O que a derrota de Braga trouxe de positivo foi a clarificação quando à importância das provas em que participámos. Ficou claro que só o campeonato e Liga dos Campeões interessam.
O discurso do interesse da conquista das outras provas não são mais que palavras de circunstância e naturais, mas a prática desnuda completamente esse discurso. Já apurados para a próxima fase da Liga dos Campeões, preferimos descansar 7 titulares, com o adversário na máxima força, num sinal claro do que queríamos da eliminatória. Se apanharmos adversários inferiores, se tivermos sorte aqui e ali, até podemos chegar longe e na final até utilizarmos a maioria dos titulares, dando uma falsa importância a estes troféus. Mas diga-se não somos os únicos por essa Europa fora a ter este tipo de comportamento.
Evidentemente que o treinador não fez isto de livre e espontânea vontade, dando só seguimento à política que vem de cima. E essa depois de Braga foi muito clara. É preferível lutar por 1 milhão de euros na Liga dos Campeões e um suposto prestígio pelo 1ºlugar do que a conquista da Taça de Portugal.
Todos os portistas ficaram finalmente esclarecidos do que devem exigir da equipa e o que esperar. Taças são conquistas fortuitas sem interesse.
Luis Sobral tem uma crónica no maisfutebol sobre este assunto: Você disse gestão?
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