segunda-feira, outubro 31, 2005
Empatas
FCPORTO 0 - SETÚBAL 0
É impressionante como o futebol do FCPORTO têm vindo a degradar-se jornada após jornada...especialmente a partir do jogo contra o Marítimo quando as críticas ao jogo cativante, ofensivo atingiram o seu pico.
Escrevi na altura que esse empate na Madeira, mas essencialmente a sua exibição , tinha sido uma vitória dos críticos, pois as críticas anteriores a esse jogo tinha "matado" e tolhido o futebol ofensivo que nos deliciava e continuavamos com as mesmas debilidades defensivas.
Para mim, o problema do FCPORTO não estava na forma, mas no conteúdo. O problema não estava no futebol ofensivo, mas sim nos fracos elementos defensivos, onde cada ataque do adversário dava um golo. O problema estava em "acalmar" o futebol ofensivo quando estavamos a ganhar , e meter os tais trincos, trinquinhos ou trincões que muito povo gosta.
Agora não. Agora mete-se os trincos , trinquinhos, trincões de início e é o que se vê...oportunidades raras...futebol mediocre...
Seria assim tão dificil conjugar o futebol cativante, atacante de incio de época com algum equilibrio que os defensas agora já dão ( nem todos, é verdade) ?
E para variar , mais um PÉNALTI NÃO MARCADO A FAVOR DO FCPORTO e mais uma EXPULSÂO de um jogador contrário não punida. O normal...
Esperemos que as coisas melhorem...
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sábado, outubro 29, 2005
sexta-feira, outubro 28, 2005
Murcho
Muito trabalho, muito trabalho...estou com falta de tempo, daí o meu atraso...no entanto posso dizer que foi um jogo murcho, que Ivanildo marcou um grande golo e que o Romeu II, perdão, o Hugo Almeida conseguiu falhar 162836345346 golos certos...
Entretanto a lampionagem lá ganhou com mais um golo irregular...bem feito para o Leixões...abriu a pernas ao mudar-se para o Bessa e lixou-se...
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quarta-feira, outubro 26, 2005
Sacanisse
Nem convocado para um jogo de Taça ? É pura sacanisse ...tanto a sua não convocação para nenhum jogo como as justificações à sua ausência...provocação pura.Aliás, penso que esta é uma guerra que vêm da pré-temporada, pois parece que o Co Adriaanse queria dispensar o Jorge Costa, mas a SAD não deixou e agora Co faz valer a sua teimosia!!!
Jorge Costa, o NOSSO CAPITÃO, não merecia isto.
Miguel Sousa Tavares
Dou comigo a pensar se às vezes o ideal não seria pôr os adeptos a escolher, por votação, a equipa para cada jogo, ficando o treinador apenas com o encargo de a treinar durante a semana e com a responsabilidade de fazer as alterações que entendesse adequadas durante os jogos?
1-Na semana passada falei aqui dos «três erros fatais de um teimoso», cometidos por Co Adriaanse no jogo contra oBenfica e responsáveis directos pela derrota inapelável encaixada. Uma semana depois, com dois jogos tremendos pelo meio, Adriaanse corrigiu dois desses três erros e safou- se com duas vitórias preciosas daquela que poderia ter sido uma catastrófica semana de ressaca.
Começou por substituir a insustentável dupla de centrais Ricardo Costa/Bruno Alves—responsável por sete golos sofridosemtrês jogos —pela muitomais tranquila e «normal » duplaPedro Emanuel/Pepe, a que acrescentou a estreia do checo Marek Ceh, em detrimento de César Peixoto. Com a sorte que tanto lhe faltara em jogos anteriores finalmente do seu lado no jogo contra o Inter, a defesa portista escapou incólume a Recoba, Figo, Adriano, Júlio Cruz e companhia. E, apesar de dois sustos sofridos no Funchal, escapou também virgem no complicado campodaquela equipa estrangeira que dá pelo curioso nome de Nacional. Com essas alterações, oFCPorto não passou a ter umadefesa segura (até porque resta o problema de Bosingwa na posição de defesa-direito, para que lhe falta emabsoluto o jeito).Mas passou a terumadefesa capaz, pelo menos, de não comprometer irremediavelmente a equipa em todos os jogos. Pena que Adriaanse só o tenha compreendido depois de ver a equipa praticamente afastada da Liga dos Campeões e batida pelo Benfica noPorto, pela primeira vez em dezasseis anos.
No ataque, o holandês pôs termo ao verdadeiro crime cometido contra oBenfica e que consistiu em deixar de fora esse talento furioso que é o Ricardo Quaresma.Quanto mais não seja, a persistência neste erro tratava-se uma atitude incompreensível para quem, como Adriaanse, tanto fala no seu amor ao futebol-espectáculo. E espectáculo, além de soluções de golo únicas, foi o que Quaresma forneceu, quer contra o Inter quer contra o Nacional.
Já não foi nada mau, para quem se obstina emser sempre o último a ver o que já todos viram. Restalhe agora compreender o terceiro erro em que caiu no jogo contra o Benfica e ver aquilo que também salta à vista: que Lucho González precisa de descansar, quanto mais não seja, meias partes dos jogos, e que Jorginho, tal como está a jogar, não tem lugar na equipa e é bom que saia para meditar, antes que, como ia sucedendo contra o Inter, a sua displicência, quase deite tudo a perder.
Mas havia necessidade de tanto sofrimento e tantos danos até que Co Adriaanse se rendesse ao óbvio? Pergunto-me muitas vezes se a teimosia dos treinadores em tomar os seus desejos por realidades, contra toda a evidência e senso-comum, será apenas uma forma de mostrarem autoridade e competência namatéria. E dou comigo a pensar se às vezes o ideal não seria pôr os adeptos a escolher, por votação, a equipa para cada jogo, ficando o treinador apenas com o encargo de a treinar durante a semana e com a responsabilidade de fazer as alterações que entendesse adequadas durante os jogos? Uma coisa eu era capaz de apostar: com Pedro Emanuel e Pepe nos lugares de Ricardo Costa e Bruno Alves, e Ricardo Quaresma de início, o Benfica não teria ganho no Porto com o à vontade que ganhou...
2-E, depois do Porto, também o Benfica teve uma semana bem proveitosa, com o empate fora com o Villarreal e a vitória caseira contra oEstrela.Aequipa está a melhorar e a ganhar confiança e atitude a olhos vistos, com a revelação do lateral Nélson a empurrar tudo para a frente.Peço desculpa de insistir, mas parece-me que apenas o seu presidente não consegue entender que uma conjuntura favorável não pode ser imediatamente aproveitada para um triunfalismo deslumbrado e umespírito de révanche que corre o risco de, mais tarde, se virar contra o seu autor. A persistência nas declarações provocatórias após o jogo do Dragão, inventando incidentes que não existiram ou até intenções de provocação na ausência dela, faz lembrar exactamente aquilo de que se acusava Pinto da Costa há uns anos atrás. E aquela picardia final de declarar que foimais fácil ganhar ao Porto do que ao Guimarães merecia que lhe recordassem que há mais marés do que marinheiros.
Opresidente doBenfica temrazão para andar satisfeito, depois de oito dias triunfais e depois de ter visto, ao cabo deles, 38.000 espectadores acorrerem à Luz, na que foi amaior assistência da época.Mas, apesar de tudo, o presidente do «maior clube do mundo», com 200.000 «sócios» declarados, deveria ficar curioso pelo facto de a maior assistência da época na Luz ser inferior à pior assistência da época no Dragão...
3-Alguns benfiquistas, muito ingénuos ou muito pouco ingénuos, apressaram-se amanifestar o seu espanto pela brandura da pena aplicada pelo Comissão Disciplinar daLiga aBruno Alves: dois jogos. Realmente, para quem não segue atentamente os meandros da subtil política disciplinar destes doutos conselheiros, é de espantar que Bruno Alves não tenha apanhado, como devia, cinco ou seis jogos.Mas estes juízes são tudo menos ingénuos: se Bruno Alves beneficiou agora da sua generosidade é porque eles sabem que, com castigo ou sem ele, Bruno Alves, depois do que mostrouemcampo, não voltaria tão cedo à titularidade noFCPorto. E, assim sendo, a generosidade gratuita de agora permitirá aos senhores conselheiros fazerem a devida compensação, quando descobriremumcotovelo de McCarthy ou um joelho do Quaresma fora do sítio. A CD não perde argumentos a ser duro com quem não interessa. No FC Porto. Porque, já no caso do Benfica, como se viu agora com a anedótica sequência do processo a Petit, a política é toda outra e o objectivo final dela saltou à vista, sem subterfúgios.
4- Dias da Cunha entrou no futebol de leão e saiu de sendeiro, nada mais deixando de memória do que um rasto de confusas boas intenções e trapalhada mental. Disse que vinha para combater o «sistema» e acabou de braço dado com Luís Filipe Viera, que representa o poder actual no «sistema»,emassociação com Valentim Loureiro—denunciado por Dias da Cunha comoum dos dois chefes do mal. E, se finalmente acabou a reconhecer que «o Benfica é levado ao colo», foi ele quem o levou de braço dado até ao beijo da morte. Debalde procurou vilanias do lado de Pinto da Costa e, embora as visse vir do outro lado da Segunda Circular, não conseguiu estabelecer uma simples associação entre causa e efeito. De facto, para o final, já só conseguia meter os pés pelas mãos e fiel aos seus moinhos de vento e à sua inútil zaragata permanente, acabou a substituir o «sistema» pelos jornalistas, como origem de todos os males penados pelo Sporting. Mas havia uma luz ao fundo do túnel e, cambaleante, ele enfiou por lá: era a porta da saída.
segunda-feira, outubro 24, 2005
Tranquilo
Co Adriaanse:
"Tivemos uma boa semana"
"Jogámos em altitude, o campo é muito pequeno, a relva é alta, o adversário é muito bom, tinha um ponto de vantagem sobre nós, lutou por ele... Encontrei aquilo que esperava e parece-me que ganhámos com justiça".
"É claro que estou satisfeito com os meus jogadores!" rendido ao golo construído por Quaresma e Hugo Almeida, "quase uma cópia" do que estes companheiros de equipa também na Selecção de Esperanças, apontaram, recentemente, para Portugal, e que, ontem, deu a vitória aos dragões:
"É muito difícil ganhar aqui e o Nacional tinha mais um ponto do que nós. As circunstâncias eram muito difíceis, porque tivemos um jogo muito duro contra o Inter de Milão, mas creio que controlámos o desafio e os internacionais esperanças portugueses, Quaresma e Hugo Almeida, fizeram um belo golo. É parecido com o golo que fizeram para Portugal, no último jogo".
"Esta é uma ilha muito bonita e saio satisfeito daqui, porque ganhámos quatro pontos, contando com o do Marítimo, num jogo que também tínhamos de ganhar, mas em que oferecemos um golo já no final da partida. Tivemos um bom dia. Aliás, foi uma boa semana para nós, pois já havíamos ganho ao Inter de Milão".
"Este foi um jogo difícil"
"Hoje [ontem, n.d.r.], o tempo estava bom, mas, em relação ao recinto, a relva era muito alta, o que constituiu uma desvantagem para a nossa equipa, pois ficámos impossibilitados de fazer circular a bola mais depressa. O Nacional teve duas oportunidades de golo, no final da partida, e temos de rever esse aspecto, pois não podemos conceder essas facilidades. Ainda assim, controlámos, jogámos bem e merecemos ganhar".
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sábado, outubro 22, 2005
Hélio Santos: nomeação muito contestável
2. ... Por outro lado, parece muito contestável a decisão da Comissão de Arbitragem da Liga de nomear para o Nacional-FC Porto (segundo e terceiro classificados, respectivamente) Hélio Santos, um árbitro muito conotado com o Benfica (protagonizou o caso da bota emprestada no Algarve, onde expulsou o lateral direito estorilista, após o que já fizera no Setúbal-FC Porto, etc., etc., etc.) quando Luís Guilherme dispunha de cinco internacionais (Paulo Costa, Pedro Proença, Paulo Paraty, João Ferreira e Olegário Benquerença, mais dois pré-internacionais, Carlos Xistra e Jorge Sousa) para nomear, árbitros estes que ainda não apitaram qualquer jogo da equipa portista esta época. Será (como se interrogou aqui mesmo Jorge Coroado) por causa "da relação fraterna entre dirigente e dirigido" que isto está a acontecer? Vamos ver.
O Pato
Inacreditável
Ronald Koeman não acredita que a Comissão Disciplinar da Liga castigue Petit pela entrada sobre Targino. Petit, ele próprio, também não. Pelos vistos, ninguém no Benfica acredita que a CD seja capaz de castigar o médio encarnado e o mais certo é que tenham boas e fortes razões para tanto cepticismo. Eu próprio duvido que a CD castigue Petit e, modéstia à parte, já duvido há quase um mês que foi o tempo que passou desde que o jogador foi alvo do processo sumaríssimo na sequência do Benfica-Guimarães.
Ainda assim, convém não menosprezar a queda dos senhores juizes da CD para a comédia de costumes - de maus costumes, diriam alguns - e avançar com a hipótese que lhes garante mais gargalhadas e destaque nos noticiários da próxima semana, ou seja, a redução a pena proposta para Petit a apenas um jogo a cumprir no encontro da Taça de Portugal frente ao Leixões. Isso sim, seria uma tirada hilariante, ao nível do melhor que se faz na Revista à Portuguesa. A hipótese sugerida pelos encarnados nos últimos dias - absolver o jogador - apesar de ser tentadora em termos de efeito cómico, peca por não ser original. Afinal, Simão Sabrosa, que por feliz coincidência é jogador do Benfica, já foi mandado em paz pela CD depois de um sumaríssimo muito parecido com este. Ora, como todos já sabemos por esta altura, os senhores juizes fazem questão de serem absolutamente originais. Para eles, cada sumaríssimo deve ser espremido de maneira diferente, para garantir sempre um resultado novo e surpreendente, capaz de manter os adeptos de futebol agarrados à cadeira de tanta ansiedade.
Jorge Maia in Ojogo
sexta-feira, outubro 21, 2005
GLORIOSOS VIGARISTAS
P.S: Corrupção activa desportiva é o acaba de acontecer com o Leixões -Benfica, que vais ser jogado no Bessa...um filme já visto com Estorils-Benfica...
P.S1: O maior sarrafeiro do futebol português, Petit, disse que não merece ser punido, dando como comparação o caso Bruno Alves...Bem, é preciso ter lata...se formos ver o historial caceteiro de um e de outro, o Petit não jogava até 2050, sendo que a maior parte dos crimes que o sarrafeiro comete não são punidos pelos árbitros do conselho de arbitragem lampiónico...enfim...já estamos habituados a estas palhaçadas.
32 milhões de euros pelos direitos televisivos
O valor, um dos mais elevados do futebol português, está, contudo, bem distante dos preços praticados nos principais campeonatos europeus. Em Inglaterra, por exemplo, o Chelsea de José Mourinho recebeu nada menos que 45 milhões de euros pelos direitos televisivos dos jogos a contar para a Premiership apenas esta temporada, enquanto em França os clubes receberam em média cerca de 30 milhões de euros pelas próximas três temporadas, ou seja, cerca de 10 milhões por época. A justificar esta como outras diferenças está a dimensão dos mercados em causa.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Valeu...
Como ainda não vi o jogo...muito trabalho, muito trabalho...pouco posso dizer, a não ser que gostei muito do resultado...Fica um opinião imparcial:
Gazzetta dello Sport
Qualidade da equipa de Adriaanse
Top Marcadores Champions"Atormentado pelo dilema Adriano, Roberto Mancini viu fugir a mão para o FC Porto que surpreendeu todos impondo um 2-0 aos nerazzurri. O onze de Mancini, com menos músculo e mais técnica, deixava Adriano no banco. E os zero pontos do FC Porto na classificação não correspondem à qualidade da equipa de Adriaanse. O holandês personalizou o grupo, dando-lhe não só qualidade, mas também velocidade e pressing, fazendo uso da capacidade de penetração dos seus três homens do meio-campo".
Pepe 2 golos
Lucho 1 golo
Diego 1 golo
McCarthy 1 golo
Top Disciplina Champions
Lucho 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo
Quaresma 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Pepe 1 amarelo
Classificação Grupo H
Inter 2-2 »6 pontos
Rangers 3-3 »4 pontos
Artmedia 3-3 »4 pontos
FC PORTO 6-6 »3 pontos
Assistência: 38 418 espectadores
Vamos ter saudades
Falou tanto em sistema que o SISTEMA interno do Sporting deu cabo dele :-)))...Vamos ter saudades!!! O Kadaphi dos pneus nem se fala...deve estar em prantos...
quarta-feira, outubro 19, 2005
"A Organização"
Adriaanse: foi "a organização" que escolheu os jogadores
Adriaanse considerou, em declarações à RTP, que uma eventual eliminação na primeira fase da Liga dos Campeões não será uma derrota pessoal, preferindo antes falar de toda a estrutura do clube azul e branco.
"Se isso acontecer será uma derrota da organização do FC Porto. Eles é que escolheram os jogadores. Esta organização também me escolheu, pelo que vencemos e perdemos todos juntos", rematou.
Co Adriaanse explicou ainda as razões que o têm levado a preterir Jorge Costa da lista de convocados. O treinador do FC Porto referiu que tem "muitos defesas-centrais" à sua disposição e que as suas escolhas estão directamente ligadas "ao estilo de jogo" implementado na equipa.
"O Jorge Costa jogou sob o comando de outros treinadores, mas eles actuavam num sistema diferente do que eu utilizo actualmente. Não tenho nada de pessoal contra ele, que está a trabalhar bem, mas tenho muitos defesas-centrais à minha disposição. Cabe-me a mim escolher os jogadores e faço-o para um determinado estilo de jogo", afirmou.
E o Sonkaya e o Check também foram escolhas da "organização"???Vamos lá a fazer um bom jogo e ganhar se possivel...
terça-feira, outubro 18, 2005
MIGUEL SOUSA TAVARES - Exclusivo
1 - Poucas vezes uma derrota com o Benfica, mesmo que no Porto, me causou tão pouco abalo como a de sábado passado. Primeiro que tudo porque eu troquei uma ida ao Dragão por um fabuloso fim-de-semana de caçada às perdizes, na zona beira do Tejo Internacional. E, quando se está a caçar perdizes, entre amigos e naquela paisagem despojada e selvagem, tudo o resto toma uma importância relativa: como escreveu Shakespeare no Hamlet, com aplicação directa à paixão futebolística, «há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que a tua vã sabedoria supõe». Segundo, porque eu percebi, ao minuto zero do jogo e quando vi a equipa escalada por Adriaanse, que as coisas não iam correr bem, e logo me preparei para o pior; e percebi, por volta do minuto 20, que só o Benfica poderia ganhar aquele jogo. Em terceiro lugar, porque aquilo que verdadeiramente me faz sofrer é quando o FC Porto joga bem e perde, ou quando factores externos conduzem à derrota, sem mérito para o adversário. Mas, desta vez, nem a criteriosa escolha de Lucílio Baptista (just in case...) se revelou necessária: a defesa portista, as asneiras de Adriaanse e o mérito do Benfica foram mais que suficientes para um desfecho que se revelou perfeitamente natural. E, para que conste, justíssimo e sem contestação possível.
2 - Mas, tomem nota, também: numa semana em que, como habitualmente, a minha estimulante colega de coluna, Leonor Pinhão, fez questão de relembrar acidentes passados da última vez que o Benfica ganhou no Porto, revelando que o seu presidente de então, Jorge de Brito, teve de sair do estádio de ambulância e disfarçado de doente (estaria mesmo disfarçado ou estaria mesmo doente?), desta vez os selvagens do Porto receberam o Benfica sem a mínima razão de reclamações, excepto as de má-fé. Parece que, no hotel onde a equipe lisboeta dormiu, dois petardos (e não «três ou quatro», como disse o presidente benfiquista) foram lançados na rua por energúmenos de passagem, que existem infelizmente em todas as cidades e todos os clubes. E nada mais. Nem as provocações lançadas em Gaia no próprio dia do jogo por Luís Filipe Vieira encontraram qualquer eco ou qualquer resposta de dirigentes ou gentes portistas, que se mantiveram alheios ao ambiente toda a semana e assim continuaram depois. Nem o aparato policial requisitado pelo Benfica para se deslocar ao estádio encontrou qualquer justificação no ambiente vivido. Os adeptos benfiquistas compraram todos os bilhetes a que tinham direito e não os 1008 que a direcção benfiquista quis instituir para os adeptos portistas na Luz. Viram o jogo tranquilamente e sem quaisquer incidentes, antes, durante ou depois, e festejaram pacificamente a vitória com os seus jogadores, mesmo apesar da atitude desafiadora de um tal José Veiga, que consegue a proeza de, tendo servido dois clubes rivais, ser igualmente detestado pelos adeptos de ambos. E, tal como anunciara previamente, o presidente do Benfica viu o jogo no camarote presidencial, sem direito a insultos, a cartazes ofensivos, a cânticos hostis ensaiados ou a conferências de imprensa improvisadas no final para o ofender pessoalmente. Para que conste, também. E para comparação futura.
3 - Ronald Koeman derrotou Co Adriaanse em toda a linha e com laivos de maquiavelismo. Koeman estudou bem o FC Porto e montou uma estratégia para vencer. Adriaanse, tal como já sucedeu outras vezes esta época, deu ideia de não conhecer o adversário e limitou-se a mandar 11 lá para dentro e esperar até ao 0-2 que eles resolvessem o assunto a golpes vadios de inspiração. Depois de ver como um e outro encararam o jogo, não me admira que Koeman esteja a ganhar 7-0 nos confrontos com Adriaanse.
Mas não esperem de mim que, por causa de uma derrota, ainda que exemplar, venha desdizer tudo o que de bom já disse sobre Co Adriaanse. O meu lenço branco continua no bolso. E eu continuo a pensar que ele tem razão em privilegiar o jogo ofensivo - não apenas em teoria mas no concreto, atendendo aos jogadores que tem, para atacar e para defender. Continuo a pensar que ele tem razão em ser um dis-ciplinador e muitas das suas ideias têm toda a lógica e fazem todo o sentido. Mas também não posso deixar de reforçar as críticas que já lhe fiz e cujo único erro de que me penitencio foi ter pensado que eram detalhes corrigíveis e afinal estarem-se a revelar problemas de fundo. Adriaanse é teimoso até ao absurdo, é autoritarista até ao ponto de isso prejudicar as suas boas ideias em matéria de disciplina e tem um excesso de autoconfiança e um défice de humildade que facilmente se transformam em autismo e arrogância, com evidente prejuízo da equipa. Dá que pensar e é matéria de séria preocupação que só o treinador não consiga ver o que qualquer um vê à vista desarmada. Os três erros fatais cometidos por Adriaanse no jogo contra o Benfica foram demasiado gritantes para serem desculpáveis e foram causa decisiva da derrota. Poucas vezes se poderá dizer com tamanha segurança que uma equipa foi derrotada pelos erros do seu treinador.
O primeiro erro fatal de Adriaanse foi, obviamente, a defesa. Talvez ele não tenha a culpa toda pelo facto de o FC Porto não ter um único grande central e jogar com dois laterais adaptados: ou seja, de não ter um único bom defesa de raiz. Mas, se prefere jogar com Bosingwa adaptado que com Sonkaya, por ele indicado para a função, então tem de explicar a Bosingwa o mínimo que é de esperar de um lateral - por exemplo, que, se o avançado contrário pode cabecear a bola para golo e ele está por ali, é de esperar que tente também cabecear a bola, em lugar de ficar a olhar. Depois, tem de dizer aos centrais que não podem subir os dois nos cantos, proporcionando contra-ataques como o que deu a vitória ao Artmedia e o que ia dando o 3-0 ao Benfica. E, finalmente, não pode, sob pena de suicídio continuado, insistir nos dois piores centrais dos cinco que tem ao seu dispor. Ricardo Costa já teve sobejas oportunidades para mostrar o que valia e já deu suficientes provas de que a sua vontade e a sua ambição não têm correspondência no seu valor. Quanto a Bruno Alves, esse só pode ser um caso evidente de erro na origem: se realmente tem talento para jogar futebol, de certeza que não é a defesa-central. E, depois daquela vergonhosa atitude para com Nuno Gomes, a questão é a de saber se pode voltar a ter lugar na equipa principal do FC Porto. Como quer que seja, os factos falam por si: esta dupla de centrais em que Adriaanse se fixou encaixou sete golos nos três jogos que fez, dois dos quais jogados em casa. Tremo só de pensar que lhe estará reservada a tarefa de amanhã enfrentar Adriano e companhia.
O segundo erro do homem que disse que não iria mudar nada por se tratar do Benfica foi ter mudado o que não devia e não ter mudado o que devia. Não mudou a defesa, que tão más provas vinha dando, e ela enterrou a equipa. Não deu descanso ao Lucho González, que grita desesperadamente por alguns dias de repouso, ao fim de um ano inteiro a jogar sem pausas, e que regressara 24 horas antes do Uruguai, depois de dois jogos e duas viagens intercontinentais em sete dias. Tirou o Diego, que estava a jogar bem, e meteu finalmente o Jorginho na sua verdadeira posição, só que tarde e a más horas, porque salta à vista que o Jorginho atravessa uma crise de forma a pedir banco urgente. E, finalmente, mexeu no ataque, que era a sua melhor defesa face à incompetência larvar da defesa, e, fazendo-o, quebrou as rotinas adquiridas, sem que a alternativa tivesse mostrado um mínimo de inspiração ou trabalho de casa.
O terceiro erro já é um clássico e um mimetismo típico de treinador português, que Co Adriaanse parece ter assimilado até ao âmago: quando o jogo é complicado olha-se para a lista de jogadores e tira-se o mais criativo deles, o desequilibrador nato, aquele que o adversário mais teme, a benefício da suposta consistência da equipa. Ganhei, infelizmente, duas apostas feitas com um amigo: uma, que Adriaanse iria deixar o Ricardo Quaresma de fora da equipa inicial; outra, que o meteria à pressa, assim que estivesse a perder, porque também isso é um clássico: os génios não servem para ganhar jogos, só servem para salvar jogos perdidos. Só não esperava é que a sua parcimónia fosse tamanha que, quando finalmente meteu o Quaresma em jogo, depois de longos minutos a dar-lhe instruções inúteis, já houvesse 2-0 e nada a fazer.
Eu sei que o mister Co Adriaanse, para além da sua teimosia flamenga, também não fala e não lê português, o que muito contribui para o autismo em que vive. Talvez seja altura de Pinto da Costa começar a aprender holandês, antes que, por delicadeza, como disse o Rimbaud, tudo esteja perdido.
Yes, Yes...Villarreal
Simão, Petit: yes, yes, o golo foi legal!
Decorria o Glasgow Rangers-FC Porto (o primeiro jogo dos portistas, esta época, para a "Champions") e havia muita gente a assistir a esse jogo, via TV, no bar do hotel Solplay (em Linda-a-Velha), onde o Benfica aliás estagiava. E qual não foi o espanto das pessoas presentes quando ouviram Petit e Simão Sabrosa saudar com um "yes, yes" vibrante a notícia de que a equipa portuguesa estava a perder por 2-1, tendo aliás considerado que o terceiro golo escocês (o tal da falta de Prso sobre Baía) não foi precedido de qualquer falta... Assim é que é: sinceridade, sinceridade é com eles! Poderiam ter mais um bocadinho de tacto, é certo, mas e depois...
Como vêem eu sou tão patriota como estes meus, por isso FORÇA VILLARREAL!!!!
segunda-feira, outubro 17, 2005
Burro Teimoso 0 - Benfica 2
Um jogo fraco, com duas equipas fracas...Como dia Carlos Machado: "No confronto dos holandeses, o realismo italianizado de Koeman levou a melhor sobre o radicalismo inconsequente de Adriaanse, que apresentou uma equipa retalhada, com conflitos tácticos e jogadores fora das posições de origem. E com uma defesa daquelas, é natural que os lenços brancos apareçam e os adeptos abandonem o estádio antes de terminado o jogo."
Vitor Baía não fez nenhuma defesa...Quim fez uma...
FCPORTO...12 remates...Benfica...9 remates...o FCPORTO fez mais 29 ataques, mais 20 cruzamentos, oito cantos e dominaram 54% do tempo de posse de bola, mas nada...
Houve um FCPORTO antes da ENTRADA VIOLENTA PARA VERMELHO DE KARAGOUNIS SOBRE LISANDRO, que colocaria o Benfica a jogar 80 minutos com 10 , e um FCPORTO depois de Lisandro...
Dizem que Co Adriaanse é teimoso e não muda, mas isso não é completamente verdade...Até agora ele colocava a defender os piores defesas que temos( com os resultados à vista), mas pelo menos tinhamos uma equipa de ataque, cativante...desde o jogo com o Marítimo ele mudou: agora jogámos mal na defesa e no ataque.
Aliás, uma das explicações para o insucesso pode estar nas folgas...acho que foram poucas:-))) A 8 dias do FCPORTO-Benfica...Co Adriaanse só deu 4 folgas: sexta-sábado-domingo e quarta...foram poucas...
Não viu lenços brancos? Eram poucos é verdade, mas se ele desde o início da época não vê a porcaria de defesa que temos, como é que havia de ver lenços brancos?
Ainda a este respeito, quero agradecer a solidariedade benfiquista na amostragem dos lenços brancos, pois ficou muito mais bonita na TV, juntamente com os 7 portistas na bancada sul , mas os 4 elementos da família Machado no outro lado...foi lindo.
Entretanto olhando para a tabela vejo:
FCPORTO 14 pontos
Benfica 13 pontos
Vi também uns benfiquistas na TV, a dizer que é preciso saber perder, depois de terem levado com uns sacos de...água....uma pessoa está sempre a aprender...saber ganhar é invadir estabelecimentos comerciais e roubar tudo o que estava à mão, pessoas e produtos, como fizeram os benfiquistas de regresso a casa. Sempre a aprender.
E pronto venha o Inter...já ficava satisfeito se o FCPORTO de ataque regressasse já que na defesa o burro teimoso CO Adriaanse não devo mudar...ele que até achou que a defesa esteve bem :-))))
P.S: Vi um bocadinho do Sporting-Académica e verifiquei que entre os jogadores do Sporting quem se mexeu mais foi o...Peseiro:-)))
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Alan 1 golo
McCarthy 1 golo
Jorginho 1 golo
Lisandro 1 golo
TOP Disciplina FCPORTO:
Bruno Alves 1 vermelho directo
Jorginho 2 amarelos
Ricardo Costa 2 amarelos
Pedro Emanuel 1 amarelo
Hugo Almeida 1 amarelo
Sonkaya 1 amarelo
Bruno Alves 1 amarelo
Ibson 1 amarelo
Cesar Peixoto 1 amarelo
Lucho Gonzalez 1 amarelo
Bosingwa 1 amarelo
Assistência : 50 109
sábado, outubro 15, 2005
INCHEM
O que têm a dizer agora ???? É muito curioso que só se saiba agora, depois das eleições...
Arquivado processo a Nuno Cardoso
Foi arquivado o processo contra Nuno Cardoso relativo ao Plano de Pormenor das Antas. O ex-presidente da Câmara do Porto fica assim ilibado de um conjunto de suspeitas e acusações que lhe foram formuladas a partir das posições políticas do primeiro mandato da gestão Rui Rio na edilidade portuense, as quais, no essencial, se prendiam com avaliações e permutas de terrenos envolvendo o FC Porto e empresas como a Soares da Costa ou a Lameiras, do Grupo Jomar.
6 milhões da treta
"Não temos os seis milhões da treta, mas sim muitos jovens que vão aumentando a nossa massa adepta".
"Em breve seremos o clube com mais adeptos em Portugal".
A propósito:
Benfica: quem de 120 mil tira 70 mil, quantos ficam?
Um benfiquista dos quatro costados, patrocinador, há três anos, da inscrição como associada benfiquista de uma neta acabada de nascer, viu atribuir-lhe um número de sócio à volta dos 75.000. Há dias, inscreveu uma segunda neta. Número de sócia desta última: cento e vinte e poucos mil! E ele interroga-se, espantado: mas então quantos "kits" foram vendidos de Maio-Junho até agora? E tem razão para perguntar, há isso tem...
Pinto da Costa , part I
A decisão, tomada pela Comissão Disciplinar da Liga, de adiar a sentença do processo sumaríssimo a Petit, por permitir que o jogador visado e Simão só prestem declarações na próxima semana, não causou estranheza a Pinto da Costa.
"Já esperava o que aconteceu. Estava a contar com isto". "Era um palpite que
tinha".
"Ontem [anteontem] vi o lance entre o Petit e o Targino e ainda fiquei com mais certezas de que deveria ter sido exibido o cartão vermelho directo. E Petit nem sequer o cartão amarelo viu".
"Compreendi a mensagem de outra forma. Nunca me esqueço de que, quando contratámos o Jankauskas, Luís Filipe Vieira disse, na altura, que não estava preocupado em reforçar o plantel, mas sim em encontrar pessoas competentes para a Liga. Portanto, o presidente do Benfica defende a teoria de que o mais importante não é ter jogadores no plantel, mas sim gente capaz na Liga. Deve ter ficado satisfeito pelo facto de existir uma estrutura altamente profissionalizada a ajudar a CD".
"Espero um bom jogo, disputado num belo estádio entre duas boas equipas e por isso existem todos os condimentos para um magnífico espectáculo. O estádio estará lotado e esperamos uma vitória com muitos golos",
"Concordo com essa ideia. Respeito o adversário, mas dentro de campo estão onze de cada lado".
"que recuperou pontos em relação ao mesmo período da época passada",
"Não discuto tácticas com o meu treinador, mas sei como jogará, e quanto a Koeman, nem o conheço".
sexta-feira, outubro 14, 2005
Cobertura Estádio do Dragão venceu Prémio Europeu
Mais um prémio para o nosso FABULOSO Estádio do DRAGÂO.
Cobertura metálica do Estádio do Dragão premiada
Foram ainda distinguidos os gabinetes de arquitectura RISCO, de projectos GRID e o dono de obra, FC Porto SAD.
A cobertura metálica do Estádio do Dragão venceu o Prémio Europeu de Construção Metálica e Mista, organizado pela European Convention for Constructional Steelwork (ECCS). O prémio foi conquistado graças à Associação Portuguesa da Construção Metálica Mista (CMM) em conjunto com a Martifer, empreiteiro de construção metálica Na cerimónia de entrega dos prémios, realizada recentemente em França, para além da CMM e da Martifer foram ainda distinguidos os gabinetes de arquitectura RISCO e de projectos GRID e o dono de obra FC Porto SAD. No âmbito do prémio europeu de construção metálica e mista foram também apresentados os Prémios Universitários 2005 cujos vencedores portugueses foram: Renato Reis Amorim da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja, na vertente da engenharia civil e Ana Rita Marques, do Instituto Superior Técnico, na área da arquitectura.
Contas...
Dois milhões de prejuízo
Apesar de um "cash-flow" positivo e da descida dos custos com o pessoal, o resultado líquido do exercício da época 2004/05 cifrou-se num valor negativo de dois milhões de euros. Para Fernando Gomes, "as contas estão equilibradas", porque a época 2002/03, que gerou enorme receita, foi atípica.
O FC Porto apresentou ontem as contas relativas ao período que enquadrou a época 2004/05 e uma das conclusões principais a retirar é que a SAD conseguiu mantê-las equilibradas, ou seja, atingiu um dos principais objectivos que nortearam o orçamento para esse período. Mesmo assim, o resultado líquido do exercício apresentou um valor negativo de dois milhões de euros, uma verba perfeitamente aceitável para os responsáveis portistas tendo em conta a época anterior, na qual as vendas de diversos activos da SAD, como Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho, elevaram para patamares pouco comuns o exercício financeiro dessa época. A descida à realidade já era mais ou menos esperada, conforme salientou Fernando Gomes, administrador da SAD portista. "Apesar da época menos positiva em termos desportivos, conseguimos equilibrar as contas sem operações de cosmética", disse o principal responsável pela área financeira.
Ontem, antes da apresentação das contas ao Conselho Consultivo, e seguindo normas da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), os resultados consolidados da época 2004/05 foram apresentados, havendo a destacar alguns pontos. O principal é um "cash-flow" (diferença entre o que se investe e o que se ganha) de 17,7 milhões de euros, da mesma forma que um proveito de 300 mil euros, obtidos entre as receitas operacionais de 77 milhões de euros e os custos operacionais de 76,7 milhões de euros, também serve de balanço positivo. Os capitais próprios cifram-se em mais de 38,9 milhões de euros, um valor que coloca a SAD a salvo da aplicação do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais.
A forte descida nas verbas relativas a transferências e empréstimos entre as épocas 2002/03 e 2004/05 (de 51,9 milhões de euros para 31,7) foi explicada por Fernando Gomes com "o ano excepcional" que a equipa viveu em 2003/04, com as vendas de diversos jogadores, e também com as compras de outros para a actual temporada. Outro dado a comprovar o equilíbrio das contas é a descida dos custos com pessoal, de 42, 3 milhões de euros para 40,1. No balanço das contas destaca-se ainda o total do passivo, actualmente a rondar os 126 milhões de euros.
Para o próximo exercício já há alguns dados positivos, como o aumento das receitas de bilheteira e as receitas da venda de camarotes VIP.
in Ojogo
quinta-feira, outubro 13, 2005
quarta-feira, outubro 12, 2005
Lucílio Calabote
Nenhuma surpresa...vai fazer o seu trabalho habitual quando apita jogos do FCPORTO...
Curriculum:
171762553 jogos em que prejudicou o FCPORTO.
Dizia Miguel Sousa Tavares em 18 Maio de 2004, depois de mais um recital de Lucilio Calabote Baptista na Final da Taça:
" sobra a «farsa», como lhe chamou José Mourinho: Lucílio Baptista. Eu disse-o antes do jogo: era um arbitro sem categoria nem merecimento para a final. Pouco importa que seja internacional e esteja no Europeu: não tem valor para tal, é de um caseirismo indisfarçável, mau tecnicamente, sem saber usar a lei da vantagem e com um criterio disciplinar comendado da bancada.
Ao primeiro minuto de jogo perdoou um amarelo a Fyssas, numa entrada a matar sobre Derlei e aos cinco minutos perdoou outro ao Petit, por entrada identica sobre o Deco – como se a gravidade das faltas dependesse do momento em que são cometidas.
Ao Petit mostrou-lhe o amarelo à terceira falta grosseira que ele cometeu e desfez-se em explicações de que já era a terceira.
Mas ao Jorge Costa, mostrou-lhe um amarelo por cada uma das faltas que ele fez e deixou o Porto reduzido a dez, durante uma hora.
Antes disso, tinha já perdoado o vermelho directo ao Fernando Aguiar por agressão por tras, sem bola, ao Derlei e, depois disso, por achar certamente que nove contra onze era de mais, perdoou a expulsão ao Nuno Valente( mas numa coisa é uma expulsão aos 60 minutos, outra aos 110).
Mas o mais ridiculo foi já mesmo no final, com Petit no chão a ser assistido por caimbras há já 2.10m e ,continuando a ser assistido, ele fez sinal de dois minutos de desconto - e apesar de na jogada anterior se terem gastos 3 minutos só a formar a barreira do benfica para um livre.
Obviamente, e como já se tinha visto nos ultimos dois jogos em Alvalade, Lucilio Baptista acha que lhe cabe a nobre missão de tentar equilibar os jogos em que o FCPORTO é parte.
O que havemos nós de fazer? Esperar que ele se reforme rapidamente e que lá em cima deixem de o proteger. Li que já é a terceira final da Taça que lhe dão: já chega."
Mas depois disto há mais:
Novembro 2004
FCPORTO 0 - Boavista 1
- Uma Expulsão perdoada a ÉDER...
- Um Penálti não marcado sobre Bosingwa...
- O golo do Boavista Irregular.
E voltava à carga Miguel Sousa Tavares:
"Talvez porque tenhamos levado a sério aquela publicidade que diz que alguns estádios se fizeram para estar vazios e outros não... Por outro lado, e como V. Ex.ª saberá, dá-se ainda a anormalidade de nós sermos o campeão nacional em título. E, como se tal ainda não bastasse, somos também o campeão europeu em título e, assim a Providência nos ajude, no próximo dia 12 de Dezembro poderemos, pela segunda vez, trazer para Portugal o título de campeão mundial de clubes (mundial, sr. ministro!). E, como se tal ainda fosse pouco, somos também, e desde há vários anos, o único clube português que integra o chamado G-14, o restrito grupo que representa todos os clubes europeus junto da UEFA e da FIFA. Embora, como os outros lhe dirão, tudo isto derive apenas das arbitragens, há que convir, senhor ministro, que esta de ser o clube português com mais títulos internacionais conquistados e de sermos ainda, este ano, mais uma vez, detentores dos títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, básquete e andebol, deixando para a instituição e o projecto pouco mais que o futsal, háde levarV.Ex.ª a conceder-nos o favorzinho de uma audiência.
Enfim, não ignoramos também que, face à instituição, temos por nós a desvantagem de não ter ido em devido tempo, isto é, na véspera das últimas eleições legislativas, em romaria da nossa direcção, e acompanhados pelo então presidente da câmara de Lisboa e hoje primeiro-ministro, apresentar os nossos respeitos e solidariedade numa manifestação de campanha a favor do partido que nos governa e de que V. Ex.ª é lídimo representante. Mas, se o não fizemos, foi apenas porque, não só não tínhamos e não temos as dívidas de gratidão para com o então presidente da câmara de Lisboa que a instituição e o projecto têm, como também e uma vez mais, nos convencemos que era a sério aquela de separar o futebol da política—ingenuidade de que ora nos penitenciamos expressamente.
Também sabemos que já vem de trás este privilégio natural de a instituição ser recebida pelos governantes, sempre que o requeira. Ainda retemos na memória aquele saudoso presidente da instituição, ora em liberdade condicional, a ser recebido com pompa e circunstância pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para lhe fazer entrega de um cheque sem cobertura para pagar as dívidas da instituição ao Fisco (dívida essa que depois, como se sabe, veio a ser misteriosamente esquecida de ser denunciada e executada pelo Fisco...). E veja, excelência, que ainda agora, depois de ter organizado um jogo de futebol contra nós em que violou os regulamentos sobre a venda de bilhetes ao adversário, passou a semana antes do jogo a acirrar os ódios contra nós, pôs em causa a segurança dos nossos adeptos no seu estádio, entalando 3000 deles num espaço para 1500, e acolhendo os nossos adeptos à pedrada, a instituição conseguiu ser recebida pelo seu colega da Administração Interna, a quem terá ido requerer a abertura de um processo-crime contra o sr. Olegário Benquerença, por crime de deficiência visual. Enquanto nós fomos à Luz sem causar qualquer problema, recebemos o projecto e o Boavista sem qualquer problema, sem que ninguém, em todas as situações, tivesse escutado uma palavra de provocação ou de arruaça de dirigentes, técnicos ou jogadores nossos e, mesmo depois daquele final melodramático contra o Boavista, ninguém viu o nosso presidente, acompanhado do sr. Reinaldo Teles, ir à sala de imprensa fazer considerações sobre a vida privada e familiar do dr. João Loureiro.
E, mesmo assim, com o cadastro limpo, não ousámos, excelência, incomodar o senhor ministro da Administração Interna para lhe dar conta dos assaltos sistemáticos de que temos sido vítimas, de há dois anos para cá, por parte do excelentíssimo senhor Lucílio Baptista. E é, pois, justamente sobre este senhor que nós queríamos desabafar com V. Ex.ª Queríamos-lhe pedir se, aproveitando o prestígio internacional deste árbitro (curiosamente não acompanhado internamente pela generalidade da crítica), não seria possível, quem sabe, nomeá-lo embaixador num país lusófono, representante do ICEP em Bruxelas ou até chamá-lo ao governo de que V. Ex.ª faz parte, como secretário de Estado dos emigrantes? Qualquer coisa, enfim, que definitivamente o afastasse do nosso caminho, não sendo possível, como se tem provado, curá-lo daquela doença contagiosa de uma invencível aversão ao azul.
É que, repare V. Ex.ª, tendo sido nós, nos últimos dois anos, campeões nacionais, vencedores da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, só não conseguimos ganhar nunca quando no nosso caminho se atravessa a figura implacável do sr. Lucílio Baptista! Há dois anos, em Alvalade, em jogo contra o projecto, ignorou dois penalties tão flagrantes a nosso favor que ficámos convencidos de que havia um problema com os holofotes do estádio. No ano passado, em idêntico jogo, foi ele que incentivou o Rui Jorge a repor rapidamente a bola em jogo, enquanto o Jorge Costa assistia o João Pinto, e, logo de seguida, correu pressuroso a marcar penalty contra nós assim que o Liedson se atirou para o chão dentro da área. Depois, apanhámo-lo na final da Taça, contra a instituição, num jogo em que a sua exuberante dualidade de critérios disciplinares nos deixou durante mais de hora e meia a jogar com menos um — o que permitiu à instituição ganhar finalmente qualquer coisa, para além de uma coisa por eles inventada com o nome de Troféu Ibérico.
Mas agora, contra o Boavista, francamente achamos que a sua doença se agudizou já a um ponto irrecuperável. O sr. ministro já tinha visto algum árbitro FIFA ignorar uma agressão tão escandalosa com o aquela entrada do Éder ao Mc Carthy? O sr. ministro acha normal que ele, que nem um amarelo achou adequado para o Éder, a seguir corra a expulsar o McCarthy porque o árbitro auxiliar lhe bufou que o McCarthy tinha enfiado uma estalada num adversário (mas esqueceu-se de dizer que antes tinha sido o adversário a enfiar uma estalada no McCarthy)? Acha normal que só ele não tenha reparado que a falta sobre o Bosingwa foi dentro da área e não fora? E acha normal que ele tenha continuado a confiar no critério de um árbitro auxiliar que passou o jogo a assinalar mal os offsides (primeiro um ao Derlei, depois dois ao Cafu), permitindo que o Boavista ganhasse no último minuto com um golo offside?
O sr.ministro não concorda que, se isto tem acontecido em Alvalade ou na Luz, e ainda para mais com laivos de perseguição sistemática do mesmo árbitro ao mesmo clube, o País já estaria na iminência de uma guerra civil? Como vê, sr. ministro, também a nossa nau Catrineta tem muito que contar. Além do mais, parece que quem fica calado se lixa: veja-se o caso do projecto, que vai no terceiro jogo consecutivo em que os árbitros lhe perdoam penalties, ou o exemplo da instituição, que, logo após anunciada a audiência com V. Ex.ª, teve o beneplácito de poder empatar com um golo em offside, enquanto nós perdemos com um golo em offside. Vá lá, senhor ministro, conceda-nos uma entrevistazinha, quanto mais não seja para salvaguardar o princípio do contraditório."
Bem ,e se eu for ainda mais fundo ao arquivo ainda encontro outras pérolas...mas desejo que o tipo faça um bom trabalho.
terça-feira, outubro 11, 2005
MIGUEL SOUSA TAVARES - Exclusivo
Desmancha-prazeres
É apenas uma sugestão ou uma opinião contracorrente: mas talvez não nos ficasse mal, na perspectiva do Alemanha-2006, um pouco mais de humildade entre os já eleitos e um pouco mais de exigência entre os arautos.
1- Parece que Luiz Felipe Scolari não terá gostado muito de uns comentários de Gilberto Madail, criticando a prestação da Selecção contra o Liechtenstein, e deixou no ar a ameaça (ou a promessa...) velada de se poder ir embora, antes ainda do Mundial. Pode ser que não tenha passado de um arrufo de quem não está habituado a que ponham em causa os seus méritos, ou pode ter-se tratado de mais qualquer coisa, que ainda não sabemos: a verdade é que, há tempos atrás, vi uma entrevista do seleccionador a uma televisão brasileira onde ele afirmava que tinha convites de outras selecções ou clubes do Sul da Europa e era coisa que o poderia vir a interessar. Nessa entrevista Scolari só descartava a possibilidade de regressar ao Brasil, explicando que aqui recebia no dia 1 de cada mês e lá recebia quando calhava...
Mas esse ordenado pontualmente pago vem dos cofres da Federação e estes, por sua vez, são alimentados em parte pelo público que, como o de Aveiro sábado passado, enche os estádios para ver jogar a Selecção. Só abona a favor de Gilberto Madail que o presidente da Federação dê eco à frustração de 30 mil espectadores que tinham acabado de assistir a um jogo que roçou o limite do suportável - e já não era o primeiro nem o segundo.
Verdade se diga que o próprio Scolari não estava muito contente com aquela exibição, embora só no final o tenhamos percebido - ele que foi o primeiro a afirmar que um empate ou uma vitória por "meio a zero" já chegava: teve o que pediu. Há várias coisas em que Scolari só se pode queixar de si próprio, a primeira das quais é a sensação que ele transmitiu, desde que chegou, que a Selecção é praticamente imutável: são os mesmos de sempre, por pior que estejam ou por melhor que estejam os seus concorrentes. Recordo que, contra a opinião de toda a gente de bom senso, ele passou seis meses a treinar para o Europeu uma equipa onde não havia ninguém do FC Porto no meio-campo, apesar de esse meio-campo ser campeão europeu. E foi só após a derrota inaugural contra a Grécia, e na iminência de ver a equipa escandalosamente afastada da qualificação para os quartos-de-final, que ele se rendeu, enfim, à evidência. Nos tempos mais recentes, com sucessivas exibições medíocres dos intocáveis, só o seleccionador é que parece não ver a desinspiração continuada de algumas vedetas encartadas ou outras de recente extracção. E já nem falo do caso do Ricardo, porque, tendo sido o primeiro a falar disso, já me saturei do assunto e é tão evidente a razão que então tinha, e hoje salta à vista de todos, que a única coisa que posso dizer sobre isto, agora, é que a teimosia do seleccionador, que ele confunde com autoridade, é a pior ajuda que podia prestar ao guarda-redes do Sporting. Está a ser friamente lançado às feras para servir de instrumento ingénuo dos tiques de autoridade do seleccionador.
O mais notável e eloquente desta postura foi o facto de o seleccionador, após reconhecer a paupérrima exibição contra o Liechtenstein, afirmar tranquilamente que, dos 23 jogadores a levar ao Mundial, 20 já estavam escolhidos e, entre esses, dois dos três guarda-redes. A nove meses de distância, o que isto significa é que em nada adianta que os que estão de fora façam uma grande época ou que os que estão dentro se afundem na Selecção ou nos seus clubes: os lugares cativos mantêm-se intocáveis. Imagine-se a motivação que daqui deve resultar, para uns e para outros.
Não sei se o Presidente da República faz tenções de voltar a condecorar os heróis que agora asseguraram a qualificação portuguesa para o Mundial da Alemanha-depois de ter achado mais pertinente condecorar a Selecção que perdeu o Europeu para a Grécia, jogando em casa, que o FC Porto, campeão europeu e mundial de clubes. Mas eu, sinceramente, não vejo grande proeza em ter obtido a qualificação num grupo tão fácil como o que nos calhou em sorte, onde a única selecção com algum historial, a russa, atravessa o pior momento das últimas décadas. Já sei que é a primeira vez que nos qualificamos para dois Mundiais consecutivos e, entre Mundiais e Europeus, vamos em não sei quantas qualificações sucessivas. Convém porém não esquecer que anteriormente se qualificavam 16 selecções (e, depois, 24) para o Mundial e agora 32, e 8 para o Europeu e agora 16 (e, para o último, quem nos qualificou foram os portugueses que pagam impostos e pagaram o Euro-2004).
Não sei, é apenas uma sugestão ou uma opinião contracorrente: mas talvez não nos ficasse mal, na perspectiva do Alemanha-2006, um pouco mais de humildade entre os já eleitos e um pouco mais de exigência entre os arautos.
2- É suposto igualmente sentirmos uma profunda e lusófona alegria pela qualificação de Angola. É estranho: não consigo senti-la. Quando penso em Angola penso nos milhares de crianças estropiadas de guerra para quem não há dinheiro para as próteses, nos outros milhares que vagueiam pelas cidades em busca de comida nos contentores de lixo, e penso num país imensamente rico onde uns vivem no luxo e nas mordomias do poder e a grande maioria vive na miséria. E lembro-me do texto que Pepetela aqui escreveu no sábado, desejando, enquanto angolano, que Angola se não qualificasse, para que isso não servisse de pretexto a mais umas quantas despesas sumptuárias de uns tantos privilegiados e a desviar as atenções daquilo que verdadeiramente interessa. Infelizmente, há alturas em que o futebol serve a quem não deve.
3- É seguro que não vão faltar os comentadores lisboetas a verem na vitória eleitoral de Rui Rio a derrota do FC Porto e de Pinto da Costa. Se Rio, que governou de costas voltadas para o FC Porto, teve 46% de votos, é porque o Porto-cidade lhe deu razão nessa atitude. Mas como se explica então que, do outro lado do rio, o grande apoiante do FC Porto - Luís Filipe Meneses - tenha tido 58%?
É inútil tentar explicar que uma e outra coisa não estão ligadas e a vitória de Rui Rio teve que ver com outras coisas e não foi conquistada contra o FC Porto mas apesar disso. E, se é verdade que ele tem o mérito de ter ganho sem precisar do FC Porto, também este ganhou - no País, na Europa e no Mundo - sem precisar do presidente da câmara do Porto. E uma coisa eu vos posso garantir: é que, se no Mundo inteiro não há quem saiba quem é o presidente da câmara do Porto, também não há quem hoje não saiba que fica em Portugal uma cidade chamada Porto, onde joga o FC Porto.
Quanto mais não fosse, bastaria esse simples facto para que devesse ser tido como uma anormalidade o desprezo a que o presidente da câmara do Porto vota a instituição que até hoje mais fez pelo nome e pelo prestígio da cidade - mais até que o vinho do Porto. Em Lisboa tal facto é tido como motivo de louvor e exemplo da saudável separação entre o futebol e a política. Curioso é que não tenham nunca uma palavra a dizer sobre os apoios constantes que as sucessivas vereações camarárias de Lisboa dão ao Benfica, ao Sporting ou ao Belenenses. Não há nada mais confortável que pregar moralidade no quintal do vizinho...
Deixa-me rir
(Imagem um ano atrás)
Portistas compram bilhetes na Luz
Há adeptos do FC Porto a comprar entradas para o clássico nas bilheteiras do Estádio da Luz, havendo inclusivamente notícia de que as claques do clube azul e branco já adquiriram algumas centenas de ingressos destinados aos simpatizantes da formação encarnada.
Não é preciso ser sócio do Benfica para adquirir um ingresso nas bilheteiras do Estádio da Luz tendo em vista o encontro do próximo sábado frente ao FC Porto. A falta de controlo na aquisição dos bilhetes tem levado a que alguns simpatizantes do clube das Antas comprem ingressos para o clássico nos locais de venda que deveriam ser destinados apenas aos adeptos encarnados. Para além dos comuns adeptos portistas que habitam em Lisboa, há indícios seguros de que também as claques do FC Porto adquiriram já perto de meio milhar de ingressos. Sendo assim, no próximo sábado, a parte do Estádio do Dragão que deveria ser destinada exclusivamente aos adeptos do Benfica vai receber também simpatizantes do FC Porto. Um problema que terá de ser resolvido nos próximos dias.
Jorge Ferreira é adepto do FC Porto mas vive em Lisboa, e conta como comprou ontem bilhetes no Estádio da Luz, apesar de não ser sócio do Benfica, nem tão pouco do seu clube do coração - "não me compensa", explica. "Gostava de ir ver o jogo ao Estádio do Dragão, e como não tinha nada a perder fui às bilheteiras da Luz ver se conseguia comprar ingressos. E consegui com uma facilidade tremenda. Esperei um pouco na fila, chegou a minha vez, pedi dois bilhetes e paguei, sem nunca me ter sido pedido qualquer documento. Aliás, fui de uma forma tão descontraída que até estava vestido com uma camisa e gravata de cor azul", conta. Agora, Jorge Ferreira sabe que vai ter de assistir ao encontro no meio dos adeptos do Benfica, uma situação que não lhe agrada, mas à qual terá de se sujeitar. "Sou um pai de família, profissional da banca, e vou ao Estádio do Dragão apenas para assistir ao jogo e nunca para arranjar problemas. Precisamente por isso, nem vou levar nada que me identifique com o FC Porto. No entanto, vou tentar trocar o meu bilhete para outra zona do estádio", explica.
Na temporada transacta, também se registou um problema parecido. No jogo disputado entre as duas equipas no Estádio da Luz, o Benfica decidiu não disponibilizar bilhetes ao FC Porto, tendo a claque dos SuperDragões contornado a situação com a aquisição de aproximadamente 2000 ingressos nos locais destinados aos adeptos do Benfica, mas para diversas zonas do recinto. Na altura, e após intervenção das forças policiais, os adeptos do FC Porto acabaram por ficar todos concentrados na mesma zona do estádio.
in OJogo
Sorteio IV eliminatória da Taça
Os jogos da IV eliminatória estão agendados para dia 26 de Outubro, quarta-feira.
Esperemos que com mais sucesso do que o ano passado, onde fomos logo eliminados na roubalheira em Guimarães.
segunda-feira, outubro 10, 2005
TÓTÓS
Sabia que havia muitos portuenses tótós, o que não sabia é que eram tantos...quando dão maioria absoluta a um tipo que a única coisa que têm para apresentar são obras acabadas contra a sua vontade começadas pelos seus antecessores e a hostilidade pacóvia,estúpida,incompreensivel contra o FCPORTO. Se eu fosse o Sócrates ponha-o a pão e água:-)))
Pelo menos os tipos de Lisboa parecem-me mais espertos, pois dão continuidade a quem lhes dá mordomias, benesses e artimanhas e sabem que nunca serão investigados por isso como bem refere MST.
Hoje como Dia da SANIDADE MENTAL, espero bem que os portuenses reflitam na merda que
fizeram.
Para terminar, vou cometer uma blasfémia para a maioria dos portuenses: BIBA o FCPORTO!!!
Direito à ingenuidade
É óbvio que falo no absurdo e que isto pode não parecer muito sensato, mas que argumento pôs a hipótese de lado?
Alguém chegou a perguntar à Federação se via muito incómodo em dispensar três seleccionados, durante meia-hora, para provar ao relator do sumaríssimo que o Petit é atleta de Cristo?
A Federação recusaria um pequeno contributo para a celeridade da Justiça?
Sabem que o jogo de quarta-feira é no Porto e que a Liga também fica no Porto?
Quem disse que a Comissão Disciplinar tem de ir nas tretas que os clubes inventam para protelar as decisões?
Por que não inventar a figura do relator ao domicílio, dado o carácter patriótico deste caso muito particular?
E, já agora, que é feito daquele voluntarismo da Comissão que, na época passada, julgou em menos de vinte e quatro horas a contestação do FC Porto ao sumaríssimo aplicado a Pedro Emanuel?
Ou o voluntarismo que, para viabilizar outro sumaríssimo, perguntou ao árbitro do Leiria-FC Porto se o amarelo a Luís Fabiano fora pela cotovelada em Renato ou por ele ter a fralda de fora?
2. A agressão de Emerson a Lucho González (sim, levou amarelo... como o Luís Fabiano), o "tackle" de Moreno que deixou o Braga sem Delibasic até Janeiro, citados apenas de memória, chegam para tornar incompreensíveis os critérios utilizados pela Comissão Disciplinar e a equidade destes três sumaríssimos, sendo que é legítimo pensar que dois destes não teriam existido se não houvesse o outro, mas quanto à utilidade, já não sei. Agora não faltam artigos de opinião a considerar esta modalidade disciplinar e a sua prática ridículas, absurdas, questionáveis, etc. E pensar que os sumaríssimos eram tão sensatos e adequados há coisa de apenas meio ano...
FORÇA NA LIGA
"Os sectores mais fortes do Benfica são o Governo e a Liga. São os sectores em que o Benfica mais tem apostado, conforme confessou Luís Filipe Vieira."
Manuel Serrão, adepto do FC Porto
José Manuel Ribeiro in OJogo
Só mais um...
É só mais um que chega lesionado das selecções e que muito dificilmente jogará contra o benfica...
sábado, outubro 08, 2005
Anderson: O Sub-17 MELHOR DO MUNDO numa entrevista adulta.
"Quero ser o melhor do Mundo"
Anderson vai aterrar em Portugal no próximo mês de Janeiro com a mala carregada de ilusões... O genial médio-ofensivo da selecção brasileira de Sub-17 promete "trabalho e muito humildade" no FC Porto, até porque sabe que tem de "continuar a evoluir" para se poder tornar no melhor jogador do Mundo. E tudo porque quer fazer as pessoas felizes com o seu futebol e ajudar as os mais pequenos a sonhar, tal como ele já sonhou um dia...
PEDRO MARQUES COSTA, enviado-especial a Lima, no Peru in Ojogo
O JOGO Como tem vivido os últimos meses antes de viajar para Portugal?
Anderson As expectativas que vou levar para o FC Porto são muito elevadas, pelo que é normal que a ansiedade vá crescendo com o aproximar da hora de chegar a Portugal. Mas, apesar de tudo, sinto-me tranquilo, até porque tento sempre concentrar-me totalmente no local onde me encontro a trabalhar. Para já tenho estado na selecção e depois ainda vou regressar ao Grémio, que espero ajudar a subir à Série A. Só depois chegará o FC Porto. No entanto, tenho procurado manter-me informado sobre os resultados da minha futura equipa, da classificação, de como jogam...
P O que espera encontrar no FC Porto e em Portugal?
R Espero, sobretudo, continuar a aprender e evoluir a cada dia que passa. Esse é o meu principal objectivo. Sei que vou encontrar um futebol mais duro, mais à base da força e da marcação, e que vou ter de continuar a trabalhar o corpo para me tornar mais forte, de forma a aliar isso à minha capacidade técnica. Estou certo de que vou aprender muito no FC Porto e de que vou ficar mais forte a cada dia que passe.
P Quais são os seus sonhos profissionais?
R Dois deles já estão concretizados, que era um dia chegar à selecção brasileira e jogar no futebol europeu. Agora o próximo é tornar-me num jogador totalmente profissional e estar num Campeonato do Mundo.
P Sente que algum dia se pode tornar no melhor jogador do Mundo?
R Penso que esse é o desejo de todos os jogadores. Para já tenho procurado subir passo a passo na minha carreira; já cheguei à selecção e sou muito acarinhado no Grémio. É um bom começo. Mas é lógico que quero ser o melhor jogador do Mundo, mas sei que ainda tenho de ultrapassar muitas etapas até lá chegar. Mas queria ser conhecido mundialmente para tentar ajudar os mais desfavorecidos, como acontece, por exemplo, com o Ronaldinho. Ele consegue fazer sonhar muitas crianças, tornar muitas pessoas felizes com o seu trabalho, e isso é que realmente me encanta.
P E como tem convivido com a constante comparação com Ronaldinho?
R O Ronaldinho é o melhor jogador do Mundo, é um fora de série. Nem tenho palavras para o caracterizar... Eu sou apenas um miúdo, e todos os miúdos sonham em ser como os melhores. Sei que as pessoas gostam de comparar, mas eu tento não pensar muito nisso e seguir o meu próprio caminho. Ainda estou a crescer e nem sei se vou ser um jogador a sério, pelo que tenho de me limitar a continuar a trabalhar e a procurar o meu espaço.
"Vou adaptar-me facilmente ao estilo de jogo europeu"
P O futebol europeu é diferente do brasileiro e há muitos jogadores conceituados que chegam a Portugal e não se conseguem adaptar. Como vai ser com o Anderson?
R Vai ser fácil. Não tenho dúvidas de que me vou adaptar facilmente ao estilo de jogo europeu, que é mais à base da força e da velocidade, duas das minhas principais virtudes. Tenho também uma boa técnica individual e consigo fazer a bola rodar rapidamente, que é importante na Europa. Posso sentir algumas dificuldades no primeiro mês, se calhar também no segundo, mas depois tenho a certeza de que vou embalar.
P Para a posição de organizador de jogo o FC Porto conta com Diego. Acredita que podem jogar os dois na mesma equipa?
R Claro que sim. Tudo depende da vontade do treinador e da forma como ele colocar a equipa em campo. Mas o importante no futebol são sempre as vitórias do clube, e nunca a vontade pessoal de um jogador. Comigo, com o Diego ou com os dois o importante é que os bons resultados apareçam.
P Existe a possibilidade, pelo menos numa fase inicial, de ser desviado para o lado esquerdo do ataque...
R Para mim não há muita diferença. Eu quero é jogar, e penso que me adapto bem a qualquer posição de frente de ataque.
P No entanto, qual é a posição em campo que se sente mais à vontade?
R Gosto mais de jogar solto no ataque. Solto, mas atento à marcação... Hoje em dia, um jogador que não marca não tem muitas hipóteses. Gosto mais de jogar atrás do ponta-de-lança, a cair nas alas, a procurar espaços, a tentar furar a defesa adversária com as minhas arrancadas.
"Não é o cabelo que joga futebol..."
P Co Adriaanse, treinador do FC Porto, é conhecido por privilegiar o colectivo em detrimento do individual. Como encaixa o jogador brasileiro nessa filosofia?
R Acredito que encaixa bem, porque a questão não está na nacionalidade do jogador, mas sim na sua personalidade e forma de jogar. Sou da opinião que no futebol moderno todos os jogadores têm de marcar... Atacar com 11, defender com 11, sempre em bloco. A defesa começa no ataque, e se todos os jogadores contribuírem nas tarefas defensivas a missão da própria equipa fica muito mais facilitada.
P O treinador do FC Porto também não gosta muito de jogadores com cabelos muito excêntricos...
R Cada treinador tem a sua opinião. Sinceramente, não acredito que isso atrapalhe um jogador em campo, mas se ele me pedir para tirar as tranças ou cortar o cabelo eu faço-o sem problemas. Ele é que é o chefe e nós temos de aceitar as suas normas. Para além disso, não me faz grande diferença, até porque não é o cabelo que joga futebol.
"A bola é mesmo o meu melhor amigo"
P Disse uma vez que a bola era o seu melhor amigo...
R E é verdade... Sempre disse isso. A bola é mesmo o meu melhor amigo, porque foi ela que me ajudou a ser o que eu sou hoje, que me ajudou a estar onde eu estou. Para além disso, foi através da bola e do futebol que fiz muitas amizades, não só quando era criança, mas também actualmente, pois alguns dos meus melhores amigos são jogadores. Mas nunca dormi com ela (risos)...
P O que lhe dá mais prazer no futebol?
R É a alegria dos adeptos. Ouvi-los a cantar, a puxar pela equipa, por nós... Todo o jogador do futebol tem a possibilidade de fazer as pessoas sorrir, e isso é fantástico. É uma sensação incrível, porque sentimos que podemos melhorar a vida de algumas pessoas, nem que seja por alguns momentos.
P Já se imaginou a jogar na Liga dos Campeões?
R Sim, claro. Aquela música é fantástica... Até dá arrepios quando a ouço na televisão. É uma das melhores competições do mundo, onde estão presentes os melhores jogadores e uma prova acompanhada por todo o planeta. Vou sentir uma grande alegria quando tiver a oportunidade de jogar uma partida da Liga dos Campeões.
P Já sabe como vai festejar o primeiro golo ao serviço do FC Porto?
R Nunca sei antecipadamente como celebro os golos, pois não tenho uma forma específica de festejar. Faço sempre o que me apetece naquele momento, apesar de gostar particularmente de reunir a equipa toda e abraçar os meus companheiros.
"Fui reconhecido nas ruas do Porto"
P Quando esteve na cidade do Porto chegou a falar com alguém ligado ao clube?
R Não falei com ninguém, nem estive com ninguém. Na altura estavam todos de férias. Só estive no estádio, que é mesmo muito bonito, para além de ter passeado pela cidade, que também me pareceu muito agradável e diferente do que estou habituado no Brasil. Por exemplo, em Portugal todos os carros param nas passadeiras... No Brasil é sempre um perigo (risos). Pareceu-me, sobretudo, uma cidade mais organizada do que Porto Alegre.
P E que referências tem do clube?
R Por enquanto só falei com o Cláudio Pitbull, que me disse maravilhas do FC Porto. Falou-me da boa estrutura clube e das pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar, mas também que cobram muito em campo. E é mesmo assim que tem de ser.
P Depreendo que tenha passado despercebido durante a sua curta estadia em Portugal...
R Não, longe disso. Por incrível que parece, houve muita gente que parava na rua e me reconhecia. Aliás, fiquei muito surpreendido com isso. Foi muito engraçado.
"Fartei-me de chorar a caminho do hospital"
P Que análise faz ao Campeonato do Mundo de Sub-17 que se realizou no Peru?
R Para começar, acho que o grupo de trabalho está de parabéns, apesar de não termos vencido a competição. Temos vindo a trabalhar todos juntos há mais de dois anos e somos uma equipa vencedora, a melhor com quem eu já tive oportunidade de conviver. Queríamos chegar pelo menos à final, e isso conseguimos, embora depois nunca se espere perder um jogo daqueles. Mas o futebol é assim mesmo.
P Mas parece que esta equipa não consegue vencer sem o Anderson em campo... Pelo menos foi assim durante este Mundial...
R Nunca se pode ver uma equipa apenas pelo que faz um jogador. O grupo é todo forte, e tem muitos jogadores que fazem a diferença, como por exemplo o Ramon ou o Celso... Mas são coisas que acontecem e o facto de não termos vencido sem mim não é mais do que uma coincidência.
P Qual é a sensação de ser considerado o melhor jogador do Mundo de Sub-17?
R Não é muito boa, porque não conseguimos vencer o campeonato...
P Mas a nível individual é um momento inesquecível...
R Claro. Fico feliz por ter sido eleito o melhor jogador do Mundial, mas este prémio também pertence aos meus companheiros, que me ajudaram a conquistá-lo.
P O que sentiu no momento da lesão?
R Antes de mais tentei voltar ao jogo. Já tinha jogado com um braço partido, mas desta vez não aguentei mesmo as dores. Nem conseguia pousar o pé no chão; e quanto mais forçava mais a lesão piorava. Depois, a caminho do hospital fartei-me de chorar... Era um momento muito bom da minha vida, sentia-me bem, estava muito motivado, mas aconteceu aquele azar, que me tirou da final. E o que mais me chateia é que nunca mais vou poder vencer um Mundial de Sub-17...
P E como está a equipa?
R Está triste, mas já lhes disse para levantarem a cabeça, porque vamos ter muitas finais pela frente. Não podemos desanimar e temos de continuar a acreditar nas nossas qualidades.
"Já imaginei a torcida a gritar pelo meu nome"
P Vai chegar a meio da temporada, supostamente com uma equipa já formada. Pensa que esse aspecto lhe pode ser prejudicial?
R Julgo que isso faz parte do futebol. Considero-me, porém, um jogador com facilidade de se integrar num grupo de trabalho. E quando chegar vou ser apenas mais um para ajudar, sabendo de antemão que vou precisar de algum tempo para me ambientar.
P Afinal porque optou por ingressar no FC Porto?
R É um grande clube, o actual campeão do Mundo, e é o clube que escolhi com muito carinho. Optei pelo FC Porto porque quero continuar a crescer, e é onde espero continuar a dar muitas alegrias aos adeptos, da mesma forma que o tenho feito no Grémio.
P Conhece algum jogador do FC Porto?
R Conheço a maioria dos jogadores, mas apenas pelo que leio na internet ou vejo pela televisão... Por exemplo, no outro dia vi um golo fantástico do Quaresma, um golaço de três dedos, no jogo frente ao Rio Ave. Sempre que posso vejo as partidas do FC Porto.
P E que ideia tem ficado da forma de jogar em Portugal?
R Nossa, é só porrada... (risos) Porrada por todo o lado.
P E a equipa do FC Porto?
R Gostei. Denotam bom toque de bola e um jogo veloz. Fiquei satisfeito com o que vi.
P E houve mais alguma coisa que lhe tivesse chamado à atenção?
R Sim, houve. Gostei imenso da claque. Adorei quando um deles dizia alguma coisa e os outros todos repetiam. É uma loucura. Comecei logo a imaginar a torcida a gritar pelo meu nome... Estava a ver um jogo com o amigo, e até comentei isso. Estou sempre a imaginar esse tipo de coisas...
P O que já conhece do futebol português?
R Conheço poucas coisas e apenas o que leio na internet. Neste momento, o meu pensamento está concentrado na selecção e no Grémio, e depois quando chegar a Portugal vou tentar saber tudo sobre o clube e o país.
"Os adeptos devem cobrar sempre mais"
P As expectativas em torno da sua chegada ao FC Porto são elevadas...
R É assim a vida de um jogador e temos de saber lidar com esse tipo de situações. No Brasil, uma das coisas mais difíceis de alcançar é um lugar na selecção, e eu já o consegui, sem nunca ter sentido problemas para lidar com a pressão. No Grémio passa-se precisamente o mesmo. Assumo sempre as minhas responsabilidades e vou para o FC Porto com a mesma humildade de sempre e com o intuito de fazer bem o meu trabalho.
P Mas os adeptos do FC Porto costumam ser muito exigentes...
R É o trabalho deles. Apoiar sempre a equipa, mas também exigir bons resultados e boas exibições. É assim em todo o Mundo, até porque para mim um adepto que não exige mais dos jogadores não é um verdadeiro adepto. Deve cobrar sempre mais, embora com respeito. Aliás, qualquer pessoa me pode vir cobrar... Não tenho nenhum tipo de problema com isso, porque sempre consegui aceitar muito bem as críticas, que também nos ajudam a crescer.
P O FC Porto pagou muito dinheiro pelo seu passe. Não sente o peso da responsabilidade, tendo em conta que tem apenas 17 anos?
R Comecei a jogar no Grémio com apenas 15 anos, numa altura em que a equipa estava com muitas dificuldades, e nunca senti problemas para assumir as minhas responsabilidades. Esse é um aspecto que não me preocupa. Todo o jogador tem de ter uma personalidade forte no seu trabalho, e eu acredito que tenho.
P Como jogador profissional, tem de ter uma vida diferente dos restantes rapazes da sua idade...
R Por vezes fico chateado com isso... Mas faz parte da carreira de um jogador, e temos de saber que tudo tem uma hora própria. Não é muito fácil lidar com a situação, mas tenho aprendido a viver com isso.
"Ainda tenho muito para aprender"
P Como foi a sua infância? Jogar futebol sempre foi o seu sonho?
R O meu pai faleceu em 2002 e fui criado com a minha mãe, apesar de passar a maior parte do tempo sozinho. Nunca quis estudar e sempre procurei ser jogador de futebol. Passei por momentos bons, outros menos bons, momentos de felicidade, outros mais tristes, mas felizmente consegui aquilo que sempre foi o meu objectivo de vida: ser jogador de futebol. Ou melhor, espero vir a ser, porque ainda não me considero um jogador totalmente profissional...
P Como assim? Ainda não se considera um jogador no verdadeiro sentido do termo?
R Não... Sinto apenas que sou um jovem que tem de trabalhar muito para ser profissional a tempo inteiro... Se calhar, só quando tiver 35 anos é que posso dizer que sou um profissional de futebol (risos). Ainda sou muito pequeno, tenho ainda muitas coisas para aprender.
P Nasceu e foi criado num dos bairros mais pobres de Porto Alegre. De que forma isso influenciou a sua forma de ser?
R Nasci no meio do povo, num dos bairros mais pobres da cidade, mas onde deixei muitos amigos, e onde tenho muitas pessoas que me ajudaram a ser o que sou hoje. Aquele bairro faz parte da minha vida e foi lá que comecei a jogar futebol. Pensava 24 horas por dias em jogar à bola. E jogava com os meus amigos num campo pelado. Aprendi muitas habilidades naqueles joguinhos de rua.
P E sempre teve jeito para o futebol?
R Sinceramente, não sei. Sempre aprendi com os mais velhos, mas recordo-me que no início eles não me deixavam jogar, porque tinham medo que me magoasse. Desatava logo a chorar e só me calava quando entrasse na partida... E foi assim que fui aprendendo.
P Como é o Anderson fora do campo?
R É um rapaz muito sossegado. Gosto muito de jogar computador, sobretudo o Football Manager, que é um simulador de treinador de futebol. Agora estou a treinar o Real Madrid, onde tenho uma super-equipa: Zidane, Ronaldinho, Robinho, Raúl, Ronaldo e eu, claro! No entanto, quando estou num estágio procuro concentrar-me mais para o jogo, tentar saber tudo sobre o adversário, perguntar coisas ao treinador. E quando tenho um tempinho livre na minha cidade vou directo para o McDonalds... Sou louco pela comida de lá, e conheço todos os de Porto Alegre. Gosto também de estar junto com os amigos e com a minha namorada, que é muito importante para mim.
sexta-feira, outubro 07, 2005
O amor é lindo...e...
"Se não fosse a minha mulher, não haveria Estádio da Luz. Foi ela que me convenceu a avançar com o projecto e a fazer o Estádio."
O amor é lindo, mais a droga, a fuga ao fisco, as penhoras, as aldrabices com a EPUL e câmara municipal,os responsáveis pela construção do estádio com processos fiscais em cima por fugas ao fisco, como é o caso de Mário Dias, num clube em falência técnica...mas tudo se resume ao amor...e às testemunhas de Jeová -:)))
Como dizia MST:
"O negócio que Santana Lopes fez quando era presidente da câmara de Lisboa, e destinado a co-financiar os estádios de Benfica e Sporting, continha uma última concessão verdadeiramente de pasmar. A CML, através da EPUL (uma empresa municipal, que urbaniza terrenos públicos para supostamente vender habitação mais barata), iria construir duas novas urbanizações que, uma vez vendidas, gerariam lucros a dividir entre a EPUL e o Benfica e Sporting. Ou seja, a câmara de Lisboa pegava em terrenos públicos, construía neles com dinheiros públicos, comercializava-os e depois, se lucros houvesse, dava metade deles ao clubes, que não tinham mexido uma palha nem arriscado um tostão. Tratava- se, obviamente, de uma doação encapotada sob a forma de participação em negócio. Mas eis que agora se vem a saber, através da divulgação das contas da EPUL, que também a condição a que estava sujeito o negócio foi afinal ignorada. Antes mesmo de se iniciar a construção, de haver quaisquer vendas e muito menos resultados do negócio, a EPUL adiantou ao Benfica e Sporting, em Dezembro passado, 20 milhões de euros «por conta dos lucros futuros ». Só que não apenas os especialistas contestam esse volume de lucros putativos como até duvidam que, por falta de condições legais para construir, as urbanizações em causa cheguem sequer a ver a luz do dia. Entretanto, para poder antecipar os hipotéticos lucros ao Benfica e Sporting, a EPUL foi à banca pedir um empréstimo — cujos juros, obviamente, lhe caberá também pagar. Ó senhores, que tanto se ofenderam porque um inspector do IGAT mais o sr. Rui Rio entenderam, ao arrepio de vários outros, que parte dos terrenos do FC Porto, expropriados para o Plano de Pormenor das Antas, teriam sido sobreavaliados: o que têm a dizer agora deste negócio?"
quinta-feira, outubro 06, 2005
Esperemos que jogue na Dragão...
Esperemos que jogue no Dragão...pode ser que apareça um árbitro que cumpra as regras, se assim for é capaz de ir tomar banho mais cedo:-))
Lá vão treze!
SUPERTAÇA HOQUEI EM PATINS
FC Porto 5 - Benfica 2
Palmarés Geral
Taça dos Campeões Europeus: 1985/86; 1989/90
Taça das Taças :1981/82; 1982/83
Supertaça Europeia :1986/87
Campeonato Nacional :1982/83; 1983/84; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1988/89; 1989/90; 1990/91; 1998/99; 1999/00; 2001/02; 2002/03; 2003/04; 2004/05
Taça de Portugal :1982/83; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1987/88; 1988/89; 1995/96; 1997/98; 1998/99; 2004/05
Supertaça "António Livramento":1983/84; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1987/88; 1988/89; 1989/90; 1990/91; 1991/92; 1995/96; 1997/98; 1999/00; 2005/06
Taça Europa:1993/94; 1995/96
Tipos com Bom gosto...
Governo e o Conselho do Desporto da Irlanda do Norte pretendem construir um estádio com capacidade para 40.000 espectadores, em Belfast, num local anteriormente ocupado pela prisão de Mase.
Depois de terem viajado pela Europa a estudar diversos modelos para o futuro recinto, os elementos do Conselho de Desporto escolherem o Estádio do Dragão, do F.C. Porto, como modelo. Segundo o jornal britânico «The Guardian», o palco portista reúne as condições desejadas pelos impulsionadores do projecto, que preparam agora uma série de reuniões para iniciar a construção do futuro estádio.
A Irlanda do Norte pretende candidatar o recinto a uma final da Taça UEFA e ao Torneio das Seis Nações, em râguebi, para além de acolher jogos do Torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 2012, que terão lugar em Londres. Vão ser disponibilizados 125 milhões de euros para o projecto.
«É uma oportunidade única. Está a ser disponibilizado dinheiro para o futuro desportivo deste país, mas só servirá para este projecto, não para dividir pelas diversas entidades desportivas. Este dinheiro é para o estádio, não para qualquer outra coisa», avisou Eamonn McCartan, director-executivo do Conselho de Desporto da Irlanda do Norte.
in maisfutebol.iol