«Na minha opinião, não teria sido possível ganhar por sete vezes o Tour sem recorrer a substâncias dopantes.»
«Dopar-me fazia parte do trabalho.»
«Tomei as minhas opções, o erro é meu.»
«O meu cocktail era EPO, transfusões sanguíneas e testosterona. Não tinha acesso a nada que os outros não tivessem.»
«No início da minha carreira, tomava cortisona, depois a geração EPO começou. Iniciei-me na EPO em meados dos anos 90.»
«Não sei se toda a gente de dopava. Não corria com todos, não posso dizer isso. Há quem diga. Há quem diga havia 200 tipos no Tour, posso dizer-lhe que cinco não o faziam, e esses cinco são os heróis.»
«Não quero acusar mais ninguém. Eu tomei as minhas decisões e estou aqui para pedir desculpa por elas»
«Porquê agora? Essa é a melhor pergunta, a mais lógica. Não tenho uma boa resposta. É demasiado tarde (para admitir ter-me dopado), provavelmente para a grande maioria das pessoas, e a culpa é minha. Esta situação é uma grande mentira, que repeti inúmeras vezes.»
«Estava habituado a controlar tudo na minha vida, especialmente no que toca ao desporto. Agora a história é tão má, tão tóxica, e grande parte é verdade.»
«Era uma história perfeita e não era verdade.»
«Eu não inventei a cultura (do doping), mas não tentei pará-la. Agora a modalidade está a pagar por isso e eu lamento.»
«Eram tempos competitivos. Éramos todos homens adultos, fazíamos as nossas escolhas. Houve pessoas na equipa que optaram por não o fazer.»
«Nunca fui apanhado, porque o meu organismo estava limpo durante a competição.»
«Sinto-me mais feliz agora do que naquela altura. Mais feliz hoje do que ontem.»
«Cometi alguns erros na vida e esse foi um erro» (Sobre o discurso no fim da Volta a França em 2005 quando, sob suspeita, fez um discurso empolgado a dizer «acreditem em mlaggres».
«Vi no dicionário a definição de batota. E a definição é ganhar vantagem sobre um rival. Eu não o via assim. Via-o como um campo de jogo equilibrado»
«Não percebia a magnitude das minhas ações. O importante é que agora começo a entender. Vejo a revolta nas pessoas. A sensação de traição... Eram pessoas que me apoiavam, acreditavam em mim e, por isso, têm todo o direito de se sentir traídas. Terei de pedir desculpa a essas pessoas toda a minha vida [referindo-se a antigos colegas e respetivos familiares que ameaçou, difamou e processou]».
«Nunca houve um controlo positivo [na Volta à Suíça em 2001], nunca houve um encontro secreto com o diretor do laboratório de Lausana, nem nenhum pagamento à União Ciclista Internacional.»
«Amo o ciclismo. Amo mesmo. E dizer isso pode parecer... as pessoas dizem que desrespeitei o Tour, a cor amarela, a modalidade, a camisola. É verdade. Abusei do meu poder e desrespeitei as regras.»
in maisfutebol
Nunca liguei a ponta de um corno ao ciclismo, ainda para mais o internacional... ainda para mais com as constantes acusações de doping, tornou-se um desporto de doping ambulante,onde a cada vitória havia uma suspeita(os ingleses foram os últimos a aderirem ao doping:-)) mas eu ainda queria acreditar que nem todos faziam o mesmo...e um deles era Armstrong...que agora confessou tudo depois de anos a fio a negar e a frase que me fica é esta:
«Nunca fui apanhado, porque o meu organismo estava limpo durante a competição.»
O que me leva a concluir que se investigarem tipos que batem records atrás de records e dormem um ano e meio em câmaras hiperbáricas também vão descobrir coisas engraçadas...:-)
De qualquer forma, para mim continua a ser o maior...quanto mais não seja o batoteiro com mais categoria...:-)) pois numa competição onde todos se dopavam, com excepção de meia-dúzia e mesmo assim ganhar 7 Tours demonstra a categoria do gajo...os outros até dopados eram fracos...:-))