Ressuscitando uma polémica de 2003, "eles" bem tentam mas parece que não vão ter sorte...
O FC Porto explica o negócio de forma simples: "Quando se construiu o Estádio das Antas, em 1952, a família Ramalho vendeu terrenos com o fim único de edificação desportiva. Nos anos 90, o FC Porto vendeu à Imobiliária Azul e Branca os terrenos da praceta em frente ao estádio para construir a chamada Torre das Antas e, alegando que não era edificação desportiva, a família Ramalho intentou uma acção contra nós", disse uma fonte do clube.
O FC Porto ganhou na primeira instância e ganharia na segunda, "provavelmente", mas não podia estar à espera porque queria avançar com o projecto do Estádio do Dragão. Para isso precisava também da Quinta de Salgueiro, junto ao Estádio das Antas, e havia ainda um baldio junto à torre, ambos os artigos pertencentes aos Ramalhos. "Tivemos que entrar em acordo". Um milhão de contos (cinco milhões de euros) foi quanto custou ao clube toda a operação.
É aí que entra o acordo com a Câmara. "A Câmara do Porto deu-nos quatro lotes no Parque da Cidade para nos ressarcir. A avaliação dava 800 mil contos. Nós trabalhámos e tivemos propostas entre 800 mil e 1,2 milhões de contos. Fizemos um excelente negócio e tudo claro e facilmente desmontável".
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Há 16 horas