terça-feira, dezembro 13, 2005

TRETAS

1 - Image hosted by Photobucket.com Um ponto positivo a retirar da eliminação das competições europeias e consequente diminuição de receitas. A SAD costuma funcionar melhor com pouco dinheiro...

2 - Image hosted by Photobucket.comO FCPORTO entrou num semi-blackout, por alegadamente as palavras de Co Adriaanse serem constantemente distorcidas... Eu não me importava que o Co Adriaanse dissesse a maior das asneiras, logo que não fizesse o mesmo durante os jogos...

3 - Image hosted by Photobucket.comO Saint-Etienne é o próximo destino de Helder Postiga...eu gosto deste meu, mas se não é opção para o treinador e é um dos mais bem pagos, se calhar é melhor sair...E rezam as notícias:

Milhão em caixa

FC Porto e Saint-Étienne oficializaram ontem o acordo para a cedência de Hélder Postiga até ao final da presente temporada. Entre os salários que poupam e o preço do empréstimo, os dragões vão lucrar um milhão de euros com o negócio.

O negócio prevê a cedência do avançado por seis meses, num acordo que rendeu meio milhão de euros aos cofres dos dragões. Para além da verba que despendeu para contar com Postiga até ao final da época, o emblema francês vai ter ainda de suportar na totalidade os salários do internacional português. Ou seja, feitas as contas, a SAD azul e branca vai lucrar um milhão de euros com o negócio, divididos pelo que ganhou com o empréstimo (500 mil) e pelo que poupou com os vencimentos do jogador (outros 500 mil). A cedência, tal como O JOGO escreveu, contempla ainda uma opção de compra no final da temporada na ordem dos seis milhões de euros.

in Ojogo

Helder Postiga:"Saio magoado com Co Adriaanse e saio triste por deixar o FC Porto, pois passei 12 anos naquela casa. É complicado ver-me nesta situação de um momento para o outro. Sinto-me magoado com o treinador, porque foi ele que tomou esta decisão. E quando não se está bem, tem de se mudar"

4 - O "nosso" Domingos está perto de ser o próximo treinador do Marco. Felicidades para ele se assim for...

5 - Image hosted by Photobucket.comFiquei escandalizado com as primeiras páginas da Abola e Record depois da vitória dos lampiões sobre a aquela equipa ainda pior que o Glasgow Rangers.Só fizeram um pequenina referência num dos cantos da capa, certo? Foram primeiras páginas tal e qual quando o FCPORTO foi Campeão do Mundo, Campeão Europeu, vencedor da Taça UEFA e das n vezes que passou à segunda fase, às meias-finais, aos quartos e aos oitavos da Liga dos Campeões,e que mereceu sempre destaque o novo corte de cabelo da menina Nuno Gomes, ou as fotografias de infância do Simão Sabrosa. Agora passou-se o mesmo, certo? Ou estarei a sonhar?

6 - Image hosted by Photobucket.comCholari já advertiu. o Grupo de Portugal é fortíssimo e não há favoristos..ahahhahahah...por isso já sabem, se a equipa de Cholari passar é tudo mérito seu, pois o grupo é muito difícil...aliás a qualificação para este Mundial também foi dificilima...especialmente com os guarda-redes que temos na seleção...tenho de concordar foi um feito medonho. Aliás sobre este assunto, o António Tavares Teles escreve um artigo interessante:

Sorte do caraças

  • Que se diga que, na Alemanha, quando entrar em campo para disputar os jogos da sua série contra Angola, o Irão e o México, Portugal tem de ser maduro, realista, eficaz, com certeza: não podemos embarcar, como em 2002, em triunfalismos que são sempre por definição exagerados.
    Agora, que não se queira reconhecer que estamos num grupo fácil, por amor de Deus! Tal como estivemos num grupo fácil, no apuramento para este Mundial. Dizer o contrário, é conversa fiada. A não ser que a tão propalada qualidade (e até experiência) da nossa equipa seja apenas fogo de vista, ou então argumento a ser utilizado só nas horas em que isso é conveniente...

  • A propósito: comparando a selecção do Brasil com a selecção portuguesa, Scolari afirmou há pouco que, enquanto uma (a selecção do Brasil) não precisa de pensar muito em jogo colectivo e em tácticas, porque tem diversos jogadores que desequilibram, a outra (a portuguesa) tem é de preocupar-se em ser um bloco, porque lhe faltam esses tais craques desequilibradores! E dizer que (sem menosprezar é claro o aspecto colectivo do nosso jogo) todos andávamos convencidos do contrário, isto é, que Cristiano Ronaldo, Quaresma, mesmo ainda Figo, Simão, o próprio Deco eram desequilibradores nato! Pelo visto, estávamos errados...

  • Curiosamente (leio na "Dez"), e embora seja certo que alguns dos jogadores que integram o famoso "escrete" jogam fora do Brasil, o que é facto é que o melhor defesa do Brasileirão foi... Gamarra (paraguaio), ex-aequo de resto com o uruguaio Lugano, e o melhor avançado... Tevez, argentino como toda a gente sabe... Azar!

  • Voltando porém à Alemanha: podemos talvez não ter equipa para sermos campeões do Mundo, mas Scolari não pode esconder-se por detrás de uma realidade, que é a seguinte: fomos terceiros no Europeu de 2000, fomos segundos no de 2004, temos Paulo Ferreira, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Meira, Costinha, Maniche, Petit, Deco, Cristiano Ronaldo, Figo, Quaresma, Simão, Nuno Gomes, Pauleta, etc. etc., num notável misto de experiência e de juventude aliás, pelo que dispomos sem qualquer dúvida de matéria-prima da melhor qualidade. Para além de que, como a "linha" até já está praticamente feita depois daquele (de tão triste memória) jogo de abertura do Euro-2004 contra os gregos...

  • De qualquer modo, uma coisa é verdade: Scolari tem tido uma sorte do caraças, desde que aqui chegou. Já tinha sido campeão do Mundo pelo Brasil, isso ninguém põe em causa (apesar de os jogadores brasileiros serem tão bons, tão desequilibradores, que quase nem precisam de preocupar-se com as tácticas, o jogo colectivo...). Mas que tem tido uma sorte do caraças, isso tem.

  • Curto assunto, agora.


7-Image hosted by Photobucket.com Pinto da Costa ao seu melhor estilo...Pinto da Costa recordou durante a celebração do segundo aniversário da Casa do FC Porto no Oeste, nas Caldas da Rainha, o percurso da equipa na época passada, mais ou menos por esta altura, e chegou a uma conclusão curiosa: a conquista da Taça Intercontinental e a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, com uma vitória decisiva sobre o Chelsea, foram resumidas no final do ano como sinais de uma temporada para esquecer. Um ano depois, o cenário mudou. "Foi dito e escrito que a nossa época foi frustrante. O nosso adversário passou aos oitavos-de-final com uma vitória sobre o Manchester, que está a dez pontos do Chelsea no campeonato inglês, e foi dito e escrito que ficará na história", disse o presidente portista, a propósito do rescaldo feito à vitória do Benfica. Em função desses dados, e com uma Taça do Mundo que fez questão de mostrar ontem aos adeptos que o ouviram nas Caldas, Pinto da Costa concluiu que o FC Porto "é mesmo um clube diferente", rematando o assunto com as diferenças de tratamento: "Para nós foi frustrante; os outros são heróis nacionais".

A finalizar a noite, o presidente dos dragões aproveitou para felicitar o Estrela da Amadora, que venceu em Alvalade. "É o sistema", ironizou. E acrescentou: "Mesmo com um penálti fora da área, que Bruno Vale defendeu, o Estrela conseguiu ganhar. O árbitro não era o Lucílio Baptista", disse, lembrando a passagem recente do juiz setubalense pelo Dragão, onde apitou o jogo com o Sporting.

Antes deste discurso, Pinto da Costa tinha aproveitado para dar umas alfinetadas a Scolari, que continua a ignorar Vítor Baía. "Recordo o que me disse um dirigente do Artmedia: se este guarda-redes não tem lugar na Selecção, nem como suplente, então Portugal será campeão do Mundo de certeza, porque não sofrerá golos".


8- Image hosted by Photobucket.comImage hosted by Photobucket.comDÓI...OUVIR ISTO: JORGE COSTA, O ETERNO CAPITÃO: "Tremeu-me o coração quando rescindi"

Vale a pena ler o que diz o grande capitão na sua última entrevista como jogador do FCPORTO ao OJogo:

Um contra-senso. É esse o qualificativo que o ex-capitão do FC Porto atribui aos cinco meses passados fora dos convocados de Co Adriaanse, porque, na sua perspectiva, não fez sentido lamentar tantas vezes a falta de experiência tendo um poço dela ali à mão. Na primeira entrevista depois do divórcio, feita entre Porto e Bruxelas, Jorge Costa critica essa e outras opções públicas, sem trair o balneário mas também sem virar as costas aos temas quentes. Nem ao regresso.



Jorge Costa já está na Bélgica. Quatro anos depois da partida forçada para Inglaterra, o central voltou a embarcar com a amargura de deixar para trás o clube e a cidade do seu coração. A partir desta manhã será, oficialmente, o jogador com a camisola número três do Standard de Liège. Sê-lo-á por um ano e meio, porque é seu desejo continuar a jogar e provar, a si mesmo, que ainda tem capacidades para o fazer ao mais alto nível, o que não acontecia no FC Porto. Não se pense, no entanto, que sai zangado com Co Adriaanse, mesmo discordando de algumas das ideias do holandês, uma parte das quais aceitou comentar. Durante a viagem de pouco mais de duas horas para Bruxelas, Jorge Costa conversou com O JOGO sobre os cinco meses sem o nome na lista de convocados, mas houve tempo para abordar também o estágio de pré-temporada, o apoio que recebeu de Pinto da Costa, a saída de Nuno Valente, a colocação de Hélder Postiga na equipa B e até para um alerta: a mística do clube está em perigo. Embora considerando que a braçadeira está bem entregue a Pedro Emanuel, o "bicho" lembrou que faltam jogadores que amem verdadeiramente o FC Porto.

O JOGO| Quando custou mais sair? Agora ou da primeira vez, para o Charlton?
JORGE COSTA| Custou mais da primeira vez. Pelas circunstâncias que me fizeram sair, pelo facto de ter sido pai pouco tempo antes, pela idade e pelo clube, que não conhecia. Não sabia para onde ia. Desta vez, vai custar menos, porque conheço as pessoas e a realidade do clube. E porque a razão pela qual vou sair não é a mesma. Não é repentina, é mais pensada e também porque espero ir para um clube onde possa jogar sempre para vencer.

P| A rescisão com o FC Porto foi consumada na sexta-feira. A mão tremeu quando teve de assinar o fim de uma ligação de 15 anos?
R| Tremeu a mão, o coração e até os olhos, porque não foi fácil. No fundo, foi a paixão pela minha profissão que falou mais alto. Se calhar, é provar a mim próprio que tudo o que penso hoje está certo: que poderia ser útil dentro do campo ao FC Porto. Mas não foi fácil.

P| Imagino que os últimos dias também não tenham sido fáceis?
R| Sobretudo em termos familiares. Olhar para os meus filhos, para a minha mulher e ver a expressão deles...[pausa]. Mas não é o fim do Mundo. Estou perto e sei que me vou sentir bem e ser feliz. Não gosto de despedidas, porque acho que isso é para quem vai morrer e eu não vou morrer. Vou continuar a ir à minha cidade e a ver o meu clube.

P| Chegou mesmo a pensar em acabar já a carreira?
R| Havia essa hipótese ou esta, pela qual acabei por optar. O que me levou a prosseguir foi achar que era a melhor maneira. Acabar sem provar a mim mesmo que poderia ter feito algo mais não era o que queria.

P| O contrato com o FC Porto terminava dentro de meio ano. Agora, vai ficar um ano e meio em Liège. É para provar alguma coisa?
R| Mentiria se dissesse que não. Mas o mais importante sou eu. Quero ter a certeza de que as minhas ideias estão certas. No FC Porto tinha assumido o compromisso de acabar no final da época; se calhar, estes cinco meses em que descansei dão para jogar um ano e meio na Bélgica.

P| Mais uma vez mudou para um clube que veste de vermelho...
R| É a terceira vez, depois da selecção e do Charlton.

P| E já sente saudades da camisola azul e branca?
R| É evidente que sim. Já mesmo antes de vir e vou continuar a sentir, porque o FC Porto é, e continuará a ser, o clube do meu coração.

P| Pinto da Costa disse que apoiaria sempre a sua decisão, mas tentou convencê-lo a ficar...
R| Tentou até conversar com o treinador. Nessa altura, ele disse-me que percebia a minha situação e por tudo o que dei ao clube e pelo respeito que tem por mim deu-me liberdade para fazer o que quisesse.

"O único responsável pela minha saída é o treinador"


P| Co Adriaanse é o único responsável por esta saída?
R| Não querendo parecer que estou a apontar o dedo ao assassino mas, partindo do princípio de que a opção é dele por ser o treinador e quem faz as convocatórias, e já que saio para poder jogar, é.

P| Sentiu-se desrespeitado em algum momento?
R| Nunca. Sempre tive uma relação normal com ele. Sempre me tratou bem e sempre me respeitou nos treinos.

P| Pode saber-se que explicações lhe foram dadas para não ser opção?
R| Ele foi claro. Não entrou em pormenores, mas disse que tinha cinco centrais, que eu seria a quinta opção e que seria difícil jogar.

P| Mesmo assim, esperava ter uma ou outra oportunidade?
R| Por isso mesmo fiquei. Na altura, não desisti porque sempre pensei que ele mudaria de opinião.

P| Houve algum momento em particular em que percebesse que a oportunidade não ia surgir?
R| Houve uma fase em que as coisas não estavam a correr bem ao FC Porto e em que os adeptos, os sócios e mesmo os jornalistas começaram a falar na possibilidade de jogar, mas não fui chamado. A partir desse momento, especialmente depois do jogo da Taça de Portugal com o Marco, senti que só aconteceria se houvesse um milagre. Foi nessa altura que comecei a pensar em definir a minha vida.

P| Tem consciência de que a grande maioria dos adeptos gostaria que ficasse?
R| Claro. E ficar também era a minha vontade. Mas não queria acabar a minha carreira desta maneira, sentindo-me muito pouco útil, para não dizer inútil, e portanto tomei esta opção. As pessoas, apesar de quererem que acabasse aqui, compreendem a minha posição, porque vou à procura da minha felicidade.

"A mística está cada vez mais difícil"


P| Como vai o FC Porto ficar servido de centrais?
R| Na mesma... Está bem servido. Não vai ficar melhor nem pior.

P| E a braçadeira está bem entregue?
R| Muito bem. Mas tenho a certeza absoluta de que o capitão da equipa do FC Porto é o Vítor Baía e de que toda a gente o vê dessa forma, inclusive as pessoas fora do clube, os árbitros e os jornalistas.

P| Co Adriaanse não quer que a braçadeira esteja no guarda-redes. Entende essa ideia?
R| Se calhar, é por problemas que em Portugal não existem...

P| A mística do FC Porto enfraqueceu com a sua saída?
R| É complicado, porque cada vez há menos jogadores formados no clube. Por muito que se tente transmitir, e consegue-se em alguns casos, ou se tem uma maioria no grupo ou fica complicado. Espero que o FC Porto possa inverter essa situação, porque cada vez é mais difícil.

P| Apostar em jogadores de fora foi um dos erros da época passada?
R| No ano passado, saíram muitos jogadores e houve uma mudança muito grande do plantel. Aconteceram coisas muitos estranhas mas, se calhar, isso é verdade. O grande trunfo do FC Porto sempre foi a mística dos seus jogadores.

R| O Vítor Baía é o único sobrevivente?
R| O Vítor tem a ajuda do Pedro Emanuel e do Ricardo Costa, entre outros. Por isso é que digo que é importante, nesta fase de transição, que o FC Porto se preocupe em formar e em ter no plantel jogadores com verdadeiro amor ao clube.

"Se estive nas dispensas? Não há fumo sem fogo"


P| Durante o estágio, um episódio não ficou bem esclarecido. É verdade que chegou atrasado a um pequeno-almoço e que foi castigado por isso? Esse episódio terá deteriorado a relação com o treinador?
R| Não tem nada a ver. Houve, de facto, uma ocasião em que cheguei atrasado, no relógio dele, ao pequeno-almoço. Mas outros jogadores também chegaram atrasados. Penso que não terá sido por aí. Até porque, desde que começou a época até ao último dia de treinos, se era para estar lá às nove, cheguei sempre às oito e meia.

P| Na altura também se disse que o Jorge Costa estaria na lista de dispensas. Foi apenas um rumor?
R| É um facto que houve rumores. Não sei se isso foi verdade ou não, mas costuma dizer-se que não há fumo sem fogo. Certo é que, na primeira conversa que tive com o treinador, perguntei-lhe se era para ficar ou ir embora e ele disse que a decisão era minha. Por isso, não sei até que ponto estaria ou não numa lista de dispensas. Sei é que, se quisesse vir embora, teria vindo.

P| A última vez que jogou foi contra o Vitesse e nem mesmo nos particulares que se seguiram se sentou no banco. Consegue encontrar uma justificação?
R| Foi na altura em que começaram os torneios e o treinador começou a definir os jogadores com que contava. A explicação foi dada por ele três dias depois desse jogo, quando disse que não contava comigo.


"Vou festejar o título em casa"


P| O FC Porto tem condições de conquistar o título?
R| Sim, até porque nesta fase só nos resta o campeonato e a taça. Penso que os jogadores vão saber unir-se em prol de um grande objectivo, que é ser campeão. Não tendo a Europa, penso que vão ser cada vez mais fortes e conseguir.

P| Os rivais são apenas o Sporting e o Benfica ou considera que o Braga e o Nacional vão aguentar a pedalada?
R| Já no ano passado diziam que o Braga não aguentava e só a três ou quatro jornadas é que saiu da corrida. É evidente que o Benfica e o Sporting serão sempre os eternos rivais do FC Porto, mas acredito que este ano o Braga vai estar na luta. É bom para os adeptos ter quatro, cinco ou seis equipas a lutar pelo título.

P| No final do campeonato, vai festejar ao Dragão?
R| Se calhar para o Dragão ou para a baixa não vou, mas irei certamente festejar o título em casa com a minha família, que é toda portista.

"É um contra-senso dizer que a equipa precisa de experiência"


P| Como é o relacionamento de Co Adriaanse com o plantel?
R| Normal. Não direi que é um treinador com mentalidade muito aberta, mas também não seria ético da minha parte estar a falar do relacionamento com os jogadores.

P| A ausência na lista de convocados era a única atitude do treinador com a qual não concordava?
R| No que me dizia respeito, sim.

P| Como foram encaradas as repreensões públicas do treinador a determinados jogadores?
R| O que se passa ou passou no grupo de trabalho do FC Porto pertence apenas ao grupo e não é por estar fora que irei divulgar alguma coisa. Até porque não é do meu feitio. Se tivesse que dizer, tinha dito quando lá estava.

P| Como interpreta as palavras do técnico quando diz que tem uma equipa jovem e inexperiente e ao mesmo tempo deixa sair ou não utiliza jogadores como o Jorge Costa ou o Nuno Valente?
R| Respeito as opções dele, mas não concordo. Acho um contra-senso dizer que a equipa precisa de experiência e não me pôr a jogar. Como acho um contra-senso dizer que eu treinava a cem por cento e que fui um grande jogador e nunca ter feito um minuto ou integrado uma convocatória, fosse para o campeonato, para a Taça ou para a Liga dos Campeões.

"Não percebo o Postiga na B"


P| Enquanto capitão de equipa, como acompanhou o processo que resultou na saída do Nuno Valente?
R| Com tristeza, até porque o Nuno, com respeito por todos os outros jogadores, gostava do clube e seria muito útil. Com um bocadinho de bom senso, ele era, neste momento, jogador do FC Porto e da selecção.

P| E como viu a ida do Hélder Postiga para a equipa B?
R| Não percebo. Não sei como é que um jogador com o valor do Postiga e com as qualidades humanas que ele tem é relegado para a equipa B.

P| O treinador explicou ao grupo as razões?
R| Deixe-me pensar... Não me lembro ao certo o que disse, mas sei que não foi por questões disciplinares.


"Custou-me perder com o Benfica"


P| Nestes últimos cinco meses, em que jogo lhe custou mais ficar de fora?
R| Vários. Os primeiros porque era o início, o da Taça de Portugal porque estava convencido de que ia jogar e o do Benfica.

P| O que mais custou perder?
R| O do Benfica.

P| Há precisamente um ano, estava a regressar do Japão depois de levantar mais um troféu. Imaginou que seria o último?
R| Não, mas o futebol é uma caixinha de surpresas e tão depressa estamos em cima como já estamos lá em baixo. Mas posso orgulhar-me de olhar para trás e de não haver nada que possam apontar à minha carreira no FC Porto.

P| Haverá um novo capítulo do seu livro a explicar esta saída?
R| Se acharmos que vale a pena, sim. A falar dos últimos cinco meses, mas sem segredos, porque está tudo claro.

Sorteio favorável à selecção, mas...


Jorge Costa abandonou a selecção no final do Mundial'2002, uma competição em que a concorrência da primeira fase era, teoricamente, acessível. Mas as coisas não correram bem e Portugal ficou pelo caminho bem cedo. Na sexta-feira foram sorteados os nomes dos adversários no Mundial do próximo ano. Jorge Costa admite que a sorte esteve do lado português, mas deixou um aviso à selecção.

"Em 2002 também tivemos um sorteio bom e não passámos da primeira fase. Volto a dizer, acho que é um sorteio favorável mas que o Mundial anterior sirva de mau exemplo e que não se volte a repetir". O facto de Portugal apadrinhar a estreia de Angola também mereceu um comentário. "Será bonito. Para nós é um grupo acessível, mas vai ser complicado para Angola. Espero que o México fique para trás e passem Portugal e Angola".

"Se continuar ligado ao futebol a prioridade vai para o FC Porto"


P| No último defeso surgiram notícias que o apontavam como possível adjunto de Adriaanse, o que não se confirmou. E se esse convite surgir no final do contrato com o Standard de Liège?
R| Não me estou a ver como treinador de futebol, porque não tenho curso. Não volto a cometer o mesmo erro que cometi nas últimas férias quando disse que ia acabar a minha carreira. Tenho um ano e meio como jogador e quando acabar o contrato pensarei no que fazer a seguir.

P| Mas a ideia é regressar ao Porto?
R| Se continuar ligado ao futebol, é evidente que a prioridade vai para o clube do meu coração.

P| Consegue imaginar-se a fazer o quê?
R| Depende do que me possam propor.

P| Notou alguma hipocrisia nos últimos tempos? Designadamente, pessoas a dizer que deveria jogar quando há um ano defendiam a sua saída do onze?
R| É como tudo. Infelizmente, o futebol está rodeado de pessoas que aparecem à custa do futebol sem o merecerem. Com isso consigo lidar bem. O que me importa são as pessoas que pagam as quotas, que muitas vezes vão ao futebol com dificuldades e vivem para o futebol e não à custa dele.


9 -Image hosted by Photobucket.com Então os queixinhas lampiões fizeram uma queixão à sua Liguinha de Clubes por causa de Maciel??? Ahahahah...macacos de imitação...

10 - Image hosted by Photobucket.comSALDOS NA LAMPIOLÂNDIA: O Estádio da Luz bateu o record de assistência esta época, 50741 espectadores...como foi possível? Ofereceram um bilhete por cada um comprado, ou seja...a assistência do costume, menos de 25 mil mais os que aproveitaram a borla...está certo , já só falta pagar as cotas a todos os sócios para chegaram a maiores do mundo:-)))