Académica-FC Porto: João Capela (AF Lisboa)
Rio Ave-Benfica: Bruno Paixão (AF Setúbal)
Não gosto de falar em arbitragens antes dos jogos, penso sempre que vão fazer um boa arbitragem...mas achei curioso esta coincidência de duas belas figuras da arbitragem nacional...:-)))
Põe-te fino Paulinho...que o ataque esteja afinado, que é isso que nos separa da perfeição, segundo as tuas palavras e eu concordo...pois falar em perfeição quando se tem uma defesa daquelas pode dar vontade de rir, mas compreendo pois já nem tu contas com esse sector...já sabes que dali não sairá nada de bom, logo apostas todas as fichas no ataque que ao contrário da defensiva já viste fazer muito melhor...
Também concordo quando falas em evolução exibicional...pois nos inícios ganhávamos mas como eu dizia parecia que estávamos a regredir a cada jogo...mas vá lá ganhávamos...agora eu acho que melhorámos exibicionalmente, quando mais não seja fazemos bons períodos durante os jogos e eu até gosto, mas os resultados pioraram...
Na antevisão diz muita coisa interessante que eu concordo e explica para os egos inchados à MST que os "mininos" bonitos são por vezes maus profissionais...daí estarem onde estão...
Se há quem ache que o FC Porto joga abaixo do nível que devia, Paulo Fonseca, pelo contrário, vê a equipa perto da perfeição. Da conferência de Imprensa de ontem resulta a surpresa da tranquilidade absoluta do treinador, que contra a corrente, vê uma equipa a melhorar e a carecer apenas de golos para se tomar imbatível. Dos maus resultados não saiu um comunicador pior: o técnico recuperou a frontalidade e avisou que não vai mudar até darem razão às suas ideias ou então ter mais tempo para trabalhar...outras.
Que espera desta deslocação a Coimbra?
Os jogos são todos difíceis. Acima de tudo espero um FC Porto concentrado determinado e ambicioso. Mais importante do que os adversários podem fazer, estamos muito mais focados naquilo que temos de melhorar. Acredito que a equipa vai dar uma excelente resposta já em Coimbra àquilo que têm sido os últimos resultados. Pretendemos reforçar a nossa liderança.
Acredita que este jogo pode ver um detonador positivo ou negativo para o que se segue?
Não vejo as coisas assim. O que vejo é um FC Porto que não conseguiu ganhar os últimos dois jogos, mas com aspectos muito positivos em cada um deles. Em dois jogos, fizemos cerca de 60 remates, num dos jogos fizemos 39 cruzamentos, noutro 41. Falta a finalização, mas não me parece que o FC Porto não esteja a produzir bom futebol. Com um caudal ofensivo enorme, falta-nos afinar a finalização para sermos uma equipa quase perfeita. O problema do FC Porto deve-se essencialmente à finalização.Temos sido uma equipa muito ofensiva, que cria muitas ocasiões para finalizar, mas não o tem conseguido.
Face ao que se tem dito e ouvido, sente que o seu lugar pode estar, neste momento,em causa?
Não estou minimamente preocupado com isso. Tenho sentido o apoio de toda a gente aqui. Importante é o futuro do FC Porto e não o meu futuro. Mas estou absolutamente confiante de que em Coimbra vamos dar uma excelente resposta.
Está mais preocupado com os erros defensivos ou ofensivos?
Acho que a nossa resposta passa essencialmente por sermos uma equipa mais concentrada em termos defensivos e mais determinada e agressiva na zona de finalização.
Parece-me evidente que o FC Porto está a criar situações,e claras, para finalizar. Acredito que também vamos melhorar nesse aspecto.
Como é que a equipa reagiu e trabalhou após os últimos empates e lentos brancos?
Não me parece que os lenços brancos tenham sido para as jogadores. Obviamente que estão insatisfeitos por não termos conseguido ganhar, mas conscientes de que fizeram tudo em campo. Isso é importante para eles perceberem que esta equipa está a evoluir consideravelmente e, perante cenários de jogo difíceis, a dar excelente resposta à qual tem faltado apenas a finalização.
Encontra alguma explicação para a equipa não conseguir ter uma prestação homogénea durante os 90 minutos de jogo?
A verdade é que não vi ainda muitas equipas a fazerem o que o FC Porto tem feito. É verdade que nem sempre de forma constante ou uniforme, mas também é verdade que, com a intensidade que o FC Porto coloca no jogo, é impossível mantê-la durante 90 minutos. Mas parece-me que, essencialmente, só nos faltam os resultados.
Estatística não ganha jogos mas dá confiança
Paulo Fonseca agarrou-se à estatística do jogo com o Nacional para reivindicar a justiça de um resultado melhor. Os adeptos não gostaram e fizeram disso crítica recorrente nos três dias que separaram o jogo do campeonato do que se seguiria, para a Liga dos Campeões. Contra o Áustria Viena, o treinador insistiu nesses números. E ontem explicou. "Acho que a evolução da equipa é notória. Mas o que fica são os números, os resultados, e os dois últimos não foram os que queríamos. Mas também ficam outros números que nos dão indicadores positivos. Além dos mais de 60 remates e 70 cruzamentos, tivemos 77% de posse de bola com o Nacional e 66% no jogo da Champions. Esses números também são indicadores que eu acho importantes. Para vocês (jornalistas] nem tanto, mas para mim sim. Tenho de os avaliar. E isso dá-me confiança para o que vem aí", explicou, realçando o que de positivo se pode extrair dos dois últimos jogos.
Eu conto com todos para fazer golos. A verdade é que nós temos criado as situações. E o Jackson também tem tido oportunidades. Não é um problema de não se criar. Nós temos criado. Apenas não concretizado", aponta "Com o Nacional penso que faltou agressividade na zona de finalização e contra o Áustria apenas felicidade, embora eu não seja de me agarrar à sorte ou azar", insistiu.
TREINOS E POUCA CONSISTÊNCIA
Treinador não se ilude com momentos e não se deixa pressionar por quem os pede mas não lida com eles de perto
Quintero e Kelvin falham no dia a dia
Se ao FC Porto faltam alas, não serão o Quintero nem Kelvin a solução para o imediato. Paulo Fonseca não deixará de apostar em Josué, Licá, Varela ou Ricardo. E, se esses não resolvem, mudar de esquema também não é solução. "Tenho de continuar a acreditar nas minhas ideias. Os indicadores que tenho recebido dão-me confiança para isso. Não acredito em mudanças repentinas, momentâneas. Acredito, sim, que, quando mudarmos, as coisas têm de ser trabalhadas. Por isso não se prevêem grandes alterações na nossa forma de pensar o jogo. Porque é nessa que eu acredito", começou por dizer.
O JOGO foi mais concreto. Vão Quintero e Kelvin continuar fora das primeiras opções? Paulo Fonseca não nos defraudou. Vão, sugeriu, embora lhe tenha faltado essa palavra. Mas não faltou a explicação: os dois não são, nos treinos diários, aquilo que o treinador quer e não o convencem de forma constante. "Para vocês é muito fácil falar, mas eu é que trabalho todos os dias com eles. Tenho de fazer uma avaliação diária e atuo em função disso. Só eu sei as respostas que dão em função do que eu exijo diariamente. E a minha avaliação é feita em função disso e não só em função do que a comunicação social diz e do desempenho que eles têm momentaneamente. E isso leva-me ás opções que tenho tomado", resumiu.
Continuarei a apoiar-te Paulinho...aconteça o que acontecer...balanços no final da época...e além disso, se fosses Special One ou coisa parecida tinhas feito isto:
in ojogo
e eras elogiado e desviavas as atenções, quando até tinhas todos os motivos do mundo, com uma defesa a ofertar pateticamente golos constantemente...mais um ponto a teu favor...