segunda-feira, setembro 29, 2014

DEIXEM-SE DE LAMÚRIAS E JOGUEM MAS É À BOLA

Neste país desportivo já sabemos o que contar. Todos os erros contra o FC Porto serão branqueados, ridicularizados e os erros a favor amplificados. Se Benfica e Sporting tiverem razões de queixa e isso tiver correspondência na tabela classificativa, todo o seu império propagandístico na imprensa escrita e falada não se cansará em denegrir o adversário e assumirá o papel de conforto das "vítimas". Aliás, já assisti a episódios de fazerem-se de vítimas mesmo beneficiadas. O FC Porto já sabe há muito que assim é, e não consegue mudar. Não tem força. Ponto final.

Só para falar nos vencedores de campeonatos recentes, André Villas-Boas, Vítor Pereira e mesmo o Jesualdo Ferreira em pleno Apito Dourado não tiveram erros de arbitragem, até muito mais graves do que até agora? Tiveram. Mas ganharam mesmo assim. Vítor Pereira ganhou até sem nenhuma margem de erro dado o equilíbrio com os adversários e até com plantéis sem tantos recursos.

A única diferença é que o FC Porto actual com um plantel de luxo não joga nada, ou fá-lo esporadicamente e quase sempre em desespero, e por isso coloca-se a jeito. Quando se joga pouco, quando se é inconstante exibicionalmente e na escolha da equipa ideal , constantemente equivocado, claro que todos os lances , todos os erros dos árbitros ganham uma importância imensa. Mas só aqueles com cegueira clubística colocam o ónus nas arbitragens e não na incompetência própria. Digam-me um jogo este ano que tivessem saído do estádio com uma sensação de que esteve completamente controlado do princípio ao fim e que só podemos apontar às arbitragens um desfecho melhor? Só um. Contra o BATE. Do resto, ou só descansamos nos descontos, ou só respirámos nos últimos 15, ou trememos durante 45 minutos em mais que um jogo, ou trememos nos segundos 45 minutos ou completamente vazios de ideias. Etc.Etc. Atirar culpas para os erros de arbitragem é tapar o sol com a peneira.

Jesualdo, Villas-Boas, Vítor Pereira não precisaram de justificar-se sempre com elas, mesmo tendo-as e até com mais gravidade do que este ano. E não tinham alguns deles um plantel desta qualidade. A barata tonta ainda está a tempo. O campeonato é longo, e os estrangeiros têm sempre muito mais tolerância, aliás como os jogadores da casa versus comprados, e então se no fim dos jogos em que perde pontos desviar sempre as atenções para a arbitragem, ainda consegue enganar os "tolos" por uns tempos, mas até esses se enchem e começam a fazer "festinhas" à chegada dos autocarros.

Amanhã, e até começou bem nesta prova, tem uma excelente oportunidade para mostrar em campo, que tem unhas para comandar uma equipa de luxo e que é mais que um importado calimero azulado.