sexta-feira, dezembro 14, 2007

Lá está: É a diferença entre um GRANDE CLUBE EUROPEU e os outros

JORGE MAIA NO OJOGO

Formações

A escassa aposta na formação é frequentemente apontada como o calcanhar de Aquiles do FC Porto. Apesar do sucesso alcançado nos últimos anos, não obstante os inúmeros títulos conquistados interna e externamente e mesmo depois da realização de inúmeras transferências milionárias, os bicampeões nacionais são frequentemente acusados de não apostarem devidamente na formação de novos valores, perdendo na comparação com a pujança da escola de Alvalade, capaz de produzir novos talentos a um ritmo quase industrial. Ainda na última quarta-feira, para citar um exemplo próximo, Paulo Bento lançou mais dois jovens, Adrien Silva e Luis Páez, na equipa principal do Sporting e fê-lo logo num jogo da Liga dos Campeões.

Ora, isso é algo que dificilmente se verá no FC Porto. Jesualdo Ferreira não podia lançar Castro ou Rui Pedro no jogo com o Besiktas e por um motivo óbvio. É que, ao contrário do Sporting, que frente ao Dínamo de Kiev se despedia da Liga dos Campeões, o FC Porto lutava pela liderança do Grupo A, que acabou por conseguir alcançar com uma vitória categórica sobre o Besiktas.

E essa é uma das principais diferenças entre o FC Porto e o Sporting.

Os bicampeões nacionais estão demasiado empenhados em vencer no presente para se poderem dar ao luxo de apostar num futuro mais do que perfeito que está sempre ao virar da próxima esquina, mesmo que isso signifique apenas dar voltas e mais voltas ao mesmo quarteirão.