Há um mês expliquei que não me conformava por o FC Porto não recorrer «porque só há uma honra». Por isso, e só por isso, pois, como também disse, já então não acreditava na exclusão da UEFA. Há duas semanas falei na «inveja dos medíocres», louvei o presidente, por travar a caça às bruxas, e escrevi que era impensável, nessa fase, desbaratar o departamento jurídico.
Agora, com o caso adiado, alguns dos que andavam aterrados com a perspectiva da penalização e imploravam pela união dos adeptos metamorfosearam-se em saneadores. Já no sábado, para além duma crónica em que os que não concordaram com a táctica foram apelidados de «abutres» e de «proclamados portistas», li, no mesmo jornal, uma notícia anónima sobre «vencedores e vencidos» segundo a qual faço parte, com Miguel Sousa Tavares e Manuel Serrão, de um triunvirato que, tal como LF Vieira, saiu derrotado e a quem só resta pedir «desculpa a Adelino Caldeira».
Lamento e registo que, numa altura em que há razões para acreditar num desfecho favorável para este caso, que só foi suscitado por inépcia do calculismo e que só está adiado por, em desespero, o clube ter recorrido a bons advogados externos, se procure branquear os erros e se gastem energias a inventar opositores internos. Percebo também por que razão a direcção de comunicação do clube é passiva com o inimigo externo: afinal, foi criada para vigiar e perseguir os portistas que cometem delitos de opinião.
Saibam que não me deixo ultrajar por mercenários nem aceito lições de «portismo». Além do mais, prefiro que me imaginem em triunvirato com o Miguel e Manuel, dois portistas de gema, com quem não estou sempre de acordo nem tenho pactos mas de quem sou amigo e admirador, a ser identificado com quem se serve do clube e não sabe o significado da palavra vergonha.
Agora, com o caso adiado, alguns dos que andavam aterrados com a perspectiva da penalização e imploravam pela união dos adeptos metamorfosearam-se em saneadores. Já no sábado, para além duma crónica em que os que não concordaram com a táctica foram apelidados de «abutres» e de «proclamados portistas», li, no mesmo jornal, uma notícia anónima sobre «vencedores e vencidos» segundo a qual faço parte, com Miguel Sousa Tavares e Manuel Serrão, de um triunvirato que, tal como LF Vieira, saiu derrotado e a quem só resta pedir «desculpa a Adelino Caldeira».
Lamento e registo que, numa altura em que há razões para acreditar num desfecho favorável para este caso, que só foi suscitado por inépcia do calculismo e que só está adiado por, em desespero, o clube ter recorrido a bons advogados externos, se procure branquear os erros e se gastem energias a inventar opositores internos. Percebo também por que razão a direcção de comunicação do clube é passiva com o inimigo externo: afinal, foi criada para vigiar e perseguir os portistas que cometem delitos de opinião.
Saibam que não me deixo ultrajar por mercenários nem aceito lições de «portismo». Além do mais, prefiro que me imaginem em triunvirato com o Miguel e Manuel, dois portistas de gema, com quem não estou sempre de acordo nem tenho pactos mas de quem sou amigo e admirador, a ser identificado com quem se serve do clube e não sabe o significado da palavra vergonha.
in abola