Pacheco aviva a memória dos dirigentes sportinguistas:
O jogo com o Sporting, no último sábado, bem como as críticas dos seus dirigentes em relação ao trabalho do árbitro Bruno Paixão foram abordadas por Jaime Pacheco. O treinador do Boavista rotulou as declarações dos responsáveis leoninos de "deselegantes" e prestou-se a avivar a memória dos responsáveis de Alvalade.
"Não é preciso ir muito longe, basta ir ao último jogo Sporting-Paços de Ferreira", disse.
No entanto, o treinador do Boavista puxou o "filme" uns meses e falou do Sporting-Boavista, na temporada passada:
"O Paulo Turra foi expulso aos cinco minutos de jogo e eu pergunto: Quem era o árbitro? Bruno Paixão!
Empatamos o jogo e podíamos ter vencido com 10 jogadores, depois de termos feito um jogo a meio da semana em Málaga, para a Taça UEFA. Aos cinco minutos ficamos com menos um elemento, a perder 1-0 e chegamos ao empate. Mas falou-se pouco disso. No ano em que ficamos em segundo lugar e em que o Sporting foi campeão, só o Jardel marcou 17 golos de penálti. Nunca falamos nisso. Quando fomos campeões o sorteio dos árbitros era puro".
P| Os dirigentes do Sporting deviam lembrar-se de algumas coisas...
R| Exactamente. E se ainda se recordam, o ano passado jogamos aqui com o Sporting perdemos 2-1 no último minuto. O primeiro golo deles nasce de um penálti inventado pelo árbitro. Foi o Contreras que simulou a falta. Não os ouvi dar grande ênfase ou importância. É este tipo de coisas que me deixa um pouco revoltado. Quando há interesses é o critério do árbitro, decidiu, está tudo bem, temos de aceitar. Em determinados lances diz-se que não é penálti porque o jogador não protestou; quando ele protesta não tem nada que o fazer. Em Portugal é assim. Afinal como é?
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Há 16 horas