«Já houve reviravoltas semelhantes. O FC Porto fez cinco golos e nós também podemos consegui-lo. Eles sabem que algo pode acontecer. Nós também ganhámos 5-1 ao Twente e estivemos muito concentrados no jogo da segunda mão», recorda o guardião.
«A dificuldade é máxima, mas não é impossível. O FC Porto jogou um grande futebol durante 30 minutos, mas nós fomos superiores no resto do jogo. Estamos preparados para deixar a pele em campo e demonstrar que somos uma grande equipa e que podemos vencê-los», promete, depositando total confiança nos avançados, a quem se pedem golos.
«Confiamos até à morte nos nossos avançados para que estejam com a pontaria afinada. Espero que façamos todos um jogo perfeito, para conseguir algo histórico para o clube. Vamos jogar ao ataque mas teremos de estar muito atentos na defesa. Tentaremos controlar os seus jogadores mais perigosos, porque sabemos que vamos ter muitas ocasiões de golo»
in pasquim lampião
Eu começo a gostar deste guarda-redes amigo do capoeiro da galinhagem...até ele já sabe que podemos fazer história:
Tudo muito bem encaminhado para o FC Porto passar a correr por Villarreal e colocar no gps azul os dados mais actualizados sobre a rota de Dublin. Só esse facto, jogar em Villarreal, sustentava nova página de ouro na curtíssima e anormalmente bem sucedida carreira de André Villas Boas, o rookie dos rookies: o FC Porto iguala amanhã o máximo de jogos europeus numa temporada.
Mas a projecção imparável deste dragão, amparada numa vantagem de quatro golos, deixa já claramente em aberto o essencial em análise: para Dublin está reservado mais um recorde, e a simples presença na final já assegura, por si só, a André Villas Boas mais uma proeza para os livros da memória, pois o FC Porto, passando o Villarreal, fará pela primeira vez na sua história 17 jogos das competições europeias numa só época. Épico?
Sim, épico, se vencer a prova. Como muitas vezes vem repetindo Villas Boas, pouco ou nada ficará para a história se o FC Porto não vencer a prova. Não será bem assim, pois todos trocam a vida pela presença numa grande final, mas é assim que Villas Boas vê as coisas: ganhar ou nada, e essa perspectiva até se aceitará, mas para a maioria de clubes, técnicos, atletas e adeptos, garantir uma final é garantir um lugar na história.
Pois bem: com quatro golos para gerir em hora e meia, só um abalo máximo na escala de Richter afastaria o dragão de Dublin. E mesmo que o dragão não precise de incentivos laterais, aí está, então, mais um: passando por Villarreal, todos os que participaram na fenomenal época europeia em curso terão reservado o seu lugar na história, pois o FC Porto terá chegado ao 17 jogo europeu, batendo um recorde que tem 10 anos e envolve 49 participações nas provas da UEFA, um recorde ainda dividido entre Octávio Machado e José Mourinho, que fez a parte final dessa atribulada temporada, mas em que o dragão, apesar de tudo, fez quatro jogos nas pré-eliminatórias e ainda sobreviveu a duas fases de grupo da Champions!
Então é assim: amanhã, Villas Boas iguala esse recorde de 16 jogos. Passando, como se espera, acrescenta mais um máximo à sua impressionante folha de serviços.
in pasuim lampião
Gosto de tipos bem informados...:-))
Ou seja, como diz o Diego, todos sabemos que tal como contra o Spartak, também podemos golear de novo...:-) Aliás, só pensamos nisso...