McCarthy adora Mourinho mas...
Pois é, na hora de escolher, Benni McCarthy não tem dúvidas. É com o F.C. Porto que estará o coração do sul-africano na próxima quarta-feira, «apesar de ter muitos e bons amigos no Chelsea», diz ao Maisfutebol. E o avançado nem arrisca a ignomínia pública a José Mourinho, pois o técnico sabe bem o que significa o clube português para o seu ex-jogador.
Não são palavras de perfídia, muito menos maniqueístas, antes a confissão sincera de alguém que foi muito feliz de dragão ao peito.
Tempos idos. Tempos de convívio diário com «o melhor treinador do mundo», antes da diáspora para Terras de Sua Majestade.
«Adoro o Blackburn, mas falta-me a Liga dos Campeões»
No Ewood Park a vida corre bem a McCarthy. Em seis meses de Blackburn, o ponta-de-lança já marcou quinze golos e conquistou uma massa associativa «exigente e fanática» na hora da vénia a este «clube histórico». Mais uma etapa na vida do jogador de 29 anos, eloquente na forma como define os seus primeiros tempos em Inglaterra.
«Estou num clube humilde, de gente honesta. É uma instituição quase familiar, mas não poderia ter escolhido um sítio melhor para começar a jogar na Premiership.» A adaptação foi «simples», a empatia com as bancadas «imediata» e o jogador revela-se «contente» com tudo o que tem alcançado. Assim, impõe-se a pergunta. Faltará algo para que a felicidade seja completa?
«Falta ouvir-me a música da Liga dos Campeões antes de começar a jogar!», acusa, lacónico. É essa a catarse que McCarthy anseia. Fechar os olhos, ouvir o público e arrepiar-se com o hino da champions antes do pontapé de saída de um grande jogo europeu.
«Sou portista e quero que o Chelsea perca»
«Continuo a ser 100% portista.»
Pois é, na hora de escolher, Benni McCarthy não tem dúvidas. É com o F.C. Porto que estará o coração do sul-africano na próxima quarta-feira, «apesar de ter muitos e bons amigos no Chelsea», diz ao Maisfutebol. E o avançado nem arrisca a ignomínia pública a José Mourinho, pois o técnico sabe bem o que significa o clube português para o seu ex-jogador.
Não são palavras de perfídia, muito menos maniqueístas, antes a confissão sincera de alguém que foi muito feliz de dragão ao peito.
«Quero o melhor para todos os meus amigos, mas torço sempre pelo F.C. Porto. Tenho um carinho muito especial por esse emblema e é normal que queira a vitória deles. Passei temporadas maravilhosas em Portugal e no Chelsea nunca joguei, não é?», pergunta, quase à procura da nossa aprovação.
Tempos idos. Tempos de convívio diário com «o melhor treinador do mundo», antes da diáspora para Terras de Sua Majestade.
«Desejo que o José Mourinho, o Paulo Ferreira, o Ricardo Carvalho e o Hilário ganhem sempre, mas desta vez não pode ser (risos).»E depois, existem os adeptos do F.C. Porto, que Benni diz nunca ir esquecer.
«Eram espectaculares para mim e vou ser um deles na próxima quarta. Toda a sorte do mundo para o F.C. Porto, é o que posso pedir.»
«Adoro o Blackburn, mas falta-me a Liga dos Campeões»
No Ewood Park a vida corre bem a McCarthy. Em seis meses de Blackburn, o ponta-de-lança já marcou quinze golos e conquistou uma massa associativa «exigente e fanática» na hora da vénia a este «clube histórico». Mais uma etapa na vida do jogador de 29 anos, eloquente na forma como define os seus primeiros tempos em Inglaterra.
«Estou num clube humilde, de gente honesta. É uma instituição quase familiar, mas não poderia ter escolhido um sítio melhor para começar a jogar na Premiership.» A adaptação foi «simples», a empatia com as bancadas «imediata» e o jogador revela-se «contente» com tudo o que tem alcançado. Assim, impõe-se a pergunta. Faltará algo para que a felicidade seja completa?
«Falta ouvir-me a música da Liga dos Campeões antes de começar a jogar!», acusa, lacónico. É essa a catarse que McCarthy anseia. Fechar os olhos, ouvir o público e arrepiar-se com o hino da champions antes do pontapé de saída de um grande jogo europeu.
«Quando vejo os jogos da Liga dos Campeões, penso que poderia estar lá com o F.C. Porto, a reviver os nossos tempos de glória. Não conheço nenhum ambiente mais assombroso do que o do Estádio do Dragão em noite de jogo para essa competição. Era mágico!»