Râguebi: Benfiquista Paulo Barata acusa mascarante de doping
O jogador de râguebi do Benfica Paulo Barata, antigo internacional «sevens», acusou o mascarante sinasteride, substância confirmada com a contra-análise realizada a 30 de Janeiro, revelou hoje à Agência Lusa o director do Laboratório de Análises e Dopagem.
Luís Horta explicou que a análise ao jogador detectou «o agente que vai poder mascarar a utilização de determinadas substâncias do grupo dos anabolisantes».
O director do Laboratório de Análises e Dopagem avançou ainda que este é o primeiro caso de doping de 2007, uma vez que o jogador foi controlado a 7 de Janeiro, após a vitória dos «encarnados» frente ao Técnico (31-16), em jogo a contar para a quarta jornada do campeonato nacional de honra de râguebi.
A substância em questão pode ser utilizada para casos de queda de cabelo, com o medicamento Propecia a ser o mais utilizado em Portugal para este tipo de problema, mas, de acordo, com Luís Horta o atleta «não solicitou a autorização para o recurso à terapêutica».
No entanto, Luís Horta esclarece que mesmo que o pedido tivesse chegado ao CNAD (Conselho Nacional Antidopagem) teria sido recusado, uma vez que «nem em Portugal, nem a nível mundial é autorizado».
Luís Horta revelou ainda que a Federação Portuguesa de Râguebi já foi notificada do resultado da contra-análise e que será esta a notificar o Benfica.
Com este, eleva-se para dois o número de casos de atletas do Benfica a acusarem a presença do mascarante sinasteride, depois da contra-análise do «capitão» da equipa de basquetebol António Tavares ter confirmado a presença da mesma substância.
No dia em que o caso de António Tavares foi conhecido, o Benfica defendeu o atleta, avançando que foi «o responsável clínico da equipa que sancionou a utilização de um medicamento contra a queda do cabelo, sem saber que o produto fora incluído na lista de substâncias proibidas».
Diário Digital / Lusa
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