quinta-feira, maio 07, 2009

L. MESSI vs C. RONALDO




Jorge Maia no OJOGO:

O melhor do Mundo são dois

Pelos vistos, é suposto escolhermos um lado. Ou estamos com Cristiano Ronaldo ou estamos com Messi, e se estivermos com um, pelos vistos, não podemos estar com o outro. Há uma verdadeira guerra de palavras entre as facções dos dois jogadores, feita de genuínas agressões verbais que ficam mesmo em cima da estreita fronteira que separa a crítica mordaz, ainda que pouco inteligente, do insulto puro e simples. Uma estupidez sem tamanho. Assim como se tivéssemos de escolher entre Dali ou Van Gogh, entre Miles Davis ou Keith Jarret, entre Coppola e Scorcese ou entre Pessoa e Saramago. Como se não pudéssemos, pura e simplesmente, desfrutar da poesia de um e da prosa do outro, das rectas traçadas por Ronaldo e das curvas desenhadas por Messi, como se os dois juntos não provassem que há mais do que uma maneira de se jogar futebol ou como se o Mundo não fosse suficientemente grande para que ambos possam ser o melhor jogador do planeta, nem que seja em dias alternados: um à terça e o outro à quarta.


Manuel Tavares no OJOGO:

Mitos sepultados em Stamford Bridge

O Chelsea-Barcelona da noite de ontem enterrou uns quantos mitos desportivos servidos à escala das mundividências. O primeiro dos mitos enterrados nesta meia-final da Liga dos Campeões foi o de que tudo o que passa sob a égide - e a famosa mão de ferro - da UEFA tem de vestir o "smoking" do "fair play". Os protestos dos jogadores do Chelsea no final da partida e o modo como cercaram o árbitro, mais os nomes que lhe chamaram poderiam ombrear com cenas recentes do futebol português: a final da Taça da Liga, por exemplo.

O segundo mito que foi a enterrar é o da famosa competitividade do futebol espanhol em cujo campeonato o Barcelona é capaz de marcar seis golos no estádio do arqui-rival Real Madrid e somar uma centena em 34 jogos e chega à final da Liga dos Campeões com um golo no último minuto e no único remate que na partida da noite de ontem conseguiu dirigir à baliza guardada por Cech.

O terceiro mito sepultado - embora tenhamos ainda a final da "Champions" para tirar teimas - é o da superioridade de Messi sobre Cristiano Ronaldo. Havendo um consenso sobre a vantagem de Cristiano Ronaldo quanto ao que deve ser fisicamente um superatleta, para mim era igualmente claro ser ele o mais completo por jogar, rematar e fazer golos com ambos os pés e ainda com a cabeça. Pois bem, aos cépticos, entre os quais alguns analistas nossos compatriotas, Cristiano Ronaldo veio dizer nesta meia-final que o seu futebol decide mais que o de Messi.



Está ao rubro...nesta eliminatória o CR esmagou o Messi, mas eu continuo a apreciar muito mais as qualidades do Messi, mas estou de acordo com o Jorge Maia. Já agora o melhor do mundo aos feriados sou eu:-)))