«O objetivo é trabalhar, com a máxima seriedade, rigor e formar um grupo de atletas que esteja a cem por cento aqui e sem pensar em sair para ali ou acolá. Os objetivos passam por vencer, mas não vamos prometer nada.», Jorge Nuno Pinto da Costa
Do clube que exigia pelo menos o campeonato, como dizia o Vítor Pereira na apresentação, dos treinadores que perentoriamente asseguravam que o iam ganhar, como José Mourinho, dos discursos de dedicatória da conquista do campeonato a figuras marcantes na história do FC Porto, como Pedroto, dos discursos de que as conquistas internacionais foram obtidas com treinadores nacionais, aquando da apresentação de Paulo Fonseca , entrando na euforia irracional da época passada quando se falava em finais da Liga dos Campeões na Luz e tudo , para chegarmos ao "não vamos prometer nada", deste ano. Se dúvidas houvessem quanto ao banho de humildade que levámos o ano passado, ficaram dissipadas pelo discurso de abertura da época do Presidente. Medo da valia dos adversários? Falta de confiança? Não quer colocar as expectativas muito altas, pois não acredita no que tem e aguarda que o surpreendam? Uma estratégia de coitadinho, como vemos no Sporting? O FC Porto entra sempre para vencer e conquistar todas as provas nacionais e com objectivos sempre bem claros nas provas europeias. Não prometer nada, não condiz nada com o FC Porto que eu conheço e desejo.
