- Dizem que o Benfica têm 14 milhões de adeptos...
- Não me digas, que eu sou benfiquista e não sabia...
sábado, abril 30, 2005
Ainda os 14 milhões...
- Dizem que o Benfica têm 14 milhões de adeptos...
- Não me digas, que eu sou benfiquista e não sabia...
Miguel Sousa Tavares
Detalhes
A pergunta sem resposta séria é esta: alguém pode garantir que o Benfica teria ganho este jogo, a jogar no campo de dimensões reduzidas da Amoreira, com oito mil adeptos a apoiá-lo contra dois mil estorilistas?
1- Vendo o presidente do Estoril sentado ao lado do presidente do Benfica, no Estádio do Algarve, pensei que ele tinha razões para se sentir intensamente feliz — ou intensamente envergonhado, conforme a perspectiva...O seu Benfica vencera o jogo e o seu Estoril enchera a tesouraria. Raramente alguém consegue reunir razões de coração e razões de carteira para estar feliz no mesmo momento. Ah, mas há sempre um senão: sobre tanta felicidade de António Figueiredo ficará sempre a pairar a memória do dia em que o presidente do Estoril vendeu as últimas hipóteses de permanência do clube na SuperLiga, a troco de um milhão de euros e de facilitar ao Benfica a conquista do campeonato, subvertendo, em perfeita comunhão de sentimentos com o presidente do Benfica e o secretário-geral da Liga, os tão proclamados princípios de transparência e lealdade competitiva. Dentro e fora do Estádio do Algarve, antes e durante o jogo, foi verdadeiramente uma total confluência de vontades benfiquistas que se uniram para evitar que, primeiro, dez e, depois, nove rapazes do Estoril pudessem continuar a sonhar. Li por aí que há quem se admire com os que se admiram que esta perfeita golpada tenha sido tolerada pela Liga de clubes. Trazem à colação o recente exemplo do Sporting, comprando a antecipação do jogo da Taça com o Pampilhosa, para limpar o amarelo que impedia Liedson de jogar contra o Benfica. Têm razão mas isso é um assunto entre os dois autoproclamados cavalheiros do futebol português, cujo fair play e limpeza de processos eles se explicarão mutuamente. Restam os outros e, para os outros, não vale o argumento de que já muitos jogos trocaram de local a pedido dos anfitriões. Primeiro, porque isso sucedia no tempo em que havia estádios sem iluminação para receber jogos televisionados, o que hoje já não sucede. Segundo — e este é o detalhe essencial—, quando tal sucedia, sucedia com todos os grandes e não, como agora, num caso ad hoc a favor de um só deles. Também não vale o argumento de que os clubes pequenos têm direito de fazer grandes receitas, aproveitando a popularidade do grande Benfica—que ninguém contesta mas que é um argumento de facto e não de razão. Se o fosse, à excepção do Dragão e de Alvalade, o Benfica poderia permitir-se o luxo de jogar sempr é em casa e ainda passar por benemérito dos pequeninos: teríamos, não um campeonato de futebol, mas um concurso de popularidade entre os clubes. Mesmo assim, sendo certo que também FC Porto e Sporting arrastam mais adeptos que os locais, tem de se colocar a questão da reciprocidade e aí pergunto: alguém imagina o sr. António Figueiredo a fazer disputar o Estoril-FC Porto, não naquele campo terrível da Amoreira, onde o FC Porto sempre sofre, mas, por exemplo, em Aveiro ou na Maia? E o Estoril-Sporting em Leiria ou Setúbal? Ese, a seguir ao exemplo do Estoril, vier o Penafiel, e depois disso qualquer um, pergunto que paródia de campeonato seria este em que os clubes pequenos viveriam em perpétuo leilão dos seus jogos caseiros contra os grandes? Porque, finalmente, a pergunta sem resposta séria é esta: alguém pode garantir que o Benfica teria ganho este jogo, a jogar no campo de dimensões reduzidas da Amoreira, com oito mil adeptos a apoiá-lo contra dois mil estorilistas, em vez do campo largo (para jogar com dez e nove ainda mais largo...) do Algarve, com 30 mil adeptos a apoiá-lo e a pressionar o árbitro, face a seis adeptos do Estoril, que conseguiram comprar bilhete fora das casas do Benfica, e entre os quais não incluo, obviamente, o presidente do próprio Estoril?
2- Sábado à noite, em Alvalade, com 0-0 no marcador, um jogador da Académica isola-se a caminho da área do Sporting quando Polga corta a bola ostensivamente com a mão. É lance para vermelho, em qualquer compêndio de arbitragem. Mas não em Alvalade: o árbitro vem de lá detrás, muito devagar, com tempo mais que suficiente para pensar no que fazer, mete a mão ao bolso e saca... amarelo. Há dois tipos de erros dos árbitros: os erros involuntários, sobre questões de facto, e os erros voluntários, sobre questões de leis do jogo—como é óbvio, só no primeiro caso é que se pode falar em erro. Quem pode garantir que este erro não valeu um ponto ao Sporting? Domingo à tarde, no Algarve: o Benfica perde por 0-1, há um canto a favor do Estoril e, nas barbas do árbitro, Ricardo Rocha aplica um gasganete num jogador do Estoril, impedindo-o de saltar à bola e só o largando quando o viu por terra. Passado uma e duas vezes na televisão, o lance só conseguiu deixar dúvidas ao comentador de serviço, que viu os dois jogadores «a agarrarem-se mutuamente». Era penalty e, muito possivelmente, o 0- 2. Quem pode garantir que não valeu três pontos ao Benfica? Domingo à noite em Aveiro: Ibson vai entrar na área do Beira-Mar quando é literalmente agredido a pontapé por um jogador aveirense. O árbitro resolve, como disse o comentador, «dar a lei da vantagem» e, depois, já que tinha dado alguma coisa, absteve-se de dar também quer o vermelho quer o amarelo. Pouco depois Diego isola-se, evita o guarda-redes e vai marcar golo quando este levanta uma perna e rasteira-o: amarelo para Diego, por «simulação». Quem pode garantir que, se os lances têm sido ao contrário, o jogo acabaria sem um penalty contra o FC Porto e dois portistas expulsos? José Couceiro tem alguma razão quando diz que actualmente os árbitros, quando em dúvida, decidem sempre contra o FCPorto. Tem alguma razão mas não tem toda: é que não é só quando têm dúvidas, agora é também quando têm a certeza.
3- A acreditar na manchete de ontem deste jornal, foi a vontade de Deus que levou o Benfica à vitória no Algarve. Não foi o rigor disciplinar desigual do árbitro, nem o penalty esquecido, nem os 27 livres de que falava Litos à entrada da área do Estoril, até que um deles finalmente resultasse, nem os 30 mil adeptos de um lado e os 6 do outro, neste jogo em casa do Estoril. Foi a vontade de Deus. Fico mais tranquilo assim: com tantas queixas aos governos por parte da direcção do Benfica, tantos pedidos de entrevista aos membros do governo, embaixadas benfiquistas ao serviço da propaganda partidária do partido vencedor, manifestos, ameaças e a garantia solene, logo em Agosto, de que este ano ninguém tira o campeonato ao Benfica, eu já começava a temer que o campeonato se decidisse por decreto-lei. Mas, sendo antes por vontade de Deus, o melhor é não contestar.
4- Há dois jogadores do Sporting que verdadeiramente merecem ser campeões. Um é Sá Pinto, não apenas por aquilo que sofreu e que teria levado muitos a desistir, não apenas pela alma e paixão com que joga, mas pela qualidade e inteligência do seu jogo. Tacticamente faz lembrar Cruyff: não é extremo, não é médio, não é primeiro ponta-de-lança nem segundo— é um pouco de tudo isso e até defesa, se necessário. Aos 32 anos de idade, o mais notável em Sá Pinto é que ele continua a jogar futebol com a mesma paixão, a mesma raiva, o mesmo prazer, com que todos nós—os que gostamos de futebol— jogávamos em miúdos. O outro é Liedson, que já no ano passado aqui classifiquei como o melhor jogador do campeonato português, em minha o pinião. O golo que marcou ao Moreirense, na penúltima jornada, foi um momento mágico de futebol, um verdadeiro hino ao ponta-de-lança moderno. Vale a pena recordar: bola batida longa e por alto pelo Ricardo; Liedson corre, juntamente com dois defesas do Moreirense; com a diagonal que faz deixa logo um deles fora da jogada e depois, com um toque de cabeça, afasta o outro e entra na área pelo lado direito, com a bola a saltitar à sua frente; em lugar de tentar o remate, que já seria em desequilíbrio, ao ângulo oposto, ele remata na passada, de cima para baixo, ao canto mais próximo e sem defesa. Sem menosprezo pelos outros bons jogadores que o Sporting tem, julgo que a estes dois ficará a dever o campeonato, caso o consiga.
A pergunta sem resposta séria é esta: alguém pode garantir que o Benfica teria ganho este jogo, a jogar no campo de dimensões reduzidas da Amoreira, com oito mil adeptos a apoiá-lo contra dois mil estorilistas?
1- Vendo o presidente do Estoril sentado ao lado do presidente do Benfica, no Estádio do Algarve, pensei que ele tinha razões para se sentir intensamente feliz — ou intensamente envergonhado, conforme a perspectiva...O seu Benfica vencera o jogo e o seu Estoril enchera a tesouraria. Raramente alguém consegue reunir razões de coração e razões de carteira para estar feliz no mesmo momento. Ah, mas há sempre um senão: sobre tanta felicidade de António Figueiredo ficará sempre a pairar a memória do dia em que o presidente do Estoril vendeu as últimas hipóteses de permanência do clube na SuperLiga, a troco de um milhão de euros e de facilitar ao Benfica a conquista do campeonato, subvertendo, em perfeita comunhão de sentimentos com o presidente do Benfica e o secretário-geral da Liga, os tão proclamados princípios de transparência e lealdade competitiva. Dentro e fora do Estádio do Algarve, antes e durante o jogo, foi verdadeiramente uma total confluência de vontades benfiquistas que se uniram para evitar que, primeiro, dez e, depois, nove rapazes do Estoril pudessem continuar a sonhar. Li por aí que há quem se admire com os que se admiram que esta perfeita golpada tenha sido tolerada pela Liga de clubes. Trazem à colação o recente exemplo do Sporting, comprando a antecipação do jogo da Taça com o Pampilhosa, para limpar o amarelo que impedia Liedson de jogar contra o Benfica. Têm razão mas isso é um assunto entre os dois autoproclamados cavalheiros do futebol português, cujo fair play e limpeza de processos eles se explicarão mutuamente. Restam os outros e, para os outros, não vale o argumento de que já muitos jogos trocaram de local a pedido dos anfitriões. Primeiro, porque isso sucedia no tempo em que havia estádios sem iluminação para receber jogos televisionados, o que hoje já não sucede. Segundo — e este é o detalhe essencial—, quando tal sucedia, sucedia com todos os grandes e não, como agora, num caso ad hoc a favor de um só deles. Também não vale o argumento de que os clubes pequenos têm direito de fazer grandes receitas, aproveitando a popularidade do grande Benfica—que ninguém contesta mas que é um argumento de facto e não de razão. Se o fosse, à excepção do Dragão e de Alvalade, o Benfica poderia permitir-se o luxo de jogar sempr é em casa e ainda passar por benemérito dos pequeninos: teríamos, não um campeonato de futebol, mas um concurso de popularidade entre os clubes. Mesmo assim, sendo certo que também FC Porto e Sporting arrastam mais adeptos que os locais, tem de se colocar a questão da reciprocidade e aí pergunto: alguém imagina o sr. António Figueiredo a fazer disputar o Estoril-FC Porto, não naquele campo terrível da Amoreira, onde o FC Porto sempre sofre, mas, por exemplo, em Aveiro ou na Maia? E o Estoril-Sporting em Leiria ou Setúbal? Ese, a seguir ao exemplo do Estoril, vier o Penafiel, e depois disso qualquer um, pergunto que paródia de campeonato seria este em que os clubes pequenos viveriam em perpétuo leilão dos seus jogos caseiros contra os grandes? Porque, finalmente, a pergunta sem resposta séria é esta: alguém pode garantir que o Benfica teria ganho este jogo, a jogar no campo de dimensões reduzidas da Amoreira, com oito mil adeptos a apoiá-lo contra dois mil estorilistas, em vez do campo largo (para jogar com dez e nove ainda mais largo...) do Algarve, com 30 mil adeptos a apoiá-lo e a pressionar o árbitro, face a seis adeptos do Estoril, que conseguiram comprar bilhete fora das casas do Benfica, e entre os quais não incluo, obviamente, o presidente do próprio Estoril?
2- Sábado à noite, em Alvalade, com 0-0 no marcador, um jogador da Académica isola-se a caminho da área do Sporting quando Polga corta a bola ostensivamente com a mão. É lance para vermelho, em qualquer compêndio de arbitragem. Mas não em Alvalade: o árbitro vem de lá detrás, muito devagar, com tempo mais que suficiente para pensar no que fazer, mete a mão ao bolso e saca... amarelo. Há dois tipos de erros dos árbitros: os erros involuntários, sobre questões de facto, e os erros voluntários, sobre questões de leis do jogo—como é óbvio, só no primeiro caso é que se pode falar em erro. Quem pode garantir que este erro não valeu um ponto ao Sporting? Domingo à tarde, no Algarve: o Benfica perde por 0-1, há um canto a favor do Estoril e, nas barbas do árbitro, Ricardo Rocha aplica um gasganete num jogador do Estoril, impedindo-o de saltar à bola e só o largando quando o viu por terra. Passado uma e duas vezes na televisão, o lance só conseguiu deixar dúvidas ao comentador de serviço, que viu os dois jogadores «a agarrarem-se mutuamente». Era penalty e, muito possivelmente, o 0- 2. Quem pode garantir que não valeu três pontos ao Benfica? Domingo à noite em Aveiro: Ibson vai entrar na área do Beira-Mar quando é literalmente agredido a pontapé por um jogador aveirense. O árbitro resolve, como disse o comentador, «dar a lei da vantagem» e, depois, já que tinha dado alguma coisa, absteve-se de dar também quer o vermelho quer o amarelo. Pouco depois Diego isola-se, evita o guarda-redes e vai marcar golo quando este levanta uma perna e rasteira-o: amarelo para Diego, por «simulação». Quem pode garantir que, se os lances têm sido ao contrário, o jogo acabaria sem um penalty contra o FC Porto e dois portistas expulsos? José Couceiro tem alguma razão quando diz que actualmente os árbitros, quando em dúvida, decidem sempre contra o FCPorto. Tem alguma razão mas não tem toda: é que não é só quando têm dúvidas, agora é também quando têm a certeza.
3- A acreditar na manchete de ontem deste jornal, foi a vontade de Deus que levou o Benfica à vitória no Algarve. Não foi o rigor disciplinar desigual do árbitro, nem o penalty esquecido, nem os 27 livres de que falava Litos à entrada da área do Estoril, até que um deles finalmente resultasse, nem os 30 mil adeptos de um lado e os 6 do outro, neste jogo em casa do Estoril. Foi a vontade de Deus. Fico mais tranquilo assim: com tantas queixas aos governos por parte da direcção do Benfica, tantos pedidos de entrevista aos membros do governo, embaixadas benfiquistas ao serviço da propaganda partidária do partido vencedor, manifestos, ameaças e a garantia solene, logo em Agosto, de que este ano ninguém tira o campeonato ao Benfica, eu já começava a temer que o campeonato se decidisse por decreto-lei. Mas, sendo antes por vontade de Deus, o melhor é não contestar.
4- Há dois jogadores do Sporting que verdadeiramente merecem ser campeões. Um é Sá Pinto, não apenas por aquilo que sofreu e que teria levado muitos a desistir, não apenas pela alma e paixão com que joga, mas pela qualidade e inteligência do seu jogo. Tacticamente faz lembrar Cruyff: não é extremo, não é médio, não é primeiro ponta-de-lança nem segundo— é um pouco de tudo isso e até defesa, se necessário. Aos 32 anos de idade, o mais notável em Sá Pinto é que ele continua a jogar futebol com a mesma paixão, a mesma raiva, o mesmo prazer, com que todos nós—os que gostamos de futebol— jogávamos em miúdos. O outro é Liedson, que já no ano passado aqui classifiquei como o melhor jogador do campeonato português, em minha o pinião. O golo que marcou ao Moreirense, na penúltima jornada, foi um momento mágico de futebol, um verdadeiro hino ao ponta-de-lança moderno. Vale a pena recordar: bola batida longa e por alto pelo Ricardo; Liedson corre, juntamente com dois defesas do Moreirense; com a diagonal que faz deixa logo um deles fora da jogada e depois, com um toque de cabeça, afasta o outro e entra na área pelo lado direito, com a bola a saltitar à sua frente; em lugar de tentar o remate, que já seria em desequilíbrio, ao ângulo oposto, ele remata na passada, de cima para baixo, ao canto mais próximo e sem defesa. Sem menosprezo pelos outros bons jogadores que o Sporting tem, julgo que a estes dois ficará a dever o campeonato, caso o consiga.
Revejam a Taça UEFA
Já o disse antes e repito-o: a UEFA deveria rever - e com urgência - esta Taça UEFA. Acalmem-se aqueles que já vislumbram como única intenção destas linhas um ataque ao Sporting. Não é disso que se trata e como português só posso desejar que os leões vençam a prova. Mas como amante do futebol e das emoções e incerteza que toda a vida provocaram as competições a eliminar, só tenho a desejar que a Taça UEFA se reaproxime dos patamares competitivos que a caracterizavam ainda há bem pouco tempo.
Ninguém poderá retirar ao Sporting o mérito da sua carreira na Taça UEFA, que tem conseguido conciliar com a luta pelo título português, na qual se encontra plenamente envolvido, esteja ela nivelada por cima ou por baixo... Mas também não deixa de provocar estranheza que, chegados às meias-finais da segunda competição de clubes, cuja final será disputada precisamente em Alvalade, a casa do leão não tenha enchido uma só vez. Nem mesmo com o Newcastle, que foi o confronto com maior carga emotiva dos disputados até ontem.
Pode argumentar-se com uma série de acasos ou até percursos excepcionais, de que o AZ Alkmaar será o maior exemplo.
Ninguém poderá retirar ao Sporting o mérito da sua carreira na Taça UEFA, que tem conseguido conciliar com a luta pelo título português, na qual se encontra plenamente envolvido, esteja ela nivelada por cima ou por baixo... Mas também não deixa de provocar estranheza que, chegados às meias-finais da segunda competição de clubes, cuja final será disputada precisamente em Alvalade, a casa do leão não tenha enchido uma só vez. Nem mesmo com o Newcastle, que foi o confronto com maior carga emotiva dos disputados até ontem.
Pode argumentar-se com uma série de acasos ou até percursos excepcionais, de que o AZ Alkmaar será o maior exemplo.
Mas que raio de Taça UEFA é esta que tem nas suas meias-finais uma equipa russa que não parou de competir desde o final da sua temporada de 2004 e que praticamente não teve férias, apenas repetidos estágios?
E o que dizer do Parma, que além de financeiramente "estrangulado" luta desesperadamente para não descer à Série B italiana (está em penúltimo) e que chegou às meias-finais com a sua segunda equipa?
A culpa não é certamente do Sporting como também não pode ser atribuída às coincidências. Provavelmente, há algo de profundamente errado nesta Taça UEFA...
JOÃO ARAÚJO in Ojogo
A culpa não é certamente do Sporting como também não pode ser atribuída às coincidências. Provavelmente, há algo de profundamente errado nesta Taça UEFA...
JOÃO ARAÚJO in Ojogo
sexta-feira, abril 29, 2005
Afinal não são 6 milhões...
Segundo um estudo encomendado pelos lampiões, eles têm 4,75 milhões de adeptos em Portugal...
Ora bolas...então não eram 6 milhões???
E se este estudo feito pelos lampiões dá 4,75 , um estudo a sério poderá demonstrar que a realidade ainda é pior...eles não querem ver...
Ora nem mais...
José Couceiro:
"Se algum árbitro marcar uma grande penalidade a nosso favor que não tenha existido, no dia seguinte é trucidado"
P Tem-se falado muito nas arbitragens. Acha que os árbitros podem desempenhar um papel decisivo nesta fase final do campeonato?
R A arbitragem e os árbitros são um factor decisivo na qualidade de um jogo de futebol. A qualidade de um jogo de futebol aumenta se tiver uma boa arbitragem e, portanto, também influencia um jogo de futebol. Não só nas contas do título, mas em todas as contas do campeonato. É evidente que temos de ter equipas melhores e equipas de arbitragem melhores. Há muito trabalho a fazer. O nível da arbitragem não melhorou. Bem pelo contrário. Tem vindo a decrescer a todos os níveis. E, em meu entender, por culpa dos dirigentes e não dos árbitros. Não são os árbitros que têm culpa de não haver uma evolução positiva. Os árbitros não podem ser os maus da fita.
P Não tem medo de que possa vir a ter mais um processo?
R Estou a constatar um facto. O que estou a dizer é que a arbitragem de agora não está melhor que a de há alguns anos. Não estou a ser insultuoso nem malcriado para ninguém. Nunca fui, nem nunca serei. Não tem a ver com esta época, mas sim com as duas ou três últimas.
Há muitos condicionalismos dos árbitros em relação FC Porto. Só falo do FC Porto a partir de Fevereiro. Temos sido, a partir dessa altura, muito mais penalizados que beneficiados. Por outro lado, há condicionalismos que levam os árbitros a terem muito maiores problemas a arbitrar os jogos do FC Porto do que de outras equipas, desde que o processo Apito Dourado foi desencadeado. E, neste momento, as coisas estão piores para nós. Isso não significa que as pessoas não sejam sérias ou honestas. Mas estão condicionadas. Se algum árbitro marcar uma grande penalidade a nosso favor que não tenha existido, no dia seguinte é trucidado. E eles sentem isso. Sentem que, em caso de dúvida, é contra o FC Porto. É muito fácil irritar uma equipa. Basta não marcar três ou quatro faltas e dificilmente a equipa consegue ter o mesmo controlo emocional. Felizmente, depois daquele problema em Alvalade, a equipa tem esse controlo. Espero continuar até ao final da época sem problemas ligados a questões de ordem disciplinar.
quinta-feira, abril 28, 2005
Desde 1964...
Num dia onde o Sporting têm um jogo importante que o pode levar à Final da Taça Uefa e vencê-la, convém recordar:
Qual é o ÚNICO clube português que nos últimos 42 ANOS ganhou alguma coisa INTERNACIONALMENTE?
Esse mesmo o FCPORTO.
A saber:
2 Taças Intercontinentais
2 Taças dos Campeões Europeus
1 Supertaça Europeia
1 Taça UEFA
Biba o Apito Dourado Internacional.
Que "caldinho" prepararam?
Numa semana onde temos:
Benfica - Belenenses
FCPORTO - Marítimo
Braga - Sporting
os presidentes do Benfica, Sporting, Belenenses e Marítimo reuniram-se para mais um encontro, de "regeneração"(ahahahahahaha) do futebol português.
Admiro a coerência do Fífias da Cunha. É fantástico. Por um lado diz que há promiscuidade entre Benfica e Estoril, mas vai reunir-se com o clube promiscuo.Ahahah
Depois, diz que a Liga actual não existe, mas vai reunir-se com o clube que disse que o mais importante era a direcção da Liga actual e um dos clubes que mais têm beneficiado das Roubalheiras que a actual liga comete. É esta a verdade desportiva que quer?
O será que esta reunião serviu para algum "caldinho" em preparação? Aposto que o Belenenses vai ser escandalosamente roubado na Luz, mas no fim não fazerá comentários a bem da regeneração do futebol português. Aliás o Carvalhal é especialista em protestos contra o FCP, mas cala-se muito bem, quando os roubos beneficiam o Sporting e Benfica.
Aliás ainda sobre o mesmo assunto ler A Culpa é do Veiga
Juventude...
FCPORTO B
Freamunde 1 - FCPORTO B 3
JUNIORES A
FCPORTO 6 - Candal 0
JUNIORES B
FCPORTO 5 - Penafiel 0
Modalidades
HOQUEI EM PATINS:
Taça de Portugal
Nafarros 2 - FCPORTO 9
Segue-se a Final Four.
ANDEBOL:
Águas Santas 21 - FCPORTO 23
Apurado para a fase final entre os 6 primeiros.
BASQUETEBOL:
Belenenses 68 - FCPORTO 81
Segue-se os Quartos-de-final do "play-off" (à melhor de três jogos)
Queluz-CAB Madeira
Ovarense-Ginásio
FC Porto-Belenenses
Benfica-Oliveirense
quarta-feira, abril 27, 2005
DECO , o NOSSO eterno Mágico
Em entrevista à MARCA:
Y con Barcelona, ¿también está en deuda?
DECO:Aún no. Estoy muy contento y feliz en el Barcelona y en la ciudad, pero nuestra relación de momento es profesional. Con el tiempo cualquier jugador puede coger amor al club, pero no creo que sea posible en uno o dos meses. Oporto es el club de mi corazón porque me marcó mucho. Allí pasé muchos años y he tenido una gran relación, y eso puede pasar también con el Barcelona, pero necesita tiempo. Es como entre un marido y su mujer. Dicen que los jugadores solo juegan por dinero, pero también por amor y pasión. De todas formas, con el dinero que ganamos, lo que debemos hacer es trabajar, ser profesionales y darlo todo por el club. Los clubes cumplen su parte y los jugadores, que están muy bien pagados, la suya. .
Porquê Luís Magalhães?
Muita gente ficou espantada com o Dragão de Ouro entregue este ano a Luis Magalhães e não ao obvio José Mourinho, mas o Dragão de Ouro nunca é atribuido duas vezes à mesma pessoa. Assim compreende-se!!!
Mas como diz o outro: Não explicam!!
"É uma distinção individual, mas é complicado para mim recebê-la porque primo muito pela questão colectiva. É o trabalho de todos em prol do mesmo objectivo que permite isto. Como tal, fico um pouco baralhado: trabalhámos todos e só um é que recebe o prémio. Por isso, gostava de o partilhar com os directores, funcionários e jogadores. Não ganhei ao Mourinho, nem a ninguém. É importante perceberem que isto tem regras e nunca ninguém recebeu duas vezes o mesmo prémio"
Luís Magalhães, Treinador do Ano
"Tem um significado extremo receber este prémio. Como profissional do FC Porto, trabalho para ver reconhecido o meu valor. O clube deu-me condições para conquistar êxitos, tanto colectivos como individuais, e estou orgulhoso.
Agradeço esta oportunidade"
Pedro Emanuel, Atleta do Ano
"Não sou só eu a estar de parabéns, mas também todos os colegas que me ajudaram a conquistar este Dragão. É um orgulho muito grande receber este prémio".
Maniche, Futebolista do Ano
"É bom receber este prémio. Estive este tempo todo a trabalhar para isso e acho que mereço. Motiva-me, porque qualquer jogador gostaria de ganhar um Dragão de Ouro. Vou continuar a trabalhar para ser titular no FC Porto e para ser campeão ainda este ano"
Paulo Machado, Atleta Revelação do Ano
segunda-feira, abril 25, 2005
NOJO
ESTOU ENOJADO COM ESTE CAMPEONATO E COM O BRANQUEAMENTO DOS ARTISTAS DO COSTUME!
METEM-ME NOJO!!!
quarta-feira, abril 20, 2005
BRAVO Miguel Sousa Tavares
O apito embrulhado
Digam-me assim: «Investigámos e escutámos todos—todos os árbitros e todos os dirigentes. O único que levantou suspeitas foi Pinto da Costa». Nessa altura, falamos.
1- Com aquele dom que só ele tem de pegar em notícias alheias e delas fazer manchete de 1.ª página como se fosse coisa sua, o semanário «Expresso» de sábado passado retomou a história, saída dos arquivos da investigação do «Apito Dourado» e já antes revelada pelo JN e pelo «24 Horas», sobre a alegada contratação de prostitutas para servir o trio de arbitragem do FC Porto-Estrela da Amadora do ano passado, cujo resultado final foi 2-0 a favor do Porto. Empolada pelo «Expresso», a notícia tornou-se então caso nacional. Pois, vamos a ele.
Antes porém, gostaria de dizer que a minha paixão pelo futebol e pelo meu clube do coração implicam, necessariamente, que eu não esteja disposto a aceitar, quer a batota no futebol, quer a desonra do meu clube. Para que fique claro: se ficar provado, em tribunal e sem margem para dúvidas, que alguém — do FC Porto ou de qualquer outro clube—usou de métodos ínvios para obter vantagens competitivas, eu defendo que sejam condenados criminalmente e expulsos do futebol. Se assim não fosse, não valeria a pena gostar de futebol e ter orgulho nas vitórias do meu clube. Não farei, certamente, como aqueles benfiquistas que apoiaram e pactuaram com Vale e Azevedo, sabendo que ele desonrava o nome do Benfica, mas achando que esse preço era aceitável se, no final, conseguisse apear o FC Porto da liderança do futebol português. No meu código de valores, no futebol como no resto, não vale tudo. Mas também não contem comigo para pactuar com a hipocrisia e a verdade parcial ou conveniente para alguns.
Antes de ir ao caso em si, gostaria de dizer algumas coisas concretas sobre o «Apito Dourado».
Primeiro que tudo, para estranhar que este caso (se, de facto, visa a «moralização» e a «transparência » no futebol português), não tenha sido avocado, dirigido e orientado pela própria Procuradoria-Geral da República, no âmbito de um processo completo sobre os bastidores do futebol.
Porque é que o processo, em vez disso, se tem limitado à competência e às diligências de uma única comarca do norte, sendo que, aparentemente, só existem, como investigados, dirigentes, árbitros e actos reportados ao Norte?
Como já várias vezes escrevi, estranho que a haver fogo no fumo das suspeitas ciclicamente levantadas sobre a hipotética ajuda dos árbitros ao FC Porto, a todos pareça normal que, havendo árbitros que se deixariam corromper, eles só se disponham a tal a favor do FC Porto será uma auto-limitação de benefícios ou um amor entranhado de todos eles ao FC Porto?
E não será ainda mais estranho sabendo-se que os árbitros são escolhidos, observados e classificados pela Liga de Clubes—onde o FC Porto não detém qualquer poder há vários anos?
Esta pergunta é fulcral: porquê que se começou — e separou — as investigações naqueles «suspeitos »?
Não seria de investigar também, por exemplo, o alcance da célebre declaração de Santana Lopes, quando era presidente do Sporting, acerca da necessidade de comparecer a uns encontros com árbitros no Canal Caveira, para os quais ele se declarou indisponível?
Ou a enigmática declaração do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de que o mais importante de tudo era controlar a Liga de clubes?
A segunda questão prévia que coloco é relativa às escutas. Aparentemente, o grosso, se não a totalidade, da «prova» recolhida no «Apito Dourado» assenta em escutas telefónicas. As escutas, como se sabe, só são legítimas e válidas como prova, se obedecerem aos formalismos que a lei exige e que, basicamente, têm que ver com a sua autorização e controle por um juiz de instrução. Ora, tenho lido alguns artigo sem que se manifesta revolta por haver a possibilidade de algumas dessas escutas virem a ser invalidadas por justamente não terem obedecido aos requisitos da lei. E a revolta manifesta-se, não no facto de terem existido escutas ilegítimas— o que é crime—mas sim em elas não poderem vir a ser utilizadas, porque ilegítimas.
Espanta-me que pessoas que deveriam ter um mínimo de sentido cívico sobre o que é um Estado de Direito e uma democracia onde são respeitados os direitos individuais, que deveriam ter alguma memória do que eram e para que serviam as escutas da PIDE, se deixem de tal maneira perturbar por uma hipotética oportunidade fracassada de «caçar» Pinto da Costa, ao ponto de esquecerem que as escutas são sempre uma violação grave da privacidade alheia, que só é justificável em casos extremos e mediante autorização e controle de um juiz. Sob pena de não passarem de um instrumento criminoso de devassa da intimidade de outros e até de uma possibilidade de chantagem com a sua vida privada.
Sabendo, pois, que a base da investigação deste caso assenta nas escutas e constatando a ligeireza com que três jornais, recorrendo a «fontes do processo», (que está em segredo de justiça...) reproduzem parte escolhida de tais escutas — sem que os visados tenham podido contestar a sua legitimidade e o seu conteúdo e até sem conhecerem o seu teor e a acusação que ainda nem foi formulada—tenho as maiores suspeitas de que estamos perante uma manobra tantas vezes repetida e que consiste em a investigação tentar obter junto da opinião pública, e através da imprensa, a condenação prévia de arguidos que julga não poder conseguir em tribunal.
2- Quanto ao caso concreto. Será possível que os árbitros do FC Porto-Estrela da Amadora tenham pedido, e obtido, depois do jogo, o favor de umas senhoras ao domicílio, pagas pelo FC Porto? Sim, não me espantaria muito. Já vi, várias vezes e quer no Porto quer em Lisboa, como os árbitros confraternizam com dirigentes dos clubes após os jogos. Todos os chamados grandes clubes, pelo menos, têm ao seu serviço elementos cuja função é justamente ocupar-se de receberem os árbitros que visitam o seu estádio. Nas próprias provas da UEFA, já tenho encontrado, após os jogos, os árbitros a cearem com os dirigentes do clube português anfitrião e garanto que não ceavamtremoços e amendoins. Ainda no ano passado encontrei o árbitro do FC Porto-Manchester, para a Ligados Campeões (cuja arbitragem prejudicou claramente o FC Porto), a jantar lagosta e afins, após o jogo, na companhia de dois elementos do clube, que faziam de relações públicas. Aparentemente até, é determinação da UEFA este tipo de acolhimento. Ficarão pela lagosta? Não sei, nunca investiguei. Mas sei que todos o fazem e parece-me que a primeira coisa que a juíza de instrução deveria apurar é se esse comportamento está generalizado e instituído ouse se tratou de uma grave excepção.
Mas, para isso, seria necessário, como disse, que o «Apito Dourado» não se limitasse a investigar alguns e esquecer outros — quanto mais não seja, para descobrir o que é suspeito e o que é normal. Admitamos, então, que é verdade o episódio das «meninas» com aquela equipe de arbitragem e naquele jogo. Resta ainda, antes de uma acusação credível, apurar duas coisas: o móbil do crime e a contrapartida do suposto acto de corrupção. O móbil do crime—diz a juíza, citada pelo «Expresso» — consistiria em o árbitro facilitar a vitória do FC Porto contra o Estrela da Amadora, e «em prejuízo do Benfica e do Sporting».
Ora, o FC Porto contava então por vitórias todos os jogos disputados em casa, tinha a melhor equipa, o melhor treinador, o melhor futebol, levava na altura onze pontos de avanço sobre o Benfica e creio que oito sobre o Sporting e preparava-se para, daí a quatro meses, ser campeão europeu. Quanto ao Estrela da Amadora, preparava-se para descer à segunda divisão.
Seria necessário subornar o árbitro para ganhar ao Estrela em casa?
Em relação à contrapartida, terá ela consistido em o árbitro validar os dois golos do Estrela — ambos, segundo a juíza, obtidos em off-side. Confesso que não me lembro do jogo e menos ainda dos golos. Mas seria interessante que a imprensa desportiva e televisiva recuperasse as imagens e as críticas ao jogo, para verificarmos se elas coincidem com tão grave conclusão. Por ora, sabemos apenas que a juíza assentou as suas conclusões na opinião de «peritos» como Jorge Coroado ou Vítor Pereira.
Mas se tal basta, pergunto-me se não deveriam ser investigados todos os jogos em que Jorge Coroado e Vítor Pereira erraram também?
Por exemplo, o controverso Boavista-FC Porto, arbitrado por Vítor Pereira e que, contas feitas, valeu o campeonato ao Boavista com um ponto de avanço sobre o FC Porto, não merecerá ser suspeito?
E o último Sporting-Porto?
E todos os Sporting-Porto dos últimos anos arbitrados por Lucílio Baptista?
E o Benfica-Estoril deste ano? E etc. e tal?
Qual é critério de todo este processo judicial?
Que me com que bases definiu o seu âmbito de acção?
Porquê que Pinto da Costa aparece à partida identificado como alvo único de todas as suspeitas e todos os outros foram descartados como pessoas de bem?
Digam-me assim: «investigámos e escutámos todos — todos os árbitros e todos os dirigentes. O único que levantou suspeitas foi Pinto da Costa». Nessa altura, falamos.
3- Há quinze dias atrás, reinava a paz no futebol português. O FC Porto afundava-se na classificação, entre erros próprios, sequelas do «Apito» devidamente interpretadas pelos árbitros em campo, e a perseguição impiedosa da Comissão Disciplinar da Liga.
Na Segunda Circular reinava ainda o «espírito de cavalheiros » decorrente do «Manifesto » assinado entre os presidentes do Benfica e do Sporting. Tudo ia bem.
Mas eis que quinze dias depois, os cavalheiros ficaram subitamente desavindos e o presidente do Benfica já reclama outra vez ser recebido pelo governo para se queixar da «situação no futebol português».
O que se passou de tão grave, em tão pouco tempo?
Passou-se apenas que o Sporting ganhou um jogo ao Beira-Mar graças a um erro de arbitragem e o Benfica, sem se poder queixar de qualquer erro de arbitragem, viu o seu avanço de seis pontos reduzido a um.
Está a ver, Sr. Dra. Juíza, como por aqui as coisas são mais complicadas do que parecem?
1- Com aquele dom que só ele tem de pegar em notícias alheias e delas fazer manchete de 1.ª página como se fosse coisa sua, o semanário «Expresso» de sábado passado retomou a história, saída dos arquivos da investigação do «Apito Dourado» e já antes revelada pelo JN e pelo «24 Horas», sobre a alegada contratação de prostitutas para servir o trio de arbitragem do FC Porto-Estrela da Amadora do ano passado, cujo resultado final foi 2-0 a favor do Porto. Empolada pelo «Expresso», a notícia tornou-se então caso nacional. Pois, vamos a ele.
Antes porém, gostaria de dizer que a minha paixão pelo futebol e pelo meu clube do coração implicam, necessariamente, que eu não esteja disposto a aceitar, quer a batota no futebol, quer a desonra do meu clube. Para que fique claro: se ficar provado, em tribunal e sem margem para dúvidas, que alguém — do FC Porto ou de qualquer outro clube—usou de métodos ínvios para obter vantagens competitivas, eu defendo que sejam condenados criminalmente e expulsos do futebol. Se assim não fosse, não valeria a pena gostar de futebol e ter orgulho nas vitórias do meu clube. Não farei, certamente, como aqueles benfiquistas que apoiaram e pactuaram com Vale e Azevedo, sabendo que ele desonrava o nome do Benfica, mas achando que esse preço era aceitável se, no final, conseguisse apear o FC Porto da liderança do futebol português. No meu código de valores, no futebol como no resto, não vale tudo. Mas também não contem comigo para pactuar com a hipocrisia e a verdade parcial ou conveniente para alguns.
Antes de ir ao caso em si, gostaria de dizer algumas coisas concretas sobre o «Apito Dourado».
Primeiro que tudo, para estranhar que este caso (se, de facto, visa a «moralização» e a «transparência » no futebol português), não tenha sido avocado, dirigido e orientado pela própria Procuradoria-Geral da República, no âmbito de um processo completo sobre os bastidores do futebol.
Porque é que o processo, em vez disso, se tem limitado à competência e às diligências de uma única comarca do norte, sendo que, aparentemente, só existem, como investigados, dirigentes, árbitros e actos reportados ao Norte?
Como já várias vezes escrevi, estranho que a haver fogo no fumo das suspeitas ciclicamente levantadas sobre a hipotética ajuda dos árbitros ao FC Porto, a todos pareça normal que, havendo árbitros que se deixariam corromper, eles só se disponham a tal a favor do FC Porto será uma auto-limitação de benefícios ou um amor entranhado de todos eles ao FC Porto?
E não será ainda mais estranho sabendo-se que os árbitros são escolhidos, observados e classificados pela Liga de Clubes—onde o FC Porto não detém qualquer poder há vários anos?
Esta pergunta é fulcral: porquê que se começou — e separou — as investigações naqueles «suspeitos »?
Não seria de investigar também, por exemplo, o alcance da célebre declaração de Santana Lopes, quando era presidente do Sporting, acerca da necessidade de comparecer a uns encontros com árbitros no Canal Caveira, para os quais ele se declarou indisponível?
Ou a enigmática declaração do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de que o mais importante de tudo era controlar a Liga de clubes?
A segunda questão prévia que coloco é relativa às escutas. Aparentemente, o grosso, se não a totalidade, da «prova» recolhida no «Apito Dourado» assenta em escutas telefónicas. As escutas, como se sabe, só são legítimas e válidas como prova, se obedecerem aos formalismos que a lei exige e que, basicamente, têm que ver com a sua autorização e controle por um juiz de instrução. Ora, tenho lido alguns artigo sem que se manifesta revolta por haver a possibilidade de algumas dessas escutas virem a ser invalidadas por justamente não terem obedecido aos requisitos da lei. E a revolta manifesta-se, não no facto de terem existido escutas ilegítimas— o que é crime—mas sim em elas não poderem vir a ser utilizadas, porque ilegítimas.
Espanta-me que pessoas que deveriam ter um mínimo de sentido cívico sobre o que é um Estado de Direito e uma democracia onde são respeitados os direitos individuais, que deveriam ter alguma memória do que eram e para que serviam as escutas da PIDE, se deixem de tal maneira perturbar por uma hipotética oportunidade fracassada de «caçar» Pinto da Costa, ao ponto de esquecerem que as escutas são sempre uma violação grave da privacidade alheia, que só é justificável em casos extremos e mediante autorização e controle de um juiz. Sob pena de não passarem de um instrumento criminoso de devassa da intimidade de outros e até de uma possibilidade de chantagem com a sua vida privada.
Sabendo, pois, que a base da investigação deste caso assenta nas escutas e constatando a ligeireza com que três jornais, recorrendo a «fontes do processo», (que está em segredo de justiça...) reproduzem parte escolhida de tais escutas — sem que os visados tenham podido contestar a sua legitimidade e o seu conteúdo e até sem conhecerem o seu teor e a acusação que ainda nem foi formulada—tenho as maiores suspeitas de que estamos perante uma manobra tantas vezes repetida e que consiste em a investigação tentar obter junto da opinião pública, e através da imprensa, a condenação prévia de arguidos que julga não poder conseguir em tribunal.
2- Quanto ao caso concreto. Será possível que os árbitros do FC Porto-Estrela da Amadora tenham pedido, e obtido, depois do jogo, o favor de umas senhoras ao domicílio, pagas pelo FC Porto? Sim, não me espantaria muito. Já vi, várias vezes e quer no Porto quer em Lisboa, como os árbitros confraternizam com dirigentes dos clubes após os jogos. Todos os chamados grandes clubes, pelo menos, têm ao seu serviço elementos cuja função é justamente ocupar-se de receberem os árbitros que visitam o seu estádio. Nas próprias provas da UEFA, já tenho encontrado, após os jogos, os árbitros a cearem com os dirigentes do clube português anfitrião e garanto que não ceavamtremoços e amendoins. Ainda no ano passado encontrei o árbitro do FC Porto-Manchester, para a Ligados Campeões (cuja arbitragem prejudicou claramente o FC Porto), a jantar lagosta e afins, após o jogo, na companhia de dois elementos do clube, que faziam de relações públicas. Aparentemente até, é determinação da UEFA este tipo de acolhimento. Ficarão pela lagosta? Não sei, nunca investiguei. Mas sei que todos o fazem e parece-me que a primeira coisa que a juíza de instrução deveria apurar é se esse comportamento está generalizado e instituído ouse se tratou de uma grave excepção.
Mas, para isso, seria necessário, como disse, que o «Apito Dourado» não se limitasse a investigar alguns e esquecer outros — quanto mais não seja, para descobrir o que é suspeito e o que é normal. Admitamos, então, que é verdade o episódio das «meninas» com aquela equipe de arbitragem e naquele jogo. Resta ainda, antes de uma acusação credível, apurar duas coisas: o móbil do crime e a contrapartida do suposto acto de corrupção. O móbil do crime—diz a juíza, citada pelo «Expresso» — consistiria em o árbitro facilitar a vitória do FC Porto contra o Estrela da Amadora, e «em prejuízo do Benfica e do Sporting».
Ora, o FC Porto contava então por vitórias todos os jogos disputados em casa, tinha a melhor equipa, o melhor treinador, o melhor futebol, levava na altura onze pontos de avanço sobre o Benfica e creio que oito sobre o Sporting e preparava-se para, daí a quatro meses, ser campeão europeu. Quanto ao Estrela da Amadora, preparava-se para descer à segunda divisão.
Seria necessário subornar o árbitro para ganhar ao Estrela em casa?
Em relação à contrapartida, terá ela consistido em o árbitro validar os dois golos do Estrela — ambos, segundo a juíza, obtidos em off-side. Confesso que não me lembro do jogo e menos ainda dos golos. Mas seria interessante que a imprensa desportiva e televisiva recuperasse as imagens e as críticas ao jogo, para verificarmos se elas coincidem com tão grave conclusão. Por ora, sabemos apenas que a juíza assentou as suas conclusões na opinião de «peritos» como Jorge Coroado ou Vítor Pereira.
Mas se tal basta, pergunto-me se não deveriam ser investigados todos os jogos em que Jorge Coroado e Vítor Pereira erraram também?
Por exemplo, o controverso Boavista-FC Porto, arbitrado por Vítor Pereira e que, contas feitas, valeu o campeonato ao Boavista com um ponto de avanço sobre o FC Porto, não merecerá ser suspeito?
E o último Sporting-Porto?
E todos os Sporting-Porto dos últimos anos arbitrados por Lucílio Baptista?
E o Benfica-Estoril deste ano? E etc. e tal?
Qual é critério de todo este processo judicial?
Que me com que bases definiu o seu âmbito de acção?
Porquê que Pinto da Costa aparece à partida identificado como alvo único de todas as suspeitas e todos os outros foram descartados como pessoas de bem?
Digam-me assim: «investigámos e escutámos todos — todos os árbitros e todos os dirigentes. O único que levantou suspeitas foi Pinto da Costa». Nessa altura, falamos.
3- Há quinze dias atrás, reinava a paz no futebol português. O FC Porto afundava-se na classificação, entre erros próprios, sequelas do «Apito» devidamente interpretadas pelos árbitros em campo, e a perseguição impiedosa da Comissão Disciplinar da Liga.
Na Segunda Circular reinava ainda o «espírito de cavalheiros » decorrente do «Manifesto » assinado entre os presidentes do Benfica e do Sporting. Tudo ia bem.
Mas eis que quinze dias depois, os cavalheiros ficaram subitamente desavindos e o presidente do Benfica já reclama outra vez ser recebido pelo governo para se queixar da «situação no futebol português».
O que se passou de tão grave, em tão pouco tempo?
Passou-se apenas que o Sporting ganhou um jogo ao Beira-Mar graças a um erro de arbitragem e o Benfica, sem se poder queixar de qualquer erro de arbitragem, viu o seu avanço de seis pontos reduzido a um.
Está a ver, Sr. Dra. Juíza, como por aqui as coisas são mais complicadas do que parecem?
SOKOTA
Não é nenhuma novidade, já aqui foi falado há muito tempo, e só poderia ser esse o destino para que fosse relegado para a equipa B.
Desde já agradecemos ao Benfica, por não o utilizar , para que possa chegar em plenas condições físicas, cheio de moral para marcar muitos golos...se é ou não uma boa compra, não sei...o futuro o dirá...mas ver os lampiões espumarem-se de raiva, já é uma pequena vitória.
P.S: Brevemente, as roubalheiras lampiónicas do campeonato, entre muita outras a do ultimo fim-se-semana....do amiguinho João Ferreira.
Isto é mesmo para rir!!!!
Está a ser uma semana em cheio em termos humoristicos...já não me ria tanto desde sábado da 1ª página do Espesso, voltei a parti-me de riso no domingo com a primeira página do jornal do João Marcelino, o ex-record, o ex-Barata, aquela escumalha dos Cartaxanas...e agora só faltava esta do Lampião António Figueiredo...Volta Valentim...endireita esta merda...
António Figueiredo, presidente da SAD canarinha, garantiu ontem que se o Estoril não descer de divisão e participar na próxima edição da SuperLiga, repetirá frente a FC Porto e Sporting o procedimento agora tido com o embate diante do Benfica. "Se o Sporting me garantir que compra acima de dez mil bilhetes, comprometo-me a pedir à Câmara de Leiria para efectuar o jogo no estádio da cidade. E o mesmo em relação ao FC Porto, neste caso para jogar no Estádio do Bessa", afirmou.
Já não têm VERGONHA na cara!!!!
Perderam completamente a vergonha, e mais um arquivamento do Conselho de Indisciplina Lampiónico da Liga(na imagem Kadaphi dos pneus e José Penhorado Beiga são transportados pelo juiz), do processo dos bilhetes do Benfica-FCPORTO. Não há mais palavras...só rezar para que nenhum de nós apanhe um destes pseudo-juizes num tribunal perto de si...
ARQUIVE-SE
A obrigação de entregar ao clube visitante a tarefa de vender aos respectivos adeptos uma parte dos bilhetes para o público não é uma medida de cortesia prevista apenas por cavalheirismo no regulamento de competições: é uma norma de segurança que pretende eliminar os riscos de atritos entre espectadores, facilitando, ao mesmo tempo, o trabalho da polícia. Nos estádios de futebol como nas bibliotecas: separar é viver. Desde há dois anos, neste país que se acha o mais desordeiro do Mundo ao mínimo espirro, a regra foi posta em causa várias vezes e da pior maneira: os mesmos clubes que recusaram ao visitante os bilhetes regulamentares puseram-nos livremente à venda, disponíveis para qualquer um, gerando os conflitos potenciais que a norma pretende anular. Apesar dos efeitos visíveis em Alvalade na época passada e na Luz já no início desta, as discussões clubistícas abafaram a gravidade desse comportamento e agora, fiel à doutrina habitual, a Comissão Disciplinar da Liga decidiu também arquivar o processo aberto na sequência do Benfica-FC Porto, em jeito de cena dos próximos capítulos, depois da multa mínima com que já antes castigara o Sporting pela desobediência ao regulamento. Não importa quem teria razão: numa matéria tão relevante como esta, que já levou à intervenção das forças de segurança e, em duas ocasiões, do Ministério da Administração Interna, um órgão disciplinar consciente sentir-se-ia forçado a intervir ou, pelo menos, a dizer qualquer coisa um pouco mais potente do que "arquive-se" - sobretudo, se o dito órgão disciplinar consciente tem na sua história acórdãos tão famosos como aquele em que chama energúmenos aos adeptos do Guimarães por desacatos na bancada. Os energúmenos tendem a ser especialmente energúmenos quando misturados. Desta maneira.
José Manuel Ribeiro in Ojogo
NEGOCIÁVEIS...
Três grandes jogadores...
O 1º passa por um drama familiar, nunca se adaptou e não mostrou o valor que toda a gente lhe reconhece. É uma pena que vá embora , sem nunca mostrar o seu valor, mas nun clube de topo como o FCPORTO não há tempo para nada...
O 2º foi vítima de um assassinato disciplinar pela comixão disciplinar lampiónica da liga. É uma pena, pois acho um magnifico avançado, e que foi dos poucos que esta época ainda conseguiu alguns golos decisivos, como o apuramento para a 2ª fase da Liga dos Campeões,etc, etc.
O 3º precisa de férias...férias...férias...pois jogou dois anos ao alto nível, sempre nos limites e deu o estouro. Se a proposta for boa...
LUCHO...3,6 Milhões de Euros
O FC Porto oficializou ontem a contratação de Lucho González, informando a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de todos os detalhes da operação. E, tal como acontecera com Lisandro López, ficou a saber-se que também no negócio do médio do River Plate houve uma partilha do passe com a Global Soccer Agencies Lt.
Os portistas ficam proprietários de 50 por cento de Lucho, tendo desembolsado 3,6 milhões de euros por essa parcela. Os direitos de inscrição desportiva do jogador argentino pertencem ao FC Porto por um período de cinco anos, mais uma temporada do que foi acordado no caso de Lisandro López.
Um grande jogador...veremos se coloca todo o seu potencial ao serviço do FCPORTO...
Não duvido.
"Seríamos tricampeões com alguma facilidade. Talvez em Fevereiro ou Março já pudéssemos festejar o título, mas as realidades são diferentes. Em dois anos, o FC Porto perdeu dois pontos em casa. Se multiplicarmos esse número por cinco ou seis, talvez desse para voltar a ser campeão este ano"
"Nem me lembro desse jogo. Nem sei se foi na época passada, se foi há duas... Se foi nas Antas ou no Dragão... Este caso não significa uma ofensa para mim porque a mim só me atinge quem eu quero. Sei que fomos uma equipa dominante, em Portugal e na Europa. Ganhámos cinco ou seis títulos nas duas temporadas em que estivemos no FC Porto. Fomos tão melhores que os outros... Aquilo que sei é que trabalhámos muito para conseguir o que conseguimos e ninguém me vai fazer pensar o contrário. Tenho muito orgulho por aquilo que fiz no Porto. Sei o que fiz naquele clube", afirmou.
"Quando perdeu no Bessa pensou-se que estava acabado, mas em função dos dois últimos resultados do Benfica, o FC Porto está na corrida pelo título. É muito provável que o Benfica perca pontos nas próximas jornadas, tal como o Sporting".
segunda-feira, abril 18, 2005
Pinto da costa
"A minha mensagem foi de apelo a todos para que todos sintam a responsabilidade que têm, neste momento, de conseguirem a melhor classificação possível e de dignificar a camisola que envergam. É evidente que é muito difícil chegar ao título. Aliás, quem tiver visto o Benfica-Leiria e o que se passou no último minuto dirá mesmo que é impossível chegarmos ao primeiro lugar", sublinhou Pinto da Costa.
Mesmo contra tudo e todos ainda lá vamos chegar...
"É evidente que quando se fizerem as contas finais, ninguém vai falar no penálti inexistente sobre Karadas, no jogo contra o Estoril, que Paulo Pereira marcou, e que deu a vitória ao Benfica. Também ninguém se irá lembrar da forma como o Benfica empatou, em casa, com o Rio Ave, através de um golo irregular sancionado por Nuno Almeida, nem do que aconteceu na Madeira, no jogo com o Nacional, em que logo aos 5', não foi apontado um penálti escandaloso contra o Benfica".
Oh Jorge Nuno...se fossem só esses casos...falta o triplo de roubalheiras....
"
São pequenos casos, mas suficientes para que o FC Porto não estivesse com a desvantagem que está e para que o Benfica não estivesse na frente do campeonato. Pode ser que quando vier o 'Apito Encarnado' tudo isto seja dissecado e, nessa altura se compreenda muita coisa".
Acreditas que eles têm coragem??? Naaaa...são décadas e décadas a serem levados ao colo, pela imprensa lisboeta, pelos poderes instalados na capital do império, pelos Calabotes, Carlos Valentes, Veigas Trigos, Bruno Paiões, Lucilios Baptistas, etc,etc...naaa
Bom PORTO
Um bom jogo do FCPORTO, em que conseguimos uma reviravolta, coisa rara, depois de termos sofrido um GOLO EM FORA-DE-JOGO ( o APITO ENCARNADO anda aí), mas mais uma vez desperdiçamos muitas oportunidades...
Com um defesa-esquerdo Leandro de jeito, e não nenhuma adaptado, com IBSON em grande ( grande jogador que aqui temos) e com um avançado em grande forma...Helder Postiga!!!! Quem diria...pela esmagadora maioria dos adeptos ele já tinha ido à vida, mas Pinto da Costa não deixou e agora temos aí em grande.
Eu ainda acredito...mas cada vez mais gosto da classificação independentemente de estar em 1º lugar ou não...é ver os lampiões com as pilhas em baixo, valendo-lhes ainda o gerador dos arbitros para que a queda não seja maior...
Neste momento o BRAGA merece ser Campeão...não há dúvida...
Parabéns PAÇOS DE FERREIRA
Até parecem o FCPORTO em tempos bem recentes...já subiram à Superliga a 5 jornadas do fim.
Muitos Parabéns.
Modalidades
BASQUETEBOL:
Porto Ferpinta 91 - Aveiro 45
Classificação:
1º Queluz 90,32%
2º Ovarense 74,19%
3º FC Porto 64,51%
HOQUEI EM PATINS:
Benfica 1 - FC Porto 1
Classificação Fase Final:
1º FC Porto 37
2º Benfica 33
3º Juventude de Viana 33
4º Oliveirense 31
5º Barcelos 25
6º Nortecoope 19
sábado, abril 16, 2005
APITO ENCARNADO
+ 
João Ferreira e os jogos fora
Entretanto, quanto ao Benfica:
1-Já repararam que, ao apitar o próximo Benfica-União de Leiria, João Ferreira apitará o seu terceiro jogo na Luz esta época?
2-E que, nos 14 jogos que disputaram fora de casa, os benfiquistas foram "apitados" por 7 árbitros apenas?
Os apitos encobertos
Vai mesmo ter de reclamar mais espaço para estas notas. Porque as questões a tratar acumulam-se. Por exemplo:
1-Por que razão foi instaurado na Liga um processo ao assistente António Perdigão por causa de um fora-de-jogo duvidoso no Marítimo-FC Porto, quando a Comissão de Apoio Técnico da Comissão de Arbitragem da Liga acha (assim o disse há dias em Vieira de Leiria) que ele apitou como manda a regra e o Marítimo nem sequer se queixou?
2-Por que razão não foi pedida por Pedro Proença, Olegário Benquerença e Duarte Gomes, que no entanto pediram a de Júlio Mouco, a suspensão (como observador) de Pinto Correia, cujos telefonemas (gravados pela PJ) continham matéria ainda mais gravosa do que os de Mouco?
3-Por que razão Mesquita Machado, que terá sido (garantem a'O PATO) igualmente apanhado em conversas complicadas ao telefone, não foi constituído arguido?
4-Qual o membro da Comissão Disciplinar da Liga que lá está por cunha expressa de um alto dirigente político, neste momento muito em destaque?
5-Por que razão o pessoal da Arbitragem da capital quer pôr, num Conselho único, Vítor Pereira, Vítor Correia, Carlos Matos e Vítor Reis, com Luís Guilherme é claro, e o pessoal do Norte não quer?
6-Qual é o árbitro que tem ganho bom dinheiro graças a falências decretadas por um Tribunal disso mesmo: falências? Etc. etc. etc. Mas fica para a próxima.
in Ojogo
1-Por que razão foi instaurado na Liga um processo ao assistente António Perdigão por causa de um fora-de-jogo duvidoso no Marítimo-FC Porto, quando a Comissão de Apoio Técnico da Comissão de Arbitragem da Liga acha (assim o disse há dias em Vieira de Leiria) que ele apitou como manda a regra e o Marítimo nem sequer se queixou?
2-Por que razão não foi pedida por Pedro Proença, Olegário Benquerença e Duarte Gomes, que no entanto pediram a de Júlio Mouco, a suspensão (como observador) de Pinto Correia, cujos telefonemas (gravados pela PJ) continham matéria ainda mais gravosa do que os de Mouco?
3-Por que razão Mesquita Machado, que terá sido (garantem a'O PATO) igualmente apanhado em conversas complicadas ao telefone, não foi constituído arguido?
4-Qual o membro da Comissão Disciplinar da Liga que lá está por cunha expressa de um alto dirigente político, neste momento muito em destaque?
5-Por que razão o pessoal da Arbitragem da capital quer pôr, num Conselho único, Vítor Pereira, Vítor Correia, Carlos Matos e Vítor Reis, com Luís Guilherme é claro, e o pessoal do Norte não quer?
6-Qual é o árbitro que tem ganho bom dinheiro graças a falências decretadas por um Tribunal disso mesmo: falências? Etc. etc. etc. Mas fica para a próxima.
in Ojogo
LISANDRO...2,35 Milhões de euros
O avançado argentino do Racing Club de Avellaneda assinou um contrato válido por quatro épocas e não cinco e o FC Porto adquiriu apenas 50 por cento do passe, no valor de 2,35 milhões de euros. A outra metade do negócio ficou a cargo da Global Soccer Agencies Lt .
Mais uma do Espesso
Ainda dizem que quem vende jornais é o Benfica, qual benfica , quem vende jornais é o Pinto da Costa...ver hoje a ANEDÓTICA Grande primeira página , mas que depois no interior, não ocupa mais de 1/4 da página e escrita por quem??? Exactamente, esse poderoso amiguinho do Rui Rio, Ricardo Jorge Pinto, onde relata mais uma série de barbaridades, de ouviu fontes do processo, de que a Juiza disse isto e mais aquilo, ou seja uma tristeza, e onde mentem, como no caso do jogo do Estrela onde esquecem-se de mencionar que foi invalidado um golo ao FCPorto, etc,etc...para acalmar as suspeitas do envolvimento de Luís Filipe Vieira e José Betencourt, nada melhor que repetir vezes sem conta a mesma coisa...uns tristes.
sexta-feira, abril 15, 2005
82ª Casa do FCPORTO
Pinto da Costa inaugurou ontem, ao final da tarde, no Faial, a Casa dos Dragões daquela localidade - a 82ª casa do clube -, depois de ter tido oportunidade de apreciar a hospitalidade açoriana, mal colocou o pé no aeroporto da Horta. Foi um programa exaustivo, o de que prencheu o dia de ontem, mas que Pinto da Costa cumpriu sempre com um sorriso na boca.
Pinto da Costa:
"José Couceiro terá lugar nas nossas próximas vitórias"
O presidente do FC Porto garantiu que o actual técnico tem um lugar no futuro do clube, embora não tenha especificado qual. De resto, num discurso emotivo, Pinto da Costa reconheceu uma quota parte de responsabilidade numa das piores épocas dos últimos anos.
"o FC Porto vai continuar na senda das vitórias" e garantindo que o actual treinador terá "sempre um lugar no FC Porto".
"Até puseram o José Couceiro com as malas à porta, como se ele não fosse um homem do FC Porto. O José Couceiro é um homem de grande dignidade, um homem conhecedor profundo do futebol e imprescindível para a nossa estrutura. Terá sempre lugar no nosso clube."
"Não é por termos um ano menos bom quiçá fruto de algumas más escolhas, quiçá por inadaptação de alguns, quiçá por algum azar, que nos vamos deixar abater"
"Temos um projecto e sabemos o que queremos. Homens como José Couceiro terão sempre um lugar no FC Porto como peças imprescindíveis das nossas próximas vitórias".
"Com decisões melhores, com decisões menos boas, quiçá com algumas más, continuo a pensar que a chave que norteia a nossa acção está válida"
"As nossas camisolas não vão cheirar a mofo quando formos campeões novamente"
"Há sempre qualquer coisa que cada uma destas inaugurações acrescenta a mim e à vida do FC Porto".
"Nunca receei nada, nunca vou ceder e nunca deixarei de lutar pelo FC Porto"
"Vou para o continente com muita força e uma certeza absoluta: que o FC Porto vai continuar na senda dos êxitos, que vai continuar na senda das vitórias e sempre determinado. Não é pelo facto de num ano termos sido infelizes nas escolhas, por se terem registado algumas inadaptações e, também, nalguns casos, termos escolhido mal que nos vamos abater. Além disso, igualmente não podemos ganhar sempre. Mas temos um projecto. Não vamos em conversas nem em contos."
Antes de terminar, Pinto da Costa fez ainda referência a uma carta enviada por Almeida Santos, na qual o ex-presidente da Assembleia da República cumprimentava o FC Porto pela conquista da Taça Intercontinental e se referia à coragem de Pinto da Costa como responsável pelos maus bocados a que o presidente do FC Porto se tem sujeitado nos últimos tempos referindo que:
"isso acontece porque somos um país de invejosos".
"Estas palavras permitem-me aguentar estoicamente que a verdade divina se sobreponha à justiça de alguns homens. Vim com grande satisfação e vou com grande vontade de continuar a lutar depois que passei a conhecer os Dragões do Faial que, no momento em que não vamos à frente, estão aqui todos a transmitir a sua fé".
"Este clube já venceu seis provas europeias, isto é, mais do que os clubes da segunda circular venceram juntos até aos dias de hoje".
Tiro no pé
O jogo entre o Estoril-Praia e o Benfica, a contar para a 30ª jornada da SuperLiga joga-se no Estádio do Algarve. Não, o António Coimbra da Mota, casa do Estoril não está em obras, não foi interditado, nem engolido por um maremoto. O Estoril vai jogar fora de portas contra o Benfica porque quer. "É uma oportunidade para os muitos benfiquistas do Algarve poderem assistir ao vivo a uma actuação da equipa profissional do Benfica". Pois é. E quem o garante não é Luís Filipe Vieira, nem José Veiga, nem sequer Eusébio. Quem o assegura não é um dirigente do Benfica, é António Figueiredo, por sinal o insuspeito presidente do Conselho de Administração da SAD do Estoril-Praia. E porque haveria o Estoril de abdicar do privilégio de jogar em casa, num recinto onde assegurou 21 dos 26 pontos que conseguiu acumular esta temporada e onde, claramente, se sente muito mais à vontade que fora de portas? Porque haveria de abdicar de um dos argumentos que jogam a seu favor numa partida que se pode revelar decisiva para a permanência da equipa na SuperLiga? Porque raios haveria de percorrer 300 quilómetros para dar um tão claro e flagrante tiro no pé, por sinal, no pé com que remata? Os mais mal intencionados seriam capazes de desconfiar da forma como a SAD dirigida por António Figueiredo defende os interesses do seu clube, ou melhor, os interesses do Estoril-Praia, mas há pelo menos um bom argumento a favor da mudança do cenário do jogo: simpatia.
O António Coimbra da Mota é um estádio com apenas dez mil lugares. Ora, dez mil lugares são quase sempre mais do que o necessário para os jogos do Estoril, mas há excepções. Para o jogo com o Benfica, por exemplo, é um estádio pequeno. O Benfica precisa de espaço e o Estoril fez o jeito, juntando o útil ao agradável. Dá-se um salto até ao Algarve, onde o tempo costuma ser agradável nesta altura do ano, o Benfica ganha espaço para jogar e para acomodar os seus milhares de adeptos nas bancadas e o Estoril fica com a fama de fazer com que os adversários, pelo menos alguns adversários, se sintam em casa. Para ser perfeito, só falta os jogadores do Estoril garantirem que não estão galvanizados, que não vão meter o pé e que não vão encarar o jogo como uma final, só para sossegar Petit. E, se tudo correr mesmo bem, o futebol volta a ser um jogo limpo e transparente, uma verdadeira festa para toda a família como já não era... há mais de uma década.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO
"Se desse exemplos de grandes jogadores que foram dispensados de grandes equipas quando eram muito jovens e que depois de afirmaram, seriam muitos. E jogadores de top. Vamos ter calma. O FC Porto tem que corrigir desequilíbrios, disse-o desde que cheguei. Mas tem grande potencial, não digo que ganhe tudo de um ano para o outro, mas tem potencial para formar uma equipa que dure vários anos"
José Couceiro, treinador do FC Porto
Jorge Maia no Ojogo
P.S: Parabéns ao Sporting...se o FCPORTO tiver 10% da fortuna do Sporting no jogo de ontem , ainda pode ganhar a Superliga destacado...
O António Coimbra da Mota é um estádio com apenas dez mil lugares. Ora, dez mil lugares são quase sempre mais do que o necessário para os jogos do Estoril, mas há excepções. Para o jogo com o Benfica, por exemplo, é um estádio pequeno. O Benfica precisa de espaço e o Estoril fez o jeito, juntando o útil ao agradável. Dá-se um salto até ao Algarve, onde o tempo costuma ser agradável nesta altura do ano, o Benfica ganha espaço para jogar e para acomodar os seus milhares de adeptos nas bancadas e o Estoril fica com a fama de fazer com que os adversários, pelo menos alguns adversários, se sintam em casa. Para ser perfeito, só falta os jogadores do Estoril garantirem que não estão galvanizados, que não vão meter o pé e que não vão encarar o jogo como uma final, só para sossegar Petit. E, se tudo correr mesmo bem, o futebol volta a ser um jogo limpo e transparente, uma verdadeira festa para toda a família como já não era... há mais de uma década.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO
"Se desse exemplos de grandes jogadores que foram dispensados de grandes equipas quando eram muito jovens e que depois de afirmaram, seriam muitos. E jogadores de top. Vamos ter calma. O FC Porto tem que corrigir desequilíbrios, disse-o desde que cheguei. Mas tem grande potencial, não digo que ganhe tudo de um ano para o outro, mas tem potencial para formar uma equipa que dure vários anos"
José Couceiro, treinador do FC Porto
Jorge Maia no Ojogo
P.S: Parabéns ao Sporting...se o FCPORTO tiver 10% da fortuna do Sporting no jogo de ontem , ainda pode ganhar a Superliga destacado...
Música Non-stop no Dragão
O recinto do FC Porto vai receber o primeiro grande evento extra-futebol. Serão 24 horas seguidas de música ao vivo, num festival que deverá atrair mais de 20 mil pessoas. A relva será protegida para evitar qualquer problema
O Estádio do Dragão vai ser palco de um espectáculo diferente. As bolas e os equipamentos vão ficar na arrecadação e serão substituídos por muitos milhares de watts de som. Em vez dos golos de McCarthy e companhia, o público vai poder vibrar com os sons dos Xutos e Pontapés, N.E.R.D. e Reamonn, entre outros. O Festival 24 horas da TMN decorrerá entre a meia-noite de sexta-feira, 6 de Maio, e a meia-noite de sábado, 7 de Maio, em simultâneo no Terraplano da Doca de Santo, em Lisboa, e no Estádio do Dragão, no Porto. Serão catorze bandas de renome, naquele que é o maior e mais longo concerto alguma vez realizado em Portugal e o primeiro grande evento extra-futebol a realizar-se no recinto portista.
O relvado do Estádio do Dragão, que deu tantas dores de cabeça nos primeiros tempos, será devidamente protegido para que não haja qualquer problema nas últimas jornadas do campeonato. Primeiro, aquando do movimento das cargas e descargas para a montagem do recinto - serão montados dois palcos e várias áreas de lazer -, serão colocados estrados. Durante o festival, o tapete estará coberto por uma enorme alcatifa que garante o bom estado da relva.
Os organizadores prevêem que durante o festival passem pelo Dragão mais de vinte mil pessoas, com a maior concentração a verificar-se, naturalmente, na altura da actuação dos N.E.R.D e dos Xutos e Pontapés. Os bilhetes têm o preço único de 20 euros - serão colocados à venda nos próximos dias nos locais habituais - e dão acesso a todos os espectáculos a realizar no Porto e em Lisboa. As pessoas vão receber uma pulseira de identificação à entrada e depois poderão sair e entrar sempre que quiserem, podendo assim assistir apenas aos concertos que mais agradam.
A organização do festival vai montar ainda uma zona de restauração e vários espaços de entretenimento, com simuladores de todo terreno. Haverá ainda um espaço de "stand-up comedy" no Café comédia, um "movie lounge" com projecção ininterrupta de filmes e uma zona reservada aos convidados com vista privilegiada para o relvado.
Ante-estreia mundial do novo Star Wars
À margem dos vários concertos, serão realizadas várias actividades e uma delas
merece destaque, devendo por si própria garantir a presença de muitos
indefectíveis no evento. Trata-se da ante-estreia mundial do novo episódio da
saga mais famosa do cinema: Star Wars, de George Lucas. O terceiro episódio tem
estreia global marcada para o dia 19 de Maio, mas será projectado durante o
festival, na área de "Chill-out". Porventura o mais aguardado filme de todos os
tempos, "A vingança dos Sith" vai finalmente revelar a transformação do maior
dos heróis, Anakin Skywalker, no mais temível dos vilões, Darth Vader.
Última oportunidade para ver os N.E.R.D.
Os N.E.R.D., o trio de hip-hop norte-americano mais requisitado do momento,
escolheram Portugal para colocar um ponto final na carreira, dadas as
incompatibilidades do mentor do projecto, Pharrel Williams, com a editora. Os
concertos de Lisboa e Porto são os últimos e como tal especiais tanto para os
membros da banda como para os fãs.
Pelos dois palcos do Estádio do
Dragão vão passar ainda os Xutos e Pontapés, os Reammon, Gabriel O Pensador,
Marcelo D2, Nicole Conte, os X-Wife, os Nouvelle Vague, os Mesa, os Gomo, os
Mercado Negro, os Zedisaneonlight, os Cool Hipnoise e o DJ Rui Vargas.
Centro comercial abre a 5 de Maio
Um dia antes do festival, abre as portas ao público o novo centro comercial
situado em frente ao Estádio do Dragão. O "Dolce Vita Porto" é um investimento
de 120 milhões de euros do Grupo Amorim que contempla uma área comercial de 39
mil metros quadrados, com 129 lojas - cinemas e um hipermercado incluídos -, uma
zona residencial e ainda um hotel. O novo pólo de atracção desta zona da cidade
invicta tem festa de abertura marcada para o dia 5 de Maio e que promete dias de
grande enchente quando o FC Porto jogar em casa.
in Ojogo
quinta-feira, abril 14, 2005
É à descarada...
Com uma Liga de clubes ENCARNADA, tudo isto é normal...mesmo que vá contra a VERDADE DESPORTIVA...aliás o mesmo vai acontecer com o Moreirense, que jogou com o Benfica no Afonso Henriques, mas contra o FCPORTO e Sporting vai voltar à gamela de Moreira de Cónegos...
Algarve acolhe jogo com o Estoril
O Estádio do Algarve vai ser o palco oficial do jogo entre o Estoril-Praia e o Benfica, a contar para a 30.ª jornada da SuperLiga, que terá lugar no próximo dia 24 deste mês, às 19h15, com honras de transmissão directa na TVI. António Figueiredo, presidente do Conselho de Administração da SAD do Estoril, avançou que os preços dos ingressos não ultrapassarão os 40 euros, devendo o mínimo ser estabelecido entre os 10 e 15 euros.
É Hilariante o que este lampião diz...
Para António Figueiredo, foi fácil chegar a acordo com os dirigentes encarnados para a realização da partida na noite de véspera do feriado do 25 de Abril:
"É uma oportunidade para os muitos benfiquistas do Algarve poderem assistir ao vivo à actuação da equipa profissional do Benfica, num estádio novo que receberá pela primeira vez um jogo da SuperLiga."
Aliás este Estoril, ou melhor Benfica B, é aquele clube que o José Veiga controla, ou controlava 80%, depois vendeu uma parte, mas ninguem sabe a quem, certo?
Tudo normal...
quarta-feira, abril 13, 2005
APITO ENCARNADO E ESVERDIADO
Santa Aliança
Luis Filipe Vieira e José Bettencourt envolvidos no "Apito Dourado"
Telefonemas de ambos com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa fazem parte do "Apito Dourado"
Conversa de Luís Filipe Vieira com Pinto de Sousa por causa de árbitro de jogo do Benfica para a Taça.
Luís Filipe Vieira foi "apanhado" numa conversa telefónica com Pinto de Sousa, acerca de um jogo do Benfica para a Taça de Portugal. O presidente encarnado surge no processo, por ter feito telefonemas ao major, assim como José Bettencourt. Os assuntos tratados terão a ver com os órgãos disciplinares e da arbitragem da LPFP.
De acordo com fonte ligada ao processo, os telefonemas de Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt foram considerados "comprometedores", para ambos os dirigentes, Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt, daí terem sido transcritos nos autos.
Ao contrário do que sucedeu com o F.C. Porto e o Boavista, as suspeitas contra os dois dirigentes lisboetas ficaram por explorar, pelo menos nesta primeira fase do processo "Apito Dourado".
Num dos casos teve a ver com a casa de Sousa Cintra, por causa de um licenciamento camarário à mistura de conversas informais com os ex-secretários de Estado Miguel Relvas e Taveira Sousa, o que levou entretanto José Sousa Cintra a ser ouvido pela Polícia Judiciária.
Valentim Loureiro desmentiu sempre qualquer favorecimento a Sousa Cintra, ou a quem quer que fosse, garantindo que se limitou a enviar um fax a Taveira de Sousa, sobre o licenciamento das obras que Sousa Cintra pretendia fazer na sua vivenda, situada na costa vicentina.
A Polícia Judiciária escutou conversas entre Sousa Cintra e Valentim Loureiro, por causa de empréstimos bancários solicitados pelo ex-presidente do Sporting, quer à Caixa Geral de Depósitos, quer ao BCP.
Durante as escutas telefónicas, a Judiciária interceptou conversas com José Luís Arnaut e Alípio Dias, em que Valentim Loureiro intercedia em favor de Sousa Cintra, situação que, desde logo, a defesa rejeitou como sendo eventual tráfico de influência ou qualquer ilegalidade, mas uma situação perfeitamente normal.
Escutas ´comprometedoras´ para José Veiga e Mesquita Machado
O empresário de futebolistas José Veiga foi "apanhado" pelas escutas telefónicas da Polícia Judiciária, na qualidade de dirigente do Benfica, com conversas "comprometedoras", segundo fontes contactas , com Mesquita Machado.
Vassourada
P - Confirma oficialmente as contratações de Lucho González e Lisandro Lopez?
R - Vamos contratar alguns reforços. A equipa não está a corresponder minimamente ao que esperávamos e, como se costuma dizer, temos de dar a volta por cima. Há jogadores que de maneira nenhuma justificaram o investimento que fizemos. Por isso, temos de encontrar soluções. Não podemos, a seis jornadas do fim do campeonato, estar em quinto lugar.
P - Haverá muitas alterações no plantel?
R - Obviamente que haverá alterações, se calhar mais do que aquelas que são habituais. Não me vou acomodar, nem é minha pretensão, na recta final da próxima época, a estar a lutar pelo quinto lugar outra vez. Terá de haver grandes alterações.
P - Pode adiantar alguma contratação que já esteja concretizada?
R - O FC Porto sabe claramente os jogadores que pretende para a próxima época. Já sei que vão aparecer muitos nomes de jogadores que tentarão valorizar-se colando-se ao FC Porto. Como disse, sabemos quem queremos e na altura própria serão apresentados.
P - E sobre as saídas?
R - Quem quiser negociar qualquer jogador do FC Porto terá de falar comigo e não com os jornais. Quem optar pela segunda hipótese terá a vida muito mais complicada.
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