segunda-feira, dezembro 20, 2010

AINDA NÃO FOI DESTA...:-))

Só vi os primeiros 30 minutos...e como estávamos a dominar completamente com 3 ou 4 boas oportunidades, perante uma macio e inofensivo Paços de Ferreira, pensei que seria uma questão de tempo para aumentarmos a vantagem,(se bem que nos últimos minutos que vi, depois dos 15 iniciais o jogo estava pachorrento) , logo poderia ir à minha vidinha que a "Maria" já estava a chatear-me há muito...:-))

Quando cheguei e vi o resultado achei perfeitamente normal...o que foi anormal é ter sido construído nos descontos...foi preciso sofrer até ao fim?

Pelo resumo que vi há instantes(logo vou tentar ver a parte do jogo que estive ausente), tivemos boas oportunidades, mas o P.Ferreira também teve claríssimas, com autenticas crateras na nossa defesa para fazer o empate...Lá está, com o JUJU, um pé frio, o P.Ferreira naquelas oportunidades tinha chegado ao empate..:-)) Agora até tem que fugir na Grécia...:-))

Mas o que interessa é que mantivemos a vantagem no campeonato e continuamos invencíveis...e vi uma imagem em que o presidente do Paços de Ferreira até estava todo sorridente no penálti a favor do FC Porto...porque seria? :-))

Agora que passem um Feliz Natal e voltem se não com melhores exibições pelo menos que mantenham os resultados...não me queixo...:-)


Deitei as mãos à cabeça ao ler a crónica do JVP...será que conseguiram ser assim tão maus, na segunda parte? Pelo que leio, de vários quadrantes...assim foi...então foi mais uma exibição à JUJU...:-)) Qualquer dia , temos aí o JUJU a pedir direitos de autor ao Villas-Boas...:-))

1-Passividade portista e resultado desajustado

Começo esta análise por sublinhar aquilo que maior surpresa me causou neste encontro: a passividade com que o FC Porto entrou para a segunda parte. Tanto mais que a vantagem no resultado era mínima e estava a jogar em Paços de Ferreira, um campo tradicionalmente difícil - mais curto e com o muro mesmo junto à linha -, frente a uma boa equipa e que tradicionalmente cria muitas dificuldades aos grandes. Não me parece que a forma como apareceu para o reatamento tivesse sido uma atitude de sobranceria por parte do FC Porto mas antes um abrandamento. O problema é que quando quis acelerar o Paços não deixou e só não chegou ao empate porque foi péssimo na eficácia. Por isso, considero o resultado final enganador - pelas oportunidades de que ambas as equipas tiveram, o mais justo teria sido o empate.

2-Paços cresce nas segundas partes

Aquilo que não me surpreendeu foi a forma como o Paços conseguiu reagir e os problemas que causou ao líder do campeonato. Ficou, mais uma vez, demonstrado que se trata de uma equipa muito difícil para qualquer dos grandes e faltou apenas maior acerto na finalização. O Paços mostrou atrevimento e capacidade de reacção, algo que já tinha acontecido frente ao Sporting, transfigurando-se na segunda parte. Nestes jogos, os pacenses dão a sensação de que entram algo intimidados mas com o decorrer do jogo vão ganhando confiança de tal forma que se tornam muito mais fortes nas segundas partes.

3-Do colete de forças portista…

Na primeira parte, o FC Porto controlou totalmente o jogo e, além do golo de Otamendi, foi a equipa que criou mais oportunidades, a mais perigosa e dinâmica. A pressão alta que efectuou obrigou o Paços de Ferreira a errar passes e permitiu-lhe estar sempre muito mais próximo da baliza contrária, surgindo com muitos homens nas situações ofensivas e sem consentir ocasiões aos jogadores pacenses. Não se limitou a ser equipa mais perigosa, como aquela que geriu melhor o encontro.

4-… A um número anormal de ocasiões consentidas

Aquilo que o FC Porto fez na primeira metade, fez o Paços na segunda e recorrendo aos mesmos métodos. Os donos da casa aumentaram a velocidade do jogo e a circulação de bola melhorou, tendo ainda beneficiado da desconcentração defensiva dos portistas. De tal forma que foi no mínimo anormal a quantidade de vezes que apareceram homens do Paços na área, sem marcação. Eu contei meia-dúzia, um número muito raro de oportunidades de golo para uma equipa que defronta o FC Porto, que, pelo contrário, não conseguia definir as poucas situações que criava. O melhor exemplo foi aquele passe de Hulk para Walter, aos 75 minutos.

5-Saída de Falcao prejudicou e entrada de Souza é lógica

O treinador justificou a saída de Falcao com a necessidade de preservar o seu físico mas a verdade é que a equipa perdeu muito. É um jogador valente, que segura bem a bola e está sempre disponível para criar linhas de passe. Falcao oferece alternativas aos companheiros de equipa, ao passo que Walter não demonstra a mesma inteligência nem se posiciona tão bem. Num plano diferente, por se tratar de uma alteração táctica, é lógica a entrada de Souza para segurar o meio-campo. A ideia foi boa mas na realidade o Paços conseguiu superiorizar-se na segunda parte, embora não tenha chegado ao golo.

6-Guarín recordou que o trinco já não é um "tapa-buracos"

Neste jogo voltou a ficar patente uma característica deste FC Porto, em particular durante a primeira parte, quando tinha o jogo controlado. Guarín subia até à área do Paços, beneficiando de coberturas fortes de João Moutinho e Belluschi, algo que também já se vira com Fernando, desde a chegada de Moutinho. Isto significa que aquela posição já não é somente "tapa-buracos". Na segunda parte não foi possível fazer o mesmo porque o Paços o impediu.

7-Vantagem confortável

Apesar da réplica pacense, o FC Porto acaba o ano em beleza, com uma vantagem muito confortável de oito pontos sobre o Benfica. Daí eu ter rotulado este jogo de muito importante e de ter estranhado a apatia portista no segundo tempo. É que se tivesse empatado veria a margem reduzida para seis pontos, que é muito diferente dos oito actuais.

JVP in Ojogo


------------
Câmara Corporativa