quarta-feira, abril 22, 2009

É A CRISE...O INSULTO ESTÁ BARATO :-)

Juntar o gingar das palavras ao apito

Repreensão e multa de 500 euros. Ficou atónito quem esperava castigo mais pesado a Paulo Bento pela expulsão no Guimarães-Sporting, principalmente se rememoriou alguns primeiros planos transmitidos pela televisão e através dos quais descodificou, sem grande margem de erro, alguns dos sons saídos da boca do treinador. Pois. Mas a Justiça aplica-se segundo códigos fundamentados e não consoante as vontades…

O caso de Paulo Bento serve para se perceber como os árbitros são determinantes não apenas dentro dos relvados.

Bruno Paixão, o árbitro do Guimarães-Sporting, não foi, de facto, apenas protagonista no julgamento dos lances; a justificação para a expulsão do treinador do Sporting - "gesticulou e mostrou desacordo quanto a amostragem de cartão" - fez toda a diferença na moldura penal aplicada pela Comissão Disciplinar. Se ele tivesse reportado afirmações injuriosas outro galo cantaria…

O que este caso mostra, de novo, é o excesso de margem de manobra e discricionariedade de que gozam os árbitros. Como se já não bastasse a obrigação de fazer-se profissão de fé nas suas qualidades e independência de julgamento dentro das quatro linhas, é tolice pensar-se que são igualmente dotados fora dos relvados e incapazes de gingar com as palavras.

Se o paradigma recente de como se usa o catavento foi dado por Pedro Proença e as alegações posteriores ao jogo que conduziram à suspensão de Lisandro López por alegada simulação de penálti no último FC Porto-Benfica, Bruno Paixão é mais um exemplo de como é patética a crendice de que os árbitros gozam de total independência e dominam a língua portuguesa para poderem preencher relatórios.

Não estivessem vidas em causa e acho mesmo que alguns árbitros, de tão cirúrgicos, deviam era candidatar-se aos blocos operatórios de alguns hospitais.

Fernando Santos no OJOGO



Com a maior das tranquilidades, os Calímeros poderão continuar a insultar tudo e todos que nada lhes acontece...até tem a compreensão das equipas de arbitragem...e nem são reincidentes nem nada...são umas puras virgens ofendidas...jamais em tempo algum ofenderam quem quer que seja...aquilo que nós assistimos é pura ficção... O azar do Pepe é que o raio dos árbitros espanhóis têm a mania de escrever no relatório aquilo que assistiram, caso contrário ainda se safava com uma multa de euro e meio.:-))

A nossa justiça desportiva é de ir às lágrimas...