in maisfutebol
Já que não agradeceu levou com uma rescisão : :-))
in pasquim lampião
E consegue a maior goleada da carreira...
in pasquim do Belmiro
José Manuel Ribeiro,in OJogo, um dos melhorzinhos que temos na imprensa desportiva:
Mourinho: um ponto extra por os aturar
"Mourinho não ficará na história; o Barcelona de Guardiola sim".
Li esta profecia repetida tantas vezes desde há algumas semanas que nem consigo dizer quem foi o autor e quem foram os plagiadores, mas não é importante: ainda que a própria dimensão da personagem não se tivesse já entranhado de forma irremediável na história, o homem que devolveu os títulos nacionais ao Chelsea ao fim de meio século e a taça dos campeões ao Inter depois de um jejum de 45 anos nunca mais sairá nem dos livros nem das memórias.
E entrou nelas, qualquer que seja a opinião das pessoas sobre os dotes artísticos das suas equipas, como um criador.
Tanto no FC Porto de 2004, de que viriam a resultar os quatro melhores anos de sempre da selecção portuguesa, como no Chelsea e no Inter, novos jogadores foram contratados, novas apostas foram feitas, grandes equipas foram vergadas.
Nesse ponto, Guardiola, que recuperou com brilho e idealismo um Barcelona caído, sai a perder: não foi ele quem contratou Messi, nem Xavi, nem Iniesta, tal como Del Bosque não pariu a equipa, nem o futebol, que levou ao título mundial.
Na pior das hipóteses, para quem quer ver o futebol como uma batalha da luz contra as trevas, Mourinho é o mais formidável arqui-inimigo que a banda desenhada podia inventar. E este ano deu grandes enxertos de porrada numa série de super-heróis, incluindo este Barcelona lendário, com uma equipa de enjeitados.
Por isso, sim, é como ele diz: de zero a dez, merece nota 11. O ponto extra por aturar esta gente toda.