Até aqui tudo normal. O que deixou de ser normal foi um comunicado da SAD sobre o assunto:
COMUNICADO
Após ter tomado conhecimento de notícia veiculada este domingo pelo jornal Record, com o título "Beto assina por quatro épocas", vem a Administração da F.C. Porto - Futebol, SAD informar o seguinte:
1 - É falso que Leixões e F.C. Porto tenham chegado a acordo para a transferência de Beto e, por conseguinte, que o guarda-redes tenha firmado contrato com esta sociedade;
2 - Neste sentido, é por demais evidente que esta notícia encomendada tem o objectivo de condicionar um eventual interesse futuro do F.C. Porto nos direitos desportivos do atleta;
3 - Face ao evidente incumprimento de diversos preceitos jornalísticos, a F.C. Porto - Futebol, SAD fará seguir este caso para o seu Departamento Jurídico para competente análise e acção judicial.
Porto, 15 de Março de 2009
O Conselho de Administração da F.C. Porto - Futebol, SAD
Faz sentido responder desta forma a mais uma milésima potencial contratação que a nossa imprensa nos brinda assiduamente?
A justificação que alguns deram para este comunicado tinha a ver com a CMVM e a obrigatoriedade de declarar factos relevantes. Tudo bem. Não compreendi muito bem mas até poderia ter lógica.
Curiosamente , no dia 1 de Abril de 2009 ( e pelos vistos não era mentira) temos esta grande capa do OJOGO, não num canto minúsculo como no caso do Beto do Record,mas em capa inteira a anunciar a contratação de Orlando Sá.
Comunicado da SAD, desta vez não houve, nem a desmentir nem a confirmar.
Jesualdo Ferreira deu a entender que estará contratado.
O jogador lesiona-se e dizem que vai ser tratado por um cirurgião conotado com o F.C.Porto dizendo-se ainda que a recuperação é já no Dragão.
Jorge Jesus , treinador do Braga, diz com todas as letras que Orlando Sá vai para o F.C.Porto.
Desculpem lá, não falaram de preocupações com a CMVM no caso do Beto? Para este já não interessa?
Vá lá a gente comprender isto. Quer dizer até compreendemos. É a Cofina,srs. Ai estes critérios. "Passam-se" e preocupam-se em demasia com o que se escreve naquele grupo empresarial e por isso mesmo depois lançam comunicados absurdos.