terça-feira, outubro 31, 2006

CRIMES SEM CASTIGO?

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CRIMES SEM CASTIGO?

Dirigentes que passam a semana a acirrar os ódios, antes de enfrentar o adversário e que fazem gestos obscenos para o público; uma equipa que entra a jogar duro e feio até arrumar o melhor jogador adversário; e um árbitro que assiste, impávido. E tudo deve passar impune?


PEÇO desculpa ao Vítor Serpa e a todos os benfíquistas cuja opinião respeito, mas eu não posso concordar com o raciocínio que está subjacente ao editorial que ele ontem aqui assinou. Escreveu ele: «Era legítima a esperança que, terminado o jogo no Dragão, FC Porto e Benfíca não se envolveriam numa discussão que continuasse o destrambelho de toda a semana... seria do mais elementar bom senso dar o caso por encerrado... E, se ambos insistirem, ao menos que a Liga encontre «maneira de castigar os dois, pelo mal que andam a fazer ao futebol. »

Não poderia estar mais em desacordo: não era legítima a esperança que aquilo que de muito grave rodeou o FC Porto-Benfica de sábado morresse após o jogo; passar uma esponja sobre tudo o que aconteceu, não seria um sinal de bom-senso mas de impunidade; castigar ambos, não seria uma justiça salomónica, mas apenas hipócrita. Aconteceu que um dos lados passou a semana a insultar o outro; que uma das equipas entrou em jogo com uma atitude de intimidação e provocação a roçar a arruaça; um jogador de uma das equipas teve uma entrada de uma violência extrema sobre um adversário, arrumando-o para o jogo e para o futebol, durante os próximos meses, com graves prejuízos financeiros e desportivos para o seu clube; um dirigente de um dos clubes provocou o público com gestos obscenos; e um árbitro consentiu tudo o que viu numa atitude de vamos lá, que isto não tem importância. E tudo isto foi feito apenas por um dos lados em confronto: o Benfica.

É fácil dizer que o bom-senso mandaria encerrar o caso ou então castigar ambos por igual. Mas seria o mesmo que um ladrão assaltar uma casa, espancar o marido, violar a mulher, roubar as pratas e atemorizar os filhos e, à saída, dizer para o dono da casa: «Vamos por fim a isto e decretar tréguas». Talvez se possa achar de bom-senso não reagir, mas achar justo, isso é que, desculpem-me lá, só mesmo por temor reverenciai ao ladrão

Luís Filipe Vieira passou a semana a atacar, ofender e provocar o presidente do FC Porto e o clube. Na semana anterior, Pinto da Costa reagiu às provocações, mas na semana que passou, antecedendo o jogo, manteve-se em silêncio, não ajudando a contribuir para a criação de um clima de crispação e ódio entre ambos os clubes e os seus adeptos. Agora é fácil mandar calar os dois, mas teria sido mais útil e mais pedagógico ter mandado calar o presidente do Benfíca, quando ele era o único a acirrar ódios e destilar insultos. Sim, eu sei, que ele tinha uma eleição difícil na sexta-feira: candidato único, precisava de atrair as atenções para que alguém fosse votar e nada melhor para tal do que atacar o FC Porto — é uma receita clássica dos presidentes do Benfíca, raramente com sucesso, conforme o outrora muito idolatrado Vale e Azevedo demonstrou. Mas ninguém tem culpa que, no segundo maior clube do mundo, com 160.000 sócios, menos de 8.000, representando menos de 5%, se tenham dado ao trabalho de votar em Vieira, apesar das facilidades do voto electrónico, nas casas e etc. (Sócrates também era candidato único ao PS e votaram nele 25.000 dos 80.000 militantes registados)... Se a ideia de Vieira era arranjar problemas para si próprio, para depois se arvorar em vítima, não o conseguiu: pelo terceiro ano consecutivo, ele só pode reconhecer que esteve no camarote presidencial do Dragão «sem problema algum». Pergunto-me se o mesmo poderia dizer Pinto da Costa, se se arriscasse à experiência...

Na atitude habitual de comigo o puto vai sempre atrás, também o inacreditável José Veiga, (juntamente com Valentim Loureiro, um dos mais bem apanhados no Apito Dourado), veio chegar-se à conversa, tendo até o supremo desplante de falar no Apito Dourado. E acabou a fazer aquele eloquente gesto para o público do Dragão que Cristiano Ronaldo fez para o da Luz e que tanta popularidade lhe vale lá por aquelas bandas. Não adianta a Vieira falar em transparência, exigência, isto e aquilo: enquanto o seu José Veiga estiver no futebol, não há credibilização possível - nem para o que diz Vieira, nem para o Benfica, nem para o futebol.

Enfim, aquilo que mais interessa, o que verdadeiramente me dói e revolta. Os meus leitores sabem o quanto vinha elogiando, deslumbrado, o génio desse miúdo Anderson. Não apenas nem sobretudo, porque ele veste a camisola do meu clube, mas porque ele faz parte daquela rara categoria de jogadores que tornam o futebol um espectáculo incomparável, arrebatante, lindo. Quem passa à história e divulga o futebol são jogadores assim: é o Eusébio e não o Stiles, o Pele e não o Morais, o Cruyft e não o Nando, o Anderson e não o Katsouranis, o génio e não o seu carrasco.

Pois o miúdo acaba de ser arrumado — no mínimo por quatro meses, na realidade, hão-de ver, por uns seis. Foi arrumado, varrido dos estádios e do nosso deslumbramento, para que no seu lugar fiquem os caceteiros ou os jogadores medíocres, de que alguns treinadores tanto gostam. E porquê? Porque era bom de mais, reduzia à insignificância os que tinham que o marcar e perseguir. Porque o seu talento ofendia a mediocridade, desequilibrava as forças em campo, desesperava o facciosismo clubístico. Sem ele em jogo, os adversários podem até afectar um pesar de circunstância, mas, lá no fundo e no íntimo, esfregam as mãos de contentes: o adversário ficou mais fraco e os medíocres têm mais chances. E viva o futebol!

Há várias hipóteses para explicar aquela entrada para arrumar de Katsouranis. Premeditação, resultado de uma estratégia táctica? Não, sinceramente, não acredito, apesar da coincidência ser terrível: em três Benfica-Porto dos últimos dois anos e meio, foram arrumados, com entradas semelhantes, três jogadores do FC Porto que eram decisivos na altura — Diego (um mês de paragem), Lisandro (um mês e meio) e Anderson (três a seis meses). Mas, se calhar apenas e só pelo carácter de Fernando Santos, eu não acredito nesta sinistra hipótese.

Outra hipótese, a benevolente: foi sem querer. Também não acredito. Não foi sem querer. Não, não deu na bola (vejam a decomposição das imagens no Jogo de ontem). A entrada era escusada, a jogada passava-se na lateral do meio-campo, sem perigo para o Benfica, e nada justificava aquela violência, que, conforme o relatório médico, causou fractura grave do perónio por «traumatismo directo» (isto é, pela porrada directa na perna), rotura dos ligamentos do tornozelo e da membrana de ligação.

Resta portanto perceber o porquê daquela violência. A minha tese é que se tratou de uma atitude de violência induzida. Porque Anderson é um génio que dá cabo da cabeça a jogadores banais como o Katsouranis, porque o Benfica estava a perder por 2-0 aos 20 minutos e de cabeça perdida. Mas também pelo clima de incitamento ao ódio que toda a semana foi atiçado pelos dirigentes do Benfica. E é por isso que nem uns nem outros podem passar impunes, se é que alguém pretende verdadeiramente defender o futebol-espectáculo. É face aos casos concretos que se mede a seriedade das propagadas boas intenções. O Inferno está cheio delas.

Mas há outro protagonista desta vergonha pública que não pode passar impune: o Excelentíssimo Senhor Lucílio Baptista. Que ele seja, manifestamente, o mais incompetente dos árbitros portugueses e continua a ser chamado para os grandes jogos envolvendo o FC Porto, já é grave. Que, de há três ou quatro anos para cá, seja, de encomenda, nomeado para todos os derbys do FC Porto com o Sporting e o Benfica e sempre, sempre, prejudicando o FC Porto, e continuando a ser nomeado, é sintomático. Que seja um dos suspeitos do Apito Dourado e continue como uma eminência parda da nossa arbitragem, é chocante. Mas que assista de braços cruzados a duas entradas que arrumam com dois jogadores do FC Porto em dois jogos consecutivos contra o Benfica no Dragão, sem ao menos mostrar uma amarelo, isso já é mais do que grave: é insustentável para a integridade física dos jogadores. Este árbitro não respeita o espectáculo nem os jogadores. Que apite em Malta ou em Chipre, aqui não. Reconheço que este texto não tem, porventura, o bom-senso recomendável. Mas se o bom-senso é pactuar ou amochar perante o discurso grosso do Benfica, então que se lixe o bom-senso! Jogadores como o Anderson merecem que quem gosta de futebol os defenda. E não é só com lágrimas de carpideira.

Balanço

Jorge Maia no OJogo:


E eis-nos chegados ao fim do mês de Outubro, que afinal não foi tão vermelho como muitos esperavam e outros temiam. Com os dias a ficarem mais pequenos e o campeonato também, o FC Porto está na frente depois de ter defrontado Braga, Sporting e Benfica, os outros candidatos ao título, mesmo que uns sejam candidatos mais histéricos, perdão, históricos do que os outros. Dois pontos de vantagem sobre o Sporting pode parecer pouco e mesmo seis sobre o Benfica – que leva menos um jogo disputado – não é nada do outro mundo, mas o facto é que o FC Porto está na frente depois de ter jogado dois clássicos, após a sempre complicada visita a Braga e numa altura em que o Sporting, Benfica e os minhotos ainda não se cruzaram. E isso significa que antes de terminar a primeira volta, um, dois ou até os três rivais dos portistas na corrida ao título vão, inevitavelmente, perder pontos nos jogos que vão disputar entre si. Para além disso, a liderança do FC Porto é tanto mais de assinalar nesta fase do campeonato quanto prova que a transição entre Jesualdo Ferreira e Co Adriaanse, e entre as respectivas filosofias de jogos, foi feita sem danos de maior apesar de algumas, inevitáveis, oscilações de rendimento. De resto, considerando a vaga de lesões que tem varrido o plantel – algumas vezes nas barbas dos árbitros - e o facto de os compromissos das selecções terem deixado Jesualdo Ferreira sem matéria prima já por duas ocasiões – o que complica a introdução das mudanças no sistema de jogo idealizadas pelo treinador dos portistas – o facto de o campeão nacional liderar a classificação com o melhor ataque da prova e a segunda melhor defesa apesar de já ter defrontado os principais rivais é um facto digno de nota. Se, finalmente, considerarmos que o FC Porto já foi apitado duas vezes por Lucílio Baptista, aí então a liderança no campeonato surge aos olhos mais pios como um pequeno mas feliz milagre.

Veiga
Vá pelos seus dedos


Na mesma semana em que foram tornadas públicas – e não desmentidas - mais algumas gravações de chamadas realizadas por José Veiga para Pinto de Sousa a pedir determinados favores de um determinado árbitro para os jogos do Estoril, o agora responsável pelo futebol do Benfica festejou o segundo golo dos encarnados no Dragão dirigindo gestos obscenos para a bancada. Ficamos a saber de quem fala Luís Filipe Vieira quando diz que há dirigentes que estão a mais no futebol. Já agora, quando for embora, faça como naquele anúncio: vá pelos seus dedos.

domingo, outubro 29, 2006

FILHOS DA PUTA

CLIQUEM AQUI: LEIAM E ASSISTAM

8ª Jornada: FCPORTO 3 - BENFICA 2





Estava tão aterafado e distraído que só comecei a acompanhar o jogo a 5 minutos do intervalo, pois pensei que começaria às 20h30...e apanho logo o resultado em 2-0...a partir daí foi sempre a descer...Fiquei a saber que um jagunço lampião já tinha arrumado o Anderson, mas nada mais saboroso do que um golo nos descontos e especialmente por Bruno Moares,um puto que merece ser feliz. Parece que Lucho continua um lixo e que Hélder Postiga está a surpreender tudo e todos... Deixo a crónica de Francisco José Viegas no JN:


Um passo em frente,e bem feito

1. Jesualdo Ferreira pode pensar em melhorar as vitaminas que distribui aos seus jogadores; não seja sovina, dê-lhes a dose completa. A avaliar por este jogo, eles só estão a tomar metade do necessário. Durante toda a segunda parte, os jogadores do F. C. Porto comportaram-se como uma manada em pleno remanso, bovinamente interessada em manter uma vantagem periclitante. Aliás, a partir do minuto 45, todas as jogadas de perigo do Benfica nasceram de maus passes e de distracções infantis (eu ia a escrever "imbecis") dos portistas. Não havia jogada do F. C. Porto concluída com cabeça e compostura.

Ao minuto 89, lembram-se?, Cech sai da sua área e leva a bola até a entregar à defesa contrária. Não só ele; quase todos foram simpáticos com o Benfica Paulo Assunção, Pepe, Fucile, Lucho, Lisandro - todos fizeram passes magistrais para o campo do Benfica. Recomendo que se vejam os últimos jogos do FC Porto e se contabilize a quantidade de passes falhados e de brincadeiras de péssimo efeito praticadas no seu meio-campo. Eu contei. E não compreendo como a equipa pode abrandar daquela forma trágica na segunda parte, completamente negligente. Exemplo de negligência foi toda a série de passes que antecederam o primeiro golo do Benfica.

Dito isto, o Benfica poderia ter ganho o jogo pela boa segunda parte (em vinte minutos fatais, depois da entrada de Mantorras e de Fernando Santos ter mandado aquele papelinho para dentro do campo); o F. C. Porto podia ter ganho por quatro na primeira parte, antes de o grego ter abalroado Anderson. Para o F. C. Porto, é bem feito.

2. Ontem escrevi aqui que um jogo bem jogado e bem disputado seria uma boa lição aos selvagens que durante a semana tentaram estragar tudo. Levam que contar. Para eles é bem feito.

3. E é bem feito para o magnífico golo de Quaresma e para a movimentação que deu o golo de Postiga/Lisandro. E os dois golos do Benfica foram merecidos pela distracção bovina dos dragões. Bem feito.

4. Finalmente, o seguinte como portista gostei do golo de Bruno Moraes. Mário Filho, o grande criador do Maracanã, dizia que gostava dos triunfos da sua equipa por um único golo de vantagem. Apenas um - que fosse. Um golo solitário, marcado depois dos noventa, precedido de falta sobre o guarda-redes, em fora-de-jogo e, até, marcado com a mão. Bruno Moraes marcou no último minuto. Se me entendem, foi bem feito.




MARCADORES:

HÉLDER POSTIGA 5 golos
QUARESMA 3 golos
LUCHO 2 golos
ADRIANO 1 golo
RAÚL MEIRELES 1 golo
CECH 1 golo
LISANDRO 1 golo
TARIK 1 golo
BRUNO MORAES 1 golo

INDISCIPLINA:

PEPE 2 amarelos
BOSINGWA 2 amarelos
PAULO ASSUNÇÃO 3 amarelos
QUARESMA 2 amarelos
LUCHO 2 amarelos
LISANDRO 2 amarelos
ADRIANO 1 amarelo
RAÚL MEIRELES 1 amarelo
BRUNO ALVES 1 amarelo
JORGINHO 1 amarelo
DIOGO VALENTE 1 amarelo
FUCÍLE 1 amarelo

ASSISTÊNCIAS:

FCPORTO-LEIRIA: 40 728 espectadores
FCPORTO-BEIRA-MAR: 31 423 Espectadores
FCPORTO-MARÍTIMO: 33 023 espectadores
FCPORTO-BENFICA: 50 223 espectadores

sexta-feira, outubro 27, 2006

SONDAGEM SURPREENDENTE

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Os provincianos da capital vão hoje a eleições.Uma mega-sondagem ditou resultados surpreendentes. Segundo o estudo, Luís Filipe Vieira terá de disputar uma segunda volta contra os votos nulos dos sócios que vão escrever o nome de Carlos Quaresma nos boletins de voto. Eis o quadro:

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(imagens da Abola)

quinta-feira, outubro 26, 2006

O VERDADEIRO PINÓQUIO

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No jornal "O CRIME " de hoje o VERDADEIRO PINÓQUIO...a resolução é o melhor que se pode arranjar...

CLICAR PARA VER MELHOR

(imagens digitalizadas por mim do jornal "O Crime")

Maior taxa de ocupação em Portugal



Maior taxa de ocupação em Portugal

O Dragão enche mais

As médias das assistências têm subido nos recintos dos três grandes, mas o estádio do FC Porto é o que deixa menos lugares vazios nos jogos do campeonato.

Como de costume, o Estádio do Dragão deve ter lotação esgotada para o clássico de depois de amanhã com o Benfica embora desta feita, e pela primeira vez desde a sua inauguração a 16 de Novembro de 2003, com as bancadas preenchidas exclusivamente com espectadores portistas. O Benfica deixou passar o prazo limite para o pedido de ingressos e o FC Porto revelou-se intransigente, negando-se a ceder qualquer bilhete ao clube encarnado. Apesar disso, e quando ainda faltam dois dias para o jogo, o Dragão está muito perto de esgotar, sendo que até agora os bilhetes foram vendidos exclusivamente a sócios portistas. Mas os clássicos não são os únicos jogos que fazem o Dragão encher semana sim, semana não até apresentar a taxa de ocupação mais elevada do campeonato português. Durante as três últimas temporadas, e considerando os estádios mais visitados do país, concretamente Dragão, Luz e Alvalade construídos de raiz para receber o Euro'2004, o recinto do FC Porto foi sempre aquele que registou a maior taxa de ocupação ou, por outras palavras, aquele em que houve menos lugares vazios em cada jogo para o campeoanto. Curiosamente, em 2004/05, ano em que o Benfica foi campeão, o Dragão registou mais espectadores que a Luz, posições que se inverteram na última temporada, quando foram os portistas a vencer o campeonato. Registe-se, contudo, que o FC Porto também registou mais espectadores em 2005/06 do que em 2004/05, mas o crescimento das assistências na Luz durante a última época foram assinaláveis. Na terceira posição, mas muito perto dos dois rivais históricos, fica o Sporting, com médias ligeiramente mais baixas. Diferenças claras, só mesmo na taxa de ocupação, sempre mais elevada no estádio dos portistas.




Lotações

Épocas

2004/05

FC Porto

Benfica

Sporting

Médias

35 922

34 935

30 237

Totais

610 682

593 902

514 033

taxa de ocupação

69,1%

53,8%

51,8%

2005/06

FC Porto

Benfica

Sporting

Médias

38 326

43 070

32 127

Totais

651 549

732 196

546 166

taxa de ocupação

73,7%

66,3%

61,8%

2006/07

FC Porto

Benfica

Sporting

Médias

34 725

31 558

34 343

Totais

104 174

94 674

137 372

taxa de ocupação

66,8%

48,6%

66,1%



Maiores enchentes

Épocas

2004/05

FC Porto

Benfica

Sporting

Lotação

50 218

64 000

49 032

Adversário

Benfica

Sporting

Benfica





2005/06




Lotação

50 109

63 489

48 018

Adversário

Benfica

Sporting

FC Porto





2006/07




Lotação

40 728

36 590

37 136

Adversário

Leiria

Nacional

FC Porto

SAPO

Ausências

Jorge Maia no Ojogo:

Houve, nos últimos dias, quem garantisse que a expulsão de Miccoli no jogo entre o Benfica e o Estrela da Amadora tinha como objectivo não sancionar a tentativa de agressão do italiano a Rui Duarte, como as mentes menos retorcidas poderiam imaginar depois de confrontadas com as imagens televisivas, mas sim prejudicar os encarnados na deslocação ao Estádio do Dragão. Houve quem fosse mais longe no - à falta de melhor palavra - raciocínio, e garantisse que tal já é uma tradição do futebol português, tendo inclusivamente ocorrido "centenas de vezes" nos últimos anos, um evidente exagero justificado pelas ancestrais dificuldades de alguns dirigentes desportivos para o cálculo matemático mais simples, conforme revelação das respectivas professoras primárias. Ora, a menos que a expressão "últimos anos" se refira aos últimos 30 a 40 anos, não faz sentido falar de "centenas de vezes" em referência a, quando muito, algumas dezenas de clássicos entre o FC Porto e o Benfica nos tais "últimos anos". Mas que fossem dezenas de vezes e já seriam dezenas de vezes a mais. Ora, nesta, como noutras coisas, não há como tirar as dúvidas. Fui ver.

As duas primeiras palavras que nos surgem quando tentamos perceber se nos últimos anos houve jogadores impedidos de jogar nos clássicos entre o FC Porto e o Benfica são... "processo sumaríssimo". Houve uma mão cheia deles instaurados pela Comissão Disciplinar em vésperas de clássicos e, curiosamente, quase todos a jogadores do FC Porto. Mais curiosamente ainda, apesar de tudo, nos últimos cinco anos, apenas um jogador das duas equipas foi suspenso de véspera, falhando um clássico: aconteceu a Benni McCarthy em 2003/04 num jogo que, por sinal, o FC Porto venceu por 2-0, mesmo sem o sul-africano.

Há o caso de Nuno Assis, suspenso por seis meses devido a uma análise positiva no controlo antidoping, mas não quero acreditar que isso tenha acontecido centenas de vezes nos últimos anos.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Ora nem mais...



MIGUEL SOUSA TAVARES:

" Prefiro três Miccolis a um Lucílio Baptista".

AHAHAHAHAHAHAHHA




Benfica não gostou da escolha de Lucílio

O JOGO procurou obter ontem uma reacção do Benfica à nomeação do árbitro Lucílio Batista para apitar o clássico, de sábado à noite, com o FC Porto. Embora não tenha sido possível obter uma reacção pública sobre a escolha do juiz de Setúbal para arbitrar o jogo mais importante da 8.ª jornada, O JOGO sabe que esta nomeação causa "alguma apreensão" nos responsáveis pelo futebol encarnado e que ainda antes do clássico, vão tomar uma posição sobre a decisão da Comissão de Arbitragem (CA) de colocar Lucílio Batista a arbitrar o encontro.

Entre as razões para discordância com a escolha da CA, o Benfica recorda, entre outro factos, as mais recentes incidências verificadas no Paços de Ferreira-Benfica referente à quarta jornada do Campeonato. Recorde-se que, nessa partida dirigida por Lucílio Batista, o jogo terminou empatado a um golo. Um dos casos mais contestados pelos encarnados é a decisão do juiz de exibir dois cartões amarelos a Léo no seguimento do mesmo lance.



AHAHAHAHAH...Isto dá mesmo vontade de rir!!! Então não foi neste jogo que o Traficante de droga no final do jogo responsabilizou o Léo pelo sucedido???? Nos provincianos da capital é só jagunços, traficantes de droga, paneleiros, corruptos, penhorados até à medula, mas que têm um sentido de humor fantástico, lá isso têm!!!!

O que nós poderiamos dizer do Lucílio Calabote Baptista...nem vale a pena, são tantas e tantas as situações contra o FCPORTO que dava um dossier de várias páginas...

terça-feira, outubro 24, 2006

OS SÍMBOLOS CONTAM

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OS SÍMBOLOS CONTAM

Ao menos isso: devolvam-nos os equipamentos das nossas equipas, tal como eram e sempre foram até ao dia em que os «marqueteiros» resolveram vender clubes como quem vende sabonetes


1- A jornada europeia da semana passada veio adensar as piores perspectivas: que nenhum dos três grandes consiga seguir em frente na Liga dos Campeões e que o Braga morra na fase de grupos da Taça UEFA. Braga e Benfica foram inapelavelmente derrotados por margem que não deixa dúvidas: 3-0. Sim, já sei, não tiveram a sorte do jogo; ao contrário dos adversários, falharam só na concretização; os resultados foram enganadores, já que dominaram os respectivos jogos em largos períodos; etc. e tal, o fado do costume. Certo, certo, é que ambos nunca chegaram verdadeiramente a discutir o resultado. O mesmo choradinho se ouviu a propósito da derrota caseira e comprometedora do Sporting: que «dominou 80% do jogo» (do qual, metade jogando contra dez), que só falhou na concretização, e por aí fora, mais do mesmo. Certo, porém, é que o Bayern entrou em Alvalade a pôr o Sporting em sentido desde o primeiro minuto e só abrandou quando chegou ao golo e se viu em inferioridade numérica. O FC Porto, depois de um arranque altamente negativo na competição, cumpriu a sua obrigação de vencer em casa um Hamburgo desfalcado e até fez o seu melhor jogo da época. Poderia ter reentrado na luta pelo segundo lugar se, lá longe em Moscovo, um árbitro espanhol não se tivesse lembrado de anular ao Arsenal, e já ao cair do pano, um golo limpíssimo do Thierry Henry. Foram dois pontos dados ao CSKA que, tudo indica, virão a ser decisivos, a menos que o FC Porto consiga a proeza de vencer dois dos três jogos que faltam e empatar o outro.

Eu, todavia, olho para este cenário carregado com uma dose grande de fatalismo e pessimismo. Acho que o futebol europeu ao mais altíssimo nível, que é o da Liga dos Campeões, é hoje praticamente inacessível a qualquer equipa portuguesa. O FC Porto de Mourinho foi um epifenómeno resultante de um conjunto de circunstâncias de felicidade e mérito que acontecem uma vez em cada geração, se tanto. Lembro-me de quando estava a abandonar o Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen, nessa noite inesquecível, pensar que certamente nunca mais, em dias da minha vida, eu iria ver o meu clube ou qualquer outro clube português ser campeão da Europa. Quando olhamos, por exemplo, para o banco do Real Madrid e do Barcelona, no derby espanhol deste domingo, ou quando vemos o CSKA jogar contra o Arsenal com três brasileiros, dois dos quais da Selecção, e o Arsenal jogar sem nenhum inglês e onze internacionais de oito países diferentes, percebemos que o tradicional jeito português para a bola já não chega nem pode chegar para fazer frente a estas multinacionais do futebol.

Por isso mesmo, eu compreendo o desabafo do José Manuel Delgado: que o Benfica leve três do Celtic em Glasgow, ainda vá que não vá, agora que nem ao menos jogue de encarnado e branco, optando por aquele horrendo equipamento cor de minhoca desenterrada, isso é que, mais do que uma derrota, é o desfazer de uma história. Ao menos isso: devolvam-nos os equipamentos das nossa equipas, tal como eram e sempre foram até ao dia em que os marqueteiros resolveram vender clubes como quem vende sabonetes.


2- O Sporting-FC Porto, o primeiro derby do ano, foi um mau e marcado pelo mau estado do terreno, pelo cansaço europeu das duas equipas e pela ausência do astro maior que actualmente brilha nos estádios portugueses: Anderson, de seu nome. Jesualdo Ferreira assumiu, com seriedade, o mau jogo e a má exibição portista - assim como podia ter assumido também o erro que foi desfazer, no lado direito, a dupla Fusile-Quaresma, que estava a pôr em sentido o Sporting, ou como podia ter assumido a vã teimosia de continuar a apostar num Lucho González que parece a alma penada do outro que por aqui passou na época transacta. Mas já Paulo Bento, revelando menor ambição, achou que o Sporting jogou bem, que teve várias oportunidades de golo (?!) e nem sequer teve pudor em reclamar uma mais que duvidosa expulsão de Paulo Assunção (teriam sido duas faltas, dois cartões amarelos...), para que, pela segunda vez consecutiva, o Sporting pudesse ter beneficiado da vantagem de jogar toda a segunda parte em superioridade numérica. Pelos vistos, onze contra onze é um problema insolúvel.


3- E com tudo a juntar-se no malto da tabela, aí vem um Porto-Benfica - espero eu e todos os portistas, já com o Anderson, que, como se demonstrou em Alvalade, representa 60% da capacidade ofensiva da equipa.

Infelizmente, o Porto-Benfica já começou mal, com o episódio dos bilhetes, onde o FC Porto aproveitou para se vingar, na mesma moeda, da patifaria que o Benfica lhe fez há dois anos. Actos destes são um recado directo aos espectadores: quando o jogo é grande, dispensamos a presença de adeptos do clube forasteiro. Eis o que indubitavelmente contribui para atrair público aos estádios!

E, como se não bastasse o episódio dos bilhetes, o presidente do Benfica, tentando certamente fazer esquecer aos benfiquistas a hecatombe de Glasgow e visando animar a mais chata campanha eleitoral de que há memória nos anais da democracia, resolveu abrir fogo de barragem, em termos pessoais, contra o presidente portista. O qual respondeu à letra, no mesmo tom de elevada elegância. Eis o contributo de ambos para um bom ambiente no Dragão, no próximo sábado.


4- Imagem igualmente eloquente e marcante a de João Loureiro virando costas à equipa quando esta ficou a perder 3-0. Se houvesse alguém acima dele no clube, talvez o tivesse despedido na hora. Como não havia, foi ele que despediu o treinador.


5- Outra imagem marcante, e vai sendo repetida quase todas as semanas e, esta sim, a valer a pena ver: todos os putos do FC Porto que marcam golos, correm para abraçar... Vítor Baía. É curioso que Baía possa ser, pelos vistos, mais importante sentado no banco de suplentes do que alguns que andam lá dentro. E é curioso que sejam os putos a lembrar o que alguns parecem ter esquecido: que foi a geração de jogadores do Baía que levou ao clube o célebre e inimitável ambiente de balneário que fez do FC Porto um clube vencedor. Hoje, resta só ele e Pedro Emanuel.

Por ter percebido isso, é que Mourinho foi buscar de volta o Jorge Costa e é por perceber essas coisas que ele foi campeão europeu. Por o não terem percebido, é que Octávio e Adriaanse se permitiram desdenhar do Jorge Costa e por isso é que ambos não passaram da vulgaridade.

Durante anos a fio, Jorge Costa foi também desprezado por quase todos os não portistas. Que era lento, que era caceteiro, que era isto ou aquilo. Mas nós, portistas, sorríamos para dentro: nós sabíamos o que ele valia e sabíamos que a sua importância na equipa começava e continuava muito para além do tempo dos jogos. E sabíamos, por exemplo, que o que faltava e continua a faltar ao Benfica é um ou dois jogadores e homens como Jorge Costa para ensinar aos outros o que é um clube, o que é o espírito de sacrifício e o que é a ambição de vitória. Agora, que, retirado, Jorge Costa recebeu os elogios do mundo, e agora que o capitão do FC Porto é um estrangeiro chegado no ano passado, a voz de inspiração e de comando dos miúdos que jogam de azul e branco é o Baía, mesmo sentado no banco de suplentes!






BRAVO II




PASSIVO TOTAL DO BENFICA:

315 MILHÕES , 579 MIL EUROS

Bravo!!

José Manuel Ribeiro no Ojogo:


Quereres e poderes


A conjugação do verbo querer no futebol surpreende sempre, por muito que a ouçamos. É uma cornucópia de surpresas que nos adocicam a leitura dos jornais desportivos e vão preenchendo todos os cantinhos do cérebro com pedaços de informação cujo valor só poderemos calcular verdadeiramente quando, um dia destes, nos esquecermos do código do multibanco. Ele há os que "querem" ganhar os jogos, os que "querem" ganhar o campeonato, os que "querem" ganhar a Liga dos Campeões, os que "querem" marcar golos, os que... A surpresa está no que eles fazem supor. Para sentirem tanta necessidade de comunicar esses apetites ao Mundo é porque devem saber de gente que recusaria vitórias, golos, campeonatos e Ligas dos Campeões se lhos oferecessem. Por gentileza de Paulo Bento, ficámos anteontem a conhecer um. Jesualdo Ferreira. "O Sporting foi a única equipa que quis ganhar", reclama o treinador do Sporting. Uma conversa no café e dez minutos à volta dos blogues portistas confirmam: os adeptos do FC Porto estão de acordo. Jesualdo não se livra da reputação de não querer ou, pelo menos, de recear querer tanto quanto podia.

Mas, no caso do clássico, ou é muito injusto esse retrato ou é injusto o pedestal em que colocámos o Sporting nestas primeiras semanas de competição. O FC Porto abanou há pouco tempo. Ainda cai poeira do tecto. Os médios ainda perguntam uns aos outros quem vai e quem fica. Se tivesse ganho no domingo em casa do mais confiante e admirado dos adversários, estaria tudo dito sobre este campeonato e talvez sobre os próximos. Não tendo perdido, a pergunta é para Paulo Bento. Se não agora, quando?


Testemunha em casa

Santos à Judiciária

Os dados


a) Luís Filipe Vieira põe as fichas todas no "Apito Dourado";
b) O treinador do Benfica trabalhou três épocas no FC Porto;
c) O treinador do Benfica esperava expulsões no jogo que antecede o confronto com a antiga equipa.

A pergunta. Por que razão não vai Fernando Santos à Judiciária prestar depoimento e explicar três coisas:

a) o que o fez recear as expulsões;
b) se o que insinua lhe vem da experiência vivida no FC Porto, foi assim ou não que ganhou o único título nacional da sua carreira;
c) a ser verdade, como raio arranjou maneira de perder dois campeonatos?

segunda-feira, outubro 23, 2006

7ª Jornada: SPORTING 1 - FCPORTO 1

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Não vi nem ouvi...só vi os principais lances e li algumas opiniões...e chegou-se à conclusão que um FCPORTO "normal" teria ganho naturalmente este jogo, só que há peças no FCPORTO a milhas do rendimento exigido, tipo Lucho, Assunção, etc,etc. Parece também que o mito sobre a valia da equipa de alvalade caiu...maior caudal ofensivo mas fraquinhos...O golo sofrido pelo FCPORTO é inacreditável...Há culpas para vários jogadores...e no golo do FCPORTO há que fazer um agradecimento especial ao Ricardinho dos frangos, pois só ele poderia sacudir a bola para a frente mesmo ao jeito do Quaresma...e pouco mais posso dizer...Parece que foram duas exibições fracas...Parece que o FCPORTO entrou tolhido, dando 45 minutos de vantagem ao adversário que também não teve arte nem engenho para mais...deu empate. Daqui a oito dias será melhor...O ambiente está quentinho...até o Santinho entrou no barulho...


Entretanto também li algumas coisas interessantes, à Jorge Coroado:

"Na TVI o Jorge Coroado diz que o amarelo a Lucho foi bem mostrado porque a actitude do argentino ao esboçar o protesto mostrou falta de respeito para com o arbitro. Para no exacto minuto seguinte dizer que a expulsão do Miccoli foi injusta porque é normal a situação de um jogador protestar depois de ser agarrado, pelo que não devia por isso ter visto o amarelo!

Sr. Coroado, esboçar um pontapé na bola, sem no entanto o fazer, quando se é alvo de uma injustiça é mais grave do que agredir/tentar agredir um colega de profissão?!


MARCADORES:

HÉLDER POSTIGA 4 golos
LUCHO 2 golos
QUARESMA 2 golos
ADRIANO 1 golo
RAÚL MEIRELES 1 golo
CECH 1 golo
LISANDRO 1 golo
TARIK 1 golo

INDISCIPLINA:

PEPE 2 amarelos
BOSINGWA 2 amarelos
PAULO ASSUNÇÃO 2 amarelos
QUARESMA 2 amarelos
LUCHO 2 amarelos
LISANDRO 2 amarelos
ADRIANO 1 amarelo
RAÚL MEIRELES 1 amarelo
BRUNO ALVES 1 amarelo
JORGINHO 1 amarelo
DIOGO VALENTE 1 amarelo

ASSISTÊNCIAS:

FCPORTO-LEIRIA: 40 728 Espectadores
FCPORTO-BEIRA-MAR: 31 423 Espectadores
FCPORTO-MARÍTIMO: 33 023 espectadores





quinta-feira, outubro 19, 2006

FC Porto reduz passivo em 11,5 milhões de euros



CONTAS DO CLUBE

FC Porto reduz passivo em 11,5 milhões de euros

Na Assembleia Geral marcada para o próximo dia 27, o FC Porto vai apresentar as contas do exercício respeitante à época de 2005/06, destacando-se, entre as várias parcelas, a redução do passivo em 11,5 milhões de euros. No momento em que encerrou o exercício em questão, a 30 de Junho de 2006, o passivo do clube estava calculado em 44,6 milhões de euros, menos de metade do que o apurado dois anos antes, em 2004: 119,6 milhões de euros.

Relativamente aos resultados líquidos, outra das alíneas que estará sujeita a apreciação no dia 27, há um défice de 3,3 milhões de euros, inferior, ainda assim, aos 4,3 milhões de euros negativos apurados no ano passado. Refira-se que o resultado líquido é penalizado em cerca de 2,3 milhões de euros por causa da contabilização de encargos financeiros que suportaram o Project Finance do Estádio do Dragão, parcela que se repetirá nos dois próximos exercícios. A exploração corrente do ano em análise apresenta também um milhão de euros de prejuízo, valor idêntico ao do último exercício. Em capitais próprios, o FC Porto contabiliza, de momento, 110 milhões de euros.


No OJogo 14 Outubro 2006

MODALIDADES

ANDEBOL
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1ª Jornada: FCPORTO 24 - Ginásio do Sul 23
2ª Jornada: ISAVE 22 - FCPORTO 33
3ª Jornada: FCPORTO 26 - Vitória de Setúbal 24
4ª Jornada: Sp. Horta 17 - FCPORTO 30
5ª Jornada: FCPORTO 23 - Sporting 22
6ª Jornada: Sp. Espinho 23 - FCPORTO 31

CLASSIFICAÇÃO

1º FCPorto 18
2º Abc 18
3º Madeira 16
4º Belenenses 16

HOQUEI EM PATINS
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1ª FASE

1ª Jornada: FCPORTO 4 - Juventude de Viana 1
2º Jornada: Oliveirense 2 - FCPORTO 4

CLASSIFICAÇÃO

FC Porto 6
2º Candelária 6
3º Ac. Cambra 6

FUTEBOL JOVEM

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JUNIORES A

ZONA NORTE

6ª Jornada: U.Leiria 1 - FCPORTO 0

1º FCPORTO 15
2º Candal 14
3º Académica 14
4º Guimarães 14


JUNIORES B

SÉRIE B

5ª Jornada: FCPORTO 2 - Repesenses 0

1º FCPORTO 15
2º Boavista 13 +1 jogo
3º Leixões 10


JUNIORES C

SÉRIE B

5ª Jornada: Boavista 0 - FCPORTO 2

1º FCPORTO 15
2º Feirense 15

quarta-feira, outubro 18, 2006

TRIO LISBOETA...




O TRIO LISBOETA
Pedro Proença
Tiago Trigo
José Lima

No estádio onde mais se rouba e onde os árbitros são sujeitos a maior pressão, um TRIO LISBOETA para Sporting - FCPORTO...tá certo...ainda têm o Lucílio Calabote Baptista em reserva :-))

LC: 3ª Jornada : FCPORTO 4 - HAMBURGO 1



Foi bom...só que não gostei nada da lesão do Anderson nem da vitória do CSKA sobre o Arsenal...Assim teremos poucas hipóteses, pois as exibições do FCPORTO não são o suficientemente consistentes para acreditar que poderemos vencer na Alemanha e na Rússia...mas aguardemos...estou a gostar da veia goleadora da equipa. A arbitragem também esteve desastrada...um penalti sobre Quaresma...o golo anulado ao Hamburgo que tem tanto de peru do Helton como falta sobre o guarda-redes...a expulsão perdoada ao tipo que fez penálti e o golo de Postiga em fora-de-jogo...muito mau...





ASSISTÊNCIA:

FCPORTO-CSKA: 37 123 espectadores
FCPORTO-HAMBURGO: 31 109 espectadores

terça-feira, outubro 17, 2006

Esta professora...

Carlos Pereira Santos na Abola:


(...) Havia a hipótese de falar sobre a comovida visita de LFV ao Bairro das Furnas, onde as virtudes do homem, contadas e cantadas por quem o viu crescer, roçam as de um deus, ao ponto de a vetusta professora primária dizer que o aluno, hoje presidente, escrevia muito bem. Oralmente, as palavras não lhe saem com a musicalidade desses verdes anos(...)

20.45 TMG

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20.45 TMG

Tal como o país, o FC Porto vive com o que não tem, acima das suas possibilidades. Mas enquanto o país já começa a reagir, no FC Porto continua a contar-se com a venda extraordinária do património ou com epopeias desportivas para poder continuar a gastar o que se gasta


1- Às 20.45 europeias de hoje, 19.45 em Portugal, Benfica e FC Porto começam a poder fazer contas e a antecipar o que poderá vir a ser, em grande parte, a sua época europeia de 2005/06. A derrota nos respectivos jogos desta noite significará para ambos, quase inevitavelmente, a perspectiva de ficarem desde já limitados a lutar apenas pelo terceiro lugar no grupo e o prémio de consolação de acesso à Taça UEFA — no caso do FC Porto, mesmo esse objectivo de difícil realização. Em caso de vitória, ao Benfica abrem-se razoáveis perspectivas de poder chegar a um dos dois primeiros lugares do grupo, que dão continuidade na Champions. Ao FC Porto, a quem só a vitória pode rigorosamente interessar, ela por si só nada mais garante do que continuar na luta pelo segundo lugar, dependendo ainda de uma vitória do Arsenal sobre o CSKA para que as esperanças não sejam apenas aritméticas. Enfim, o empate não seria um mau resultado para o Benfica, que joga em Glasgow, no terreno do adversário directo na luta pelo segundo lugar, mas já para o FC Porto significaria o fim de qualquer ilusão. A experiência mostra que começar a Champions em casa é uma vantagem, desde que não se deixe fugir a vitória; em caso inverso, significa quase sempre deixar fugir a qualificação. O empate inaugural do FC Porto contra o CSKA soou como uma pré-sentença de morte e, a partir daí, a equipa ficou obrigada a correr atrás do prejuízo, não desperdiçando mais pontos em casa e tentando ir resgatar fora os que perdeu na primeira jornada. Por isso, o jogo de hoje é para os portistas de vida ou morte: tudo o que não seja uma vitória sobre o Hamburgo deixá-los-á na unidade de cuidados intensivos. Quanto ao Benfica, na eventualidade de uma derrota contra o Celtic, poderá vir a lamentar, como aqui previ na altura, os dois pontos deixados em Copenhaga, num jogo e frente a um adversário em que a vitória estava perfeitamente ao seu alcance mas em que se limitaram a jogar para o empate.

Diferente, para bem melhor, é a situação do Sporting, que passará de confortável a excelente se amanhã tiver engenho e coragem para levar de vencida o Bayern, em Alvalade.

2- Assinale-se que foi mais uma jornada sem casos de arbitragem nos jogos que envolveram os grandes, o que é sempre de aplaudir. Aliás, já lá vão cinco jornadas e ainda não houve um caso controverso em qualquer dos jogos envolvendo FC Porto e Benfica. Apenas com o Sporting houve dois erros de arbitragem com influência directa no resultado - um beneficiando-o, o outro prejudicando-o. Contas feitas, o saldo destas cinco jornadas é anormalmente positivo. Que assim continue!

Não vi o Jogo do Benfica em Leiria, que me dizem ter sido o melhor dos encarnados, desde há muito tempo. Vi bocados da segunda parte do jogo do Sporting no Estoril, que me pareceu cientificamente jogado para o resultado, face a uma equipa menos do que banal. Já o jogo do FC Porto, obviamente, vi-o todo. Vi um Postiga autor de dois excelentes golos, o que a mim, devo dizê-lo com toda a sinceridade, me surpreende: já estava conformado com um Hélder Postiga capaz de passar jogos inteiros a fugir da zona de responsabilidade do pon-ta-de-lança e sem nunca correr o risco de rematar à baliza. Será possível que um jogador ressuscite de quatro anos de frustração? Oxalá que sim! Vi também o regresso simbólico do Bruno Moraes, cujos únicos 50 minutos jogados num particular, na Holanda, me deixaram a pensar que ali estava o único ponta-de-lança fiável do plantei azul e branco, no caso de alguém conseguir deslindar o mistério da sua permanente indisponibilida-de física. Enfim, vi também mais uma exibição exuberante desse menino Anderson, um prodígio como há muito não via em estádios portugueses, e vi mais uma exibição apagada, quer do Quaresma quer do Lucho, ambos verdadeiramente irreconhecíveis esta época. E, que me desculpe Jesualdo Ferreira, mas continuo a não ver qualquer ideia ou estratégia pensada no jogo do FC Porto, cujos jogadores dão a sensação de não saberem o que hão-de fazer em cada momento do jogo.

3- Verdadeiramente aterrador o resultado do exercício 2005/06 apresentado pela SAD do FC Porto: 30,4 milhões de euros de prejuízo, ou seis milhões e oitocentos mil contos, na moeda antiga. Mais assustador ainda, foram as razões apresentadas para este défice de exploração: o afastamento na primeira fase da Liga dos Campeões e o facto de se ter optado por não vender nenhum dos grandes jogadores (o que não é bem correcto, visto que sempre se vendeu o McCarthy e o Diego e só se compraram segundos ou terceiros planos). E assustador, porque isto significa que a SAD do FC Porto assume só conseguir equilibrar as contas, ou ao menos menorizar os prejuízos, através de receitas extraordinárias, que espera conseguir realizar todos os anos. Ou seja, tal como o País, o FC Porto vive com o que não tem, acima das suas possibilidades. Mas, enquanto o País já começa a reagir e o objectivo principal da política financeira é hoje reduzir o défice das contas públicas até chegar ao ponto de equilíbrio, já no FC Porto continua a contar-se com a venda extraordinária do património ou com epopeias desportivas para poder continuar a gastar o que se gasta no resto. Aparentemente, o FC Porto só é viável financeiramente se conseguir vencer a Liga dos Campeões ou se conseguir vender um jogador por milhões. Só que nem de dez em dez anos se ganha uma Liga dos Campeões e nem de cinco em cinco anos aparece um Deco ou um Anderson. E, aliás, uma e outra coisa são incompatíveis: não se pode ganhar uma Liga dos Campeões sem um Deco ou um Anderson. Dir-me-ão que também se pode ganhar primeiro com eles e depois vendê-los. Pois pode: mas para ganhar a taluda duas vezes só mesmo alguém que compra os bilhetes premiados depois do sorteio, para lavar dinheiro.

4- E sempre assim: primeiro, passa-se o mandato inteiro em campanha eleitoral para o mandato seguinte e a fomentar o culto da personalidade, até um ponto tão extremo e tão ridículo que só o próprio é que não se dá conta disso; depois, ameaça-se constantemente com a demissão, para logo suscitar jantares de apoio e movimentos de desagravo; repete-se até à exaustão que o clube não pode ser entregue a aventureiros nem ambiciosos, e que só por isso é que ele não abandona, conforme é seu veemente desejo; enfim, depois de assim ter secado tudo à roda e atingir a triste condição de candidato único, entra-se em pânico ao aperceber-se subitamente que a resposta dos eleitores a uma pugna tão entusiasmante pode vir a ser uma abstenção inconveniente. Chatices da democracia.

6ª Jornada: FCPORTO 3 - MARÍTIMO 0

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Hélder Postiga em grande e Anderson é um espectáculo...quando ao resto, foi q.b...Uma nota para Bosingwa: Sempre me pareceu que este tipo não batia bem da pinha e vai fazer falta contra ao Hamburgo...


MARCADORES:

HÉLDER POSTIGA 4 golos
LUCHO 2 golos
ADRIANO 1 golo
QUARESMA 1 golo
RAÚL MEIRELES 1golo
CECH 1 golo
LISANDRO 1 golo
TARIK 1 golo

INDISCIPLINA:

PEPE 2 amarelos
BOSINGWA 2 amarelos
ADRIANO 1 amarelo
RAÚL MEIRELES 1 amarelo
PAULO ASSUNÇÃO 1 amarelo
QUARESMA 1 amarelo
LUCHO 1 amarelo
LISANDRO 2 amarelos
BRUNO ALVES 1 amarelo

ASSISTÊNCIAS:

FCPORTO-LEIRIA: 40 728 Espectadores
FCPORTO-BEIRA-MAR: 31 423 Espectadores
FCPORTO-MARÍTIMO: 33 023 espectadores

Um "Bicho" a Presidente?

quinta-feira, outubro 12, 2006

-30,5 milhões



É o balanço da passagem do CO ADRIAANSE pelo FCPORTO :-))

quarta-feira, outubro 11, 2006

14ª SUPERTAÇA EM HÓQUEI




O F. C. Porto conquistou , pela 14.ª vez, a Supertaça António Livramento, ao derrotar a Juventude de Viana, por 4-2, em Barcelos.


F. C. Porto 4 - Juventude de Viana 2

Jogo disputado no Pavilhão Municipal de Barcelos. Árbitros Paulo Venâncio e Paulo Afonso.

F. C. Porto: Edo Bosch, Filipe Santos, Reinaldo Garcia, Reinaldo Ventura (2) e Pedro Gil (1) - cinco inicial - Emanuel Garcia, Ricardo Figueira (1). Treinador: Franklim Pais.

Juventude de Viana: Ricardo Silva, João Banza (1), André Azevedo (1), Paulo Almeida e Luís Filipe - cinco inicial - Tiago Barbosa, Leandro Wada, Pedro Neto, Rodrigo Sousa. Treinador: Rui Neto.

Ao intervalo: 2-1.

terça-feira, outubro 10, 2006

ASSIM VAI O FCPORTO

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ASSIM VAI O FCPORTO

Quando, com apenas dois jogos disputados na Liga dos Campeões, o próprio Pinto da Costa vem dizer que o objectivo mínimo é o apuramento para a Taça UEFA, os sonhos não podem ser o que já foram até há ainda bem pouco tempo



APROVEITANDO esta pausa no futebol nacional, procedo a um primeiro balanço deste início de época do FC Porto - no plano desportivo e não só - seguindo a par e comentando os temas abordados por Pinto da Costa, na longa entrevista ontem concedida ao jornal O Jogo e com a qual quebrou um silêncio de meses.

AS DUAS DERROTAS SEGUIDAS, em Londres e em Braga, também foram vistas com preocupação pelo presidente portista. Em especial a segunda, em relação à qual ele até se permitiu uma rara critica à falta de atitude da equipa, afirmando estar confiante de que a mesma se não repetirá. De facto, houve uma falta de ambição e de atitude, mas que não foram os únicos factores das derrotas. Em ambos os jogos, particularmente contra o Arsenal, a equipa também mostrou que lhe faltam jogadores de qualidade em alguns lugares-chaves e o próprio treinador cometeu erros de aprendizagem em ambos os casos: em Londres, mudando o esquema habitual para reforçar a capacidade defensiva, e em Braga, experimentando o Anderson como ala-direito - duas apostas falhadas.

A CONTRATAÇÃO DE JESUALDO FERREIRA por um só ano e depois de ter pago um milhão de euros de indemnização ao Boavista, não foi explicada por Pinto da Costa. Assim como não o foi o facto de ter sido preciso um empresário para negociar com o Boavista, em vez da negociação directa.

A SURPRESA DO COMPORTAMENTO DE CO ADRIAANSE, pode ter sido uma surpresa para todos, como diz Pinto da Costa, mas está dentro da lógica do seu comportamento habitual e que teve sempre muito pouco de lógico e bastante de intempestivo e desequilibrado. Coisa que só parece ter escapado ao presidente portista.

AS DISPENSAS DE JOGADORES, impostas por Co Adriaanse e aceites por Pinto da Costa, já se sabia que iam ser um erro quando foram feitas — particularmente as de McCarthy e Hugo Almeida, quando o clube andava à procura de um ponta-de-lança e não encontrou nenhum (já agora, é um mistério como é que o Hesselink custava 8 milhões de euros para o FC Porto e só custou 5 milhões para o Celtic).

AS VENDAS DE ANDERSON e dos outros em relação aos quais o clube recebeu propostas no defeso (Quaresma, Lucho e Helton — vejam lá como os interessados não são parvos e só querem os bons...), ficam suspensas para já, no dizer do presidente portista, que explica e bem que é um erro, para o clube e para os jogadores, vendê-los cedo de mais. Em relação jóia da coroa, o Anderson, Pinto da Costa desmente a informação que eu aqui havia veiculado de que constava que o FC Porto teria vendido recentemente 10 por cento do seu passe. Afinal, comprou mais 15 por cento, estando agora detentor de 85 por cento. Eis uma boa notícia para os portistas. Não que isso impeça a sua venda próxima ou inevitável num futuro breve, mas ao menos será melhor negócio.

SOBRE COMPRAS DE JOGADORES EFECTUADAS ESTA ÉPOCA Pinto da Costa não fala nesta entrevista. Mas o tema é interessante, porque se o grosso dos accionistas está disposto a encaixar mais um exercício com «elevado prejuízo», que em breve será revelado, e em troca de se manterem no clube os activos representados pelos seus principais jogadores com mercado, também é verdade que talvez não houvesse prejuízo com uma melhor gestão das compras. Volto a dizer que não entendo porquê que se compra uma série de jogadores numa época (Paulo Ribeiro, Ezequias, Diogo Valente, Fucile, João Paulo, Tarik) nenhum dos quais tem valor para se impor como efectivo na equipa. E não percebo como é que, com três defesas-esquerdos no plantei, se deixa ir embora o César Peixoto, com provas dadas como defesa e como extremo e depois de um ano a recuperá-lo clinicamente, e se deixa continuar emprestado no Brasil, com parte do ordenado a pagar pelo clube, outro jogador com provas dadas, como o Leandro. E, depois de abrir mão dos dois, se vai comprar... o Ezequias.

AS DÍVIDAS DO DÍNAMO DE MOSCOVO que julgo ter sido a primeira vez que foram mencionadas por Pinto da Costa, é também um tema preocu-pante. O FC Porto vendeu ao Dínamo, a dois tempos, o Costinha, o Maniche, o Derlei e o Seitari-dis. Pelos vistos, vendeu sem as devidas garantias de pagamento e voltou a vender mesmo depois de o Dínamo não estar a cumprir os primeiros pagamentos. Entretanto, o Dínamo já revendeu o Costinha e o Maniche para o Atlético de Madrid e ocorre perguntar se esses dois já estariam pagos ou se o Dínamo fez dinheiro com jogadores que não pagou e sem que o FC Porto tenha assegurado o seu direito de regresso em relação ao Atlético de Madrid. A queixa à FIFA, por si só, não assegura o pagamento e o fraco rendimento dos atletas portugueses ao serviço do Dínamo não deve motivar muito os russos a pagarem as suas dívidas.

SOBRE O «APITO DOURADO» Pinto da Costa refere que, das onze certidões extraídas para eventual procedimento disciplinar contra ele, nove foram já arquivadas sem que ele tenha sequer sido ouvido, o que significa que os magistrados do Ministério Público entenderam não haver matéria para a instauração de processo. Restam, portanto, duas. E resta conhecer toda a documentação sobre o Apito Dourado, a transcrição de todas as conversas escutadas a toda a gente e ouvir todas as defesas, para se perceber se há matéria criminal ou simplesmente disciplinar, se houve corrupção ou apenas tráfico de influências, se tudo era uma batota organizada e quase generalizada ou apenas a habitual bandalheira tão portuguesa das cunhas e empenhos, centradas na figura tutelar do major Valentim Loureiro.

SOBRE A DEFUNTA DIRECÇÃO DA LIGA DE CLUBES Pinto da Costa é certeiro e incisivo. Foi obra congeminada a duas mãos entre Valentim Loureiro e Luís Filipe Vieira — que depois disse «querer regenerar a Liga que ele próprio havia feito». E, porque nesta direcção perdeu o poder que detinha na anterior, passou logo a inimigo declarado desta, antes mesmo que ela tivesse mexido uma palha.

Eis o universo portista na actualidade, passado em revista pelo seu presidente e acrescentado dos meus comentários. Percebe-se que os tempos dourados de Mourinho, no futebol, não voltarão tão depressa. Percebe-se, e percebe-se mal, que a situação financeira é má e que não se aproveitaram os lucros excepcionais conquistados nos anos de ouro de 2003 e 2004. Os tempos são de transição, tentando consolidar a supremacia interna, sem grandes veleidades europeias. Quando, com apenas dois jogos disputados na Liga dos Campeões, o próprio Pinto da Costa vem dizer que o objectivo mínimo é o apuramento para a Taça UEFA, os sonhos não podem ser o que já foram até há ainda bem pouco tempo.