Vou tentar exprimir tudo o que me vai na alma portista... "FAZEM FALTA PESSOAS COM LIBERDADE PARA DIZER O QUE PENSAM." Rui Madeira
Carolina quis ridicularizar Jorge Nuno Pinto da CostaAna Salgado acusa a irmã de ordenar a agressão ao ex-vereador Ricardo BexigaAna Salgado, irmã gémea de Carolina Salgado, acusa a antiga companheira do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, de o "procurar ridicularizar, nomeadamente no que diz respeito às situações de corrupção desportiva", em alguns dos casos descritos no livro Eu, Carolina.Ana Salgado, em entrevista à SIC que hoje será difundida no Jornal da Noite da estação de televisão de Carnaxide, revelou ainda ter em seu poder a versão original do livro Eu, Carolina, adiantando em seguida que "existem algumas diferenças" entre esse texto e o que saiu para as bancas há já alguns meses, numa obra que foi um sucesso de vendas.Ana Salgado deixou claro, também, que Carolina Salgado pretendeu, efectivamente, "ridicularizar", de uma forma intencional, o presidente do clube bicampeão nacional.Ainda de acordo com as palavras de Ana Salgado, e com base nos excertos da entrevista difundidos ontem à noite - a SIC explicou que a entrevista só hoje passará na totalidade, porque o canal irá procurar, primeiro, confrontar a Polícia Judiciária com algumas condutas, segundo a SIC "graves", de que a PJ é acusada por Ana Salgado - o livro continha afirmações "surpreendentes".A irmã de Carolina Salgado sublinhou, igualmente, que Pinto da Costa nada teve a ver com a agressão de que Ricardo Bexiga, antigo vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Gondomar, foi alvo. "A minha irmã e Fernando Madureira [o líder da Claque SuperDragões] ordenaram a agressão a Ricardo Bexiga contra a vontade do presidente do FC Porto. Ela [Carolina Salgado] saiu de casa para fazer as coisas sem que ele [Jorge Nuno Pinto da Costa] tivesse conhecimento de nada", contou."A Carolina reagiu, talvez por impulso, e por iniciativa própria, mas o presidente do FC Porto estava em casa e desconhecia o que estava a ser planeado", acusou Ana Salgado. Recorde-se que Ana Salgado prestou declarações no Departamento de Investigação e Acção Penal onde criticou a conduta da irmão no processo "Apito Dourado".
"Filipe Vieira pagou 20 mil euros para patrocinar livro de Carolina"Irmã de Carolina garante não ter problemas de ordem psíquica Ana Salgado acusou, em entrevista difundida ontem à noite na íntegra pela SIC, no Jornal da Noite, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de ter pago 20 mil euros para patrocinar o livro Eu, Carolina. A publicação, nas bancas há já alguns meses, menciona situações que atingem o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, o qual é acusado de ter praticado actos de corrupção desportiva.Segundo as palavras proferidas pela irmã gémea de Carolina Salgado, antiga companheira do máximo dirigente dos dragões, Carolina terá sido "apoiada" pelo presidente do Benfica, assim como pela jornalista Leonor Pinhão, benfiquista confessa e assumida, no sentido de adulterar a versão original do livro Eu Carolina, que Ana Salgado assegura ter na sua posse.À margem das revelações graves que visam Luís Filipe Vieira e Leonor Pinhão, Ana Salgado contou que a irmã, Carolina, foi "ajudada por um elemento da Polícia Judiciária [PJ], com o intuito de denunciar, com exactidão, quem seriam as pessoas que estariam num determinado restaurante a uma determinada hora, após um certo jogo de futebol...".Ana Salgado frisou, igualmente, que Carolina "desconhecia" o conteúdo do envelope, o qual teria no seu interior, alegadamente, 2500 euros em dinheiro. Valor que Jorge Nuno Pinto da Costa é acusado de ter supostamente pago ao árbitro Augusto Duarte, da Associação de Futebol de Braga, numa tentativa de subornar o juiz.Ainda no que diz respeito ao mencionado elemento da PJ que terá, alegadamente, "auxiliado" Carolina Salgado, Ana Salgado afirmou que a pessoa em causa terá "ajudado" Carolina a vender o seu imóvel, bem como o seu automóvel.A irmã gémea de Carolina Salgado fez questão de frisar, ainda, que Carolina quis "ridicularizar", intencionalmente, Jorge Nuno Pinto daCosta, nomeadamente em situações relacionadas com "actos de corrupção desportiva".De acordo com Ana Salgado, foi Carolina quem, juntamente com Fernando Madureira [o líder da claque SuperDragões], ordenou a agressão a Ricardo Bexiga, ex-vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Gondomar."Comentou [Carolina] comigo que o teria feito [ordenado a agressão a Ricardo Bexiga] sem que Pinto da Costa nada soubesse, e com a ajuda de Fernando Madureira. Pinto da Costa ficou em casa e a Carolina agiu por iniciativa própria", garantiu Ana Salgado."Problemas psiquiátricos, eu?"O pai de Ana Salgado e a irmã, Carolina, estão actualmente de relações cortadas com Ana Salgado. Ambos argumentam que esta última se encontra mentalmente perturbada."Problemas psiquiátricos, eu? O meu pai disse isso? Lamento. Posso assegurar que estou perfeitamente bem de saúde e que não padeço de quaisquer problemas de ordem psiquiátrica. Lamento que o meu pai se tenha referido a mim nesses termos", declarou Ana Salgado.A irmã gémea de Carolina Salgado admitiu, durante a entrevista emitida ontem na íntegra na SIC, no Jornal da Noite, recear retaliações futuras resultantes das revelações que decidiu tornar públicas, sublinhando, entretanto, que optou por falar de livre e espontânea vontade."Este meu depoimento não foi encomendado por ninguém. Estou a falar muito à vontade e em perfeita consciência. Não tenho problemas psiquiátricos. Transmiti a verdade dos factos ao Ministério Público. O mais importante, para mim, é contar a verdade dos factos, e não o que o meu pai e a minha irmã pensam sobre mim", esclareceu.Ana Salgado relatou também, durante a entrevista à estação de televisão de Carnaxide, um episódio em que a irmã, Carolina, terá alegadamente empurrado Pinto da Costa, sendo que o presidente portista "quase caiu desamparado na relva".
Declarações da irmã de Carolina Salgado provocam crise no MPAna Salgado lançou acusações a Maria José Morgado e a um inspector da PJ. O Procurador-Geral disse ao Expresso que mantém confiança na equipa.O Procurador-Geral da República (PGR) quer manter em funções a equipa de Maria José Morgado, que trabalhou as certidões do processo "Apito Dourado". Pinto Monteiro adiantou ao Expresso que, após a conclusão dos processos ligados à corrupção no futebol, pretende que esta estrutura se mantenha, mas direccionada para outro sector da investigação criminal.Esta semana, a equipa terminou a investigação da maior certidão do processo, que está relacionada com suspeitas de viciação na classificação dos árbitros na Federação Portuguesa de Futebol. "A equipa cumpriu a sua missão o que me faz pensar em mantê-la, mas ligada a outra área", declarou o PGR.Na próxima terça-feira (dia 24), o PGR vai reunir com todos os elementos da actual Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAP). "Quero perceber se as pessoas têm vontade em ficar, ou pretendem voltar aos lugares de origem seja por razões profissionais ou pessoais, porque o trabalho deste equipa foi muito desgastante", disse Pinto Monteiro.Questionado sobre qual seria a área de investigação que gostava que esta equipa se ocupasse, Pinto Monteiro não a quis revelar.Irmã de Carolina acusa inspector e Maria José MorgadoNa passada semana, o PGR recebeu do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP) uma informação com a cópia de um depoimento de Ana Salgado, irmã de Carolina, ex-companheira de Pinto da Costa, no qual são feitas acusações a um inspector da Polícia Judiciária que integra a ECPAD e à coordenadora, Maria José Morgado. O DIAP do Porto enviou cópia do documento para o PGR para eventuais processos disciplinares ou criminais. Isto está a criar um profundo mal-estar interno.Maria José Morgado adiantou ao Expresso que irá processar criminalmente Ana Salgado. No depoimento, Ana Salgado fala da relação da sua irmã com Pinto da Costa, da amizade com Luís Filipe Vieira e refere que o presidente do Benfica financiou a edição do livro "Eu Carolina".Ana Salgado concedeu uma entrevista à SIC, transmitida no Jornal da Noite de sexta-feira.
Ana Maria Salgado apresentou-se no Ministério Público do Porto no dia 27 de Junho para prestar declarações contra a irmã, dois meses depois de ambas terem exibido uma cumplicidade profunda de irmãs no programa de Júlia Pinheiro.Ana Maria Salgado disse nos autos que o livro de Carolina foi profundamente alterado antes de ser publicado e que foi cortada uma referência negativa a José Mourinho.O treinador do Chelsea foi avisado previamente e acordou o pagamento de uma verba avultada para não ser referido, verba essa que está ainda a ser paga em tranches.Ana Maria denunciou ainda Fernando Madureira, líder dos Super dragões, como angariador dos capangas que deram uma tareia ao vereador Ricardo Bexiga.O director da claque portista, nas palavras de Ana Maria, teve um caso amoroso com Carolina Salgado, ainda no tempo em que esta vivia com Pinto da Costa e explorava-a materialmente.Quem sai maltratado nas declarações de Ana Maria é o médico Fernando Póvoas. Neste ponto, a irmã confirma o que Carolina Salgado escreveu no seu livro. Fernando Póvoas, com uma bateria de medicamentos, induziu Carolina numa cura profunda de sono.Por intervenção de Ana Maria, outro médico, o «Dr. Zito», retirou toda essa medicação mal observou Carolina Salgado e admitiu que a doente corria perigo de vida, porque já nem sequer se alimentava. Ana Maria também acusa Fernando Póvoas de ter tido um caso amoroso com Carolina Salgado no tempo em que ela vivia com Pinto da Costa.A irmã de Carolina Salgado garante que foi Luís Filipe Vieira quem arranjou editora para o livro e levou a ex-companheira de Pinto da Costa a depor na PJ. O presidente do Benfica é acusado de fazer uma grande encomenda de livros para viabilizar a edição e de ter pago a Carolina salgado 20 mil euros.Ana Maria explicou à procuradora que devolveu a Pinto da Costa objectos pessoais na véspera de prestar declarações e explicou que cortou relações com a irmã porque se sentiu usada, sem receber nada em troca, nem sequer respeito.
No depoimento no DIAP, Ana Salgado implica Luís Filipe Vieira e Leonor Pinhão na suposta "trama" contra Pinto da Costa, garantindo que o presidente do Benfica pagou 20 mil euros a Carolina e assegurou antecipadamente a compra de um lote considerável de exemplares do livro "Eu, Carolina", à D. Quixote.Ana Salgado vai entregar ao Ministério Público (MP) a versão original do livro "Eu, Carolina", que diz ter em sua posse, apurou o JN. Esta diligência integrar-se-á num processo já a correr no DIAP do Porto centrado nas declarações de Fernanda Freitas já noticiadas pelo JN, segundo as quais o livro que revolucionou o processo Apito Dourado sofreu várias alterações, com suposta intervenção de pelo menos Leonor Pinhão, conhecida jornalista, adepta do Benfica e colaboradora da editora D. Quixote. No depoimento prestado no MP, a irmã gémea de Carolina deu ainda uma explicação para a aparente zanga entre a professora que ajudou a escrever o livro e Carolina. A docente pretenderia 30% daquilo que Carolina viesse a receber mas foi, afinal, paga no montante de apenas 500 euros pela própria editora. As denúncias da irmã vão mais longo e chegam ao ponto de garantir que Carolina já recebeu 10 mil euros por conta do filme "Corrupção", baseado no livro. Diz que foi passado recibo verde e que uma parte do dinheiro foi depositado no BPN e outra parte está no cofre do restaurante do pai. Desde que, por sua iniciativa juntamente com o marido, prestou testemunho, Ana Salgado tem estado em parte incerta para o pai e irmã. Na entrevista de anteontem à SIC, refutou e lamentou a afirmação lançada publicamente por Joaquim Salgado sobre presumíveis problemas mentais, designadamente doença bipolar.
Líder do Benfica terá instruído depoimentosAlém de ser acusado de pagar 20 mil euros para patrocinar o livro de Carolina Salgado, como denunciou a irmã gémea da ex-companheira de Pinto da Costa em entrevista à SIC, o presidente do Benfica Luís Filipe Vieira é também acusado por Ana Maria Curado de manipular os depoimentos de Carolina Salgado à justiça no âmbito do processo "Apito Dourado", apurou o DN.Contactado por este jornal, o líder encarnado, através de um assessor, remeteu para aquilo que já dissera no dia anterior, na Roménia, onde o Benfica jogou com o Cluj: "Esse é um problema pessoal do presidente do FC Porto com a justiça portuguesa."Além de Luís Filipe Vieira, também o inspector da Polícia Judiciária (PJ) Sérgio Bagulho foi referenciado por Ana Maria Curado, nos depoimentos que prestou no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto, no passado, como tendo alegadamente instruído Carolina Salgado sobre o teor de algumas das denúncias feitas pela ex-companheira de Pinto da Costa no seu livro, Eu, Carolina, e, posteriormente, nos depoimentos prestados ao Ministério Público - recorde-se que foi com base nas audições a Carolina Salgado que a equipa especial de investigadores liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado reabriu alguns casos do "Apito Dourado" envolvendo Pinto da Costa, entretanto acusado formalmente em três deles.Ana Maria Curado, de resto, terá contado no DIAP que foi Luís Filipe Vieira quem insistiu com Carolina para ir, pela primeira vez, à PJ e a terá "encaminhado" para um inspector da confiança dele. A irmã gémea de Carolina contou ainda, segundo o DN apurou, que o primeiro encontro entre o presidente do Benfica e a ex--companheira de Pinto da Costa foi promovido por uma amiga do pai das gémeas, Joaquim Salgado, alegadamente doutorada em Farmácia, e que Vieira e Carolina se terão encontrado em casa de um familiar de Carlos Móia, ex-dirigente do Benfica. O líder encarnado ter-se-á de pronto oferecido para ajudar Carolina no lançamento do seu livro e sugerido a editora D. Quixote, supostamente por aí trabalhar Leonor Pinhão, ex-jornalista e adepta do Benfica.Quanto ao livro, e como a editora terá exigido garantias, Ana Maria terá dito no DIAP que Vieira e Pinhão terão feito desde logo uma grande quantidade de encomendas e que o presidente dos encarnados pagou então 20 mil euros a Carolina, para que esta pudesse continuar a sua luta e custear os processos judiciais que tinha contra Pinto da Costa.Então, segundo a irmã de Carolina Salgado, esta terá oferecido um quadro do pintor Cargaleiro a Luís Filipe Vieira, quadro esse que o líder benfiquista terá depois decidido devolver e que terá sido um dos quadros que Ana Maria terá entregue a Pinto da Costa no dia 26, um dia antes de prestar depoimento no DIAP do Porto - Ana Maria tinha na sua posse uma série de obras de arte cuja titularidade estaria ainda por decidir em tribunal entre Pinto da Costa e Carolina Salgado.Ainda sobre o livro Eu, Carolina, Ana Maria terá reafirmado que este sofreu acrescentos, cortes e arranjos em Lisboa, já sem a presença de Fernanda Freitas, a autora.A zanga entre as irmãsNas declarações que efectuou no DIAP, Ana Maria terá dito ainda que o verdadeiro motivo pelo qual as relações entre as duas irmãs Salgado se romperam não foi o facto de Carolina lhe ter recusado emprestar dinheiro para abrir uma empresa - como o pai de ambas, Joaquim Salgado, contou à TVI -, mas sim por ter encontrado uma vez, no quarto de Carolina, um CD com um pó branco que Ana Maria identificou como sendo cocaína.
Pinto da Costa ofendidoJorge Nuno Pinto da Costa pode processar Joaquim Salgado, o pai das gémeas Carolina e Ana Maria, pelas declarações feitas por este ao 24horas na passada sexta feira – no rescaldo da entrevistaque Ana Maria deu à SIC, onde acusa a irmã de ter mentido no livro “Eu, Carolina”.O presidente do FCP sente-se “injuriado” com a expressão “transferência” utilizada pelo pai da sua ex-mulher, mas vai aguardar “mais declarações do senhor Salgado para avançar com uma queixa”, garante ao 24horas o advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos.No seguimento da entrevista de Ana Maria à SIC na passada quinta-feira, em que esta acusou a irmã de ter mentido e de ter sido manobrada, Joaquim Salgado comentou que a filha Ana Maria é que estava a ser “nitidamente manipulada” e que “no final” levaria “um pontapé no traseiro”.A quente, Joaquim Salgado questionou as intenções da filha: “Vamos ver quanto vale esta transferência do senhor Pinto da Costa”. E rematou dizendo: “Claramente a Ana Maria tem a lição toda estudada”.Estas declarações proferidas pelo progenitor de Ana e Carolina terão afectado Pinto da Costa devido “ao tom utilizado e às expressões manifestamente injuriosas”, esclarece Moreira dos Santos.Mas nenhuma medida será para já tomada pelo alegado ofendido: “Apresentar queixa agora não serve de elemento dissuasor. Vamos analisar as declarações que prestou e aguardar para ver o que irá dizer às autoridades a quem já se ofereceu para prestar esclarecimentos. Essas frases, como são assinadas, têm outro valor e não há forma de depois as negar”, adianta.O causídico que agora defende o líder portista, afirma que o seu cliente “considera que o que se tem falado passa à margem da sua pessoa”. “São assuntos quentes no seio da família Salgado. Nada têm a ver com o presidente. Agora ver o seu nome envolvido em ‘transferências’ obviamente que o incomoda. Não foi tanto a palavra, foi o dar a ideia de que foi uma manobra dele”, afirma.Moreira dos Santos esclarece ainda que Pinto da Costa “refuta qualquer acusação de que Ana Maria se tenha passado para o seu lado.