in ojogo
in pasquim lampião
in lixord
Como o homem estrebucha...adoro quando o fazem...é sinal que o FC Porto vai na frente... Sobre este palavreado entre Pinto da Costa e Jorge Jesus, o António Tadeira no OJogo explica muito bem:
Do que fala Jesus quando fala de Villas-Boas
Num futebol altamente profissionalizado em que não se dá ponto sem nó, a tentação hoje seria a de perceber a intenção de Jorge Jesus no ataque que dirigiu ao FC Porto, destacado líder da Liga. Mas por mais voltas que se dê, não se descobre uma boa razão. Acham-se contra-indicações e uma só motivação: desviar as responsabilidades.
Mesmo que se leia à luz da amizade que existe realmente entre os dois, o que Pinto da Costa dissera de Jesus é reflexo de uma estratégia claramente definida e, aliás, bem descoberta pelo treinador benfiquista: a intenção era semear a discórdia e também, porque não dizê-lo?, gozar a situação privilegiada em que o FC Porto se encontra. Mas se a analisarmos friamente, a resposta de Jesus não servirá a não ser para que Villas-Boas a cole nas paredes do balneário e encontre uma motivação mais para um grupo que pode amolecer à conta da vantagem.
Ou isso, ou Jesus acredita realmente que Villas-Boas e o FC Porto quebrarão com a pressão e está a tentar fazer transbordar o copo com esta gota de água. Mas essa versão (tal como a da ajuda dos árbitros a uma equipa que, por acaso, até leva duas vitórias e 7-0 em dois confrontos directos) parece tão difícil de aceitar que só resta a mais clássica das razões: a dificuldade em aceitar a superioridade do adversário.
Quem passou meses a desprezar o efeito dos castigos do túnel devia agora reconhecer a superioridade do rival no campo. Mas quem perdeu esse tempo a justificar assim a desvantagem também não pode estranhar este arrazoado de desculpas.