terça-feira, agosto 08, 2006

Vai Co...

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Eu até gosto de algumas ideias do Co Adriaanse..o futebol de ataque, dar melhores espectáculos, mas depois estraga tudo com uma quantidade de afirmações inacreditáveis... Relembro só duas nos últimos dias deixando para outra ocasião as atitudes arrogantes e até a roçar a filha da putice , especialmente quando falou de Adriano , vir acusar Bosingwa publicamente de uma derrota, etc,etc... mas enfim:

"Vieirinha surpreende-me a cada dia que passa. Há pouco tempo, nem sabia que ele existia, porque ninguém do FC Porto me tinha dito. Depois, pediram-me que lhe desse uma oportunidade. Prevejo-lhe um grande futuro".

Um tipo que vêm catalogado da Holanda por dar muita importância aos jovens, o que é que andou a fazer no último ano? Foi preciso o Rui Barros suplicar para que dêsse uma oportunidade ao puto!!! Minha alma está parva...

"Se não comprarmos um bom avançado, continuaremos a jogar bonito e a perder"

Nem sei o que dizer...por estas palavras eu dava-lhe um pontapé no cu e que fosse pregar para outra freguesia...ou dava-lhe uma colecção de DVDs do FCPORTO de José Mourinho, vencedor da Taça UEFA e Liga dos Campeões, sem jogadores de 8 milhões da treta, quase só portugueses...se recuar mais um pouco pode seguir os exemplos de outros treinadores do FCPORTO com grandes campanhas europeias...

Por isso o melhor a fazer é um blackout - e eu até sou contra- mas Co Adriaanse se quer manter alguma simpatia é melhor que se cale, pois para asneiras já bastam as suas tácticas e escolhas...

O Co insiste num avançado...eu também acho que precisámos e temos alguns, mas por acaso ele nem sequer os testa e por outro lado aceita que os vendam...Pinto da Costa vai dar-lho, mas foi impressão minha ou a DEFESA esteve tão mal ou ainda pior que o Ataque???

E por muito que o Co diga que esta equipa só dá para as competições nacionais( eu até concordo, especialmente quando se têm Co Adriaanse como treinador) , eu não me contento só com isso, e nem Pinto da Costa pelos vistos... Se o Co acha que não sabe fazer melhor com esta equipa, então é melhor dizer Bye...Bye!!!!

Mas como estamos na pré-época....vamos aguardar...Esperemos que com os jogos a sério, todas estas asneiras não se repitam...é o que desejo!!!

Sobre o último jogo do torneio - que não vi - milagre dos milagres não ficámos em último...deixo a crónica e outros artigos interessantes:


Crónica do OJogo:

Internacionalização falhada

Se este Torneio era um teste ao FC Porto europeu e se Adriaanse já fez saber que jogará assim mesmo na Liga dos Campeões, há motivos para acreditar em boas exibições e em vitórias morais, porque, a manterem-se os erros, não chegará para muito mais.

Se era de uma lição que precisava, o FC Porto teve o melhor professor possível. O Inter explicou tudo num minuto, o tempo que demorou a provocar erros de palmatória numa defesa alternativa e amanteigada. Num piscar de olhos, ainda o jogo aquecia, já os italianos tinham transformado o caso em assunto arrumado, beneficiando de distracções a que os portistas não se podem dar ao luxo se quiserem mesmo exportar o futebol romântico de Adriaanse. É que não há romance que resista a traições como aquelas que deram origem aos dois primeiros golos e a mais um punhado de sobressaltos que antecederam o terceiro, também ele um hino à asneira. Paradoxalmente, ainda que a teoria seja discutível, o lado positivo deste torneio, para o FC Porto, pode ter estado nos resultados negativos: percebeu-se que há matéria-prima de qualidade, mas a finalização continua uma lástima. Para o campeonato português, o que se viu em Amesterdão chega e sobra, mas é tempo de tomar decisões definitivas, sob pena de, na próxima Liga dos Campeões, não se conseguir mais do que vitórias morais. Como a de ontem. Confuso? Não para quem viu o jogo: em toques curtos, habilidades de calcanhar, domínio e posse de bola, os portistas não tiveram no Inter um rival à altura. Essa forma de jogar chegou para arrancar aplausos das bancadas do Arena, que passou os últimos dez minutos a gritar "Porto", mas, se for este o esboço europeu, haverá mais do que entretenimento para mostrar? Fica a dúvida.

Destilado algum veneno e identificados alguns dos problemas, sobra a parte boa. Para ser mais específico, a parte do meio. Ibson é um regalo para os olhos e uma peça a usar sem moderação; ainda não houve Lucho e isso só pode ser bom para o futuro da equipa. Há também Assunção e Meireles. Enfim, um punhado de bons motivos para acreditar nesse sector. Outra achega: esta configuração defensiva, que palitou os dentes ao ataque do Inter, é uma segunda escolha, apesar de ter encaixado tantos golos quanto a primeira, no dia anterior. Prosseguindo na onda optimista, sublinhe-se o empenho de Alan, que só por brincadeira de gosto duvidoso pode ter aparecido aos olhos de Adriaanse como ponta-de-lança. Não é, nem nunca será. Quaresma esteve razoável, mas ainda longe do fulgor da última época, e Adriano foi uma mistura desconcertante de avançado oportuno e trapalhão. É verdade que Jorginho não ajudou grande coisa.

Dois golos para disfarçar


Depois da hemorragia de golos sofridos em que se transformou a primeira parte, o FC Porto teve o mérito de não se alhear do jogo. Continuou a insistir na progressão quase ao primeiro toque, ganhando fôlego com as entradas de Pedro Emanuel, Assunção, Anderson, Cech e Vieirinha. O pecado mantinha-se na incapacidade de acertar na baliza, apesar das sucessivas aproximações que eram feitas. Com remates de todos os ângulos possíveis. Menos convincente foi o trabalho mostrado em lances de bola parada: continua anarquia na marcação dos livres, expressa na forma determinada como Diogo Valente, farto de tanto esperar que Quaresma o deixasse marcar, decidiu assumir a responsabilidade numa das ocasiões. Nos cantos, também ainda não se viram movimentos convincentes. Em todo o caso, detalhes à parte, os últimos dez minutos dos portistas foram gloriosos, compensando os primeiros dez, que tinham sido um pesadelo. Adriano fez aquilo que parecia apenas o golo de honra e a equipa embalou para um futebol que deliciou o ArenA, terminando numa explosão de êxtase provocada pelo sensacional golo de Cech. Foi o delírio, mesmo no fim. Moral da história: ganharam os italianos, como sempre.


Co Adriaanse:


"Se não comprarmos um bom avançado, continuaremos a jogar bonito e a perder"

A pergunta saiu directa e a resposta mais ainda. Como aliar o bom futebol que apresenta o FC Porto com golos? Essa foi a pergunta. "Comprando um bom avançado", foi a resposta de Adriaanse, sem hesitar. E deu nomes: "Ronaldo, Adriano - o número um e não o dois, que é o que tenho - Eto’o, Kuyt, Vennegoor of Hesselink". Partindo do princípio de que os outros são a brincar, a referência a Hesselink não parece ter sido inocente. Pinto da Costa já disse que não havia dinheiro para comprar e o treinador holandês deixou o aviso: "Então, continuaremos com este futebol divertido, mas a perder jogos". A sala de Imprensa, cheia de holandeses, rebentava de riso com a audácia de Adriaanse, que se sentiu como peixe na água. Depois de muito discorrer sobre a irreversível opção pelo futebol-espectáculo, mesmo que isso lhe custe alguns dissabores, foi-lhe perguntado se não tinha aprendido nada com a Itália do último Mundial. "Não vi os jogos do último Campeonato do Mundo. Tenho as minhas ideias e não as mudo. Não quis ver o Mundial para que as minhas ideias não corressem o risco de mudarem para o lado errado". O lado da Itália campeã do Mundo, supõe-se. Com Mancini ao lado foi obra, mas Adriaanse estava em casa e imparável. "O Arena rendeu-se ao nosso futebol e as bancadas puxaram no fim pelo FC Porto porque reconheceram características do antigo Ajax. Eles aplaudiram-nos", disse orgulhoso, pouco se importando quando lhe lembraram que entre os adeptos holandeses e os portugueses parece haver algumas diferenças. "Fui contratado para acrescentar disciplina, futebol atractivo e ser campeão de Portugal". Esse continua a ser a meta para este ano. "Ganhar o campeonato é o nosso objectivo".

E a Liga dos Campeões? "Se esta equipa se mantiver junta pode voltar ao topo dentro de dois ou três anos". Para já, nem pensar. Inter de Milão e Manchester United estão claramente à frente, provou-se neste torneio. "Devíamos ter tido um prémio para a equipa com mais posse de bola", disse, antes de apontar a candidatura a outros. "Também deveríamos ganhar o prémio para a equipa que mais oportunidades desperdiçou; que mais rematou ao lado e por cima", ironizou. Apesar de tudo, saiu satisfeito de Amesterdão. "Fiquei contente com o espírito dos jogadores e com as oportunidades criadas". Sobre a ausência de Lisandro, uma opção para a área, explicou-se. "Regressou de férias com problemas nas costas, treinou com reservas nas últimas semanas e por isso não jogou".

"Preferia Kuit a Hesselink"

Co Adriaanse repetiu, desta feita à imprensa holandesa, a necessidade que o plantel do FC Porto tem em receber um ponta-de-lança, juntando desta feito o nome de Dirk Kuyt (Feyenoord) ao já muito badalado Vennegoor of Hesselink (PSV Eindhoven). “Entre os dois, até preferia Kuyt, mas ele é completamente incomportável para nós”, referiu. Depois, por entre uma dissertação sobre a diferente entre um avançado português ou brasileiro e um holandês, o técnico voltou a reafirmar que a contratação de Hesselink está completamente descartada. “Um jogador português ou brasileiro não pensa da melhor forma quando a bola chega à frente. Para jogar com um esquema de três avançados, preciso de alguém que tenha experiência e que consiga segurar a bola na área, porque a partir daí tudo fica mais fácil. Vennegoor of Hesselink seria o ideal para isso. Foi uma séria opção para nós, mas revelou-se demasiado dispendiosa”, afirmou.



Pinto da Costa:

"Preocupado? Só com João Paulo"

Mesmo admitindo que não é normal sofrer dois golos num minutos, Pinto da Costa acredita que esta é a altura certa para corrigir o que possa não estar bem na equipa. De resto, volta a insistir que o FC Porto não pode pagar oito milhões de euros seja por quem for, mas não fecha completamente a porta a eventuais reforços

Pinto da Costa não ficou particularmente preocupado com as duas derrotas sofridas pelo FC Porto durante o Torneio de Amesterdão. Para o presidente portista, perturbadora é a lesão sofrida por João Paulo, cuja gravidade, poderá fastar o médio da equipa para lá do arranque da temporada. "Fiquei preocupado com a lesão de João Paulo que foi o aspecto mais negativo do Torneio e que vai ser mau para todos, mas sobretudo para ele, que vai ficar parado muito tempo", lamentou.

Quanto aos dois resultados negativos, o presidente do FC Porto foi optimista, apesar de admitir que nem tudo correu bem. "Não é normal sofrer dois golos num minuto, pelo menos não me lembro de ter acontecido antes. Mas esta é a altura certa para rectificar o que está mal. Se não acreditasse nisso estava preocupado, como acredito..."

Ora, por falar em rectificações, Co Adriaanse não se cansa de pedir que lhe rectifiquem a falta de avançados no plantel. Em contrapartida, Pinto da Costa começa a ficar cansado de se repetir. "O treinador é livre pode dizer o que quiser e as vezes que quiser. Agora, quem manda no clube sabe até onde podemos ir e não podemos ir além dos nossos limites", frisou. "É evidente que eu gostava de ter aqueles jogadores de que ele falou ontem. Todos não, que era uma grande confusão, mas um ou dois , gostava. Ronaldo e Ronaldinho, por exemplo, era bom, mas não podemos", afirmou, sublinhando o irrealismo dos nomes avançados na véspera por Adriaanse, incluindo... Hesselink. "Hesselink, por oito milhões, para um clube português não é ser realista. Se as pessoas soubessem que ainda no último mês tivemos que pagar muitas centenas de milhares de contos de impostos, sabia que nos tempos actuais, os clubes portugueses são obrigados a vender e não podem pensar em jogadores de oito milhões. O futebol português não os comporta e isso é ser irrealista. E eu sou realista", frisou.

Apesar de tudo, desta vez, Pinto da Costa não afastou liminarmente a hipótese da equipa ainda ser reforçada, limitando-se a recordar que esse tipo de negócios não se faz na imprensa. "Quando conseguimos contratar alguém tratamos de o apresentar, mas não temos o hábito de discutir na praça pública as nossas necessidades. Só quando há alguma coisa concreta é que falo sobre essa matéria", referiu.

"Vítor Pereira na arbitragem? Acredito que pode ser bom"

Enquanto Pinto da Costa estava na Holanda, Hermínio Loureiro apresentou a sua lista à presidência da Liga. O presidente do FC Porto ficou a saber dos nomes escolhidos pelo candidato único durante a viagem de regresso a Portugal, mas evitou alargar-se em considerações sobre o assunto porque, afirma, não conhece quase niguém. "Dos clubes que fazem parte da Direcção não se sabe quais os elementos que vão integrar a lista. Os membros que vi do Conselho de Disciplina, não conheço nenhum, os membros da Comissão Executiva, conheço apenas a que estava como Secretária Geral. Presumo que tenham sido escolhas de Hermínio Loureiro, o que acho excelente, porque um líder deve ser responsável pela sua equipa e para isso deve escolhê-la, ao contrário do que acontece na Federação, onde o líder chefia uma equipa que lhe impõem".

Particularizando a escolha de Vítor Pereira para a arbitragem, Pinto da Costa admitiu algumas supresa - "tudo levava a crer que Luís Guilherme continuasse" - mas mostrou-se tranquilo. "Vítor Pereira é um nome da arbitragem e pelo menos não se pode dizer que houve pressão de alguém. Foi outra escolha de Hermínio Loureiro. Quem aceita um cargo desses, com o prestígio que ele tem, virá certamente com a melhor da intenções e acredito que pode ser bom".


Crónica de Jorge Maia no OJogo:

Alvo

Já não me lembro exactamente onde é que ouvi dizer que é aconselhável ter cuidado com o que se deseja. Ora, parece-me que Co Adriaanse anda ocupado nos últimos tempos a desejar um enorme e florescente alvo mesmo no meio do peito. Até percebo que o holandês diga que, sem outro avançado, o FC Porto continuará a jogar bonito, mas a perder. É apenas uma forma muito pouco subtil de pressionar a SAD portista a dar-lhe o que anda a pedir desde o final da última temporada. E é uma forma ainda menos subtil de lavar as mãos no caso de alguma coisa correr mal se o tal avançado não vier. Mas é mais do que isso. Por detrás da evidente e desajeitada chantagem psicológica, esconde-se uma promessa. A promessa de que, com esse avançado, o FC Porto poderá crescer o suficiente para poder olhar nos olhos colossos como o Manchester United e o Inter de Milão. Ora, não sei exactamente que avançado poderá resolver os problemas que o FC Porto acusou na defesa durante o Torneio de Amesterdão, mas Adriaanse percebe certamente muito mais de futebol que eu. Acredito que o FC Porto vai fazer a vontade ao treinador e vai dar-lhe o tal avançado que tanto deseja. Acredito nisso, mas acho que mesmo sem ele uma equipa como o FC Porto, com o plantel que tem agora, não pode ficar satisfeita a jogar bonito e a perder. No mínimo, tem que tentar jogar bonito e empatar ou até, que diabos, jogar feio e ganhar. E parece-me que é responsabilidade do treinador encontrar soluções para o conseguir, muito simplesmente porque não acredito que tenha sido contratado para jogar bonito mesmo que perca. Acredito que a SAD do FC Porto vai encontrar uma forma de dar a Adriaanse o tal ponta-de-lança que ele tanto deseja. Depois, como é evidente, ficará toda a gente apontada ao alvo que o holandês fez questão de desenhar no peito à espera para lhe cobrar os golos e as vitórias que esse avançado certamente vai acrescentar ao futebol reconhecidamente bonito que o FC Porto já joga.

Anormalidade

"Não é normal sofrer dois golos num minuto, pelo menos não me lembro de ter acontecido antes. Mas esta é a altura certa para rectificar o que está mal"

Pinto da Costa

Tranquilizante

"Os adeptos têm de estar tranquilos porque quando começar a época, com a Supertaça Cândido de Oliveira, o FC Porto vai estar bem e vai conseguir o triunfo"

Ibson, jogador do FC Porto



Luís Sobral no maisfutebol:

Co Adriaanse e o desafio europeu


O bom humor de Co Adriaanse foi a nota mais positiva da passagem do F.C. Porto pelo Torneio de Amesterdão, o que diz quase tudo.

O campeão português encaixou seis golos e marcou apenas metade. Mesmo assim o treinador holandês reagiu bem e assumiu o papel de estrela na última conferência.

Pela segunda vez esta época, Co Adriaanse desafiou o presidente. Quer dizer, pode não ter sido essa a ideia, mas foi esse o resultado. Há umas semanas insistiu em Hesselink ao mesmo tempo que o presidente dizia que o negócio não se faria. Agora deixou claro que se o clube não tem dinheiro para um avançado vai continuar a perder quando defrontar equipas como Manchester e Inter.

Claro que o problema não é exactamente esse. Antes de se preocupar com as equipas que encontrou em Amesterdão, Co Adriaanse deve arranjar forma de ganhar, por exemplo, a clubes como o Artmedia.

Depois de ter sido campeão em Potugal com um sistema invulgar, e entusiasmante, que ninguém conseguiu desmontar, esta época Co Adriaanse tem de testar a sua criação na Europa.

O futebol romântico de Co Adriaanse é adorável (e nunca serei eu a criticar um treinador que gosta de ver bom futebol), mas, como se viu no Torneio de Amesterdão, está longe de ser eficaz quando se cruza com adversários poderosos.

Sim, o F.C. Porto teve muita posse de bola com o Inter, mas isso faz parte da forma de estar dos italianos. Sim, também foi um pouco assim com o Manchester United, mas a equipa de Ferguson já ganhava 2-0 aos 20 miutos.

Se olharmos para o volume ofensivo da equipa portista, os sinais não são preocupantes. A maioria dos golos sofridos resultaram de falhas individuais, que certamente não se repetirão com esta invulgar frequência. Mais importante do que isso foram os espaços oferecidos, as vezes que o adversário conseguiu forçar contra-ataques, o que é fatal perante jogadores que estão entre os melhores do mudo.

Resumindo, pouca coisa no Torneio de Amesterdão altera o que se pensa da equipa do F.C. Porto: tem um modelo atraente, cria muitas oportunidades, mas continua vulnerável na Europa. E este ano os adeptos exigem mais na Liga dos Campeões.

P.S. 1: O jogo com a Roma deixou entusiasmados diversos adeptos portistas, alguns dos quais não resistiram a manifestar a sua indignação perante o que qualificaram de «dúvidas existenciais» dos que ousam pensar (e afirmar) que o F.C. Porto não é perfeito (embora seja a melhor equipa portuguesa). A necessidade de ser mais papista do que o papa é algo incompreensível. E lamentável.

P.S. 2: O Torneio de Amesterdão teve pelo menos uma vantagem: Co Adriaanse ficou a conhecer Adelino André Vieira de Freitas, um rapaz com algum jeito para a coisa que o F.C. Porto tem andado a criar. Também responde pelo nome de Vieirinha.





P.S: Até no golfe querem-nos roubar....A equipa do FC Porto, liderada por Pôncio Monteiro, venceu ontem no Victoria Clube Golfe, em Vilamoura, a segunda edição da Taça Nené Novais, que contou com a presença de quatro equipas que representaram o FC Porto, Sporting, Benfica e Selecção Nacional.

Pôncio protesta, Filipe Vieira apoia


Pode parecer ilusão de óptica, mas não! É verdade que não é todos os dias que os representantes dos mais emblemáticos clubes portugueses trocam abraços e apoiam-se mutuamente. Mas, na Taça Nené Novais e em pleno “clubhouse”, perante dezenas de “testemunhas”, Luís Filipe Viera, presidente do Benfica, abraçou e demonstrou toda a sua solidariedade a Pôncio Monteiro, capitão do FC Porto. Em causa, note-se, não estava nenhuma jogada ou resultado alcançado num relvado de futebol…

O efusivo abraço de Filipe Vieira a Pôncio Monteiro foi o culminar de um protesto levado a cabo pelo capitão dos dragões que viu, por mero lapso, o Sporting ser anunciado como o campeão do torneio. A festa dos verdes e brancos foi curta, uma vez que o responsável nortenho reclamava um erro de cálculo nos resultados da sua formação. Luís Filipe Vieira, perante tal manifestação, não hesitou e incentivou o representante do FC Porto. “Pôncio, estou ao teu lado”, gritava muito bem disposto o presidente do clube da Luz, defendendo que “era o sistema” em acção.

Já o ambiente estava ao rubro com tão animado episódio, que o bem humorado Pôncio Monteiro não abdicou da oportunidade de explicar ao presidente dos encarnados o motivo da sua reclamação, ao mesmo tempo de que deixava escapar: “Já estamos habituados”. Resumindo: o líder dos dragões conseguiu o apoio de Filipe Vieira, que não parava de rir e estimular o protesto, ganhou o reconhecimento dos adversários e conquistou o troféu.



P.S1: João Paulo...mais um desgraçado que mal chegou já têm para muito tempo...


P.S2: Bruno Gama emprestado ao Braga...Dizem que César Peixoto a caminho também...

P.S3: Sem palavras..."Fiquei muito contente por ele, que era, na altura do Barcelona, um dos melhores, senão mesmo o melhor, guarda-redes da Europa, conforme provou depois no FC Porto".


Franz Hoek : "Baía está muito bem"


A assistir ao treino estava uma cara familiar para Adriaanse, que conversou com ele uns bons minutos. Até aqui, nada de especial. Afinal, estamos na Holanda e, por aqui, é natural que o reconheçam em qualquer parte. A história começou a ganhar interesse quando Vítor Baía também o reconheceu, deixando por instantes o plantel para colocar a conversa em dia, "hablando" em espanhol. A boa educação mandou fechar os ouvidos à conversa alheia, mas, depois, a curiosidade, que dizem ter dado cabo do gato, falou mais alto, até porque, olhando atentamente, a cara também começava a ficar familiar para um português minimamente informado sobre futebol. Uma pergunta aqui, outra acolá e fez-se luz, em forma de nome: era Frans Hoek, treinador de guarda-redes do Barcelona no tempo de Van Gaal. Dito por outras palavras, quando Baía foi atirado para o banco. "Ele foi sempre muito profissional e a nossa relação era muito boa, apesar dos problemas que, como é sabido, teve com Van Gaal", disse Hoek a O JOGO, procurando ser diplomático na justificação do afastamento do guarda-redes. "Acabou por ser prejudicado pelo sistema de jogo, que nos parecia mais adequado a Hesp". Isso e o azar físico. "Teve também o problema no joelho". Não negando ter ficado surpreendido com tudo o que Baía ganhou depois disso, da parte de Frans Hoek só ficou um sentimento de orgulho quando assistiu a essas vitórias. "Fiquei muito contente por ele, que era, na altura do Barcelona, um dos melhores, senão mesmo o melhor, guarda-redes da Europa, conforme provou depois no FC Porto".

O esquema usado pelos portistas - ironicamente até chegar Adriaanse, outro holandês - beneficiou o português. "A defesa jogava de uma forma mais compacta". Depois de assistir ao treino, Frans Hoek só não soube responder a uma questão: até quando durará Baía ao mais alto nível? "Depende do corpo, das condições físicas, mas, pelo que vi aqui, ainda está muito bem e capaz de defender mais algum tempo". Depois de tanto elogio, Baía só é capaz de lamentar que Van Gaal não tenha ouvido Hoek.


P.S4: Fresquinho...5-2 com direito a expulsão e tudo...

FC Porto goleia na Holanda

O FC Porto goleou o Rijnsburse Boys, equipa amadora da Holanda, por 5-2. Este foi o último encontro particular realizado na Holanda este ano.

Os golos do FC Porto foram marcados por Lisandro Lopes (30 e 73 minutos), Cech (31) e Jorginho (80 e 87). Gootjes (48) e Egmond (84) reduziram para os locais.

A partida ficou marcada pela expulsão de Adriano, aos 55 minutos, devido a uma falta por trás num advrsário.

O FC Porto viaja na quarta-feira para Inglaterra onde vai defrontar o Portsmouth e o Manchester City.

FC Porto:
Paulo Ribeiro; Bosingwa, Pepe e Pedro Emanuel; Paulo Assunção, Ibson, Cech e Anderson; Alan, Lisandro e Vieirinha. Jogaram ainda: Ricardo Costa, Quaresma, Tarik, Bruno Alves, Ezequias, Raul Meireles, Jorginho, Adriano e Diogo Valente