. A crença no título é total, apesar de José Veiga ter prometido que não demorará muito para que o Benfica chegue à liderança.
"Li uma entrevista do Artur Jorge em que este disse que quem é campeão em Portugal tem sempre problemas. Tenho muitos problemas e espero continuar a ter. Será sinal de que venceremos e passaremos por cima de quem não merece, sequer, que se diga o nome",
disse, ainda no discurso que antecedeu um jantar com mais de duas centenas de convidados.

A pouca vergonha da injustiça desportiva

Jorge Maia no Ojogo:


Justicinha


Diz o povo que a justiça tarda mas não falha. Infelizmente, o povo também se engana. A justiça, especialmente a justiça desportiva, às vezes não tarda mas nem por isso deixa de falhar redondamente. Co Adriaanse foi suspenso por 15 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por ter dito "é falta" durante o jogo entre o FC Porto e a Naval 1º de Maio a contar para a Taça de Portugal disputado a 11 de Janeiro, no que, desde logo, foi uma decisão justa e equilibrada. Tanto mais que foi aplicada sem que se salvaguardasse o direito constitucional à apresentação de uma defesa.

Entretanto, o gabinete jurídico do FC Porto elaborou um recurso de revisão de pena que foi levado em mão até ao Conselho de Disciplina a tempo da reunião da última semana, embora não tenha merecido a atenção dos meritíssimos juízes nessa altura. Marques da Silva, presidente daquele Conselho, referiu que o documento só tinha chegado até aos juizes ontem e, por isso, só ontem foi distribuido a um relator que vai agora, calma e tranquilamente, proceder a respectiva instrução, seguindo-se uma decisão algures durante as próximas semanas. Como acontece frequentemente na justiça desportiva portuguesa, essa decisão será conhecida apenas depois de Adriaanse ter cumprido a totalidade da pena, o que a torna irrelevante. O treinador do FC Porto vai passar dois jogos na bancada mesmo que tenha razão no recurso apresentado, muito simplesmente porque os recursos não têm efeitos suspensivos nas penas. Ora, a ausência do treinador no banco prejudica gravemente os interesses desportivos - e por arrastamento, económicos - do FC Porto, especial e naturalmente se a equipa perder. Agora, imaginemos que uns dias depois do jogo com o Rio Ave, o Conselho de Disciplina decide, ironica e irresponsavelmente, que o FC Porto tinha muita razão no seu recurso e que Adriaanse devia ter estado no banco e que é uma pena muito grande já ter cumprido a pena toda. Não fará sentido que o clube processe a FPF por danos patrimoniais?

Tudo muda...


"Depois dele (Mourinho) sair, o FC Porto mudou muito, não é a mesma coisa, só há confusões e muita coisa para além do futebol"

Benni McCarthy, jogador do FC Porto


De passagem...


"Passei por muitos camelos em Maraquéxe mas não tantos como cá"

Pinto da Costa, presidente do FC Porto

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Melhor que este :-)))

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Anderson por horas

A indispensável autorização da FIFA já foi conseguida, ultrapassando-se o obstáculo determinado pelo facto de o brasileiro ser ainda menor de idade.

A recepção do certificado deverá ser hoje confirmada, permitindo a Adriaanse equacionar a entrada de Anderson na convocatória. O brasileiro tem treinado normalmente e está pronto a comprovar nos relvados as características que levaram o FC Porto a passar um cheque gordo ao Grémio.

Mais dois para o estaleiro...

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Que se juntam a este:

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Enquanto estes estao em recuperacao:

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Este, que acaba de ser eliminado da CAN diz que nao quer sair, quer ficar no FCPORTO...faz muito bem...

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quinta-feira, janeiro 26, 2006

EHEHEH!!!

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SuperDragões criticam José Veiga


A guerra de palavras entre o Benfica e o FC Porto conheceu ontem mais um episódio, desta feita por parte dos SuperDragões (SD). A claque emitiu um comunicado no seu sítio na Internet, em que se insurge contra o facto de José Veiga a ter mencionado num dos recentes ataques a Pinto da Costa, por causa de um outro comunicado onde os SuperDragões criticavam aquilo a que apelidaram de "política comissionista" da SAD azul e branca. Os SD dizem que o director-geral do Benfica não tem legitimidade para falar sobre esse assunto por não pertencer à claque, apesar de o considerarem portista.

"Tendo o nome da Nossa Claque sido mencionada pelo Sr. José, conhecido portista a soldo de um clube da Capital, de uma forma pouco clara nos seus intentos e longe do contexto dos tempos da Leninha, os Super Dragões, grupo de adeptos de apoio incondicional ao FCPorto, esclarecem que, como é apanágio do Nosso Grande Clube, as críticas e diferenças de opinião são discutidas em sede própria e vistas como essenciais para um bom funcionamento democrático da agremiação. Sempre por quem ao seu universo pertence e não por quem a ele quer pertencer.

Teremos todo o gosto de acolher o Sr. José na Nossa grande Claque, assim que se desvincular do seu emprego e regularizar a sua situação fiscal, poderá então seguir os ideais que o norteiam desde infância".

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Reinaldo Teles perdoa-lhe...ele nao sabe o que diz

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Reinaldo Teles:

"O presidente sempre me disse que Veiga era um mercenário"

Frustrado por Pinto da Costa nunca o ter deixado ser profissional do FC Porto: é esta a moral da história que o administrador da SAD aceita contar a respeito dos alegados tempos de sã convivência entre o ex-empresário e o presidente dos dragões. "Chegou a expulsá-lo do gabinete, à minha frente".




"Remorso" é o estado de alma encontrado por Reinaldo Teles para ilustrar o reconhecimento público que decidiu fazer em resposta às últimas declarações de José Veiga, elas próprias já uma reacção a palavras anteriores de Pinto da Costa. "O responsável por alguma confiança que o presidente chegou a dar-lhe sou eu", assumiu ontem, a O JOGO, o administrador da FC Porto SAD, depois de ter aceite explicar em que consistiu, afinal, esse relacionamento entre Veiga e os dragões que subitamente explodiu numa guerra já de incontáveis estilhaços. Chamando a si o papel de patrono do ex-empresário ao tempo da sã convivência, o histórico braço direito de Pinto da Costa descreve o actual director-geral do Benfica como um portista frustrado por nunca lhe ter sido permitido exercer funções profissionais no clube e assegura que os motivos pelos quais isso não aconteceu está ele agora a confirmá-los um por um.

Reinaldo Teles reclama, acima de tudo, legitimidade para abordar o tema.
"Estou à vontade para falar do Zé"
, sustenta.
"Conheço-o dos tempos de emigrante, em que organizava excursões para acompanhar as saídas do FC Porto ao estrangeiro".
Tempos esses que talvez até possam inserir-se nos vastos conhecimentos alegadamente adquiridos por Veiga entre os azuis e brancos, embora a actual excelência das excursões do Benfica não tenha ainda chegado ao primeiro plano: quando vem à baila essa bagagem cultural, é de outro período da história, um pouco mais adiantado, que se está a falar. E desses dias Reinaldo Teles fornece um retrato diferente daquele que se costuma ter por certo.
"Sei da frustração que o Zé sente pelo facto de o presidente nunca o ter deixado ser profissional do clube. Pediu-me insistentemente que o convencesse a aceitar. Mas, mais do que uma vez, o presidente respondeu-me: 'Reinaldo, não se esqueça de que esse tipo não tem princípios. Hoje diz que está aqui e amanhã diz estará acolá. É um mercenário. O futuro o dirá'".


À laia de prova de que a relação José Veiga/Pinto da Costa nunca foi um romance cor de rosa, o administrador dos dragões recorda um episódio ocorrido aquando de uma reunião em que participou juntamente com "um colega da administração". O "colega", que fica por nomear, desentendeu-se com o então empresário e teve de ser o presidente do FC Porto a resolver o problema: "Expulsou-o do gabinete". Noutro registo, o próprio Reinaldo Teles diz que se sente "usado".
"Cheguei a ajudar o Zé monetariamente, mas, como o dinheiro não fala, já estou mentalizado de que nunca mais o vejo".


Sem resposta completa, fica a origem do estado actual das relações entre Veiga e Pinto da Costa. Sobre o assunto, Reinaldo Teles só diz que compreende o comportamento recente do antigo protegido:
"Qualquer pessoa que não seja benfiquista terá de se insurgir contra o presidente do FC Porto, se quiser cativar os adeptos do Benfica".



"Penhoraram-lhe o ordenado! No FC Porto, não há disso"


Da longa lista de acusações feita ontem por José Veiga, ou antes, das várias perguntas que o director-geral do Benfica gostaria de ter visto respondidas por Pinto da Costa no discurso da véspera, em Espinho, Reinaldo Teles retira uma "grande ilegitimidade" para puxar semelhantes assuntos.
"É bom que as pessoas não se esqueçam de que ele não foi empossado administrador do Benfica por não ter os impostos em dia e não é só isso: penhoraram-lhe o ordenado. Ninguém no FC Porto tem problemas, posso garantir, que levem a penhoras de ordenados. E já que fala em perguntas sem respostas, o Zé que explique porque é que não paga os impostos se tem casas e carros em off-shores".
Tema puxa por tema, sem travões, Reinaldo Teles salta de off-shore em off-shore para chegar ao Estoril, que considera "um escândalo". "Durante um ano", sublinha,
"foi encoberta a identidade do proprietário das acções. Como é possível? O último campeonato ficou manchado pelo jogo Estoril-Benfica, tal como este se arrisca a ficar pelos episódios do Fonte e do Marcel, que toda a gente tem considerado vergonhosos. Para dizer as coisas como ela as disse, perguntas sem resposta há muitas e não dizem respeito ao FC Porto".


"Anda nervoso por causa dos incidentes nos treinos do Benfica"


Se a responsabilidade pela guerra verbal é de Veiga, para que serve? Que interesse tem ele nisso? Reinaldo Teles sustenta que é estratégia para seduzir benfiquistas, mas junta-lhe outras vantagens que, na sua perspectiva, o director-geral do Benfica também tira das actuais circunstâncias.
"As preocupações dele devem concentrar-se nos incidentes que têm acontecido nos treinos do Benfica. Isto serve para desviar as atenções desses episódios, que o andam a pôr nervoso. Um dia destes tem de chamar o primo para dar uns estalos aos jogadores, a ver se resolve o problema".


"O Zé não tem memória para se lembrar disso tudo"


Os casos Guímaro e Calheiros: quinhentos contos mencionados numa conversa telefónica e uma viagem ao Brasil paga pelo FC Porto. Dois temas ressuscitados por José Veiga na página anterior a estas e postos na forma de pergunta a Reinaldo Teles, tal como exigira o director-geral do Benfica, mas a resposta do administrador da SAD portista não tinha por onde esticar.
"O Zé não sabe que a justiça já se pronunciou. É tão simples quanto isso: os processos estão encerrados e arquivados. O FC Porto foi ilibado de quaisquer acusações"
Mas Veiga também está absolvido , pelo menos deste pequeno erro.
"Conheço muito bem o Zé. Sei perfeitamente que ele não tem memória para falar destas coisas todas, por isso, o que ele está é mal assessorado. Quem lhe deu o material esqueceu-se de que lhe dizer que esses casos já não são casos".


"Pinto da Costa nunca jantou com Devesa Neto"


A meio da conversa, Reinaldo Teles acrescenta um pedido: quer reiterar as acusações de Pinto da Costa a Veiga no que diz respeito ao célebre jantar deste último, em Penafiel, com o antigo árbitro-assistente Devesa Neto:
"É mesmo um mentiroso, como o presidente lhe chamou. Ele e o Rui Cartaxana, que escreveu mentiras a respeito das pessoas com quem o presidente janta. Posso garantir que o presidente nunca jantou, nem tomou café sequer, com o Devesa Neto. E nunca tomará, porque o considera uma pessoa sem qualquer credibilidade".



Jose Manuel Ribeiro no Ojogo:

O burro



Em Portugal, ter fama de corrupto comporta grandes vantagens. É o topo de gama das reputações. Traz os extras todos: tecto de abrir, fecho centralizado e uma impressão de competência à prova de míssil. Os corruptos incompetentes estão presos ou são pobres; não há que saber. Formalmente, corrupto talvez nem seja a palavra adequada. São homens com recursos. Se forem mesmo bons, são homens com recursos superiores. Outro enorme benefício da condição de corrupto, ainda que corrupto virtual, é nunca se ser tomado por burro. Pelo contrário, o malandro está um degrau acima do inteligente. Se for esperto, um dirigente de futebol obtuso fomenta o boato de que é corrupto. Sussurra aos amigos que comprou um árbitro em leasing ou no e-bay; entrega um envelope (pode ser o da conta da TV Cabo) a um dirigente da arbitragem em público e pisca-lhe o olho várias vezes para ter a certeza de que toda a gente viu. Sendo burro até pode enganar-se no árbitro: se não for o do próximo jogo, melhor; todos vão ficar convencidos da complexidade das suas maquinações. Se for do clube certo, quanto mais burro e descuidado maior o efeito. A desfaçatez gera a sensação de impotência nos adversários. A única coisa que cresce sem comprimidos, a partir daí, é o fatalismo.

AS ACÇÕES DE VEIGA
Onde, como, quem?


Não quero saber das discussões entre os dirigentes do FC Porto e do Benfica. Dentro delas, não quero saber das respostas que José Veiga queria ouvir de Pinto da Costa e também não ligo nenhuma aos jantares das outras pessoas. Desconheço se isso faz de mim um leitor tipo, mas se fosse um leitor tipo quereria saber de que forma é suposto ficar esclarecido com a resposta do director-geral do Benfica à questão das acções do Estoril que se eclipsaram. Falta o quê, quando, como, quem e onde que é suposto constar das notícias.

MÁ-FÉ
Sermão aos crentes


Outra nota ainda sobre as acções do Estoril. Veiga diz que quem escreveu ou falou sobre isso fê-lo de má-fé. Má-fé essa, digo eu, que deve estender-se à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e aos inquilinos de determinada morada de Londres, onde negaram que habitasse quem Veiga lá indicou. Mas, pronto, aos poucos vai-se confirmando que é mesmo para crentes que o director-geral está a falar. E nesses a fé nunca é má.

A GENTE ACREDITA, PÁ


"Desde 2004 que não tenho os 80 por cento das acções do Estoril e nem vou perder mais tempo"

José Veiga

terça-feira, janeiro 24, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - EXCLUSIVO

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25 DE ABRIL SEMPRE!

Sinto que anda no ar uma atmosfera do antigamente, um projecto subliminar de subversão das regras democráticas do jogo, para regressar aos pacíficos tempos em que o mais forte mandava e os outros obedeciam.


1- Anteontem, tal como milhões de outros portugueses, fui votar nas eleições presidenciais. Nos últimos 31 anos, desde que vivemos em democracia, nunca deixei de votar. Muitas vezes votei em branco (o mais político e significativo dos votos) mas nunca deixei que os outros decidissem por mim, sem que eu próprio fosse consultado. Esse é o meu direito e simultaneamente o meu dever. Na minha maneira de ver as coisas, quem foge aos impostos e abstém-se nas eleições não tem o direito de se queixar do que quer que seja. A cidadania democrática exige que se cumpram primeiro os deveres e só depois se reclamem os direitos.

Além do mais, gosto dos dias de eleições. Gosto da alegria tranquila dos portugueses nas ruas, daquela sensação de que é um dia especial - o nosso dia, o dia em que somos ouvidos e tudo se decide às claras, em que a opinião de cada um conta exactamente o mesmo que a opinião dos outros. Gosto dessa festa da democracia que se sente no ar, das famílias caminhando para as assembleias de voto, dos fatos domingueiros, dos vizinhos que se encontram para votar e falam-se, como às vezes não se falam durante um ano inteiro. Vivi toda a minha infância e juventude à espera disto e nunca ninguém mais me tirará isto. O meu 25 de Abril.

Meio a sério, meio a brincar, costumo dizer que o 25 de Abril só se cumpriu verdadeiramente quando a democracia chegou também ao futebol. Quando, em 1978, o FC Porto pôde, enfim, ser campeão e pôr fim ao oligopólio lisboeta do Benfica-Sporting, instalado nos hábitos e cultura do Estado Novo e do País. Nesse dia o país futebolístico democratizou-se também, abriu-se a uma nova fronteira - o Porto e o Norte - a que, mais tarde, se juntou também o Boavista. Não aceitarei em silêncio que ninguém mais me volte a tirar isto. E se hoje o escrevo, tendo como ponto de partida de reflexão as eleições de domingo passado, é porque sinto que anda no ar uma atmosfera do antigamente, um projecto subliminar de subversão das regras democráticas do jogo, para regressar aos pacíficos tempos em que o mais forte mandava e os outros obedeciam. Há um nevoeiro de arrogância reencontrada e subserviência correspondente, um todo-poderoso que atropela as regras, reclama privilégios de autoridade e exige dos outros silêncio, medo e obediência. Sabem a que me refiro: os sinais estão todos aí.

2- Perguntava Maló que interesse poderá ter tido um clube como a Académica em emprestar um jogador ao Benfica. O contrário sempre se viu, agora um clube pequeno emprestar um jogador a um grande nunca se tinha visto. Tentemos perceber olhando mais de perto uma história contada com grandes cerimónias e dúvidas silenciadas.

Marcel era o melhor jogador da Académica. Em 15 jogos tinha marcado nove dos 14 golos da equipa. Depois dele julgo que a Académica não voltou a marcar. Custou caro aos estudantes, em Julho passado, e tinha uma cláusula de rescisão de 3,5 milhões de euros. Quinze dias antes do jogo com o Benfica deixou de comparecer no clube, com quem tinha contrato válido e, que conste, salários em dia e nenhum motivo de conflito. No dia seguinte ao jogo com o Benfica, a que não compareceu, apresentou-se na Luz, como novo reforço benfiquista e declarando que tinha sido contactado "oficialmente" pelo Benfica... 15 dias antes - ou seja, exactamente quando desapareceu de Coimbra. Já José Fonte, do Vitória de Setúbal, tinha feito semelhante: rescindiu unilateralmente com o Vitória na véspera do jogo com o Benfica e apareceu na Luz, como novo reforço, no dia seguinte ao jogo. E ambos confessando-se ben-fiquistas desde a infância. Transparente.

Mas o negócio de Marcel é, de facto, curioso. A Académica ficou sem ele, teve de ir ao mercado comprar um substituto e não viu um tostão do Benfica pelo negócio. Foi emprestado, com direito de opção em Julho próximo. Quer isto dizer que, mesmo que o Benfica pague a totalidade dos seus salários até Julho, a Académica só pode sair a perder do negócio: ou o Benfica o devolve em Julho, porque não gostou dele, ou exerce o direito de opção, mas de certeza que por menos que os 3,5 milhões, porque nessa altura tanto o Benfica como o jogador estarão numa posição de força privilegiada (e que agora já demonstraram) para forçar o desconto que quiserem. Que ganhou a Académica? E, se cair na II Divisão (como caiu o Estoril no ano passado, depois de ter sido forçado ao negócio da troca de campo no jogo com o Benfica), quanto lhe terá custado o voo de rapina da águia?
Veja-se o Vitória de Setúbal: já sofreu tantos golos em três jogos sem o Moretto como os que tinha sofrido em 15 com o Moretto. E foi forçado a vendê-lo tão barato que o próprio presidente do Benfica se comoveu e decidiu acrescentar uma gorjeta ao preço pago (?). E o patético Chumbita ainda se prestou a uma coisa inédita, que foi participar na cerimónia de apresentação do jogador aos sócios do Benfica. Agora a única esperança de viabilidade do Vitória é esperar que o Governo aprove um projecto de urbanização que é uma vergonha pública mas permitirá salvar um clube que está falido por actos de gestão como este.

Este fim-de-semana, pelo menos, houve uma alteração de métodos. Na véspera de jogar com o Gil Vicente o Benfica não tratou de seduzir ou desviar nenhum jogador do adversário (não havia nenhum que o justificasse): desta vez limitou-se a prometer que, depois do jogo, lhe emprestaria dois jogadores. Uns cavalheiros.

3- Em Braga, quando se viu derrotado, Nuno Gomes sugeriu por gesto explícito que os adversários estavam drogados. O País inteiro viu na televisão e percebeu a mensagem. Na Figueira da Foz, contra a Naval, Co Adriaanse terá exclamado para dentro do campo "é falta!", a propósito de uma jogada qualquer. Ninguém viu nem ouviu, excepto o árbitro. Nuno Gomes levou de castigo 450 euros de multa; Co Adriaanse levou dois jogos de suspensão. Que falta que têm feito este ano as cotoveladas do McCarthy! Desde que ele recolheu os cotovelos, já repararam que nunca mais houve uma cotovelada no futebol português? Anda tudo tão santinho que até um tipo dizer "é falta!" é considerado uma ofensa grave...

4- Mas, à falta de cotovelos portistas, temos mãos. Uma abundância de mãos, de adversários benfiquistas. Encomendei uma sondagem à Euroteste: nos últimos 30 jogos da Liga (o que abrange também a parte final do campeonato do ano passado), 90 por cento das mãos ou supostas mãos sancionadas dentro das áreas resultaram empenalties a favor do Benfica.

5- 0 campeonato está na sua fase decisiva, em que quem se destacar agora tem todas as possibilidades de já não ser alcançado. Sábado joga-se o Benfica-Sporting, domingo o Rio Ave-FC Porto. Pois foi justamente nesta altura que a FPF engendrou um acontecimento chamado Torneio Vale do Tejo, em que a Selecção B de Portugal (uma coisa que nem sabíamos que existia) vai ter de defrontar, entre quarta e sexta-feira próximas, umas obscuras selecções do Leste. Convocados para este importantíssimo torneio estão quatro jogadores do Sporting, todos eles titulares habituais, e cinco do FC Porto, entre os quais o decisivo Ricardo Quaresma. Do Benfica... nenhum. Segundo explicou o seleccionador, o Manuel Fernandes, por exemplo, "está debilitado fisicamente e nos próximos tempos nem sei se posso contar com ele". Será o mesmo Manuel Fernandes que, no sábado passado, jogou a partida inteira contra o Gil Vicente?

Que torneio irão inventar na semana do Benfica-FC Porto - o Torneio Segunda Circular ou o Torneio Benfica Campeão?

De SAPO em SAPO...

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"O nosso inimigo anda impune de sapo em sapo"

O presidente do FC Porto entreabriu o segundo livro de memórias, que está a escrever, para revelar o capítulo do jantar de José Veiga com o ex-árbitro assistente do Estoril-Benfica da época passada e concluir que o dirigente do Benfica é "mentiroso". Assim mesmo, com todas as letras - teve o cuidado de consultar o dicionário antes de fazer a acusação.



A prenda de Pinto da Costa para o aniversário da Casa do FC Porto de Espinho foi um excerto mordaz do mais recente capítulo do segundo livro de memórias que está a escrever. "Chama-se 'O apito encarnado'", o enredo é construído à volta do jantar que, na semana passada, juntou José Veiga com o ex-árbitro assistente Devesa Neto e a moral da história leva a concluir que o protagonista da SAD do Benfica é "mentiroso". A noite era de Baía e o presidente portista não deixou de abordar a perda da titularidade do guarda-redes, mas pediu aos adeptos do azul e branco que não se deixem distrair:
"Podemos discordar das decisões do presidente, do treinador e dos jogadores, mas temos que estar cientes que o nosso inimigo anda de sapo em sapo e que está protegido e impune e não lhe levantam qualquer Apito Dourado".


Até Pinto da Costa subir ao palco, só se falara de Vítor Baía. Por ser "uma coisa fresca", decidiu "ir por outro lado" e dedicar a intervenção à produção literária a que se tem dedicado, depois do sucesso de vendas da primeira autobiografia, "Largos dias tem cem anos".
"Estou a fazer um segundo livro e o último capítulo que escrevi chama-se 'O apito encarnado'. Para ser rigoroso, consultei o dicionário da Porto Editora sobre a palavra mentiroso e a na página 561 diz que é um acto ou efeito de mentir, uma peta, uma falsidade, um embuste, um erro. Por isso, posso usar este termo",
afirmou, passando a desvendar o enredo que levou o FC Porto a denunciar, no site oficial, o jantar de José Veiga com Devesa Neto:
"Começa assim: no dia 20 de Janeiro de 2006, às 20 horas, fui convidado pelo João Rodrigues e pelo Pinto de Sousa para jantarmos em Gaia. Às 20h30, disse-lhes que não podia ir, e então esses senhores resolveram mudar de trajectória e foram ao restaurante Sapo, em Penafiel. Chegaram lá e viram o senhor José Veiga a jantar com um ex-fiscal de linha, de que agora nem me lembro o nome. Achei estranho que, nesse dia, o Benfica tendo viajado para o Norte, o responsável pelo futebol desse clube fosse jantar ao Sapo e não com a equipa. Denunciámos como estranho este jantar, no nosso site, e o Benfica reagiu, dizendo que não estavam lá a jantar com o fiscal-de-linha, mas sim a convite do João Rodrigues e do Pinto de Sousa. Isto deixa-me perplexo. No dia seguinte ao FC Porto-Dínamo de Moscovo, jantei, efectivamente, com o Pinto de Sousa e o João Rodrigues, pessoas que, actualmente, não têm qualquer cargo no futebol".


Depois de um ataque cerrado a alguns nomes da Comunicação Social, Pinto da Costa deixou no ar lembranças e interrogações.
"Também fico preocupado quando esse fiscal-de-linha diz que, agora, almoça e janta muitas vezes com o senhor Veiga, e fico mais preocupado quando constato que esse fiscal-de-linha foi o que esteve no Benfica-Estoril da época passada. Será que é este o enigmático comprador das acções do Estoril?",
questionou, e terminou com uma promessa:
"Ainda vou ter muitos capítulos para escrever".


in Ojogo

segunda-feira, janeiro 23, 2006

QUE JAMAIS SE REPITA...

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É o que desejo ao novo Presidente da Repubica:-)))

FCPORTO 1 - NAVAL 1º MAIO 0

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Mais uma nova teoria, segundo o que li e as críticas que se fizeram ao jogo do FCPORTO, chego à conclusão que ao FCPORTO não basta ganhar...têm que massacrar e se possível por mais de 5 golos de diferença, pois enquanto as equipas concorrentes do FCPORTO fazem jogos sofríveis, com ajudas da APAF e toda a gente as coloca no pedestral de grandes equipas , ao FCPORTO não se dá nenhuma margem de manobra...ontem até li que assim não vai lá:-))) Bem, se for sempre como contra o Naval vai lá de certeza!!! É verdade que o FCPORTO fez um jogo mauzinho, que o Co Adriaanse mais uma vez resolveu inventar, mas só existiu um equipa em campo, e o tipo do Naval fez justiça:-)))...Enfim melhores jogos virão...

Entretanto, as roubalheiras lampiónicas continuam:

O Pénalti que dá o empate ao benfica é uma palhaçada...não há pénalti algum!!!

Depois , no fim ouço o Koeman afirmar já estar habituado que os adversários critiquem a arbitragem , pelos roubos a favor da lampionagem, mas o mais engraçado é que este mesmo Koeman , mais os jagunços mor da instituição, traficante de droga Vieira e penhorado Beiga ( com o primo atrás) foram os mesmos que criticaram violentamente as arbitragens há umas jornadas atrás, quando a APAF não os estava a levar ao colo. Cambada de palhaços!!!

TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 7 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golo ( 1 Taça)
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 6 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Pedro Emanuel 4 amarelos- PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Quaresma 3 amarelos ( 1 Taça)
Pepe 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Diego 1 amarelo

Assistência: 32128

Tretas soltas



Palhaçadas no Hoquei...

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Emanuel Garcia já pode jogar

A dois meses de cumprir o castigo pelo controlo antidoping positivo, Emanuel Garcia viu a pena ser reduzida a quatro meses de suspensão, pelo que já poderá ser utilizado no próximo sábado, dia em que o FC Porto enfrenta os suíços do Thunerstern, na segunda jornada da Liga dos Campeões. O avançado argentino, que acusara nandrolona no controlo realizado na fase final da época passada, viu agora ser anulada a decisão do Conselho de Disciplina da FPP por não existirem factos concretos e legais que confirmassem a intenção de dopagem.

Emanuel Garcia regressa a tempo de reforçar a equipa portista na fase importante da Liga dos Campeões, na qual procura o apuramento para a final-four a disputar em Torres Novas. O avançado acrescentará poder de fogo para a batalha com o Bassano e Follonica, os adversários italianos do Grupo A.


400 golpes na invejal
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400 golpes na inveja

Tal como os grandes jogadores de campo falham penalties, os grandes guarda-redes às vezes dão "frangos". Mas Vítor Baía já deu tantos pontos ao FC Porto que pode dar os frangos que quiser. Terá sempre a minha desculpa e a da maioria dos adeptos do FC Porto. É, de longe, o melhor guarda-redes português de sempre, com uma carreira absolutamente ímpar. Campeão português não sei quantas vezes, vencedor de todas as provas europeias, é o jogador do mundo que mais títulos ostenta. Quando os meus amigos do Benfica ou do Sporting me dizem mal dele para me irritar respondo "O dinheiro que vocês não pagariam para terem tido Baía nos vossos clubes durante estes anos todos!" Sobre a sua passagem pelo clube catalão costuma- -se ouvir ou ler que "foi uma experiência menos feliz" ou "falhada". Mas não se lê que a passagem de Figo pelo Real Madrid foi "falhada". Seria um disparate. Vítor Baía foi o guarda-redes do Barcelona de Bobby Robson, ganhou todas as provas, excepto o campeonato de Espanha. Quantos jogadores não gostariam de falhar dessa maneira? Foi o ano em que Ronaldo jogou como nunca mais jogou.

O dito falhanço - que ignora umas lesões e quatro operações - foi de outros e deve ser analisado dessa perspectiva. Enquanto Baía regressou ao FC Porto a tempo de ganhar o que se sabe, do seu substituto holandês no Barcelona, Hesp, não se ouviu falar muito mais, e de Louis van Gaal - outro holandês - pode dizer-se o que Ricardo II diz na peça homónima de Shakespeare "A partir daqui é sempre a descer que vou." Pois, pois, já aconteceram coisas parecidas a dois treinadores que passaram pelo FC Porto com o espírito das limpezas inquisitoriais.

Ivic disse que Gomes estava "finito". Gomes foi para o Sporting e, na sua última época como jogador, só não foi o melhor marcador por dois golos!

Octávio tentou fazer a Jorge Costa o que Ivic fez a Gomes. O "bicho" - que em Inglaterra ficou conhecido pelo nome igualmente carinhoso de "tank" - regressou a tempo de ganhar dois campeonatos, a Taça UEFA, a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental. E cá para mim, que não sei o que se passa lá dentro, ainda tinha dado muito jeito este ano. Tivesse ele jogado 15 minutos dos jogos europeus e talvez o FC Porto não tivesse sido eliminado. Nem precisava de correr. Bastava estar lá, com o seu facies inspirador de respeito, com a sua arte de estar no sítio certo que um jovem de vinte e poucos anos não pode ter.

De Ivic e Octávio se pode dizer o mesmo que de Van Gaal a partir dali foi sempre a descer que foram. Ah, como eu detesto os treinadores que julgam que para afirmar autoridade precisam de dizer a alguns dos melhores: "Tu comigo não jogas!". O que vale a Scolari - o campeão do mundo que pior futebol jogou - é que os jogadores da seleção portuguesa são bons. Vítor Baía sempre. Completa agora 400 jogos.



O sócio lampião segue à risca instruções da instituição:

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F.C. Porto-Naval não terá treinadores no banco

Co Adriaanse e Álvaro Magalhães já foram notificados da suspensão de 15 dias que lhes foi imposta pelo Conselho de Disciplina da FPF. Os dois treinadores cumprirão castigo já no próximo encontro, curiosamente entre as suas duas equipas, pelo que o F.C. Porto-Naval deste sábado não terá nenhum dos técnicos principais no banco.
Adriaanse e Álvaro foram penalizados depois do Naval-F.C. Porto da última quarta-feira para a Taça de Portugal, no âmbito de um artigo que enquadra protestos ou actos incorrectos em relação à equipa de arbitragem.
Esta situação já tinha acontecido na época passada com Victor Fernandez e José Peseiro e a pena pesada explica-se pela disparidade entre os regulamentos da Liga e da Federação. Os protestos de Álvaro e Adriaanse expressos no relatório do árbitro, se fossem analisados à luz do regulamento da Liga, apenas resultariam em multa. Na Federação, são enquadrados no abrigo do artigo 101, que aliás até fala de actos praticados por dirigentes, e que prevê suspensão de 15 a 30 dias. Já foi proposta a revisão do regulamento da FPF de modo a não haver tanta disparidade, mas isso ainda não acontceeu


Onde param as acções do Estoril?

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A série de equívocos que tem acompanhado a participação de José Veiga no capital da Estoril Praia - Futebol, SAD parece não ter fim. Em 2004, O JOGO tentou descobrir as três empresas que compraram mais de 41% do capital da SAD. A missão foi complicada. Tanto a Mexes, como a KCK e a Primera são verdadeiras empresas-fantasma, com moradas falsas, contas em falta, objectos socias desconhecidos e directores misteriosos. Nas moradas indicadas como sede das empresas, no centro de Londres, ninguém conhece ou ouviu falar delas.

No ano passado, o presidente do conselho de administração da SAD do Estoril, António Figueiredo, anunciou que as participações detidas por aquelas três empresas teriam passado para as mãos do grupo Southern Cross, liderado por Bruce Anderson. Estranhamente, este investidor inglês nunca manifestou qualquer interesse pelo clube. Sabemos que tem 59 anos e que desempenha cargos em mais de 60 sociedades. Contactado diversas vezes por O JOGO, por fax ou através de misteriosos intermediários, em Londres, Anderson recusou-se sempre a prestar quaisquer comentários sobre a participação do grupo na SAD portuguesa.

Entre as várias sociedades que utilizam o nome Southern Cross e estão ligadas a Bruce Anderson, muitas delas declaram, curiosamente, a mesma morada - o 4º andar do nº 33 de Cavendish Square, em Londres - utilizada pela KCK, Mexes e Primera. Nesta morada, porém, o nome de todas estas sociedades é completamente desconhecido.

Quem está realmente por detrás destas empresas? Numa entrevista a uma rádio portuguesa, no dia 3 de Janeiro, Figueiredo confirmou, afinal, que Veiga é a "pessoa que detém 80 por cento das acções da SAD" e que a solução para os problemas da sociedade terá sempre de passar por ele - José Veiga. Poucos dias mais tarde, Figueiredo tentou corrigir: "Não falo sobre ele [José Veiga]. Confirmo apenas que as três empresas, a quem o director vendeu acções, estão disponíveis para as liquidar".

Novo equívoco. Segundo apurou O JOGO junto da Companies House - o registo comercial central de todas as sociedades inglesas - a Mexes, a KCK, a Southern Cross Group Holdings e a Southern Cross (City), de Bruce Anderson, foram todas dissolvidas ao longo de 2005, enquanto o Southern Cross Group PLC está em processo de liquidação. Onde param, então, estas 208.835 acções do Estoril?


Má estreia do capitão Jorge Costa:

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Adriano:

Adriano chega cedido a título de empréstimo até ao final da época, com direito de opção fixado em dois milhões de euros, 25 por cento (500 mil euros) dos quais pertença do Nacional. As restantes parcelas do passe do avançado estão repartidas pelo Cruzeiro (60%) e pelo próprio jogador (15%).

MODALIDADES

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BASQUETEBOL

OLIVEIRENSE 65FCPORTO 71

1ºOVARENSE 86%
2ºBELENENSES 71%
3ºFCPORTO 71%


HÓQUEI EM PATINS

GRUPO A: 2ª JORNADA LIGA DOS CAMPEÕES

THUNERSTERN 2 - FCPORTO 7

1ºFOLLONICA 4
2ºFCPORTO 4
3ºBASSANO 2
4ºTHUNERSTERN 2

FUTEBOL JOVEM

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FCPORTO B

ESPINHO 0 - FCPORTO 1

1ºD.SANDINENSES 22
7ºFCPORTO B 19


JUNIORES A

FCPORTO 5 - FEIRENSE 2

1ºBOAVISTA 37
2ºFCPORTO 36


JUNIORES B

U.COIMBRA 0 - FCPORTO 1

1ºFCPORTO 51 (-1JOGO)
2ºLEIXÕES 47
3ºBOAVISTA 42

FCPORTO, LEIXÕES E BOAVISTA já garantiram a presença na 2ªFase do Campeonato Nacional de Juniores B.


JUNIORES C

PAÇOS DE FERREIRA 1 - FCPORTO 0

1ºFCPORTO 46
2ºBOAVISTA 33

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Verdade desportiva ao jantar

O clube que diz defender a verdade desportiva, de facto, não parece querer parar de nos surpreender. Como se não bastassem os esquemas e as contratações pouco éticas, agora exibe todo o seu descaramento ao sentar-se à mesma mesa para jantar com um influente ex-árbitro assistente.

O director-geral do Benfica, José Veiga, esteve ontem a jantar com Devesa Neto no restaurante O Sapo, em Penafiel. À mesma mesa, sem pruridos, reforçando o despudor dos últimos tempos.

O dirigente abandonou o estágio que a sua equipa está a realizar para o compromisso com o Gil Vicente para participar num repasto que, seguramente, não deve ter servido para conversar em exclusivo sobre da qualidade das iguarias. O Benfica, profissão de um e paixão do outro, terá dado para falar de muitos outros temas.

in www.fcporto.pt

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Ulálá...

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MUITO BOM:

O jogo era amigável e a hora pouco consentânea com o horário laboral, mas nem por isso as bancadas do Dragão estiveram despidas. Mais de 15 mil adeptos presenciaram o encontro (15 116 com precisão).


DEIXA-ME RIR:

SuperDragões ausentes em sinal de desagrado
A claque SuperDragões não marcou presença nas bancadas do Estádio do Dragão para apoiar a equipa no jogo-treino de ontem com o Dínamo de Moscovo. Através de um comunicado publicado no seu "site", os responsáveis pela claque explicaram a ausência pelo "pouco interesse competitivo do treino e papel simbólico do adversário no actual panorama de transacções e parcerias" do FC Porto. Tudo para, alegam os SuperDragões, "vincar o desagrado com a gestão desportiva e comissionista adoptada para o clube". A terminar, aquela que é a principal claque portista garantiu que estará de volta às bancadas do Estádio do Dragão no próximo sábado para apoiar o FC Porto no jogo com a Naval 1º de Maio.


Jorge Maia no Ojogo:


Frei Tomás

Uns dias antes do Benfica jogar com o Setúbal, os sadinos receberam dinheiro fresco, adiantado por conta das transmissões televisivas, para pagar os salários aos seus jogadores e evitar que o pré-aviso de greve apresentado pelo plantel se concretizásse. Curiosamente, houve um jogador a quem o Setúbal não pagou, oferencendo-lhe numa bandeja o argumento para rescindir com justa causa: o central Fonte. Alguns dias depois do jogo entre sadinos e benfiquistas, que Fonte não jogou e os encarnados venceram, Fonte assinou pelo Benfica que, muito generosamente, fez questão de compensar o Setúbal pela perda do jogador antes de o emprestar.

Marcel, apresentado ontem como reforço do Benfica, não voltou a treinar com o plantel da Académica de Coimbra depois das férias de Natal, tendo-lhe sido instaurado um processo disciplinar pela Briosa. E, como o próprio explicou ontem, não jogou no último fim-de-semana contra os encarnados, na Luz, porque "as coisas com o Benfica estavam bem encaminhadas". Portanto, um jogador legalmente vinculado à Académica, não defrontou o Benfica porque estava a negociar com os encarnados a sua transferência para a Luz.

Entretanto, os encarnados estão em conversações com o Gil Vicente para a cedência de João Pereira e Nuno Assis. Dois reforços importantes para uma equipa que luta pela sobrevivência, uma equipa que, acidental e coincidentemente, é apenas e só o próximo adversário dos encarnados.

Ora, os dirigentes que fizeram estes negócios são os mesmos que passaram os últimos anos a promover a desconfiança em relação aos resultados desportivos de terceiros como justificação para o seu próprio insucesso. Como diria a minha avó, bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz.


Duda existêncial
Afinal...

Afinal Duda treina no Málaga. Aliás, não só treina como jogou pela equipa espanhola contra o Hertha de Berlim. Bem sei que é apenas um detalhe, daqueles que só um tipo chato como eu se preocupava em confirmar mas, sei lá, convém que sejamos rigorosos. Duda treina e joga no Málaga. As semelhanças entre o seu caso e o de Marcel são tantas como as que existem entre alhos e bogalhos.


Vignal?

"Um empresário português disse-nos que havia interesse do FC Porto, mas neste momento o clube ainda não falou directamente connosco. Estamos dispostos a negociar o jogador, se a proposta for do nosso interesse. Mas não posso dizer muito mais".


Peter Storrie, director-geral do Portsmouth

Bibi

Jorge Maia no OJogo:

Aqui há uns tempos, em jeito de brincadeira, um amigo meu disse-me que Bibi, o principal arguido no processo Casa Pia, ia pedir para ser julgado pela Comissão Disciplinar da Liga. Afinal, tinha passado os últimos anos a aparecer de blusão vermelho na televisão e só isso devia ser o suficiente para sensibilizar os senhores juízes da CD. Na altura forcei um sorriso. Já não me consigo rir das piadas sobre a CD. A partir de um certo ponto, o despudor, a falta de vergonha na cara e a arbitrariedade deixam de ter piada e passam a provocar náuseas.

Tome-se como exemplo o castigo aplicado a Nuno Gomes na sequência do gesto, simulando uma injecção, que o avançado do Benfica dirigiu a um adversário durante o jogo com o Braga, segundos depois de os minhotos terem garantido o triunfo. Na altura, houve quem brincasse com a situação, garantindo que o avançado encarnado estava apenas preocupado com o programa nacional de vacinação. Mas também houve quem levasse a coisa a sério, vendo no gesto uma insinuação relativamente ao consumo de substâncias proibidas por parte dos profissionais do Braga. O capitão da equipa minhota, Nem, chegou a referir que os jogadores do Braga se injectavam sim, mas era de motivação.

Ora, a Comichão, perdão, a Comissão Disciplinar da Liga, que se preparava para fechar os olhos à polémica, foi forçada a analisar o caso por denúncia do FC Porto, instaurando um processo de inquérito ao jogador, processo que concluiu ontem com a aplicação de uma multa de 450 euros. Para conseguir despachar o processo com o equivalente a uma palmada paternalista no "tutu" do avançado encarnado, a CD considerou o artigo 131º do Regulamento Disciplinar relativo a "protesto, atitude incorrecta e outras faltas leves". Atitude incorrecta e faltas leves, portanto. Ora, é evidente para qualquer analfabeto que o artigo a aplicar ao gesto de Nuno Gomes era o 126º relativo a "injúrias e ofensas à reputação". O mesmo artigo que laboriosamente aplicaram a Costinha, há cerca de dois anos, porque o médio portista tocou os órgãos genitais enquanto festejava um golo apontado ao Guimarães. O problema é que o artigo 126º prevê como pena mínima para "os jogadores que usem expressões, verbalmente ou por escrito, ou FAÇAM GESTOS DE CARÁCTER INJURIOSO, DIFAMATÓRIO OU GROSSEIRO" um jogo de suspensão e 125 euros de multa. É tão evidente que Nuno Gomes fez um gesto de carácter injurioso, difamatório ou grosseiro como é clara a preocupação da CD em fazer contorcionismo para não o castigar. Pensando bem, talvez aquela história do Bibi não seja uma piada.

terça-feira, janeiro 17, 2006

MIGUEL SOUSA TAVARES - Exclusivo!!!

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Coisas que acontecem

É falacioso dizer-se que uma equipa como a do FC Porto é favorita à partida num campo como o da Reboleira. Não é: se as suas principais armas, que caracterizam a tal superioridade teórica, estão anuladas ab inicio pelas condições físicas do terreno de jogo, não pode ser favorita.

1- Sempre me bati contra uma escola estabelecida na crítica futebolística portuguesa e que consiste em embandeirar em arco de cada vez que um pequeno bate o pé a um grande, independentemente da forma como o consegue. Ora, eu também sempre gostei de ver o David vencer o Golias, mas é preciso que a luta seja leal e não com aspectos de emboscada. Além do mais, e no que ao futebol diz respeito, já não vivemos no tempo em que uns eram profissionais e os outros só tinham direito a uma sanduíche e uma laranjada. Hoje são todos profissionais, os métodos de treino são conhecidos e copiados e em aspectos determinantes, como a condição física (que, acima de tudo, depende do trabalho e do sofrimento), nada justifica que um pequeno seja mais fraco que um grande - até porque normalmente têm muito menos jogos disputados e muito menos cansaço e stress acumulados. Se hoje ainda fosse assim uma coisa tão extraordinária ver um pequeno a vencer um grande não faria sentido algum termos um campeonato com 18 equipas. Mas a generalidade da nossa crítica não pensa assim: olha apenas para o resultado e delira de cada vez que o David empata ou vence o Golias - sobretudo se, no papel de Golias, estiver o FC Porto..

O jogo de anteontem na Reboleira foi um bom exemplo disto. A forma como o Estrela derrotou o FC Porto e a forma entusiástica como a crítica saudou esse triunfo são o espelho fiel de uma certa crítica que, a meu ver, transforma em motivo de celebração coisas que caracterizam um futebol subdesenvolvido. Em países de futebol adulto, como a Inglaterra, seria impossível lerem-se críticas como aqui se leram a propósito deste jogo. E, desde logo, porque lá o fundamental é a qualidade do espectáculo e a igualdade de armas. Um campo como o da Reboleira - com dimensões mínimas, relva tipo chapa ondulada, sem espaço nas laterais sequer para marcar um canto em condições - só pode assegurar um mau espectáculo de futebol, porque necessariamente a técnica individual e o aproveitamento dos espaços, que são o bonito do futebol, ficam desde logo anulados. E, assim sendo, é falacioso dizer-se que uma equipa como a do FC Porto é favorita à partida num campo como o da Reboleira. Não é: se as suas principais armas, que caracterizam a tal superioridade teórica, estão anuladas ab inicio pelas condições físicas do terreno de jogo, não pode ser favorita. Pelo contrário, entra em desvantagem, porque vai ter de aprender do zero os truques que aquele terreno impõe e o adversário conhece bem.

Mas não foi apenas isso que aconteceu na Reboleira. Aconteceu também que houve uma equipa cheia de sorte e outra sem sorte alguma. Não quero com isto tirar o mérito aos jogadores do Estrela, que viram o seu esforço compensado no final. Mas acho que a vitória já foi prémio mais que suficiente para esse esforço; quererem ainda vê-la reconhecida como justa é demasiado e não o justificaram. Vejamos.

Desde logo, o Estrela beneficiou de uma coisa de que não teve culpa nem mérito, que foi o regresso de Adriaanse à sua obsessão com o Jorginho, preferindo jogar sem ponta-de-lança só para, uma vez mais, dar uma oportunidade a esse seu protegido, esse fantasma do Jorginho de Setúbal, que vagueia em campo, perdido, descrente, negligente, abúlico, totalmente inútil. Depois, como sucede frequentemente com o FC Porto, no primeiro remate que fez à baliza o Estrela marcou - de livre, que não foi nada evidente, e aproveitando um ressalto na barreira, que mudou por completo a trajectória da bola e apanhou Baía ainda a colocar a barreira. Como se não fosse suficiente, no segundo remate, zás, o Estrela faz o segundo golo - um remate inofensivo que, graças a um ligeiro desvio no lamaçal à frente da baliza, traiu outra vez Baía. Um golo na própria baliza, o outro marcado pelo relvado. A seguir foi um porradão cirúrgico no Quaresma, obrigando-o, como já sucedera em Guimarães, a ficar na cabina ao intervalo (será que temos de lançar a campanha "deixem jogar o Quaresma!"?). Na segunda parte nem sequer se pode falar em domínio do FC Porto e contra-ataques do Estrela. O que se viu foi um massacre consumado em 20 metros de campo. O Estrela foi uma única vez à área do FC Porto e jogou largos períodos, não com 11 atrás da linha do meio-campo ou sequer atrás da linha da bola: jogou com 11 dentro da grande área. Escreveu José Manuel Freitas que o Estrela "soube defender muito bem a vantagem conquistada". Discordo completamente: a defesa do Estrela passou toda a segunda parte aos papéis, chutando a bola para onde estavam virados e, às vezes até, uns contra os outros, e o seu guarda-redes deu suficientes baldas para justificar quatro ou cinco golos sofridos. Mas há jogos-assim: sucedem-se os milagres e a bola não entra. Veja-se a estatística de A BOLA: oito cantos para o FC Porto, três para o Estrela; dezassete remates para o FC Porto, sete para o Estrela;21 faltas cometidas pelo FC Porto, 33 pelo Estrela. Imaginem que a estatística era ao contrário, que tinha sido o FC Porto a passar metade do jogo metido dentro da sua área e o Estrela a falhar golos, e que o resultado tinha sido o oposto: alguém teria escrito que a vitória do FC Porto era justa?

2- Desigual, desigual, é a competição entre o Benfica e a Académica: aí é que se tornou bem visível o que pode um grande e o que tem de aceitar um pequeno. Com o seu melhor avançado previamente seduzido pelo Benfica, a Académica teve de aceitar passivamente a sua deserção dos treinos e do próprio jogo contra o futuro patrão. Sem Marcel, a Académica foi à Luz para, nas palavras do seu presidente, ser vítima de um árbitro que foi "um verdadeiro artista a construir o resultado". E, destroçado com o que todos tinhamos acabado de ver, desabafou ele que "não é fácil lutar contra tantas forças. Parece que, em vez de procurar avançados, vale mais procurar as pessoas certas para construir os resultados". Mas no fim do jogo, segundo antecipavam os jornais, o homem teve de se sentar à mesa a negociar o Marcel com aqueles mesmos de quem se queixava. Eis a lei do mais forte no seu esplendor.

ESTRELA 2 - FCPORTO 1

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Mais um jogo que não vi,não ouvi e não gostei do resultado e pelo que li , parece que mais uma vez perdemos num batatal, andamos a dormir na primeira parte,massacramos na segunda e mais uma vez não tivemos aquela pontinha de sorte, que este ano não quer nada connosco, ao passo que os nossos adversários das primeiras vezes que vão à baliza, marcam sempre. As palavras que li do Co Adriaanse no final da partida também são para rir…é o que faz estar habituado a treinar clubes pequenos, o homem ainda não percebeu que está num grande clube…

Roubalheira na lampionagem

Entretando na lampionagem continuam os maiores escândalos do futebol português com os avantes a assobiarem para o lado e fazerem pequeníssimas referências para ninguém conseguir ver.

Diz o Presidente da Académica, José eduardo Simões:

"ISTO FOI UM ESCANDÂLO!!!"

Aonde está a novidade??? Não têm sido sempre assim????



TOP Marcadores FCPORTO:

Lucho 7 golos ( 1 Taça)
Lisandro 5 golos
César Peixoto 4 golos
Quaresma 4 golos
Hugo Almeida 3 golos
Jorginho 3 golos
Diego 2 golo ( 1 Taça)
Ricardo Costa 1 golo
Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Ivanildo 1 golo (1 Taça)


TOP Disciplina FCPORTO:

Bruno Alves 1 vermelho directo ( 2 jogos castigo, 2 cumpridos)
Paulo Assunção 6 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Ricardo Costa 5 amarelos ( 1 Taça) - (1 jogo castigo, 1 cumprido)
Cesar Peixoto 4 amarelos - PERIGO DE SUSPENSÃO
Pedro Emanuel 4 amarelos- PERIGO DE SUSPENSÃO
Raul Meireles 3 amarelos ( 1 Taça)
Quaresma 3 amarelos ( 1 Taça)
Pepe 3 amarelos ( 1 Taça)
Marek Chech 3 amarelos ( 1 Taça)
Jorginho 2 amarelos
Sonkaya 2 amarelos ( 1 Taça)
McCarthy 2 amarelos
Lisandro 2 amarelos ( 1 Taça)
Hugo Almeida 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Diego 1 amarelo


P:S: FCPORTO ficou isento da próxima eliminatória da Taça de Portugal!!! Que raio de sorteio...também estou curioso para saber quantos dias de folga vai o Co Adriaanse dar nessa semana:-)))

Pinto da Costa ganha recurso




Tribunal da Relação do Porto deu razão a Pinto da Costa num segundo recurso apresentado no âmbito do processo Apito Dourado. Em causa estão custas cobradas pela juíza de instrução criminal do Tribunal de Gondomar. O advogado do presidente do F.C. Porto entendeu-as como ilegítimas e contestou.

A ainda magistrada judicial titular do caso terá agora, de acordo com informações recolhidas pelo JN, de restituir 178 euros ao arguido, quantia que corresponde a duas unidades de conta (custas) impostas a Pinto da Costa na sequência da resposta negativa a um requerimento ao processo apresentado por Gil Moreira dos Santos, defensor do dirigente.
Além das normais custas judiciais, a cobrança de unidades de conta é normalmente aplicada em relação aos arguidos que apresentem pedidos ou requerimentos considerados impertinentes pelos juizes.

Caução de 50 mil euros

Este é o segundo recurso que Pinto da Costa vê bem-sucedi-do junto da Relação. O primeiro, decidido a 6 de Julho do ano passado, anulou as proibições de contactos com árbitros e dirigentes do sector na Liga de Futebol e Federação, depois de, em Março, a própria juíza ter revogado as proibições de contactos com Valentim Loureiro e outros dirigentes dos órgãos directivos do futebol. O argumento foi o de que a moldura penal do crime de tráfico de influência em que cabem os indícios da conduta do líder do F. C. Porto (até três anos de prisão) não admitia proibições de contactos, conforme alegou o advogado.

No primeiro recurso, o dirigente conseguiu ainda baixar omontante da caução a que está obrigado de 125 mil para 50 mil euros. Um outro recurso para revogação das medidas coactivas, apresentado em Maio de 2005, fica entretanto sem efeito.

Enquanto se aguarda a saída da acusação no caso da corrupção desportiva em torno do Gondomar SC, o caso de Pinto da Costa deverá transitar para o DIAP do Porto, cidade onde decorreram os factos em questão.

MODALIDADES

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BASQUETEBOL

FCPORTO 68 - OVARENSE 83

1ºOVARENSE 84,61%
2ºBELENENSES 69,23%
3ºFCPORTO 69,23%
4ºOLIVEIRENSE 69,23%


HÓQUEI EM PATINS

NORTECOOPE 2 - FCPORTO 4

1ºFCPORTO 31
2ºO.BARCELOS 31
3ºBENFICA 25

FUTEBOL JOVEM

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FCPORTO B

FCPORTO 1 - PEDRAS RUBRAS 0

1ºESPINHO 21
8ºFCPORTO B 16


JUNIORES A

BEIRA-MAR 0 - FCPORTO 4

1ºBOAVISTA 34
2ºFCPORTO 33


JUNIORES B

FCPORTO 2 - NÚCLEO 0

1ºFCPORTO 48 (-1JOGO)
2ºLEIXÕES 44
3ºBOAVISTA 39


JUNIORES C

FCPORTO 9 - CRASTO 0

1ºFCPORTO 46
2ºBOAVISTA 30

domingo, janeiro 15, 2006

Duda...Costinha...MST...O Pato

GLORIOSOS PORTISTAS vs GLORIOSOS VIGARISTAS

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DUDA no Ojogo:

"Adorava jogar no FC Porto! Sou portista desde sempre, a minha família também e seria um sonho para mim. O FC Porto é a equipa portuguesa mais respeitada na Europa e a jogar em Portugal, só no FC Porto! "



Costinha no Ojogo:

"FC Porto está a anos-luz das outras equipas portuguesas"

José Manuel Ribeiro no Ojogo:

"Dois adeptos do FC Porto foram esfaqueados no final do Tourizense-Benfica. Segundo os relatos, nenhum deles usava qualquer tipo de adereço que os identificasse como portistas mas, mesmo assim, terão sido reconhecidos e alegadamente agredidos por adeptos do Benfica. Um deles continua internado em estado grave mas o mais provável é que também esta agressão seja remetida para a gaveta dos "fait-divers", como aconteceu com a chapada dada a Vítor Dinis por um segurança do Benfica. Se, alegadamente, fosse ao contrário..."


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Miguel Sousa Tavares no OJogo:

"Quando há salários em atraso aparece o Benfica"

As movimentações de mercado e a crise de alguns clubes pode ter impacto no resto do campeonato?
R | Há duas coisas que me parecem lastimáveis. Uma é que quando há clubes com salários em atraso e com grandes dificuldades, aparece o Benfica. A outra é a Liga, que o Benfica controla com o Boavista, não encontrar nenhuma solução para esses casos. O que constato é que quem quis conquistar a Liga, em vez de resolver esses problemas ou a ajudar a resolver, está a aproveitar-se deles.


O pato no Ojogo:

Pelé, o desvio do Benfica e a guerra de pólvora seca

Pelé é nome de credenciais elevadas e por isso não espanta que as Conservatórias de Registo Civil sejam enxameadas com meninos a receberem tal nome. Incluindo alguns que mais tarde acabam por virar futebolistas como o... "original". Um dos muitos Pelés que por aí circulam é um menino que pertencia ao Salgueiros e num belo dia da época passada, quando o Boavista se preparava para o contratar acabou por aproveitar um fim-de-semana e, à revelia de tudo e todos, menos da estrutura liderada por Filipe Vieira, foi jogar pelo Benfica a um torneio na Suíça. Primeiro resultado dessa investida do sector de formação liderado por António Carraça: Pelé foi para o Benfica B, o Salgueiros apresentou queixa à Liga e à FPF, pedindo uma choruda indemnização, e na Luz assobia-se para o lado. Mas o segundo resultado também não passou despercebido a O PATO: Pelé teve uma passagem efémera pela Luz; recebeu guia de marcha também do próprio Benfica, andou por aí a oferecer-se, incluindo o Boavista que "atraiçoara", e acabou há alguns dias contratado para os juniores do Guimarães.

Em conclusão: o Benfica fez uma aposta furada, comprou uma guerra, tem por esta altura a Comissão Disciplinar e o Conselho de Disciplina a empurrarem as competências para resolver o problema de um para o outro, o Salgueiros está a chuchar no dedo e o menino Pelé... fica como um mau exemplo.

O CORRUPTO LAMPIÃO continua em alta...

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São casos atrás de casos dos GLORIOSOS VIGARISTAS...


Regime das sociedades desportivas

José Veiga em apuros

(+) Se for provado que produziu "informações falsas", o Código das Sociedades determina prisão e multa (+) Desportivamente, a legislação é omissa e não prevê qualquer tipo de sanção Comentário

José Veiga, director-geral do Benfica, pode estar sujeito a prisão até três meses e multa até 60 dias, caso se prove que prestou informações falsas em relação à sua situação de accionista no Estoril.

No ano passado, Veiga anunciou a venda de 37% das acções, pouco depois de assumir o cargo de director-geral da Benfica SAD, mas agora aparece como protagonista da venda dos mesmos 37% das acções à João Lagos Sport, na operação que pode salvar a Estoril SAD de falência.

O código das Sociedades Comerciais, que se aplica às Sociedades Desportivas (no seu artº 5 do decreto-lei 67/97 refere-se que a estas "são aplicáveis, subsidiariamente, as normas que regulam as sociedades anónimas") é claro, no seu artº 519 "Aquele que, estando obrigado a prestar a outrem informações sobre matéria da vida da sociedade, as der contrárias à verdade, será punido com prisão até três meses e multa de 60 dias".

O ponto 2 nota que terá a mesma pena aquele que "prestar, maliciosamente, informações incompletas e que possam induzir os destinatários a conclusões erróneas de efeito idêntico ou semelhante ao que teriam informações falsas".

Obviamente que esta punição só será aplicada se houver prova de que foram produzidas "informações falsas" por parte de José Veiga.

Sobre a compra e venda das acções do Estoril, João Lagos disse, ao JN, que não tem "negociado nada com José Veiga", até porque não sabe se ele tem, actualmente, alguma coisa a ver com o Estoril. "Tenho falado, apenas, com a administração do Estoril sobre o futuro do clube", sublinhou. Já António Figueiredo, líder da SAD, disse, irritado"Não falo sobre José Veiga. Confirmo que as três empresas, a quem o director vendeu acções, estão disponíveis para as liquidar".

Desportivamente, o cenário é completamente diferente e nem José Veiga, nem as SAD do Estoril ou do Benfica correm qualquer risco de sofrer sanções, como explica José Manuel Meirim, jurista e professor universitário "A lei não estabelece nenhuma incompatibilidade. O mesmo parece resultar dos regulamentos da Liga. Existe apenas a referência à impossibilidade no exercício de cargos nos órgãos sociais".

"O nosso quadro legal é bastante deficitário em defesa da lealdade e verdade da competição", destacou. "Se o Governo alterar a norma deve defender-se de situações que podem pôr em causa a verdade desportiva e a igualdade da competição", concluiu.

Os problemas com José Veiga são extensivos à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que poderá puni-lo com uma multa - susceptível de atingir um limite de 2, 5 milhões de euros - por alegada falta de transparência no processo de transacção de acções no Estoril.

Com mais de 10% do capital árbitros não podem exercer

No aspecto desportivo, apenas os árbitros têm limitações à sua actividade em função de serem accionistas de uma qualquer SAD. O regulamento indica incompatibilidade para o exercício das funções, caso ultrapassem os 10% do capital social. "Se for 11%, ficamos impedidos de fazer negócios e teremos de suspender a actividade e deixar de arbitrar, por causa do conflito de interesses", admitiu, ao JN, o juiz internacional Paulo Costa, também actual presidente interino da Associação Portuguesa de Árbitros (APAF). "Se for 9% ou 10%, já pode actuar sem problemas", lembrou. E deixou um lamento "Os restantes agentes desportivos não têm esse condicionalismo para desempenhar as suas funções; só os árbitros o têm".


A ligação entre José Veiga, director da SAD do Benfica, e José Veiga, accionista da SAD do Estoril, é hoje cada vez mais evidente e também mais incómoda. João Lagos admite as negociações com a administração da SAD estorilista, mas recusa-se a divulgar a quem vai eventualmente comprar as acções da Estoril SAD. António Figueiredo irrita-se e diz que não fala de Veiga, mas não esclarece quem é o proprietário de grande parte do capital social da empresa que administra.

O país futebolístico, esse, continua a fingir que nada se passa. Cunha Leal respira de alívio porque os regulamentos da Liga são omissos. Figueiredo, há uma semana, quando o final do Estoril parecia inevitável, responsabilizou publicamente Veiga, para agora inflectir o discurso...

Mais difícil, porém, é manter a fantasia no chamado mercado de capitais, tendo a CMVM garantido que investigará como é possível José Veiga vender agora 37% de acções do Estoril que o próprio Veiga anunciou ter vendido há mais de um ano. E isso será muito mais difícil de resolver com uma simples estalada.

no JN


Engraçado é que em 25 de Julho 2005 , a CMVM anunciava:

CMVM investiga José Veiga e a titularidade das acções da SAD do Estoril

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou esta segunda-feira que suspendeu os direitos de voto das acções do Estoril Praia – Futebol SAD adquiridas em 2004 por duas empresas ao empresário José Veiga.

A CMVM esclarece em comunicado que duvida da transparência das participações em causa, equivalentes a 37% do capital social da SAD do clube.

A operação foi anunciada em 29 de Setembro de 2004 e envolve a venda de 41,7% do capital social da SAD do Estoril Praia, por parte do actual director desportivo do Benfica.

Na época, Veiga havia promovido uma OPA sobre o Estoril Praia e tinha o controlo da SAD. Anunciou então a venda de 41,7% do capital social da SAD a três companhias inglesas: Mexes Marketing Limited com 19% do capital; a KCK Developments com 18%; e a Primera Management Limited com 4,767%.

A CMVM sublinha que pediu esclarecimentos à Mexes e à KCK, de modo a «aferir da transparência das participações em causa». Algo que continua por ser satisfeito.

A entidade reguladora do mercado desconfia ainda da transparência das participações accionistas referidas no capital do Estoril Praia.

Uma dessas dúvidas resulta do facto de a aquisição da participação qualificada pela Mexes Marketing Limited e a KCK Developments Limited ter ocorrido na mesma data, sendo que sociedades partilham o mesmo número de fax e o mesmo representante.

Deste modo, «ficam imediata e automaticamente suspensos o exercício dos direitos de voto e dos direitos de natureza patrimonial» das duas empresas em causa na Estoril Praia SAD.