segunda-feira, julho 18, 2011

SÓ NUM CLUBE COMO O FC PORTO

Dizia um editorial na última semana do OJogo que só num clube como o FC Porto é que seria possível o seu Presidente ter dito o que disse, passando um atestado de banais, com excepção ao Hulk, de todos os jogadores do plantel sem ter ressuscitado críticas de espécie alguma, e chegava à conclusão que era por isso que ganhava negócios aos outros. Fantástico. Um teoria engraçada.

Bem, nas democracias musculadas também há sempre unanimidades dessas. Deve ser por isso que também ganham todos os negócios. Aqui, tirando o MST quando está para aí virado, não há ninguém com coragem de enfrentar e muito menos em épocas ganhadoras.

Mas também muitos já estão fartos das patetices, incoerências do Pinto da Costa que já nem ligam. Tenho muitos amigos que pensam assim. Já nem vale a pena. Se calhar é o melhor caminho.

Coincidentemente ou não, o tal jogador insubstituível, que tem um histórico de individualismo, o que já de si deveria ter merecido melhor cuidado do responsável máximo, foi expulso por rir-se, bater palmas na cara do árbitro, mesmo num jogo a feijões. Eu teria expulso da mesma forma. E o seu histórico mostra que este jogador quando pensa que é o maior do mundo e que vale pela equipa toda, temos o Hulk de há duas épocas, a tal que dizem que perdermos por causa da sua ausência , mas que merecia comentários destes do por exemplo, Rui Moreira:





E esta época, na parte final,o individualismo do Hulk voltou à tona, em alguns jogos, entre eles a final da Liga Europa, tivemos o regresso do pior Hulk que pensávamos que já nos tínhamos livrado. O melhor Hulk, foi o Hulk de luto, esse sim, fazendo quase tudo bem.

Ou seja, vir nesta altura do campeonato inchar o ego do Hulk é contribuir para que ele se ache a estrela da companhia e tente resolver tudo sozinho. Se assim for, uns dos culpados está na cadeira presidencial.

Também foi ridículo assistir a uma enxurrada de críticas do Vítor Pereira à arbitragem no jogo contra os alemães, como se estivéssemos perante um jogo oficial de tremenda importância e como se a arbitragem tivesse sido escandalosa mas não foi certamente pior do que aquelas que o Vítor Pereira encontrará ao longo da época.

Eu sei, que a herança do Vítor Pereira é enorme, quer-se afirmar, mas que não entre por esse caminho. Aliás, teria sido mais inteligente se desvalorizasse e poderia ter dito, que foi uma oportunidade para treinar as situações de inferioridade numérica. Pois se vai entrar por esse caminho das arbitragens, justificando-se com as mesmas, vamos ter uma época extraordinária fora das quatros linhas.

Esperemos que o bom senso regresse brevemente às cabeças do Pinto da Costa, Vítor Pereira e Hulk.