Três meses depois de ter sido contratado pelo Zenit, a troco de 60 milhões de euros, Hulk já pensa em sair. O avançado brasileiro entrou em conflito com o técnico Luciano Spalletti, que se recusou a cumprimentar depois de ter sido substituído em San Siro, no jogo da Liga dos Campeões com o Milan. Ao sentar-se no banco, depois, o ex-portista exclamou ainda «acabou», enquanto fazia um gesto com as mãos no mesmo sentido.
«Se não resolver os problemas com o treinador posso ir embora em janeiro», disse o avançado, logo após o jogo, à cadeia italiana «Mediaset».
Confrontado com estas declarações na sala de imprensa, Spalletti defendeu as suas opções: «Não posso fazer nada. Eu vou ficar no clube. Estou satisfeito com as substituições que fiz. Para mim a sua raiva está associado ao facto de ter jogado abaixo das suas possibilidades. Não penso que seja um problema de papel. A posição em que jogou é, na minha opinião, a mais adequada às suas características.»
in maisfutebol
Já sabíamos que não querias ir para aí...foste, porque para além do ordenado não ser nada de deitar fora o FC Porto precisava de pilim como ó caraças e só esses tipos russos ofereceram alguma coisa de jeito...aceitaste e agora estás lixado...ainda para mais porque as coisas não estão a correr nada bem , em todos os aspectos...caíste na esparrela como muitos outros que foram parar aí ao frio...olha, bate no Pinto da Costa...pois este também disse que tu nunca irias para um clube como Zenits...foste e vê o resultado...:-)
Como diz o Luis Sobral: HULK: AGORA AGUENTA
Três meses depois, Hulk quer deixar a Rússia e o Zenit. Ou pelo menos é isso que deixa entender.
Depois da péssima receção dos colegas, um gesto feio no último jogo de uma dececionante Liga dos Campeões e a revelação pública de que tem problemas com o treinador, talvez a mais velha desculpa do mundo quando um jogador simplesmente deseja ir embora.
Acontece que não deve ser muito fácil para Hulk ir embora do Zenit.
Por um lado o preço. Foram muitos milhões, não parece existir um clube disponível para pagar o mesmo em janeiro. Ou em agosto.
Por outro lado o próprio Hulk. Três meses perdidos, sem fulgor na Liga dos Campeões e apenas razoável na Liga russa. Não creio que tenha sido tempo suficiente para desvalorizar, mas seguramente o avançado brasileiro não se tornou mais desejado do que antes.
No F.C. Porto, Hulk passou por um processo. Desde promessa individualista a craque de equipa. Contou com a compreensão da estrutura e com a paciência e entusiasmo dos treinadores (equipas e planos de jogo montados à medida dele). Teve mérito? Sim, claro. Mas convém não esquecer as condições que lhe foram dadas e que, pelos vistos, estão a fazer muita falta na fria Rússia. Mas foi ele que escolheu, não foi? Agora aguenta.
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