A dobradinha pelos dragões encheu a Holanda de orgulho por um treinador que goza de imenso prestígio no seu país. A estação televisiva NOS entrevistou o técnico para um balanço da sua primeira época num campeonato estrangeiro e das palavras de Adriaanse retira-se a conclusão de que "melhor era impossível".
A justificação é dada pelo próprio: "Quando cheguei não conhecia nada. Não conhecia a língua, não conhecia o estilo de futebol praticado, nem sequer conhecia o Rui Barros. Um ano depois somos campeões, vencemos a Taça, temos o melhor ataque e a melhor defesa da Liga, conseguimos estar no topo do ranking de fair play e eu fui eleito treinador do ano. Melhor era impossível."
Para trás ficam episódios menos felizes e o jornalista holandês até lembrou os lenços brancos exibidos ao técnico. Adriaanse reconhece que o caminho para o sucesso não se fez sem sobressaltos, mas a avaliação final é de que os adeptos "agora estão felizes e sinto-os do meu lado. Eles são o mais importante que o clube tem".
Sem mágoas, o líder até sabe porque foi tão contestado: "As pessoas são conservadoras, não reagem bem quando se muda algo e demora muito até conseguirmos convencê-las. Quando se procura construir algo novo, como eu procurei, isso leva sempre o seu tempo. Mas eu ouvirei sempre os adeptos."
Anti-herói
Na hora dos festejos, Adriaanse não esquece quem sempre esteve do seu lado, mesmo nos momentos de maior contestação. "Agradeço ao presidente Pinto da Costa. Tenho uma boa equipa: o director Antero, Rui Barros (o meu adjunto português), Wil Coort e Riekerink. E tenho bons jogadores. É preciso não esquecer que na época anterior foram despedidos três treinadores...", recordou, refutando comparações com Mourinho.
"É difícil igualá-lo. Quando cá cheguei tinha 32 jogadores e tive de tirar o melhor deles. Construí uma equipa e agora somos campeões", concluiu.
O êxito faz de Adriaanse um herói? "Não. O presidente é um herói, os jogadores são heróis e só depois, em terceiro lugar, apareço eu", sustentou. O percurso está longe de ficar completo: "Na próxima época o FC Porto vai jogar melhor futebol. O sistema de jogo será o mesmo, isso não mudaremos, mas é essencial manter o grupo unido."
Tudo porque, reconheceu, a Champions de 2005/06 soube a pouco. "Foi decepcionante, sobretudo nos jogos com o Artmedia. Com o Rangers fomos infelizes com a arbitragem que nos calhou. Em Setembro ainda estava a construir uma equipa, mas a verdade é que foi uma desilusão e para o ano queremos fazer muito melhor", prometeu...
A justificação é dada pelo próprio: "Quando cheguei não conhecia nada. Não conhecia a língua, não conhecia o estilo de futebol praticado, nem sequer conhecia o Rui Barros. Um ano depois somos campeões, vencemos a Taça, temos o melhor ataque e a melhor defesa da Liga, conseguimos estar no topo do ranking de fair play e eu fui eleito treinador do ano. Melhor era impossível."
Para trás ficam episódios menos felizes e o jornalista holandês até lembrou os lenços brancos exibidos ao técnico. Adriaanse reconhece que o caminho para o sucesso não se fez sem sobressaltos, mas a avaliação final é de que os adeptos "agora estão felizes e sinto-os do meu lado. Eles são o mais importante que o clube tem".
Sem mágoas, o líder até sabe porque foi tão contestado: "As pessoas são conservadoras, não reagem bem quando se muda algo e demora muito até conseguirmos convencê-las. Quando se procura construir algo novo, como eu procurei, isso leva sempre o seu tempo. Mas eu ouvirei sempre os adeptos."
Anti-herói
Na hora dos festejos, Adriaanse não esquece quem sempre esteve do seu lado, mesmo nos momentos de maior contestação. "Agradeço ao presidente Pinto da Costa. Tenho uma boa equipa: o director Antero, Rui Barros (o meu adjunto português), Wil Coort e Riekerink. E tenho bons jogadores. É preciso não esquecer que na época anterior foram despedidos três treinadores...", recordou, refutando comparações com Mourinho.
"É difícil igualá-lo. Quando cá cheguei tinha 32 jogadores e tive de tirar o melhor deles. Construí uma equipa e agora somos campeões", concluiu.
O êxito faz de Adriaanse um herói? "Não. O presidente é um herói, os jogadores são heróis e só depois, em terceiro lugar, apareço eu", sustentou. O percurso está longe de ficar completo: "Na próxima época o FC Porto vai jogar melhor futebol. O sistema de jogo será o mesmo, isso não mudaremos, mas é essencial manter o grupo unido."
Tudo porque, reconheceu, a Champions de 2005/06 soube a pouco. "Foi decepcionante, sobretudo nos jogos com o Artmedia. Com o Rangers fomos infelizes com a arbitragem que nos calhou. Em Setembro ainda estava a construir uma equipa, mas a verdade é que foi uma desilusão e para o ano queremos fazer muito melhor", prometeu...