Jokanovic
«Eu só quis defender o Quaresma!»
ABORLA — Jokanovic, diga-nos: o que lhe passou pela cabeça para tentar agredir o Cajuda?
Jokanovic — É que eu já não o andava a ver bem de há uns tempos para cá e com o nevoeiro então foi o fim!
A BORLA — Claro, compreendemos… Vai daí, partiu para a agressão.
Jokanovic — Não, não… Calma, eu apenas fui em defesa do menino!
A BORLA — Do menino? Qual menino? O Fábio Coentrão?
Jokanovic — Do Quaresma! Quem é que havia de ser? Mas atenção: eu não toquei no Cajuda! Nem encostei! E ainda bem, porque não quero apanhar doenças!
A BORLA — O presidente do Guimarães disse que você devia ser «radiado», seja lá o que isso for.
Jokanovic — No estádio não deu para ver bem, mas o Cajuda ia a dirigir-se para o Quaresma, e eu, claro, tenho que defender o atleta.
A BORLA — Claro, compreendemos… Isso é um argumento imbatível, que já criou jurisprudência e derruba qualquer acusação.
Jokanovic — Ainda por cima o Cajuda lembra-me um kosovar albanês, e eu, como sérvio em dia de declaração de independência, não me aguentei: tive de lá ir defender o Quaresma!
Só verdades
Há 19 horas