quarta-feira, julho 12, 2006

Penhorado VEIGA: Quem dá mais ?

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Superfute: Dívida de três milhões leva fisco a vender bens

Camarote de Veiga na Luz vai a leilão


O Fisco anunciou ontem, através de anúncios publicados nos jornais, a venda em hasta pública de diversos bens da Superfute, empresa de representação de futebolistas que era liderada por José Veiga, actual director-geral do Benfica, no âmbito de um processo de execução fiscal por uma dívida de cerca de dois milhões de euros relativos ao IVA de 1997, 1998 e 1999 e ao IRC de 1997, 1998, 1999 e 2000 – juntando os juros de mora e as custas do processo, a dívida ascende a cerca de três milhões de euros.

Entre os bens que irão a leilão a 17 de Agosto, no Serviço de Finanças de Lisboa 8, o mais valioso é um camarote no Estádio da Luz para as épocas 2006/07 e 2007/08, no valor de 167 300 euros. Os restantes artigos são móveis que recheavam a sede da Superfute, no Campo Grande, em Lisboa, os quais possuem um valor de 18 690 euros, de acordo com os cálculos do Fisco.

A totalidade dos bens (camarote e mobiliário) tem assim um valor estimado de 185 990 euros, montante que as Finanças podem agora recuperar mas que fica bem aquém do total da dívida, a qual ascende precisamente aos 2 039 680,12, embora haja que somar a este número cerca de um milhão relativos a juros de mora e custas de processo.

Mesmo que o Fisco venha a arrecadar o valor estimado, fica ‘a arder’ em cerca de 2,8 milhões de euros (cerca de 560 mil contos), valor que, em princípio, nunca mais poderá recuperar.

A PONTA DO ICEBERGUE

A dívida de cerca dois milhões de euros da Superfute é apenas a ponta do icebergue. A título individual, José Veiga também está a contas com outros processos de execução fiscal por dívidas que ascendem a cerca de 4,7 milhões de euros. As Finanças de Cascais reclamam de Veiga uma dívida de 3 321 333,13 euros, relativa ao IRS do ano 2000, e uma outra de 1 413 234,55 euros referente a IVA também de 2000. No âmbito destes processos de execução fiscal, e tal como o CM noticiou em Fevereiro, o Fisco penhorou a Veiga acções do BPI e títulos de participação do FC Porto, Benfica e Cimpor, entre outros. Em Junho de 2005, o ‘Expresso’ também noticiou que as Finanças de Cascais ordenaram a penhora de 1/3 do salário de Veiga no Benfica: dos 18 450 euros que recebe 6150 vão para os cofres do Estado.

in CM


P.S: Aos srs da PortoMultimédia, que raio de jogo é aquele que está ali na agenda FCPORTo-Espanhol marcado para amanhã dia 13. Isso não têm um ano de atraso?