quarta-feira, janeiro 04, 2006

Continuação das Jungançadas lampiónicas

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ATT no OJOGO:

Luís Filipe Vieira: "Algumas pessoas deviam ser banidas do futebol".

Espero que não estivesse a falar daqueles cinco ou seis cavalheiros que foram esperar o tal de Vítor Dinis à Portela de Sacavém...

Ainda ATT:

1. Sinceramente, não dá para perceber o interesse do FC Porto no Moretto, com Baía e Helton no Dragão, e ainda Bruno Vale, a rodar no Estrela. Tal como também não dá para perceber que os dirigentes portistas ainda percam tempo em "guerras" como estas. Não só porque não fazem o menor sentido, como por vezes até acabam por custar caras. E aliás com um custo suplementar: o de dar ao "inimigo" uma espécie de triunfo lá onde não havia razão nenhuma para festejá-lo, a não ser que contratar um jogador como Moretto já seja uma lança em África ou uma coisa do outro mundo...

2. De resto, esta época, o que é que a SAD benfiquista apresentou como reforços, se é que assim se pode chamar-lhes? De memória, cito Karyaka, Miccoli, Karagounis, e agora o citado Moretto, Manduca e Marco Ferreira.

O que deveria suscitar nos dirigentes portistas uma atitude diametralmente oposta: a de não se preocuparem com o que, neste domínio, acontece na Luz. Só que parece que não é por esse lado que eles continuam a ver as coisas... Na minha modesta opinião, fazem mal.

3. ... Só que, desta vez, a "guerra" acabou contudo por ter uma consequência lateral muito feia, consubstanciada nos tristíssimos, inqualificáveis incidentes a que toda a gente pôde assistir via TV.

Com uma história muito mal explicada a respeito do que se passou no aeroporto de São Paulo, mas com uma ameaça de agressão muito real perpetrada no de Lisboa por cinco ou seis seguranças a soldo do presidente do Benfica, e consumada numa agressão efectiva a um tal de Vítor Dinis por parte de um desses seguranças.

E tudo isto - sublinho - em pleno aeroporto, à frente de quem lá estava, inclusive jornalistas, e até das câmaras de televisão!!! Quer dizer, levado a cabo com e maior à vontade, o maior desplante, a maior desfaçatez do mundo...

4. Pelo que - a terminar - deixo aqui a seguinte questão: será que, a partir de agora, quem desagradar ao presidente benfiquista fica sujeito a um tratamento idêntico ou, se lhe desagradar ainda mais do que lhe desagradou o Vítor Dinis em questão, a um tratamento pior? Era bom a gente saber...


Para a jagunçada ser completa, agora há guerra de empresários como vêm no Ojogo:


Guerra de empresários por causa de Moretto

O empresário Vítor Santos e a Unifoot, de José Caldeira, asseguram ter contratos de representatividade com o recém-contratado Moretto. Artur Santos afirma mesmo a O JOGO que, em função do vínculo válido com o guardião brasileiro até ao final do próximo mês de Agosto, vai fazer valer os seus direitos. "Não posso ficar prejudicado. Vou defender-me, porque tenho um contrato FIFA assinado e reconhecido na FPF." O empresário que descobriu Moretto no XV de Novembro (Brasil, considera-se agora "lesado e enganado pelo futebolista e por mais alguém", e fala em ingratidão. "Paguei-lhe as passagens e depois os salários no Felgueiras. O atleta esqueceu-se do que eu fiz por ele", lamentou.

Por sua vez, Joaquim Libório, colaborador do agente FIFA José Caldeira, limitou-se a confirmar a ligação de Moretto à empresa Unifoot: "Temos um documento de representatividade devidamente assinado e notariado desde Outubro."


No JN de ontem sobre a contenção do FCPORTO:

"caso moretto" : reacção oficial aguarda melhor oportunidade

Dragão ferve e contém-se

(+) Fonte próxima do F.C. Porto desvaloriza suposto desvio do guarda-redes e denuncia "manobra de diversão, com encenação mediática" (+) Portistas guardam reacção para mais tarde malacó


O F. C. Porto espera melhor oportunidade para reagir ao alegado desvio de Moretto, guarda-redes contratado pelo Benfica e que o clube da Luz apresentou, alegremente, com um troféu de caça conquistado aos dragões. Nos mais altos círculos portistas, prevalece a ideia de guardar resposta para tempo mais adequado, mas também há quem considere que a SAD deve denunciar o que se considera ser "uma manobra de diversão, com encenação mediática".

"Alguém acredita que o F. C. Porto queria contratar o Moretto, quando tem guarda-redes com o Vítor Baía e o Helton? E quando tem o Bruno Vale e o próprio Paulo Ribeiro, que fomos buscar a Setúbal na altura em que também lá estava o Moretto?", pergunta e observa fonte próxima do F. C. Porto.

Suspeição

A mesma fonte deixa entender que o F.C. Porto nunca se envolveu na tentativa de contratação de Moretto e muito menos muito menos da forma como o Benfica fez constar pela Comunicação Social. E que nada tem a ver com José Caldeira ou com o colaborador deste empresário, Vítor Dinis, que diz ser dirigente da Portuguesa de Desportos, agredido, ontem, no aeroporto de Lisboa, por alegados seguranças do Benfica.

No Porto, há quem acredite que a "encenação" começou nas vésperas do jogo Setúbal-Benfica e há mesmo quem suspeite que, na altura desse jogo da Liga, o guarda-redes brasileiro deveria ter já acordado transferir-se para a Luz. E que, no âmbito das mesmas negociações alargadas, terá também ficado acertada a transferência do defesa central Fonte, que rescindiu contrato com o Vitória antes do jogo com o futuro patrão, alegando salários em atraso.

Pressão

Os mais recentes desenvolvimentos deixaram a SAD portista como uma panela de pressão. E mais ainda por o Benfica ter apresentado Moretto como se fosse o maior troféu do futebol. Contudo, no F. C. Porto, considera-se que ainda não é altura para quebrar o blackout e reagir à "provocação".

Sempre de acordo com a mesma fonte, a resposta está para breve e só aguarda momento mais oportuno. Para já, garante que o clube das Antas nada tem a ver com o assunto e levanta uma questão "Se o F. C. Porto contratasse um jogador de quem viesse a verificar-se que tinha rescindido contrato com um clube e que, por isso mesmo, não tinha jogado com o F. C. Porto, uma ou duas semanas antes, o que não se diria dessa contratação?".



O Vitor Dinis hoje no JN contrariando a jungançada lampiónica:

Agredido contraria versão do benfica


"Não vais sair daqui vivo"

(+) Vítor Dinis garantiu ao JN ter sido ameaçado de morte após as agressões de que foi vítima no aeroporto de Lisboa (+) Empresário diz que nunca exigiu parte do salário ao guarda-redes


Vítor Dinis - o homem que, anteontem, foi agredido por alegados seguranças do Benfica, no aeroporto de Lisboa - revelou, ontem, ao JN, ter recebido diversas ameaças de morte. "Ligam-me para o telemóvel e dizem-me Não vais sair vivo de Portugal", referiu. O empresário está indignado com toda esta situação e diz que nunca imaginou que em "Portugal pudesse acontecer uma cena tão cobarde como esta".

Vítor Dinis garantiu que "se tem dito muita mentira nos últimos dias, a começar pelas declarações de Moretto, na conferência de Imprensa". Nega peremptoriamente ter exigido ao atleta 10% do salário. "Como é possível exigir o que quer que seja de alguém que me chamava de pai?", interroga-se. O empresário acrescenta que foi o jogador que fez questão de dizer que tinha feito um bom contrato com José Caldeira. "Disse-me que me iria pagar tudo o que eu tinha feito por ele", adianta.

Quanto à afirmação do presidente do Benfica - sobre o seu alegado estatuto de colaborador de José Caldeira -, o emigrante português garante que mantém só uma "relação de muita amizade" com o referido empresário. "Apenas indico alguns bons valores que existem no Brasil, nomeadamente na Portuguesa de Desportos, como foi o caso do Moretto quando veio para Portugal".

Já relativamente ao ter afirmado, no aeroporto, que Moretto "não iria jogar nem no F. C. Porto nem no Benfica", limita-se a dizer que a situação "é muito grave" e que "Moretto sabe muito bem" ao que se está a referir.

Os contornos da polémica

Sobre os acordos assinados, Dinis refere que, depois do jogo entre o Benfica e o Vitória de Setúbal, a mulher do guarda-redes viajou sozinha para o Brasil e o atleta ficou em Portugal para assinar um contrato com José Caldeira, o mesmo que foi mostrado por Luís Filipe Vieira, mas que, em seu entender, "não foi bem explicado". "Em nenhuma parte do acordo diz que o Moretto iria para o F. C. Porto ou para outro clube qualquer. A única situação prevista era que José Caldeira teria de arranjar um clube que desse melhores condições que o Setúbal", destaca.

Acrescenta, ainda, que dois dias antes do Natal foi buscar a mulher de Moretto ao aeroporto, a quem terá dado dinheiro para poder viajar de autocarro. "Porque ela não tinha um tostão", garante.

Dinis diz que apenas no domingo ficou a saber que, afinal, Moretto já não tinha intenção de respeitar o acordo assinado com o amigo José Caldeira, mas sim ir para o Benfica. "O Moretto falou comigo meio envergonhado e disse-me baixinho que afinal tinha assinado pelo Benfica. Foi então que me apercebi que ao lado dele estava o presidente do Benfica", conta. Segundo o empresário, nessa altura o presidente do Benfica ter-se-á levantado e dito que o jogador já era do Benfica. "Começou por dizer que eu queria roubar o jogador e começou a insultar-me, a chamar-me filho da p..." Dinis refere que foi nesse instante que empurrou Luís Filipe Vieira, dizendo-lhe que se repetisse os insultos iria pedir a intervenção do polícia federal.

Finalmente, Vítor Dinis diz que não reagiu à bofetada que as câmaras de televisão captaram, por se encontrar "sob o efeito de calmantes". "Caso contrário, as coisas não teriam ficado por ali", acrescenta. E completa, garantindo que, nesse mesmo dia, apresentou queixa no Ministério Público contra Luís Filipe Vieira e contra o indivíduo que o agrediu.

"Caldeira foi sempre correcto"

Chumbita Nunes saiu, ontem, em defesa de José Caldeira, o empresário, que, ainda que indirectamente, apareceu ligado à polémica em torno de Moretto. "O senhor engenheiro José Caldeira foi sempre correcto com o Vitória de Setúbal e nunca teve qualquer atitude indigna. Neste momento, até é credor do clube, porque ainda não lhe pagámos todos os seus trabalhos", referiu o presidente dos sadinos, lembrando que o empresário em causa representa vários atletas do plantel do Vitória.


Resumindo: Eu se fosse ao Vitor Dinis, contratava um tipo qualquer nas favelas, dava-lhe uns trocos , ele vinha aqui , dava dois tiros no "valente" segurança, no seu padrinho Veiga e ainda sobrava para o traficante lampião...era limpinho...é assim que se resolve assunto entre jagunços e traficantes!!!