terça-feira, janeiro 03, 2006

Segurança


Jorge Maia no Ojogo:


Diz-se em África que numa luta de elefantes quem perde é o capim. Numa analogia fácil, podia pensar-se que em mais uma luta entre FC Porto e Benfica, desta feita pela contratação de Moretto, quem perdeu foi mesmo Vítor Dinis, o cidadão português que foi cobardemente agredido à chapada no aeroporto da Portela, por elementos alegadamente ligados à segurança do clube da Luz. Mas há mais capim pisado nesta história. Não sei exactamente o que se terá passado no Brasil entre o presidente do Benfica e esse cidadão, mas nada justifica aquilo que as câmaras das televisões mostraram ter-se passado em Lisboa. Vítor Dinis foi intimidado por um bando de seguranças no momento em que saiu da zona de desembarque do aeroporto perante a indiferença cúmplice dos elementos da Polícia de Segurança Pública presentes no local e a poucos metros do incidente. E a sensação de impunidade dos tais seguranças, alegadamente ligados ao Benfica, foi tal que nem a presença das câmaras de televisão foi o suficiente para evitar a agressão cobarde de que Vítor Dinis foi vítima, mais uma vez perante a indiferença cúmplice dos elementos da Polícia de Segurança Pública presentes. Numa altura em que há pelo menos seis candidatos à sucessão de Jorge Sampaio na Presidência da República em plena pré-campanha eleitoral, a forma como os direitos, liberdades e garantias de um cidadão português podem ser espezinhados por um bando de seguranças em horário nobre nas televisões perante a indiferença da polícia e, até ver, dos políticos, faz qualquer um tremer de medo. Mas, no final de contas, não é esse precisamente o objectivo de quem usa a violência como argumento?

Imensa maioria
Três em cinco


O FC Porto tem três jogadores entre os cinco melhores do mês de Dezembro no campeonato. A eleição é feita mensalmente pelo Sindicato dos Jogadores e distinguiu, pela segunda vez consecutiva, Ricardo Quaresma como o melhor jogador a actuar em Portugal mas também colocou Lucho González e Paulo Assunção entre os cinco melhores jogadores da prova, sublinhando o bom rendimento dos portistas no último mês de 2005.

Terapia de grupo


"O grupo tem estado muito bem e a mim resta-me tentar aproveitar todas as oportunidades que surgirem no futuro"

Ibson, jogador do FC Porto