Chama-se Jean Christopher, é preparador-físico do Toulouse, da I Liga francesa, e está a realizar uma espécie de mestrado para juntar ao currículo. Para que a graduação seja aceite, porém, a federação francesa exige um estágio no estrangeiro. Jean Cristopher podia procurar o Real Madrid, o Milan, o Manchester, o Bayern Munique, enfim, um clube que constituísse uma mais-valia para o currículo. Mas não. Procurou o F.C. Porto. Mas porquê o F.C. Porto? «Porque tenho visto os jogos da Liga dos Campeões e fiquei impressionado», respondeu. «É um clube que neste momento tem um grande estatuto europeu, tem excelentes condições de trabalho e por isso tornou-se uma escolha interessante».
A presença de Jean Christopher junto do plantel portista é apenas mais uma prova do estatuto que o F.C. Porto vem construindo na Europa. Um estatuto, diz, sem paralelo entre as equipas portuguesas. «Porque não Benfica ou Sporting? Porque queria estagiar com o melhor». Este será, afinal de contas, o preço a pagar pelo protagonismo conseguido. É cada vez mais raro o dia em que não aparece no Centro de Treinos uma equipa de estrangeira. Ainda hoje, por exemplo, lá estavam a TVE e o El Mundo. Para falar com Mourinho. Mas a presença de jornalistas internacionais há muito deixou de ser notícia.
in maisfutebol
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