Ressuscitando uma polémica de 2003, "eles" bem tentam mas parece que não vão ter sorte...
O FC Porto explica o negócio de forma simples: "Quando se construiu o Estádio das Antas, em 1952, a família Ramalho vendeu terrenos com o fim único de edificação desportiva. Nos anos 90, o FC Porto vendeu à Imobiliária Azul e Branca os terrenos da praceta em frente ao estádio para construir a chamada Torre das Antas e, alegando que não era edificação desportiva, a família Ramalho intentou uma acção contra nós", disse uma fonte do clube.
O FC Porto ganhou na primeira instância e ganharia na segunda, "provavelmente", mas não podia estar à espera porque queria avançar com o projecto do Estádio do Dragão. Para isso precisava também da Quinta de Salgueiro, junto ao Estádio das Antas, e havia ainda um baldio junto à torre, ambos os artigos pertencentes aos Ramalhos. "Tivemos que entrar em acordo". Um milhão de contos (cinco milhões de euros) foi quanto custou ao clube toda a operação.
É aí que entra o acordo com a Câmara. "A Câmara do Porto deu-nos quatro lotes no Parque da Cidade para nos ressarcir. A avaliação dava 800 mil contos. Nós trabalhámos e tivemos propostas entre 800 mil e 1,2 milhões de contos. Fizemos um excelente negócio e tudo claro e facilmente desmontável".
sexta-feira, abril 30, 2004
quinta-feira, abril 29, 2004
Então esse "exemplo" de SAD é a pior??
-Então a supra-sumo das SADs é a que apresenta piores resultados????eheheheh
Saúde financeira dos clubes é preocupante
ASF
O estudo da Deloitte & Touche, em parceria com «A BOLA» e hoje apresentado no Porto, relativo à época de 2002/03, mostra resultados nada animadores em relação à saúde financeira dos clubes da Superliga e da Liga de Honra.
No tocante aos três «grandes», o Sporting é o clube que apresenta piores resultados, mas em contrapartida foi o único que aumentou o capital da SAD. As receitas da Superliga, em relação à época 2001/02, registaram uma quebra no ordem dos nove por cento, não chegando sequer para cobrir os custos com o pessoal, situação que levou ao aumento das dívidas dos clubes.
As receitas contabilizadas na época de 2002/03, na Superliga, cifraram-se em 198,4 milhões de euros, menos 20,2 milhões que na temporada anterior. O FC Porto foi o clube que gerou mais receitas (54,4 milhões de euros), seguindo-se o Benfica (41,5), o Sporting (27,3) e o Boavista (14,4), enquanto os outros clubes da Superliga, juntos, quedaram-se pelos 60 milhões de euros (31 por cento em relação aos quatro maiores clubes).
A média de espectadores por jogo, na Superliga, foi de 6.137, menos 9,3 por cento que na época 2001/02, enquanto na Liga de Honra não atingiu os mil.
Se compararmos estes números com o que se passa em Inglaterra e Itália, o panorama é desolador. A receita global da Superliga, em 2002/03, representa apenas 11 por cento em relação à Premier League inglesa e 18 por cento em relação à Liga italiana.
Saúde financeira dos clubes é preocupante
ASF
O estudo da Deloitte & Touche, em parceria com «A BOLA» e hoje apresentado no Porto, relativo à época de 2002/03, mostra resultados nada animadores em relação à saúde financeira dos clubes da Superliga e da Liga de Honra.
No tocante aos três «grandes», o Sporting é o clube que apresenta piores resultados, mas em contrapartida foi o único que aumentou o capital da SAD. As receitas da Superliga, em relação à época 2001/02, registaram uma quebra no ordem dos nove por cento, não chegando sequer para cobrir os custos com o pessoal, situação que levou ao aumento das dívidas dos clubes.
As receitas contabilizadas na época de 2002/03, na Superliga, cifraram-se em 198,4 milhões de euros, menos 20,2 milhões que na temporada anterior. O FC Porto foi o clube que gerou mais receitas (54,4 milhões de euros), seguindo-se o Benfica (41,5), o Sporting (27,3) e o Boavista (14,4), enquanto os outros clubes da Superliga, juntos, quedaram-se pelos 60 milhões de euros (31 por cento em relação aos quatro maiores clubes).
A média de espectadores por jogo, na Superliga, foi de 6.137, menos 9,3 por cento que na época 2001/02, enquanto na Liga de Honra não atingiu os mil.
Se compararmos estes números com o que se passa em Inglaterra e Itália, o panorama é desolador. A receita global da Superliga, em 2002/03, representa apenas 11 por cento em relação à Premier League inglesa e 18 por cento em relação à Liga italiana.
Aí está o sistema!!!
Final da Taça: Preço dos Bilhetes
Aos poucos a F.P.F lá vai adiantando pormenores sobre o grande clássico que vai encerrar a época 2003/04 no Jamor.
Foi divulgado o preço dos bilhetes para a final de 16 de Maio; um ingresso para a bancada central do Estádio Nacional custará 40 euros; para a lateral 30 e para as cabeceiras 20.
A distribuição dos bilhetes vai ser feita pelos dois clubes, mas também pela FPF, Associações dos clubes participantes e do local onde se realiza a final .
Portanto, devem seguir cerca de 12 mil bilhetes para FC Porto e Benfica, ficando o resto em Lisboa, na FPF e na AFL, e na Invicta para a AF Porto.
A capital sai beneficiada em número de bilhetes já que o Jamor situa-se na zona da AF Lisboa, e portanto os lisboetas poderão comprar o ingresso na Luz, na FPF ou na Associação de Futebol de Lisboa.
Aos poucos a F.P.F lá vai adiantando pormenores sobre o grande clássico que vai encerrar a época 2003/04 no Jamor.
Foi divulgado o preço dos bilhetes para a final de 16 de Maio; um ingresso para a bancada central do Estádio Nacional custará 40 euros; para a lateral 30 e para as cabeceiras 20.
A distribuição dos bilhetes vai ser feita pelos dois clubes, mas também pela FPF, Associações dos clubes participantes e do local onde se realiza a final .
Portanto, devem seguir cerca de 12 mil bilhetes para FC Porto e Benfica, ficando o resto em Lisboa, na FPF e na AFL, e na Invicta para a AF Porto.
A capital sai beneficiada em número de bilhetes já que o Jamor situa-se na zona da AF Lisboa, e portanto os lisboetas poderão comprar o ingresso na Luz, na FPF ou na Associação de Futebol de Lisboa.
Solidário com o Ricardo
Quero aqui manifestar toda a minha solidariedade ao Ricardo, pois é lamentável que se diga que ele não está em forma, que só dá frangos.
Eu posso testemunhar que ele sempre foi assim, e não é agora meia dúzia de comentadores que vão denegrir uma carreira que custou muito a construir.
Para esses que agora dizem mal do Ricardo, quero lembrar que no Boavista já dava frangos que chegasse , mas não tinha a visibilidade de um clube grande nem de uma selecção.
Quero relembrar que só fizeram do Ricardo um grande guarda-redes para tentar queimar o Vitor Baía.
Por isso, calma aí pessoal...vamos apoiar o Ricardo, senão o Scolari ainda comete uma loucura e convoca o Baía!!!
Seria uma vergonha!!! Convocar o melhor guarda-redes português, um dos melhores da Europa, ainda haveria o perigo da selecção fazer um grande Euro2004!!!
Acabem com isso!!!
Ricardo!!! Ricardo!!!
Eu posso testemunhar que ele sempre foi assim, e não é agora meia dúzia de comentadores que vão denegrir uma carreira que custou muito a construir.
Para esses que agora dizem mal do Ricardo, quero lembrar que no Boavista já dava frangos que chegasse , mas não tinha a visibilidade de um clube grande nem de uma selecção.
Quero relembrar que só fizeram do Ricardo um grande guarda-redes para tentar queimar o Vitor Baía.
Por isso, calma aí pessoal...vamos apoiar o Ricardo, senão o Scolari ainda comete uma loucura e convoca o Baía!!!
Seria uma vergonha!!! Convocar o melhor guarda-redes português, um dos melhores da Europa, ainda haveria o perigo da selecção fazer um grande Euro2004!!!
Acabem com isso!!!
Ricardo!!! Ricardo!!!
Espectáculo de selecção
Esta selecção é um espectaculo!!! Eu acho muito mal os portugueses não aderirem aos jogos da selecção ( ainda ontem estava menos de meia casa), pois está garantido em todos os jogos um circo, só comparável ao que se passa na Luz...
quarta-feira, abril 28, 2004
Quantos são , quantos são?
Perante as notícias diárias sobre clubes interessados no José Mourinho, é caso para pergunta: Quem é que não o quer?
Espero que ganhe
Espero que a selecção ganhe hoje para dar uma alegria àqueles que amanha vão dizer:" Não foram precisos para nada os jogadores do FCP".
FCPORTO GALÁCTICO
Segundo o departamento de vendas da Nike,os países mais exóticos com pedidos de produtos do FCPORTO:
-Madagáscar
-China
-Paraguai
-África do Sul
-Estónia
-Letónia
-Japão
Somos galácticos...para além disso anda meio-mundo atrás do nosso treinador e jogadores...
-Madagáscar
-China
-Paraguai
-África do Sul
-Estónia
-Letónia
-Japão
Somos galácticos...para além disso anda meio-mundo atrás do nosso treinador e jogadores...
terça-feira, abril 27, 2004
Miguel Sousa Tavares: E VIVA ABRIL
E VIVA ABRIL!
1 - Meia-hora antes de soarem as badaladas da meia-noite, assinalando os trinta anos sobre o 25 de Abril, o FC Porto sagrava-se pela 20ª vez campeão nacional de futebol, fazendo com que, no Porto, os festejos da liberdade se confundissem com os da vitória portista e que,em Lisboa, o fogo de artíficio sobre o Tejo se confundisse no meu espírito com a festa do Porto - de onde tinha acabado de regressar.
Influenciado pela coincidência dos festejos, dei comigo a pensar na relação histórica entre o 25 de Abril e as vitórias portistas no futebol. Antes do 25 de Abril, parecia-me de todo impossível ver o FC Porto campeão um dia - o Benfica era o clube do «bom povo português» e o Sporting o clube da boa gente do regime. O FC Porto era o parente pobre da província, que fazia ocasionalmente de animador das vitórias dos outros dois. Foi preciso esperar pela liberdade e esperar que a Revolução se transformasse em Evolução e a democracia em normalidade, para que o FC Porto chegasse finalmente ao título. De então para cá, nestes vinte e sete anos decorridos, o FC Porto foi campeão quinze vezes - se os outros foram os campeões do antigamente, o FC Porto é, indiscutivelmente, o campeão do período democrático. E , então, perguntarão? Então, nada. Não há conclusões, apenas e decerto uma coincidência.
2 - Desta vez, fomos campeões no hotel, tal como Mourinho tinha antecipado. E foi bonito de ver a festa espontãnea entre os jogadores e os adeptos e ouvir Mourinho dizer que,naquela noite, podiam beber o que quisessem e deitarem-se às horas que quisessem. Os jogadores também são humanos e ninguem mais do que aqueles tinha direito à festa e, enfim, a uns dias de descontracção. Mas foi também bonito de ver que,se calhar até com alguns ainda de «ressaca» , no dia seguinte os jogadores não facilitaram contra o Alverca - em nome do respeito pelas camisolas e pelos adeptos que enchiam o estádio e em nome da verdade desportiva da luta no fim da tabela. Um notável exemplo de profissionalismo, desta filosofia de «trabalho é trabalho, cognac é cognac», desde grupo irreproduzivel de jogadores. E se o resultado pareceu magro, é porque, de há um mês para cá, as bolas teimam em não entrar nas balizas dos adversários do FC Porto: ou porque eles se defendem com onze dentro da balizae toda a espécie de anti-jogo, como fez o Corunha, ou porque as traves substituem vezes de mais os guarda-redes ou também porque o cansaço e a desinspiração cobram a sua factura de final de época.
3 - Mas, de qualquer maneira, aí vão nove pontos de avanço sobre o Sporting - os mesmos que, segundo Dias da Cunha na sua peculiar e unilateral matemática, as arbitragens «roubaram» aos leões. E com os quais, acrescentava ele antes da derrota em leiria, o Sporting iria «largamente à frente do Campeonato». O problema do presidente da SAD do Sporting não é apenas as extraordinárias coisas que diz e que revelam um agudo sentido de verdade e justiça e um carácter de genuíno fair play. É tambem a infelicidade doa momentos que escolhe para as dizer.
Só faltava agora que...não, isso também era demais, era impensável. Imaginar que o «campeão moral da época», depois de uma brilhante passagem pela Taça de Portugal e pela Taça UEFA, viesse ainda a acabar o Campeonato em terceiro lugar, tal como no ano passado, não, isso não cabe na cabeça de ninguem. Seria a última perfídia do «sistema».
4 - E, a despropósito: será que vai acabar o campeonato e vai tudo de férias ou para o Euro sem se saber o resultado do inquérito à camisola rasgada do Rui Jorge? Não terá passado aainda tempo suficiente para que as «esmagadoras provas» apresentadas pelo Sporting permitam chegar à inevitável conclusão?
5- Por falar em Rui Jorge, é também impensável que um esquecimento burocrático do departamento médico do seu clube resulte num castigo para o jogador e no seu afastamento do Euro. Dizia o Rui Jorge, e com razão, que além do mais, haverá sempre alguém a pensar que ele se dopou, por mais que a simplicidade dos factos seja explicada, uma e várias vezes. Eu, que também já sofro de rinite crónica, a que só uma operação pôs termo, e que tantas vezes tomei aquele remédio, compreendo bem a revolta de quem vê outrem a confundir, por má-fé ou por inércia burocrática, doping com o que não passa de um banal medicamento para aliviar um mal-estar que só que nunca teve não consegue imaginar. Sempre achei que não há frase mais estúpida do que a célebre «dura lex, sed lex». A lei não é nenhum Boi Apis, inamovível mesmo quando a sua aplicação resulta no oposto da sua intenção. Espero bem que haja o mínimo de bom-senso no desfecho deste caso.
6 - José Mourinho não se conteve e falou antes do tempo: não lhe custava nada, mesmo nada, ter guardado para si os convites do estrangeiro e que tão visivelmente o tentam. Ao falar disso agora, acrescentando que «nos proximos dias» teria de falar do assunto com a SAD do FC Porto, Mourinho passou um mau exemplo aos jogadores: o de que é lícito estar já pensar e a falar do próximo contrato, quando o clube que lhes paga agora e que os projectou para a glória e para o mercado e os adeptos que tão infatigavelmente os têm apoiado esperam ainda deles um ultimo e supremo esforço. Quando se vivem os dias mais decisivos da última década da história do clube.
7 - E agora que Mourinho sonha com o estrangeiro, é curioso lençar um olhar, ainda antecipado, ao desfecho prevísivel para a carreira internacional dos nossos treinadores - que nunca foi tão alargada como nesta época. Carlos Queiroz, ao lem da melhor equipa da historia do futebol, está a um passo de tudo falhar e ter de bater em retirada. O mesmo sucede a Artur Jorge,à frente do campeão russo, e de Humberto Coelho, seleccionador da equipa selecção do ultimo mundial. Jaime Pacheco aguentou dois meses em Espanha e Toni umas semanas na China. Manuel José marca passo no Médio Oriente, onde Nelo Vingada vai-se aguentando, e o unico que parece estar bem é Neca, à frente da selecção...das Maldivas! - pelo menos bateu o pé à Coreia do Sul, de Humberto Coelho. Depois do grande êxodo deste ano, iremos assistir ao grande regresso?
8 - Termino como comecei: com o 25 de Abril e essa coisa tão complicada pra uns e tão simples para outros, que é a liberdade. No dia em que, logo pela manhã, assisti ao descerramento pelo Presidente Sampaio de uma placa no Largo do Carmo contendo um poema da minha mãe sobre esse dia inesquecível ( afixado no excato local onde o meu pai, nessa longínqua outra manhã, subiu à guarita do quartel como porta-voz de Salgueiro Maia), nesse mesmo dia,isto é,domingo passado, recebi extraordinárias notícias de amigos madeirenses. Contaram-me eles que a rádio, a televisão publica e a imprensa escrita do Funchal passaram um dia inteiro a insultar-me e a dar voz e guarida a todos os que pretendiam insultar-me. Depois, telefonou-me um jornalista daqui a pedir-me um comentário à notícia de que o presidente do Nacional da Madeira, não contente com o comunicado inqualificável que o seu clube me dedicou,propõe-se ainda processar-me. E, tudo isto, porque eu escrevi:
a) que o Nacional da Madeira só se aguenta na Superliga graças aos subsídeos do Governo Regional;
b) que jogou contra o FC Porto com doze estrangeiros e dois portugueses;
c) que tem um «Estádio» que parece um quintal rodeado por um arame e onde é impossível jogar bom futebol;
d) que tem um coro de mulheres que parece um coro de berberes histéricas, gritanto durante todo o jogo aos microfones da televisão;
e) e cuja cantam infatigavelmente o Bailinho da Madeira, provávelmente a pior música do mundo.
Ou seja, três factos indesmentíveis e duas opiniões banais, mesmo que irónicas. Grande insulto, enorme ofensa, dizem eles. E ofensa, desculpem, à REGIÃO! - que, pelos vistos, se confunde com o Nacional da Madeira.
Se é verdade que o 25 de Abril demorou três anos a chegar ao futebol, o mais grave- e agora, sim a sério - é que, ao fim de 30 anos ainda não chegou a alguns madeirenses que, infelizmente, se afirmam representantes de todos os outros e que tem da liberdade de expressão esta particular noção: os insultos, na boca deles, são livres e abençoados; as criticas, na boca dos outros, são ofensas à Madeira. Por mais gente que a gente se iluda, a triste verdade é que a democracia e a liberdade não se impõem nem por eleições, nem por decreto, nem por hábito: faz parte da educação com que se nasce. Agradeço aos meus pais terem-mo ensinado desde pequenino.
1 - Meia-hora antes de soarem as badaladas da meia-noite, assinalando os trinta anos sobre o 25 de Abril, o FC Porto sagrava-se pela 20ª vez campeão nacional de futebol, fazendo com que, no Porto, os festejos da liberdade se confundissem com os da vitória portista e que,em Lisboa, o fogo de artíficio sobre o Tejo se confundisse no meu espírito com a festa do Porto - de onde tinha acabado de regressar.
Influenciado pela coincidência dos festejos, dei comigo a pensar na relação histórica entre o 25 de Abril e as vitórias portistas no futebol. Antes do 25 de Abril, parecia-me de todo impossível ver o FC Porto campeão um dia - o Benfica era o clube do «bom povo português» e o Sporting o clube da boa gente do regime. O FC Porto era o parente pobre da província, que fazia ocasionalmente de animador das vitórias dos outros dois. Foi preciso esperar pela liberdade e esperar que a Revolução se transformasse em Evolução e a democracia em normalidade, para que o FC Porto chegasse finalmente ao título. De então para cá, nestes vinte e sete anos decorridos, o FC Porto foi campeão quinze vezes - se os outros foram os campeões do antigamente, o FC Porto é, indiscutivelmente, o campeão do período democrático. E , então, perguntarão? Então, nada. Não há conclusões, apenas e decerto uma coincidência.
2 - Desta vez, fomos campeões no hotel, tal como Mourinho tinha antecipado. E foi bonito de ver a festa espontãnea entre os jogadores e os adeptos e ouvir Mourinho dizer que,naquela noite, podiam beber o que quisessem e deitarem-se às horas que quisessem. Os jogadores também são humanos e ninguem mais do que aqueles tinha direito à festa e, enfim, a uns dias de descontracção. Mas foi também bonito de ver que,se calhar até com alguns ainda de «ressaca» , no dia seguinte os jogadores não facilitaram contra o Alverca - em nome do respeito pelas camisolas e pelos adeptos que enchiam o estádio e em nome da verdade desportiva da luta no fim da tabela. Um notável exemplo de profissionalismo, desta filosofia de «trabalho é trabalho, cognac é cognac», desde grupo irreproduzivel de jogadores. E se o resultado pareceu magro, é porque, de há um mês para cá, as bolas teimam em não entrar nas balizas dos adversários do FC Porto: ou porque eles se defendem com onze dentro da balizae toda a espécie de anti-jogo, como fez o Corunha, ou porque as traves substituem vezes de mais os guarda-redes ou também porque o cansaço e a desinspiração cobram a sua factura de final de época.
3 - Mas, de qualquer maneira, aí vão nove pontos de avanço sobre o Sporting - os mesmos que, segundo Dias da Cunha na sua peculiar e unilateral matemática, as arbitragens «roubaram» aos leões. E com os quais, acrescentava ele antes da derrota em leiria, o Sporting iria «largamente à frente do Campeonato». O problema do presidente da SAD do Sporting não é apenas as extraordinárias coisas que diz e que revelam um agudo sentido de verdade e justiça e um carácter de genuíno fair play. É tambem a infelicidade doa momentos que escolhe para as dizer.
Só faltava agora que...não, isso também era demais, era impensável. Imaginar que o «campeão moral da época», depois de uma brilhante passagem pela Taça de Portugal e pela Taça UEFA, viesse ainda a acabar o Campeonato em terceiro lugar, tal como no ano passado, não, isso não cabe na cabeça de ninguem. Seria a última perfídia do «sistema».
4 - E, a despropósito: será que vai acabar o campeonato e vai tudo de férias ou para o Euro sem se saber o resultado do inquérito à camisola rasgada do Rui Jorge? Não terá passado aainda tempo suficiente para que as «esmagadoras provas» apresentadas pelo Sporting permitam chegar à inevitável conclusão?
5- Por falar em Rui Jorge, é também impensável que um esquecimento burocrático do departamento médico do seu clube resulte num castigo para o jogador e no seu afastamento do Euro. Dizia o Rui Jorge, e com razão, que além do mais, haverá sempre alguém a pensar que ele se dopou, por mais que a simplicidade dos factos seja explicada, uma e várias vezes. Eu, que também já sofro de rinite crónica, a que só uma operação pôs termo, e que tantas vezes tomei aquele remédio, compreendo bem a revolta de quem vê outrem a confundir, por má-fé ou por inércia burocrática, doping com o que não passa de um banal medicamento para aliviar um mal-estar que só que nunca teve não consegue imaginar. Sempre achei que não há frase mais estúpida do que a célebre «dura lex, sed lex». A lei não é nenhum Boi Apis, inamovível mesmo quando a sua aplicação resulta no oposto da sua intenção. Espero bem que haja o mínimo de bom-senso no desfecho deste caso.
6 - José Mourinho não se conteve e falou antes do tempo: não lhe custava nada, mesmo nada, ter guardado para si os convites do estrangeiro e que tão visivelmente o tentam. Ao falar disso agora, acrescentando que «nos proximos dias» teria de falar do assunto com a SAD do FC Porto, Mourinho passou um mau exemplo aos jogadores: o de que é lícito estar já pensar e a falar do próximo contrato, quando o clube que lhes paga agora e que os projectou para a glória e para o mercado e os adeptos que tão infatigavelmente os têm apoiado esperam ainda deles um ultimo e supremo esforço. Quando se vivem os dias mais decisivos da última década da história do clube.
7 - E agora que Mourinho sonha com o estrangeiro, é curioso lençar um olhar, ainda antecipado, ao desfecho prevísivel para a carreira internacional dos nossos treinadores - que nunca foi tão alargada como nesta época. Carlos Queiroz, ao lem da melhor equipa da historia do futebol, está a um passo de tudo falhar e ter de bater em retirada. O mesmo sucede a Artur Jorge,à frente do campeão russo, e de Humberto Coelho, seleccionador da equipa selecção do ultimo mundial. Jaime Pacheco aguentou dois meses em Espanha e Toni umas semanas na China. Manuel José marca passo no Médio Oriente, onde Nelo Vingada vai-se aguentando, e o unico que parece estar bem é Neca, à frente da selecção...das Maldivas! - pelo menos bateu o pé à Coreia do Sul, de Humberto Coelho. Depois do grande êxodo deste ano, iremos assistir ao grande regresso?
8 - Termino como comecei: com o 25 de Abril e essa coisa tão complicada pra uns e tão simples para outros, que é a liberdade. No dia em que, logo pela manhã, assisti ao descerramento pelo Presidente Sampaio de uma placa no Largo do Carmo contendo um poema da minha mãe sobre esse dia inesquecível ( afixado no excato local onde o meu pai, nessa longínqua outra manhã, subiu à guarita do quartel como porta-voz de Salgueiro Maia), nesse mesmo dia,isto é,domingo passado, recebi extraordinárias notícias de amigos madeirenses. Contaram-me eles que a rádio, a televisão publica e a imprensa escrita do Funchal passaram um dia inteiro a insultar-me e a dar voz e guarida a todos os que pretendiam insultar-me. Depois, telefonou-me um jornalista daqui a pedir-me um comentário à notícia de que o presidente do Nacional da Madeira, não contente com o comunicado inqualificável que o seu clube me dedicou,propõe-se ainda processar-me. E, tudo isto, porque eu escrevi:
a) que o Nacional da Madeira só se aguenta na Superliga graças aos subsídeos do Governo Regional;
b) que jogou contra o FC Porto com doze estrangeiros e dois portugueses;
c) que tem um «Estádio» que parece um quintal rodeado por um arame e onde é impossível jogar bom futebol;
d) que tem um coro de mulheres que parece um coro de berberes histéricas, gritanto durante todo o jogo aos microfones da televisão;
e) e cuja cantam infatigavelmente o Bailinho da Madeira, provávelmente a pior música do mundo.
Ou seja, três factos indesmentíveis e duas opiniões banais, mesmo que irónicas. Grande insulto, enorme ofensa, dizem eles. E ofensa, desculpem, à REGIÃO! - que, pelos vistos, se confunde com o Nacional da Madeira.
Se é verdade que o 25 de Abril demorou três anos a chegar ao futebol, o mais grave- e agora, sim a sério - é que, ao fim de 30 anos ainda não chegou a alguns madeirenses que, infelizmente, se afirmam representantes de todos os outros e que tem da liberdade de expressão esta particular noção: os insultos, na boca deles, são livres e abençoados; as criticas, na boca dos outros, são ofensas à Madeira. Por mais gente que a gente se iluda, a triste verdade é que a democracia e a liberdade não se impõem nem por eleições, nem por decreto, nem por hábito: faz parte da educação com que se nasce. Agradeço aos meus pais terem-mo ensinado desde pequenino.
O FêCêPê é um campeão à Benfica!
Sim senhor, cambada! Leram bem. O FêCêPê, esta época, foi campeão à Benfica. Ou melhor, foi campeão da mesma maneira que o Benfica o era, no antigamente: sem precisar de jogar! Eh, eh, eh! Naqueles tempos, mesmo antes de entrar em campo, a lampionagem já sabia que ia ganhar. Era o que daba ser a equipa do regime. Se bem que, de certa maneira, o Benfica continua a ser a equipa do regime. Pelo menos, há uns dez aninhos que está em dieta de títulos! Eh, eh, eh!
Que bela festa que os atletas azuis e brancos fizeram no hotel, carago. Tenho a impressão que não bia tamanha folia futebolística num hotel desde aquele estágio da selecção em que estebe a Paula e o repórter da SIC, Nuno Luz, lebou com uma análise de doping colectiba na cabeça! Eh, eh, eh! Recordai-bos? Curiosamente, tal como agora, também da outra bez o Secretário foi dos jogadores que tebe menor participação actiba nos festejos: não entrou, limitou-se a ber. Eh, eh, eh! Mas, em ambas as duas ocasiões, de cuecas.
O que bale é que, apesar de o FêCêPê ter limpo o campeonato nobamente, as coisas ficaram bem dibididas. Para nós foi o bicampeonato, para os nossos adbersários é o bicarbonato. Muito bão ter eles de tomar, a ber se lhes passa a azia, carago! Eh, eh, eh!
No jogo da festa do título, no majestático Dragão, lá despachámos o Alberca. Foi um dia mau para aquela zona do país, para compensar o facto de, no Sábado, Alhandra ter despachado o Sporting. Eh, eh, eh! Finalmente o engenheiro Nando Santos paga o campeonato que nos tirou quando cá estebe a treinar o FêCêPê, carago! Mais bale tarde do que nunca.
Agora é assistir à luta entre lampiões e lagartos, para ber quem é que fica em segundo lugar. Ou seja, neste momento, o FêCêPê está como eu quando bou às casas de alterne: há sempre duas meninas a discutir para ber quem é que fica debaixo de mim! Eh, eh, eh! Esta foi puxadota. Adiante.
Quero aqui mandar um abraço ao Rui Jorge, que de certeza é inocente. Doping, aquele rapaz? Impossíbel! O doping melhora o rendimento e ele continua sem jogar nada, carago! Eh, eh, eh! Além disso, o doping costuma fazer crescer os pêlos e engrossar a boz. Ora, oubi as declarações do Rui Jorge e ele continua com a boz tão fininha como a do cantor da Ala dos Namorados!
E isto é como diz o pobão, cambada: «Defesa lateral que tem a boz fininha como o bocalista da Ala dos Namorados, pode até actuar pelo flanco esquerdo mas, bai-se a ber, e dá para os dois lados.» Eh, pá! Esta foi um bocadinho demais, carago! Este pobão, às bezes, precisa de rédea mais curta.
Que bela festa que os atletas azuis e brancos fizeram no hotel, carago. Tenho a impressão que não bia tamanha folia futebolística num hotel desde aquele estágio da selecção em que estebe a Paula e o repórter da SIC, Nuno Luz, lebou com uma análise de doping colectiba na cabeça! Eh, eh, eh! Recordai-bos? Curiosamente, tal como agora, também da outra bez o Secretário foi dos jogadores que tebe menor participação actiba nos festejos: não entrou, limitou-se a ber. Eh, eh, eh! Mas, em ambas as duas ocasiões, de cuecas.
O que bale é que, apesar de o FêCêPê ter limpo o campeonato nobamente, as coisas ficaram bem dibididas. Para nós foi o bicampeonato, para os nossos adbersários é o bicarbonato. Muito bão ter eles de tomar, a ber se lhes passa a azia, carago! Eh, eh, eh!
No jogo da festa do título, no majestático Dragão, lá despachámos o Alberca. Foi um dia mau para aquela zona do país, para compensar o facto de, no Sábado, Alhandra ter despachado o Sporting. Eh, eh, eh! Finalmente o engenheiro Nando Santos paga o campeonato que nos tirou quando cá estebe a treinar o FêCêPê, carago! Mais bale tarde do que nunca.
Agora é assistir à luta entre lampiões e lagartos, para ber quem é que fica em segundo lugar. Ou seja, neste momento, o FêCêPê está como eu quando bou às casas de alterne: há sempre duas meninas a discutir para ber quem é que fica debaixo de mim! Eh, eh, eh! Esta foi puxadota. Adiante.
Quero aqui mandar um abraço ao Rui Jorge, que de certeza é inocente. Doping, aquele rapaz? Impossíbel! O doping melhora o rendimento e ele continua sem jogar nada, carago! Eh, eh, eh! Além disso, o doping costuma fazer crescer os pêlos e engrossar a boz. Ora, oubi as declarações do Rui Jorge e ele continua com a boz tão fininha como a do cantor da Ala dos Namorados!
E isto é como diz o pobão, cambada: «Defesa lateral que tem a boz fininha como o bocalista da Ala dos Namorados, pode até actuar pelo flanco esquerdo mas, bai-se a ber, e dá para os dois lados.» Eh, pá! Esta foi um bocadinho demais, carago! Este pobão, às bezes, precisa de rédea mais curta.
segunda-feira, abril 26, 2004
Rui Rio felicita Pinto da Costa
- Vieram-me as lágrimas aos olhos...
Rui Rio felicita Pinto da Costa pela conquista do título
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio (PSD), enviou uma carta de felicitações ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, pela reconquista do título de campeão nacional de futebol. "Em nome da Câmara Municipal do Porto e da Cidade, venho felicitar, na pessoa de V. Exa., todos os sócios do Futebol Clube do Porto e ainda todos quantos contribuíram para mais uma inequívoca vitória do Clube no Campeonato de Futebol da Superliga", lê-se na carta.
Rui Rio felicita Pinto da Costa pela conquista do título
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio (PSD), enviou uma carta de felicitações ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, pela reconquista do título de campeão nacional de futebol. "Em nome da Câmara Municipal do Porto e da Cidade, venho felicitar, na pessoa de V. Exa., todos os sócios do Futebol Clube do Porto e ainda todos quantos contribuíram para mais uma inequívoca vitória do Clube no Campeonato de Futebol da Superliga", lê-se na carta.
Operação de código Inveja Dourada
Ao abrigo da operação INVEJA DOURADA foram retidos para averiguações dois
homens forte do SUL, Dias da Cunha e Dias Ferreira . Aqui vai uma foto
tirada a poucos minutos
homens forte do SUL, Dias da Cunha e Dias Ferreira . Aqui vai uma foto
tirada a poucos minutos
sábado, abril 24, 2004
CAMPEÕES CAMPEÕES CAMPEÕES
O jogo está a terminar 5...4...3...2...1...CAMPEÕES, CAMPEÕES, CAMPEÕES...NÓS SOMOS CAMPEÕES!!!
O clube do "sistema" ganhou o campeonato sentadinho no sofá do hotel...vésperas do 25 de Abril...como tanta gente deve ter saudades do antigo regime!!!
O clube do "sistema" ganhou o campeonato sentadinho no sofá do hotel...vésperas do 25 de Abril...como tanta gente deve ter saudades do antigo regime!!!
«Toda esta situação mete-me nojo».
«Toda esta situação mete-me nojo». É desta forma que Pinto da Costa, presidente do FC Porto caracteriza o polémico caso do «Apito Dourado». Para o líder portista as pessoas envolvidas são sérias mas «incomodam» muita gente por isso acabam por ser alvos deste tipo de situações.
«A primeira coisa que me merece é nojo pela actuação como vários profissionais da Comunicação Social encararam a situação, falaram das pessoas e colocaram as famílias. A minha segunda palavra é de solidariedade e, neste momento, de felicidade, porque dois grandes amigos meus, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro, que estavam envolvidos nisto estão em casa», refere sobre esta situação.
Quanto ao fundamento de todos estes interrogatórios diz apenas: «Tenho a certeza que o futuro irá mostrar que são como toda a gente os considera – a não ser aqueles a quem incomodam - homens sérios e de quem eu tenho muita honra em ser amigo», concluiu.
Sobre o alegado interesse do Chelsea em Paulo Ferreira, Pinto da Costa é peremptório em afirmar: «É mentira, não tive qualquer contacto do Chelsea fosse por que jogador fosse».
«A primeira coisa que me merece é nojo pela actuação como vários profissionais da Comunicação Social encararam a situação, falaram das pessoas e colocaram as famílias. A minha segunda palavra é de solidariedade e, neste momento, de felicidade, porque dois grandes amigos meus, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro, que estavam envolvidos nisto estão em casa», refere sobre esta situação.
Quanto ao fundamento de todos estes interrogatórios diz apenas: «Tenho a certeza que o futuro irá mostrar que são como toda a gente os considera – a não ser aqueles a quem incomodam - homens sérios e de quem eu tenho muita honra em ser amigo», concluiu.
Sobre o alegado interesse do Chelsea em Paulo Ferreira, Pinto da Costa é peremptório em afirmar: «É mentira, não tive qualquer contacto do Chelsea fosse por que jogador fosse».
Força Sporting
Hoje no jogo entre Leiria-Sporting eu espero que o Sporting não perca...senão vou ter que festejar de pijama...eheheh
Investiguem este meu!!!
Fifias da Cunha «a regeneração do futebol não é um caso de polícia»
Bem, depois de ouvir isto e tudo o que ele têm dito até agora, é caso para dizer: façam um investigação não judicial, mas psicológica a esta pessoa...está a sofrer muito...
Bem, depois de ouvir isto e tudo o que ele têm dito até agora, é caso para dizer: façam um investigação não judicial, mas psicológica a esta pessoa...está a sofrer muito...
sexta-feira, abril 23, 2004
Rui Jorge apanhado nas malhas do «doping»
Como diz o Vitor:"Não terá sido quando o Mourinho lhe rasgou a camisola? Arrancou-lhe pelo nariz e arranjou-lhe aquele problema nasal!! hehehhe. Que gozo!!!"
Rui Jorge apanhado nas malhas do «doping»
ASF
O defesa do Sporting, Rui Jorge, acusou positivo a um controlo anti-«doping»
realizado a 13 de Fevereiro, após o jogo frente ao Moreirense. O «caso» foi
assumido publicamente pelo médico do clube, Gomes Pereira.
Rui Jorge utiliza um «spray» nasal para tratar de uma renite alérgica e cuja
utilização não está proibida, desde que declarada a tempo. No entanto, e
segundo é avançado pelo próprio médico, essa notificação foi efectuada
tardiamente, razão pela qual o Sporting diz não se tratar de um caso de
«dopagem» mas sim de uma falha administrativa.
De qualquer forma, a dúvida sobre um possível castigo a aplicar ao habitual
lateral-esquerdo leonino impera, podendo estar em causa a sua participação
no Euro-2004.
Rui Jorge apanhado nas malhas do «doping»
ASF
O defesa do Sporting, Rui Jorge, acusou positivo a um controlo anti-«doping»
realizado a 13 de Fevereiro, após o jogo frente ao Moreirense. O «caso» foi
assumido publicamente pelo médico do clube, Gomes Pereira.
Rui Jorge utiliza um «spray» nasal para tratar de uma renite alérgica e cuja
utilização não está proibida, desde que declarada a tempo. No entanto, e
segundo é avançado pelo próprio médico, essa notificação foi efectuada
tardiamente, razão pela qual o Sporting diz não se tratar de um caso de
«dopagem» mas sim de uma falha administrativa.
De qualquer forma, a dúvida sobre um possível castigo a aplicar ao habitual
lateral-esquerdo leonino impera, podendo estar em causa a sua participação
no Euro-2004.
O Apito Entalado
A "Operação Apito Dourado" da PJ e do Ministério Público vai saldar-se por mais um momento de ridículo e descrédito da justiça portuguesa. A menos que as buscas completas aos arquivos da Federação e da Liga de Clubes permitam obter elementos para chegar onde verdadeiramente interessa, esta "mega-operação", como gosta de dizer a PJ, que terá envolvido 150 agentes e um ano de investigações (!), está condenada a tornar-se mais um inútil e arrastado folhetim mediático-justiceiro para encher noticiários e enganar papalvos.
Não é que não haja, muito provavelmente, corrupção e tráfico de influências no futebol português: se existe em todos os sectores da vida pública portuguesa, por que não existiria no futebol? Aliás e como é bem sabido, todo o futebol português gira à roda de laços que indiciam tráfico de influências instalado, como modo de vida permanente: deputados, governantes e autarcas que são ou foram dirigentes desportivos, autarquias que subsidiam clubes para além do que é legal e decente, o Governo Regional da Madeira e as suas relações de íntimo conúbio com os clubes da região, construtores civis que financiam clubes e campanhas autárquicas de dirigentes desses clubes, simultaneamente autarcas. Quanto à tão falada corrupção ao mais alto nível das arbitragens, seguramente que agora, com todos os dados na mão, a PJ e o MP vão poder esclarecer-nos se ela existe ou é apenas ficção sabiamente alimentada por crónicos maus perdedores. Tudo isto, mais o futebol como território de lavagem de dinheiro sujo, como acusa Maria José Morgado, é aquilo que verdadeiramente interessa saber. Não é, com certeza, apurar a verdade desportiva da palpitante carreira do Gondomar Sport Clube no nacional da terceira divisão. Por importante e simbólico que isso possa ser, não é isso que o país, os telejornais e os jornais esperam.
Consciente disso, ao terceiro dia de "Apito Dourado", a imprensa atirou-se, sôfrega, a uma nova pista lateral: Pinto da Costa. Já anteontem, auscultando o que se passava em algumas redacções de Lisboa, eu percebi a pergunta/desejo que andava no ar e em todas as cabeças: "Será desta que chegam ao Pinto da Costa? É que, se não chegam, nada disto tem verdadeiramente interesse." Ao terceiro dia, então, ultrapassando a questão central, todavia menor, da disputa entre o Gondomar e os Dragões Sandinenses, a imprensa lisboeta lá achou que já tinha terreno para explorar a "pista Pinto da Costa". Atente-se nas manchetes de ontem do PÚBLICO e do "Diário de Notícias".
O PÚBLICO: "Pinto da Costa e Sousa Cintra referenciados na investigação ao futebol" - (manchete de 1.ª página). E no título da notícia, na 2.ª página: "MP acusa Valentim de tráfico de influência a favor de Pinto da Costa e Sousa Cintra."
O "Diário de Notícias": "Ministério Público investiga ligações a obras do Governo" (manchete de 1.ª página). E, em subtítulo: "Valentim Loureiro terá usado influência para satisfazer pedidos de Pinto da Costa."
O que conclui um leitor desatento (e são esses que se pretende cativar com estas manchetes)? Concluiu que: a) - O MP já "acusa" Valentim Loureiro, que, assim, antes mesmo de ser ouvido, já era arguido e acusado (PÚBLICO); acusa-o de "tráfico de influências" a favor de Pinto da Costa e Sousa Cintra (PÚBLICO), embora sem especificar que tipo de tráfico de influências; ou, mais concretamente, acusa-o de tráfico de influências em obras públicas a favor de Pinto da Costa ("Diário de Notícias").
Agora, confronte-se o teor dos títulos com o das notícias de ambos os jornais: o que sobra de concreto é que o MP acusará, isto é, suspeita, Valentim Loureiro de ter tentado influir numa adjudicação de obras públicas a favor de Sousa Cintra - coisa que este, aliás, já desmentiu, dizendo nunca ter estado envolvido em obras públicas; e suspeita igualmente que o major terá tentado influir numa decisão da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, a favor de Pinto da Costa ou do FC Porto. Independentemente de saber se as suspeitas são fundadas ou não, é extraordinário que jornais de referência e jornalistas experimentados metam no mesmo saco e sob o sonante chamariz de "tráfico de influências" uma empreitada pública e um caso disciplinar do futebol. E que, à conta deste último, o principal das notícias referentes a esta tal "Operação Apito Dourado" se tenha concentrado num nome: Pinto da Costa! Sem me querer imiscuir nas funções dos provedores do PÚBLICO, Joaquim Furtado, e do "Diário de Notícias", José Carlos Abrantes, pergunto se isto não é um caso exemplar de uma suspeita expeditamente transformada em acusação, de uma deliberada confusão entre duas situações que são inconfundíveis do ponto de vista da gravidade penal e política e, enfim, de um desejo tomado por notícia?
Já agora, conviria esclarecer os leitores que, muito ajuizadamente, não seguem de perto a novela futebolística e os seus infinitos labirintos de qual poderá ser o nível do "tráfico de influências" desportivo entre Pinto da Costa e Valentim Loureiro. A referida comissão disciplinar, onde Pinto da Costa terá tentado exercer influências, é um órgão da Liga de Clubes - presidida por Valentim Loureiro, reeleito com a oposição expressa do FC Porto e com o apoio do Benfica, que, juntamente com o Boavista, divide os principais órgãos dirigentes, onde o FC Porto não tem qualquer representante nem influência. Essa comissão disciplinar é um órgão que se tem notabilizado por uma sanha disciplinar acirrada contra o FC Porto, ao ponto de cair no ridículo de ver todas as suas decisões especialmente reservadas a jogadores do clube serem sistematicamente revogadas e desautorizadas pela instância superior de recurso, que é o conselho de justiça, composto por juízes. Não vejo bem como é que Pinto da Costa (que até muito recentemente esteve de más relações com Valentim Loureiro) se rebaixaria a interceder junto dele para influir na decisão de um órgão que já sabe, à partida, que é sempre hostil contra o clube que dirige. Menos ainda vejo como é que um hipotético pedido nesse sentido poderia cair na alçada do crime de "tráfico de influências" e como é que isso poderá justificar a convocação do nome de Pinto da Costa para "lead" das notícias sobre a denominada "Operação Apito Dourado". Parece-me é que Pinto da Costa se transformou num apito entalado na garganta de quem não lhe perdoa o sucesso. E se o tal saneamento do futebol português não é levado a cabo, substituindo uma estafada e desacreditada geração de dirigentes dos órgãos institucionais do futebol, é porque a clubite lisboeta só aceita o saneamento se à cabeça vier o nome de Pinto da Costa. Por isso é que o Benfica se aliou a Valentim Loureiro, no coração do tão falado "sistema", na esperança de que juntos, a dirigir o futebol profissional, conseguiriam travar os sucessos desportivos do FC Porto. Sucede, porém, que o presidente de um clube privado só pode ser destituído pelos seus sócios e não por vontade dos seus inimigos ou da imprensa. É, de facto, um problema.
Mas não é só o envolvimento a ferros do nome de Pinto da Costa neste processo que caracteriza a cegueira da imprensa responsável. Levados por um entusiasmo que tem raízes patológicas na clubite desportiva que a todos toca, ninguém se deteve a pensar - como tantas vezes tem sucedido no caso Casa Pia - em "detalhes" do procedimento judicial que são preocupantes, tanto mais que tendem a tornar-se regra.
Desde logo, os sinais inequívocos de que estamos perante mais uma situação em que as pessoas são presas, não porque existam fortes suspeitas ou indícios de prova contra elas, mas sim na expectativa de que sejam a prisão e o interrogatório a fornecer esses indícios. Como se a detenção prévia do suspeito fosse, ela própria, um método legítimo de investigação.
Depois, o procedimento totalmente abusivo de deter para interrogatório pessoas que já se sabe só serão ouvidas daí a um ou dois dias - e não mais, porque a lei o não permite. A coisa não é inocente, de outra forma o juiz só assinaria o mandado de captura quando soubesse que tinha disponibilidade para ouvir de imediato o detido e confirmar ou não a prisão, conforme a lei e o Estado de direito estabelecem. O que se pretende com a estadia prévia na prisão é, desde logo, perturbar e abalar psicologicamente o suspeito, desacreditá-lo socialmente e em termos públicos se for alguém conhecido e, através do isolamento prévio, quebrar-lhe as defesas no interrogatório. Pode ser uma boa estratégia policial, até pode ser um método eficaz de chegar mais depressa à verdade, se ela for a da acusação, mas é um método ilegítimo e desleal.
Ainda e aonde a lei estabelece que o detido deve ser obrigatoriamente presente a um juiz no prazo máximo de 48 horas, a fim de ser ouvido e validada ou não a prisão, a juíza de Gondomar, incapaz de cumprir o prazo legal - porque prendeu os suspeitos antes de tempo -, resolveu interpretar a lei à sua maneira, substituindo a audição do preso por um "termo de identificação". Ou seja, foi como se dissesse: "O Sr. é Fulano tal, não é? Pois vai continuar preso até que eu tenha tempo para o ouvir." O patético advogado do major Valentim Loureiro - outro dos tais crónicos "cromos" do mundo do futebol, ele próprio ligado em tempos à arbitragem - acha que isto é perfeitamente legal e repete-o, com um ar muito contente, perante as câmaras de televisão, deixando-me a sensação de que, quanto mais tempo o major estiver "dentro", mais oportunidades terá ele de se ver na televisão.
E é pena, porque o que mal começa, mal acaba. E todo este fogaréu, ou muito me engano ou vai tornar-se numa oportunidade perdida para trazer à luz o que há de subterrâneo no mundo do futebol.
Por MIGUEL SOUSA TAVARES
Sexta-feira, 23 de Abril de 2004 no publico
Não é que não haja, muito provavelmente, corrupção e tráfico de influências no futebol português: se existe em todos os sectores da vida pública portuguesa, por que não existiria no futebol? Aliás e como é bem sabido, todo o futebol português gira à roda de laços que indiciam tráfico de influências instalado, como modo de vida permanente: deputados, governantes e autarcas que são ou foram dirigentes desportivos, autarquias que subsidiam clubes para além do que é legal e decente, o Governo Regional da Madeira e as suas relações de íntimo conúbio com os clubes da região, construtores civis que financiam clubes e campanhas autárquicas de dirigentes desses clubes, simultaneamente autarcas. Quanto à tão falada corrupção ao mais alto nível das arbitragens, seguramente que agora, com todos os dados na mão, a PJ e o MP vão poder esclarecer-nos se ela existe ou é apenas ficção sabiamente alimentada por crónicos maus perdedores. Tudo isto, mais o futebol como território de lavagem de dinheiro sujo, como acusa Maria José Morgado, é aquilo que verdadeiramente interessa saber. Não é, com certeza, apurar a verdade desportiva da palpitante carreira do Gondomar Sport Clube no nacional da terceira divisão. Por importante e simbólico que isso possa ser, não é isso que o país, os telejornais e os jornais esperam.
Consciente disso, ao terceiro dia de "Apito Dourado", a imprensa atirou-se, sôfrega, a uma nova pista lateral: Pinto da Costa. Já anteontem, auscultando o que se passava em algumas redacções de Lisboa, eu percebi a pergunta/desejo que andava no ar e em todas as cabeças: "Será desta que chegam ao Pinto da Costa? É que, se não chegam, nada disto tem verdadeiramente interesse." Ao terceiro dia, então, ultrapassando a questão central, todavia menor, da disputa entre o Gondomar e os Dragões Sandinenses, a imprensa lisboeta lá achou que já tinha terreno para explorar a "pista Pinto da Costa". Atente-se nas manchetes de ontem do PÚBLICO e do "Diário de Notícias".
O PÚBLICO: "Pinto da Costa e Sousa Cintra referenciados na investigação ao futebol" - (manchete de 1.ª página). E no título da notícia, na 2.ª página: "MP acusa Valentim de tráfico de influência a favor de Pinto da Costa e Sousa Cintra."
O "Diário de Notícias": "Ministério Público investiga ligações a obras do Governo" (manchete de 1.ª página). E, em subtítulo: "Valentim Loureiro terá usado influência para satisfazer pedidos de Pinto da Costa."
O que conclui um leitor desatento (e são esses que se pretende cativar com estas manchetes)? Concluiu que: a) - O MP já "acusa" Valentim Loureiro, que, assim, antes mesmo de ser ouvido, já era arguido e acusado (PÚBLICO); acusa-o de "tráfico de influências" a favor de Pinto da Costa e Sousa Cintra (PÚBLICO), embora sem especificar que tipo de tráfico de influências; ou, mais concretamente, acusa-o de tráfico de influências em obras públicas a favor de Pinto da Costa ("Diário de Notícias").
Agora, confronte-se o teor dos títulos com o das notícias de ambos os jornais: o que sobra de concreto é que o MP acusará, isto é, suspeita, Valentim Loureiro de ter tentado influir numa adjudicação de obras públicas a favor de Sousa Cintra - coisa que este, aliás, já desmentiu, dizendo nunca ter estado envolvido em obras públicas; e suspeita igualmente que o major terá tentado influir numa decisão da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, a favor de Pinto da Costa ou do FC Porto. Independentemente de saber se as suspeitas são fundadas ou não, é extraordinário que jornais de referência e jornalistas experimentados metam no mesmo saco e sob o sonante chamariz de "tráfico de influências" uma empreitada pública e um caso disciplinar do futebol. E que, à conta deste último, o principal das notícias referentes a esta tal "Operação Apito Dourado" se tenha concentrado num nome: Pinto da Costa! Sem me querer imiscuir nas funções dos provedores do PÚBLICO, Joaquim Furtado, e do "Diário de Notícias", José Carlos Abrantes, pergunto se isto não é um caso exemplar de uma suspeita expeditamente transformada em acusação, de uma deliberada confusão entre duas situações que são inconfundíveis do ponto de vista da gravidade penal e política e, enfim, de um desejo tomado por notícia?
Já agora, conviria esclarecer os leitores que, muito ajuizadamente, não seguem de perto a novela futebolística e os seus infinitos labirintos de qual poderá ser o nível do "tráfico de influências" desportivo entre Pinto da Costa e Valentim Loureiro. A referida comissão disciplinar, onde Pinto da Costa terá tentado exercer influências, é um órgão da Liga de Clubes - presidida por Valentim Loureiro, reeleito com a oposição expressa do FC Porto e com o apoio do Benfica, que, juntamente com o Boavista, divide os principais órgãos dirigentes, onde o FC Porto não tem qualquer representante nem influência. Essa comissão disciplinar é um órgão que se tem notabilizado por uma sanha disciplinar acirrada contra o FC Porto, ao ponto de cair no ridículo de ver todas as suas decisões especialmente reservadas a jogadores do clube serem sistematicamente revogadas e desautorizadas pela instância superior de recurso, que é o conselho de justiça, composto por juízes. Não vejo bem como é que Pinto da Costa (que até muito recentemente esteve de más relações com Valentim Loureiro) se rebaixaria a interceder junto dele para influir na decisão de um órgão que já sabe, à partida, que é sempre hostil contra o clube que dirige. Menos ainda vejo como é que um hipotético pedido nesse sentido poderia cair na alçada do crime de "tráfico de influências" e como é que isso poderá justificar a convocação do nome de Pinto da Costa para "lead" das notícias sobre a denominada "Operação Apito Dourado". Parece-me é que Pinto da Costa se transformou num apito entalado na garganta de quem não lhe perdoa o sucesso. E se o tal saneamento do futebol português não é levado a cabo, substituindo uma estafada e desacreditada geração de dirigentes dos órgãos institucionais do futebol, é porque a clubite lisboeta só aceita o saneamento se à cabeça vier o nome de Pinto da Costa. Por isso é que o Benfica se aliou a Valentim Loureiro, no coração do tão falado "sistema", na esperança de que juntos, a dirigir o futebol profissional, conseguiriam travar os sucessos desportivos do FC Porto. Sucede, porém, que o presidente de um clube privado só pode ser destituído pelos seus sócios e não por vontade dos seus inimigos ou da imprensa. É, de facto, um problema.
Mas não é só o envolvimento a ferros do nome de Pinto da Costa neste processo que caracteriza a cegueira da imprensa responsável. Levados por um entusiasmo que tem raízes patológicas na clubite desportiva que a todos toca, ninguém se deteve a pensar - como tantas vezes tem sucedido no caso Casa Pia - em "detalhes" do procedimento judicial que são preocupantes, tanto mais que tendem a tornar-se regra.
Desde logo, os sinais inequívocos de que estamos perante mais uma situação em que as pessoas são presas, não porque existam fortes suspeitas ou indícios de prova contra elas, mas sim na expectativa de que sejam a prisão e o interrogatório a fornecer esses indícios. Como se a detenção prévia do suspeito fosse, ela própria, um método legítimo de investigação.
Depois, o procedimento totalmente abusivo de deter para interrogatório pessoas que já se sabe só serão ouvidas daí a um ou dois dias - e não mais, porque a lei o não permite. A coisa não é inocente, de outra forma o juiz só assinaria o mandado de captura quando soubesse que tinha disponibilidade para ouvir de imediato o detido e confirmar ou não a prisão, conforme a lei e o Estado de direito estabelecem. O que se pretende com a estadia prévia na prisão é, desde logo, perturbar e abalar psicologicamente o suspeito, desacreditá-lo socialmente e em termos públicos se for alguém conhecido e, através do isolamento prévio, quebrar-lhe as defesas no interrogatório. Pode ser uma boa estratégia policial, até pode ser um método eficaz de chegar mais depressa à verdade, se ela for a da acusação, mas é um método ilegítimo e desleal.
Ainda e aonde a lei estabelece que o detido deve ser obrigatoriamente presente a um juiz no prazo máximo de 48 horas, a fim de ser ouvido e validada ou não a prisão, a juíza de Gondomar, incapaz de cumprir o prazo legal - porque prendeu os suspeitos antes de tempo -, resolveu interpretar a lei à sua maneira, substituindo a audição do preso por um "termo de identificação". Ou seja, foi como se dissesse: "O Sr. é Fulano tal, não é? Pois vai continuar preso até que eu tenha tempo para o ouvir." O patético advogado do major Valentim Loureiro - outro dos tais crónicos "cromos" do mundo do futebol, ele próprio ligado em tempos à arbitragem - acha que isto é perfeitamente legal e repete-o, com um ar muito contente, perante as câmaras de televisão, deixando-me a sensação de que, quanto mais tempo o major estiver "dentro", mais oportunidades terá ele de se ver na televisão.
E é pena, porque o que mal começa, mal acaba. E todo este fogaréu, ou muito me engano ou vai tornar-se numa oportunidade perdida para trazer à luz o que há de subterrâneo no mundo do futebol.
Por MIGUEL SOUSA TAVARES
Sexta-feira, 23 de Abril de 2004 no publico
quinta-feira, abril 22, 2004
Vamos estar em Gelsenkirchen
Quem o diz é o Mourinho, com esta confiança nos seus jogadores e sabenendo que o MELHOR JOGADOR DA SUPERLIGA está de volta, DERLEI, eu acredito.
FCPORTO- Mónaco!!!
FCPORTO- Mónaco!!!
Pacheco aviva memória sportinguista
Pacheco aviva a memória dos dirigentes sportinguistas:
O jogo com o Sporting, no último sábado, bem como as críticas dos seus dirigentes em relação ao trabalho do árbitro Bruno Paixão foram abordadas por Jaime Pacheco. O treinador do Boavista rotulou as declarações dos responsáveis leoninos de "deselegantes" e prestou-se a avivar a memória dos responsáveis de Alvalade.
"Não é preciso ir muito longe, basta ir ao último jogo Sporting-Paços de Ferreira", disse.
No entanto, o treinador do Boavista puxou o "filme" uns meses e falou do Sporting-Boavista, na temporada passada:
"O Paulo Turra foi expulso aos cinco minutos de jogo e eu pergunto: Quem era o árbitro? Bruno Paixão!
Empatamos o jogo e podíamos ter vencido com 10 jogadores, depois de termos feito um jogo a meio da semana em Málaga, para a Taça UEFA. Aos cinco minutos ficamos com menos um elemento, a perder 1-0 e chegamos ao empate. Mas falou-se pouco disso. No ano em que ficamos em segundo lugar e em que o Sporting foi campeão, só o Jardel marcou 17 golos de penálti. Nunca falamos nisso. Quando fomos campeões o sorteio dos árbitros era puro".
P| Os dirigentes do Sporting deviam lembrar-se de algumas coisas...
R| Exactamente. E se ainda se recordam, o ano passado jogamos aqui com o Sporting perdemos 2-1 no último minuto. O primeiro golo deles nasce de um penálti inventado pelo árbitro. Foi o Contreras que simulou a falta. Não os ouvi dar grande ênfase ou importância. É este tipo de coisas que me deixa um pouco revoltado. Quando há interesses é o critério do árbitro, decidiu, está tudo bem, temos de aceitar. Em determinados lances diz-se que não é penálti porque o jogador não protestou; quando ele protesta não tem nada que o fazer. Em Portugal é assim. Afinal como é?
O jogo com o Sporting, no último sábado, bem como as críticas dos seus dirigentes em relação ao trabalho do árbitro Bruno Paixão foram abordadas por Jaime Pacheco. O treinador do Boavista rotulou as declarações dos responsáveis leoninos de "deselegantes" e prestou-se a avivar a memória dos responsáveis de Alvalade.
"Não é preciso ir muito longe, basta ir ao último jogo Sporting-Paços de Ferreira", disse.
No entanto, o treinador do Boavista puxou o "filme" uns meses e falou do Sporting-Boavista, na temporada passada:
"O Paulo Turra foi expulso aos cinco minutos de jogo e eu pergunto: Quem era o árbitro? Bruno Paixão!
Empatamos o jogo e podíamos ter vencido com 10 jogadores, depois de termos feito um jogo a meio da semana em Málaga, para a Taça UEFA. Aos cinco minutos ficamos com menos um elemento, a perder 1-0 e chegamos ao empate. Mas falou-se pouco disso. No ano em que ficamos em segundo lugar e em que o Sporting foi campeão, só o Jardel marcou 17 golos de penálti. Nunca falamos nisso. Quando fomos campeões o sorteio dos árbitros era puro".
P| Os dirigentes do Sporting deviam lembrar-se de algumas coisas...
R| Exactamente. E se ainda se recordam, o ano passado jogamos aqui com o Sporting perdemos 2-1 no último minuto. O primeiro golo deles nasce de um penálti inventado pelo árbitro. Foi o Contreras que simulou a falta. Não os ouvi dar grande ênfase ou importância. É este tipo de coisas que me deixa um pouco revoltado. Quando há interesses é o critério do árbitro, decidiu, está tudo bem, temos de aceitar. Em determinados lances diz-se que não é penálti porque o jogador não protestou; quando ele protesta não tem nada que o fazer. Em Portugal é assim. Afinal como é?
Vão sonhando
Anda muita gente ansiosa por ver o Jorge Nuno preso...mas parece que vão continuar a sonhar...então não é que dizem que moveu influências sobre o Conselho de Disciplina da Liga?
Incrível, esse famoso conselho de disciplina conhecido pelos 3 Bs: Benfica-Boavista-Beira-Mar, esse famoso conselho de disciplina que aplicou sumaríssimos atrás de sumaríssimos só a jogadores do FCP, esse famoso conselho de disciplina que puniu Deco com o numero de jogos suficientes para não poder jogar contra o Benfica...vão ter que arranjar outra. Esta não pega!!!
Que tal uma investigação aos juizes do Conselho de Disciplina da Liga?
Haveria muitas surpresas...
Incrível, esse famoso conselho de disciplina conhecido pelos 3 Bs: Benfica-Boavista-Beira-Mar, esse famoso conselho de disciplina que aplicou sumaríssimos atrás de sumaríssimos só a jogadores do FCP, esse famoso conselho de disciplina que puniu Deco com o numero de jogos suficientes para não poder jogar contra o Benfica...vão ter que arranjar outra. Esta não pega!!!
Que tal uma investigação aos juizes do Conselho de Disciplina da Liga?
Haveria muitas surpresas...
Cães raivosos
Diz o Pacheco: " Andam por aí muitos cães raivosos a ladrar sem nexo".
Allô Dias Ferreira!!!
Allô Dias Ferreira!!!
Não pode ser definitivo???
O sr. Cholari não convocou nenhum jogador do FCPORTO para o jogo particular!!!
Que amiguinho!!!
Será que podia transformar esta convocatória em definitiva para o Euro2004?
Eu agradecia.
Que amiguinho!!!
Será que podia transformar esta convocatória em definitiva para o Euro2004?
Eu agradecia.
quarta-feira, abril 21, 2004
O BRUNO PAIXãO da UEFA
- Foi um jogo fraco...
- Corunha defendeu bem...
- Corunha atirou-se para o chão à la Liedson...João V. Pinto...
- Corunha simulou lesões atrás de lesões
- Mauro Silva devia ter sido expulso
- Jorge Andrade é mal expulso
- Naybet deveria ter visto cartão amarelo sobre uma falta sobre Jankauskas...
- Penalti inacreditavel sobre Marco Ferreira...
Uma arbitragem à la Bruno Paixão...
- Corunha defendeu bem...
- Corunha atirou-se para o chão à la Liedson...João V. Pinto...
- Corunha simulou lesões atrás de lesões
- Mauro Silva devia ter sido expulso
- Jorge Andrade é mal expulso
- Naybet deveria ter visto cartão amarelo sobre uma falta sobre Jankauskas...
- Penalti inacreditavel sobre Marco Ferreira...
Uma arbitragem à la Bruno Paixão...
FCPORTO - Corunha
Difícil, mas com um bocadinho de sorte e inspiração vamos lá...
"Ambos azuis e brancos, e ambos do Norte.
É o dragão que faz a diferença. Força FCPORTO!!!!"
"Ambos azuis e brancos, e ambos do Norte.
É o dragão que faz a diferença. Força FCPORTO!!!!"
terça-feira, abril 20, 2004
Guimarães troca dois jovens jogadores por Bruno Alves ?
O guarda-redes Pedro Freitas e o avançado Tiago Targina devem mudar-se para as Antas no próximo defeso, caso o negócio se concretize, o que parece estar eminente. Um negócio em que ao Vitória é proposta a continuidade do central Bruno Alves em Guimarães, uma vez que o jogador pertence aos quadros portistas e a revalidação do empréstimo obedecerá a um novo compromisso.
Relativamente a Pedro Freitas e Tiago Targina, basta dizer que ambos são internacionais juniores, o que atesta da sua qualidade. Pedro Freitas está até inscrito na Liga de Clubes como terceiro guarda-redes do
plantel sénior, logo a seguir a Palatsi e a Miguel.
Relativamente a Pedro Freitas e Tiago Targina, basta dizer que ambos são internacionais juniores, o que atesta da sua qualidade. Pedro Freitas está até inscrito na Liga de Clubes como terceiro guarda-redes do
plantel sénior, logo a seguir a Palatsi e a Miguel.
O pacificador
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
O FC Porto sofreu este fim-de-semana um ataque de tranquilidade, sem anestesia geral nem recurso a sedativos, muito menos sintomas que pudessem ter ajudado os médicos a prevenir o repentino acesso de paz interior, na noite do último sábado, logo depois do jantar. Em suma, nada se podia ter feito para o evitar, pelo menos a vítima não podia, porque a descontração súbita lhe chegou com a mesma transcendência de uma pancada na cabeça - de resto, o único movimento comparável. Alguém pôs o FC Porto a ver estrelas, no bom sentido da expressão, cuja existência eu próprio desconhecia até o ter inventado. Portanto, estava o Porto levemente inquieto, preocupado com a necessidade de gerir esforços na SuperLiga, quando o Sporting o pôs em sossego daquela maneira trágica e pelo motivo que, tradicionalmente, está na origem de oitenta por cento dos casos clínicos: a ignorância. O Sporting desconhece que é possível aguentar uma vantagem mínima durante um quarto de hora com apenas dez jogadores em campo, contra um adversário que passou trinta jornadas a provar, repetidamente e muito para além do que exige a validação científica, que não sabe fazer golos. Só consegue por acaso. O Sporting também desconhece que os árbitros são ainda mais fracos nesse campo: podem dar uma boa ajuda, mas também não marcam, no significado literal do termo. Foram mesmo Frechaut e Fary quem soube marcá-los e foi o mesmo o Sporting quem soube sofrê-los. Nesse aspecto, nota dez no capítulo da cultura geral. Como sempre tenho escrito a respeito do FC Porto, o árbitro é uma saliência, uma irregularidade mais ou menos perceptível no relvado; a parte encharcada no campo, o cordão de uma bota por atacar, diarreia súbita em todo o plantel; em suma, um factor aleatório que é preciso contornar, como o vento e a chuva. Às vezes, é uma tempestade, mas podem crer que quem pôs o FC Porto a dormir na noite do último sábado não foi o som da água a bater no vidro: foi a canção de embalar criancinhas que o Sporting entoa até ao vómito.
A IDEIA
Quando custa um bilhete? E quanto custa um sócio?
Constadine Tagaroulias, jornalista australiano, descobriu a pólvora. E olhem que não estou a gozar, nem com a expressão, normalmente achincalhadora, nem com o nome, que é mesmo Tagaroulias. Constadine Tagaroulias pediu mas não obteve credencial para cobrir o FC Porto-Corunha de amanhã. Tentou comprar bilhete e disseram-lhe que só havia alguns disponíveis para sócios. E o que fez o meu brilhante colega? Preencheu uma proposta, pagou 50 euros de jóia, mais cinco pelo cartão, três meses de quotas (um total de 77,5 euros) e é agora o sócio nr. 104766, dono de um bilhete para a primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, a jogar no Dragão. E pensar nos galegos que anteontem estavam dispostos a vender partes importantes do corpo para ter um igual...
no ojogo
O FC Porto sofreu este fim-de-semana um ataque de tranquilidade, sem anestesia geral nem recurso a sedativos, muito menos sintomas que pudessem ter ajudado os médicos a prevenir o repentino acesso de paz interior, na noite do último sábado, logo depois do jantar. Em suma, nada se podia ter feito para o evitar, pelo menos a vítima não podia, porque a descontração súbita lhe chegou com a mesma transcendência de uma pancada na cabeça - de resto, o único movimento comparável. Alguém pôs o FC Porto a ver estrelas, no bom sentido da expressão, cuja existência eu próprio desconhecia até o ter inventado. Portanto, estava o Porto levemente inquieto, preocupado com a necessidade de gerir esforços na SuperLiga, quando o Sporting o pôs em sossego daquela maneira trágica e pelo motivo que, tradicionalmente, está na origem de oitenta por cento dos casos clínicos: a ignorância. O Sporting desconhece que é possível aguentar uma vantagem mínima durante um quarto de hora com apenas dez jogadores em campo, contra um adversário que passou trinta jornadas a provar, repetidamente e muito para além do que exige a validação científica, que não sabe fazer golos. Só consegue por acaso. O Sporting também desconhece que os árbitros são ainda mais fracos nesse campo: podem dar uma boa ajuda, mas também não marcam, no significado literal do termo. Foram mesmo Frechaut e Fary quem soube marcá-los e foi o mesmo o Sporting quem soube sofrê-los. Nesse aspecto, nota dez no capítulo da cultura geral. Como sempre tenho escrito a respeito do FC Porto, o árbitro é uma saliência, uma irregularidade mais ou menos perceptível no relvado; a parte encharcada no campo, o cordão de uma bota por atacar, diarreia súbita em todo o plantel; em suma, um factor aleatório que é preciso contornar, como o vento e a chuva. Às vezes, é uma tempestade, mas podem crer que quem pôs o FC Porto a dormir na noite do último sábado não foi o som da água a bater no vidro: foi a canção de embalar criancinhas que o Sporting entoa até ao vómito.
A IDEIA
Quando custa um bilhete? E quanto custa um sócio?
Constadine Tagaroulias, jornalista australiano, descobriu a pólvora. E olhem que não estou a gozar, nem com a expressão, normalmente achincalhadora, nem com o nome, que é mesmo Tagaroulias. Constadine Tagaroulias pediu mas não obteve credencial para cobrir o FC Porto-Corunha de amanhã. Tentou comprar bilhete e disseram-lhe que só havia alguns disponíveis para sócios. E o que fez o meu brilhante colega? Preencheu uma proposta, pagou 50 euros de jóia, mais cinco pelo cartão, três meses de quotas (um total de 77,5 euros) e é agora o sócio nr. 104766, dono de um bilhete para a primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, a jogar no Dragão. E pensar nos galegos que anteontem estavam dispostos a vender partes importantes do corpo para ter um igual...
no ojogo
Polícia Judiciária
Será que Carlos Xistra e Lucílio Baptista...naaa
segunda-feira, abril 19, 2004
Domingo, 25 de Abril 2004
FCPORTO - Alverca 19:15 RTP1
Saíremos Campeões ou entraremos Campeões?
É a única dúvida...
Saíremos Campeões ou entraremos Campeões?
É a única dúvida...
PAIXÂO
O MAIOR ROUBO QUE ASSISTI ATÈ HOJE:
"Época 1999/2000
Campomaiorense 1 - FCPORTO 0
- Bruno Paixão expulsou Jardel, que passou o jogo a ser agarrado (várias vezes dentro da área) por José Soares (passou pelo Benfica), fez vista grossa a várias grandes penalidades (não exagero quando digo várias), esqueceu-se de alguns cartões que deviam ter saído para os visitados, assinalou foras-de-jogo ridículos, anulou golos aos portistas."
Isto é que é um roubo, nem tem nada a ver com que passou no Bessa. Nem têm comparação possivel...muito mais haveria para dizer...fica para mais tarde...
"Época 1999/2000
Campomaiorense 1 - FCPORTO 0
- Bruno Paixão expulsou Jardel, que passou o jogo a ser agarrado (várias vezes dentro da área) por José Soares (passou pelo Benfica), fez vista grossa a várias grandes penalidades (não exagero quando digo várias), esqueceu-se de alguns cartões que deviam ter saído para os visitados, assinalou foras-de-jogo ridículos, anulou golos aos portistas."
Isto é que é um roubo, nem tem nada a ver com que passou no Bessa. Nem têm comparação possivel...muito mais haveria para dizer...fica para mais tarde...
Mais um TROFÈU para o DRAGÂO
Depois da Taça da Liga a equipa de Basquetebol ganhou ontem a Taça de Portugal. Foi um fim-de-semana em cheio...no andebol esmagamos o segundo classificado, o sporting e no hoquei continuamos a acreditar no título...
Basquetebol:
FCPORTO 97 - Ovarense 88
Andebol:
FCPORTO 29 - Sporting 14
Hóquei em Patins:
FCPORTO 9 - Paço de Arcos 3
Basquetebol:
FCPORTO 97 - Ovarense 88
Andebol:
FCPORTO 29 - Sporting 14
Hóquei em Patins:
FCPORTO 9 - Paço de Arcos 3
Os Juniores A do grande João Pinto
Os Juniores A do Grande Capitão João Pinto vão disputar a fase final.As equipas participantes:
FCPORTO
Braga
Sporting
Benfica
Força, João!!!
FCPORTO
Braga
Sporting
Benfica
Força, João!!!
McCarthy na selecção
Parece que o McCarthy vai voltar à selecção entre 26 e 28 Abril...Não
está previsto nenhum jogo...vá lá...
está previsto nenhum jogo...vá lá...
domingo, abril 18, 2004
A minha homenagem ao Frangueiro
Já sei que não vai ser alvo de primeiras páginas, discussões sem fim, pois os seus frangos são semanais, por isso merece a minha homenagem...
sábado, abril 17, 2004
Continuamos em 1º lugar no CNN/World Soccer Top 10
CNN/World Soccer Top 10
Rk. Team Club Pts.
1 (1) Porto Portugal 107
2 (7) Valencia Spain 87
3 (2) Chelsea England 78
4 (5) Monaco France 76
5 (8) Arsenal England 65
6 (3) Deportivo Coruna Spain 64
7 (6) AC Milan Italy 52
8 (9) Werder Bremen Germany 44
9 (4) Cruzeiro Brazil 32
10 (10) Real Madrid Spain 23
Rk. Team Club Pts.
1 (1) Porto Portugal 107
2 (7) Valencia Spain 87
3 (2) Chelsea England 78
4 (5) Monaco France 76
5 (8) Arsenal England 65
6 (3) Deportivo Coruna Spain 64
7 (6) AC Milan Italy 52
8 (9) Werder Bremen Germany 44
9 (4) Cruzeiro Brazil 32
10 (10) Real Madrid Spain 23
O Fernando Santos é do Porto
JOSÉ ESTEBES Comentador
Esta conclusão parece atoleimada mas é fácil de tirar, cambada. Ontem, o treinador do Sporting disse aos jornais que o clube de Albalade bai contratar dois ou três reforços. Até aqui tudo bem. Só que o Fernando Santos disse que os reforços têm de ser tão bons como os jogadores que já lá estão. Assim, fiquei mais descansado. Eu não sei como é que os sócios do Sporting admitem desaforos destes, mas enfim...
O que é certo é que eu estou ansioso à espera de ver os anúncios das contratações do Sporting. As gargalhadas que bou dar quando o Fernando Santos for à sala de imprensa para dizer:«Ora aqui temos um reforço. É um lateral direito que é tão bom como o Miguel Garcia. Temos também aqui um ponta-de-lança que é tão bom como o Silva. E vem a caminho um médio que, segundo me garantiram, é tão bom como o Toñito.»
Ao que parece, a Brigada de Trânsito mandou parar o Zahobic e descobriu que ele estaba com os copos. Agora é que eu não percebo mesmo porque é que o Zahobiz joga tão mal: um jogador que bê a dobrar debia ter uma bisão de jogo muito melhor. Por outro lado, percebe-se como é que o Zahobic ainda tem força para jogar, apesar de ser belhinho: é que está conserbado em álcool. Eh, eh, eh!
Ao mesmo tempo, descobriu-se qual é o único sítio em que o Zahobiz desequilibra: é a sair do carro. Eh, eh, eh!
Mesmo assim, os agentes da BT levaram muito tempo a perceber que o eslobeno estaba com a pinga. Porque ele mandaram-nos fazer o quatro e o Zahobic não conseguiu. Mas os agentes lá se lembraram que a agilidade não era o forte do jogador do Benfica, que já não consegue dobrar um perna desde o seu 29.º aniversário (ou seja, há 30 anos).
Entretanto, tibe acesso às desculpas que o Zahobic deu aos agentes da BT. Ora bejam:
Desculpa n.º1: «Senhores agentes, eu tenho que beber para esquecer que já estibe no Porto e agora estou no Benfica. Tenham alguma compreensão.»
Desculpa n.º 2: «O Bilarinho foi fazer uma visita ao Estádio da Luz e eu respirei duas ou três vezes o hálito dele.»
Desculpa n.º 3: «Há bocado, disse muitos palavrões quando me lembrei de que ainda tenho mais um ano de contrato com o Benfica e tibe de desinfectar a boca com álcool. Infelizmente, devo ter engolido algum.»
Esta conclusão parece atoleimada mas é fácil de tirar, cambada. Ontem, o treinador do Sporting disse aos jornais que o clube de Albalade bai contratar dois ou três reforços. Até aqui tudo bem. Só que o Fernando Santos disse que os reforços têm de ser tão bons como os jogadores que já lá estão. Assim, fiquei mais descansado. Eu não sei como é que os sócios do Sporting admitem desaforos destes, mas enfim...
O que é certo é que eu estou ansioso à espera de ver os anúncios das contratações do Sporting. As gargalhadas que bou dar quando o Fernando Santos for à sala de imprensa para dizer:«Ora aqui temos um reforço. É um lateral direito que é tão bom como o Miguel Garcia. Temos também aqui um ponta-de-lança que é tão bom como o Silva. E vem a caminho um médio que, segundo me garantiram, é tão bom como o Toñito.»
Ao que parece, a Brigada de Trânsito mandou parar o Zahobic e descobriu que ele estaba com os copos. Agora é que eu não percebo mesmo porque é que o Zahobiz joga tão mal: um jogador que bê a dobrar debia ter uma bisão de jogo muito melhor. Por outro lado, percebe-se como é que o Zahobic ainda tem força para jogar, apesar de ser belhinho: é que está conserbado em álcool. Eh, eh, eh!
Ao mesmo tempo, descobriu-se qual é o único sítio em que o Zahobiz desequilibra: é a sair do carro. Eh, eh, eh!
Mesmo assim, os agentes da BT levaram muito tempo a perceber que o eslobeno estaba com a pinga. Porque ele mandaram-nos fazer o quatro e o Zahobic não conseguiu. Mas os agentes lá se lembraram que a agilidade não era o forte do jogador do Benfica, que já não consegue dobrar um perna desde o seu 29.º aniversário (ou seja, há 30 anos).
Entretanto, tibe acesso às desculpas que o Zahobic deu aos agentes da BT. Ora bejam:
Desculpa n.º1: «Senhores agentes, eu tenho que beber para esquecer que já estibe no Porto e agora estou no Benfica. Tenham alguma compreensão.»
Desculpa n.º 2: «O Bilarinho foi fazer uma visita ao Estádio da Luz e eu respirei duas ou três vezes o hálito dele.»
Desculpa n.º 3: «Há bocado, disse muitos palavrões quando me lembrei de que ainda tenho mais um ano de contrato com o Benfica e tibe de desinfectar a boca com álcool. Infelizmente, devo ter engolido algum.»
sexta-feira, abril 16, 2004
Fatiotas 2004/2005
Um Porto finíssimo
Os olhares mais preguiçosos são capazes de não detectar de imediato qualquer diferença entre o equipamento principal do FC Porto para a próxima temporada e o que foi utilizado há duas épocas. Mas A BOLA pode garantir-lhes que existirá uma diferença, ligeira mas há. É verdade que as listas vão ser 18 e finíssimas — nove à frente e nove atrás —, tal como em 2002/2003, mas ao contrário do que então sucedia será o azul a dominar — dez listas, concretamente, contra oito brancas. Os calções e as meias também terão novo visual.
Se quiserem, na próxima época, equipar a rigor como um verdadeiro dragão, não vale a pena ir ao baú e procurar a camisola que tinha comprado ou recebido de oferta, quem sabe de aniversário, há dois anos, porque corre o risco de parecer old-fashioned, ou em português suave, fora de moda. Nestas coisas do marketing, a multinacional de equipamentos desportivos com sede em Beaverton/ Portland, no estado de Oregon, na Costa Oeste dos Estados Unidos, não facilita. Nem um pouco. A máquina de fazer notas em que se tornou a NIKE, que há três semanas renovou até 2008 o contrato com o FC Porto, prometendo uma recompensa fortíssima para os portistas consoante os objectivos que forem conquistados pela equipa de José Mourinho — a propósito: fala-se num acréscimo de vários milhões de euros caso os azuis e brancos atinjam a final da Liga dos campeões... —, não dá nunca ponto sem só. Sempre com o objectivo de aumentar os lucros, que chegam a somas estratosféricas a cada ano que passa, num investimento com cada vez maior retorno, desde o dia em que decidiram intrometer-se nas vestimentas das equipas de futebol, acabando com o monopólio da Adidas e da Puma, as marcas gémeas alemãs, os especialistas da Nike têm já preparada a nova linha portista para a temporada de 2004/2005.
Adoramos, adoramos, adoramos...
Há não muito tempo, os responsáveis do FC Porto foram confrontados com o fato de gala que a Nike preparou para o dragão, não tendo sido necessário, ao que parece, recorrer aos materiais da NASA, a agência espacial norte-americana que forneceu soluções para os equipamentos que a selecção inglesa vai apresentar no Euro-2004, para seduzir os poucos afortunados que já tiveram possibilidade de ver em exclusivo o novo traje do dragão. Um traje, obviamente, azul e branco. E com muitas listas. Tantas quantas as que surgiram no equipamento de 2002/2003. Com a diferença ao nível da pigmentação — serão mais as listas azuis que as brancas. Os colarinhos também desaparecem, surgindo, ao invés, um decote redondo, com o símbolo da Nike debruado a vermelho no lado direito da camisola, enquanto o símbolo do clube surge naturalmente no lado do coração. Os calções serão azuis. Do mesmo azul das listas da camisola, sem o vivo branco que se vislumbrava há duas épocas. As meias, essas, é que serão totalmente diferentes. Brancas com duas barras azuis, de um azul escuríssimo, num contraste extremamente apelativo aos olhos de quem apreciará os bailados dos dragões na temporada que se segue.
in abola
Os olhares mais preguiçosos são capazes de não detectar de imediato qualquer diferença entre o equipamento principal do FC Porto para a próxima temporada e o que foi utilizado há duas épocas. Mas A BOLA pode garantir-lhes que existirá uma diferença, ligeira mas há. É verdade que as listas vão ser 18 e finíssimas — nove à frente e nove atrás —, tal como em 2002/2003, mas ao contrário do que então sucedia será o azul a dominar — dez listas, concretamente, contra oito brancas. Os calções e as meias também terão novo visual.
Se quiserem, na próxima época, equipar a rigor como um verdadeiro dragão, não vale a pena ir ao baú e procurar a camisola que tinha comprado ou recebido de oferta, quem sabe de aniversário, há dois anos, porque corre o risco de parecer old-fashioned, ou em português suave, fora de moda. Nestas coisas do marketing, a multinacional de equipamentos desportivos com sede em Beaverton/ Portland, no estado de Oregon, na Costa Oeste dos Estados Unidos, não facilita. Nem um pouco. A máquina de fazer notas em que se tornou a NIKE, que há três semanas renovou até 2008 o contrato com o FC Porto, prometendo uma recompensa fortíssima para os portistas consoante os objectivos que forem conquistados pela equipa de José Mourinho — a propósito: fala-se num acréscimo de vários milhões de euros caso os azuis e brancos atinjam a final da Liga dos campeões... —, não dá nunca ponto sem só. Sempre com o objectivo de aumentar os lucros, que chegam a somas estratosféricas a cada ano que passa, num investimento com cada vez maior retorno, desde o dia em que decidiram intrometer-se nas vestimentas das equipas de futebol, acabando com o monopólio da Adidas e da Puma, as marcas gémeas alemãs, os especialistas da Nike têm já preparada a nova linha portista para a temporada de 2004/2005.
Adoramos, adoramos, adoramos...
Há não muito tempo, os responsáveis do FC Porto foram confrontados com o fato de gala que a Nike preparou para o dragão, não tendo sido necessário, ao que parece, recorrer aos materiais da NASA, a agência espacial norte-americana que forneceu soluções para os equipamentos que a selecção inglesa vai apresentar no Euro-2004, para seduzir os poucos afortunados que já tiveram possibilidade de ver em exclusivo o novo traje do dragão. Um traje, obviamente, azul e branco. E com muitas listas. Tantas quantas as que surgiram no equipamento de 2002/2003. Com a diferença ao nível da pigmentação — serão mais as listas azuis que as brancas. Os colarinhos também desaparecem, surgindo, ao invés, um decote redondo, com o símbolo da Nike debruado a vermelho no lado direito da camisola, enquanto o símbolo do clube surge naturalmente no lado do coração. Os calções serão azuis. Do mesmo azul das listas da camisola, sem o vivo branco que se vislumbrava há duas épocas. As meias, essas, é que serão totalmente diferentes. Brancas com duas barras azuis, de um azul escuríssimo, num contraste extremamente apelativo aos olhos de quem apreciará os bailados dos dragões na temporada que se segue.
in abola
Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD
Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD emitiu esta sexta-feira um comunicado no qual anuncia que a venda de bilhetes para o jogo com o Desportivo da Corunha manter-se-á apenas para associados do clube.
COMUNICADO
A Administração da F.C. Porto – F.C. Porto, SAD vem por este meio informar que os ingressos para o jogo com o Desportivo da Corunha que não forem adquiridos, até ao final do período de preferência, pelos associados detentores de Lugar Anual, serão vendidos em exclusivo a sócios do F.C. Porto, a partir de domingo, às 15h00, nos postos de venda habituais.
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD
Porto, 16 de Abril de 2004
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD emitiu esta sexta-feira um comunicado no qual anuncia que a venda de bilhetes para o jogo com o Desportivo da Corunha manter-se-á apenas para associados do clube.
COMUNICADO
A Administração da F.C. Porto – F.C. Porto, SAD vem por este meio informar que os ingressos para o jogo com o Desportivo da Corunha que não forem adquiridos, até ao final do período de preferência, pelos associados detentores de Lugar Anual, serão vendidos em exclusivo a sócios do F.C. Porto, a partir de domingo, às 15h00, nos postos de venda habituais.
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD
Porto, 16 de Abril de 2004
Cortesia
Scolari tem razão. Acontece pouco, porque exige uma conjugação astral incomum: é preciso que Plutão esteja em casa de Saturno em dia de Liga dos Campeões e aceite ficar para a ceia, embora Saturno não subscreva a Sport-TV nem costume ter amendoins. Mas deve ter sucedido, porque, desta vez, Scolari tem razão. O FC Porto pode esperar tudo dos adversários, menos clemência, e dos que não são adversários nem amigos (antes pelo contrário), também. Felipão está, ou devia estar, atormentado por dramas próprios que partilha com quinze milhões de portugueses, de acordo com o último recenseamento realizado pela Santa Casa da Misericórdia, via jackpot do Totoloto; nunca com a Liga dos Campeões. A colaboração que o Porto podia esperar dos consócios da SuperLiga já a teve: permitiram o adiamento do encontro com o Nacional, de uma semana com três jogos na véspera dos quartos-de-final da Liga dos Campeões para outra semana com três jogos na véspera das meias-finais da Liga dos Campeões. E chega de patriotismo. Quando pede à Federação que dispense jogadores importantes, numa manobra política obviamente preventiva, o FC Porto contradiz-se. O clube que, no início da época, reforçou a equipa contra Scolari, confia agora que ele será acometido por uma enxurrada de bom senso e não tomará as atitudes contra as quais, há nove meses, resolveu prevenir-se. O jogo de anteontem resume a colaboração "Nacional" de que o FC Porto beneficiará até ao final do campeonato: pitons para cima em cem por cento dos lances, porque um jogador com a Liga dos Campeões no pensamento é, teoricamente, mais fácil de assustar. Ninguém terá êxito se tomar por certa a cortesia de quem persegue objectivos opostos ou sequer paralelos, como é o caso de Scolari. Casemiro Mior, por exemplo, acreditou que tinha a segunda melhor equipa da SuperLiga?
Drama:
A palavra "favorito"
Um inquérito online da UEFA concluía ontem que o FC Porto tem 61 por cento de hipóteses na eliminatória a disputar com o Corunha e dá-lhe ainda o favoritismo na prova, umas décimas à frente do Chelsea. Uma péssima notícia para a equipa portuguesa, se atendermos ao que tem sucedido aos favoritos nesta edição da Liga dos Campeões.
in ojogo por José Manuel Ribeiro
Drama:
A palavra "favorito"
Um inquérito online da UEFA concluía ontem que o FC Porto tem 61 por cento de hipóteses na eliminatória a disputar com o Corunha e dá-lhe ainda o favoritismo na prova, umas décimas à frente do Chelsea. Uma péssima notícia para a equipa portuguesa, se atendermos ao que tem sucedido aos favoritos nesta edição da Liga dos Campeões.
in ojogo por José Manuel Ribeiro
Incrível adesão popular à Selecção de Cholari
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou que ainda estão disponíveis bilhetes para as duas primeiras partidas da selecção nacional na fase final do Euro2004.
Ainda existem ingressos para o jogo inaugural do Euro2004 entre Portugal e a Grécia, no dia 12 de Junho, no Estádio do Dragão, e para o segundo desafio da selecção portuguesa frente à Rússia, no dia 16 de Junho, no Estádio da Luz.
Verdadeiramente incrível a adesão popular à selecção de Cholari!!! O entusiasmo não pára!!!!
Força lá pessoal...toca a comprar bilhetes para o Portugal-Grécia...a Grécia merece!!! São azuis e brancos e isso é suficiente!!!
Ainda existem ingressos para o jogo inaugural do Euro2004 entre Portugal e a Grécia, no dia 12 de Junho, no Estádio do Dragão, e para o segundo desafio da selecção portuguesa frente à Rússia, no dia 16 de Junho, no Estádio da Luz.
Verdadeiramente incrível a adesão popular à selecção de Cholari!!! O entusiasmo não pára!!!!
Força lá pessoal...toca a comprar bilhetes para o Portugal-Grécia...a Grécia merece!!! São azuis e brancos e isso é suficiente!!!
Quem é este gaijo???
Esse monstro das balizas chamado Ricardo foi oferecer uma camisola da Selecção Nacional a um promissor tenista espanhol chamado Rafael Nadal.
Diz Nadal sobre Ricardo : “ Conheço o Vitor Baía, mas não sabia quem era ele”
Não te aflijas Nadal, vamos rir muito no Euro2004, toda a gente vai ficar a conhecer, o homem dos frangos!!!
Diz Nadal sobre Ricardo : “ Conheço o Vitor Baía, mas não sabia quem era ele”
Não te aflijas Nadal, vamos rir muito no Euro2004, toda a gente vai ficar a conhecer, o homem dos frangos!!!
Clássicos da Superliga só para ricos!!!
Parece que os clássicos do futebol português serão transmitidos na próxima época e seguintes em exclusivo pela SportTV.
Perguntem ao Cholari
Porque que è que os jornalistas não perguntam ao Cholari o motivo porque Petit e Rui Jorge foram para o banco de suplentes contra a Italia lesionados,obrigando o Costinha a jogar 90 minutos num jogo particular?
Começou o outro campeonato
Vou tentar acompanhar o outro campeonato que normalmente perdemos, que é o das contratações...vejamos quem mente mais.
Neste momento temos:
Areias - Beira-Mar
Pepe - Marítimo
Castro - Moreirense
Raul Meireles - Boavista
Abel - Guimarães
Nuno Assis - Guimarães
Luis Loureiro - Gil Vicente
Neste momento temos:
Areias - Beira-Mar
Pepe - Marítimo
Castro - Moreirense
Raul Meireles - Boavista
Abel - Guimarães
Nuno Assis - Guimarães
Luis Loureiro - Gil Vicente
quinta-feira, abril 15, 2004
Prestígio Internacional
Chama-se Jean Christopher, é preparador-físico do Toulouse, da I Liga francesa, e está a realizar uma espécie de mestrado para juntar ao currículo. Para que a graduação seja aceite, porém, a federação francesa exige um estágio no estrangeiro. Jean Cristopher podia procurar o Real Madrid, o Milan, o Manchester, o Bayern Munique, enfim, um clube que constituísse uma mais-valia para o currículo. Mas não. Procurou o F.C. Porto. Mas porquê o F.C. Porto? «Porque tenho visto os jogos da Liga dos Campeões e fiquei impressionado», respondeu. «É um clube que neste momento tem um grande estatuto europeu, tem excelentes condições de trabalho e por isso tornou-se uma escolha interessante».
A presença de Jean Christopher junto do plantel portista é apenas mais uma prova do estatuto que o F.C. Porto vem construindo na Europa. Um estatuto, diz, sem paralelo entre as equipas portuguesas. «Porque não Benfica ou Sporting? Porque queria estagiar com o melhor». Este será, afinal de contas, o preço a pagar pelo protagonismo conseguido. É cada vez mais raro o dia em que não aparece no Centro de Treinos uma equipa de estrangeira. Ainda hoje, por exemplo, lá estavam a TVE e o El Mundo. Para falar com Mourinho. Mas a presença de jornalistas internacionais há muito deixou de ser notícia.
in maisfutebol
A presença de Jean Christopher junto do plantel portista é apenas mais uma prova do estatuto que o F.C. Porto vem construindo na Europa. Um estatuto, diz, sem paralelo entre as equipas portuguesas. «Porque não Benfica ou Sporting? Porque queria estagiar com o melhor». Este será, afinal de contas, o preço a pagar pelo protagonismo conseguido. É cada vez mais raro o dia em que não aparece no Centro de Treinos uma equipa de estrangeira. Ainda hoje, por exemplo, lá estavam a TVE e o El Mundo. Para falar com Mourinho. Mas a presença de jornalistas internacionais há muito deixou de ser notícia.
in maisfutebol
PROCURA-SE
PROCURA-SE um grande jogo entre a melhor equipa portuguesa e a segunda melhor, com um árbitro à altura , sem faltas bárbaras, com um excelente relvado e pouco vento, que se deveria ter realizado ontem num batatal chamado Choupana.
quarta-feira, abril 14, 2004
Nacional - FCPORTO
Como diz o nosso Presidente Pinto da Costa, vão estar em jogo a Melhor equipa portuguesa( o FCPORTO) e a segunda melhor ( o Nacional).
Estou à espera de um grande jogo, aberto, com muitos golos na baliza do Hilário!!!
De tal vier a acontecer, perspectivo que haverá festa grande no próximo fim-de-semana!!!
Estou à espera de um grande jogo, aberto, com muitos golos na baliza do Hilário!!!
De tal vier a acontecer, perspectivo que haverá festa grande no próximo fim-de-semana!!!
Ora nem mais, srº Professor
Cada entrevista de Scolari a um órgão de comunicação social brasileiro revela o trauma que este senhor tem para connosco, gente do Norte, gente do Porto, gente do F. C. Porto, gente que trabalha e que ganha seriamente o seu salário. Realmente é muito estranho a forma como este senhor, se é que de um senhor se trata, tem vindo a gerir a sua relação com uma das melhores equipas do mundo, sobretudo desde que chegou a Portugal.
Mesmo que tenha sido conversado por alguém que lhe deu umas dicas sobre como se comportar em Portugal, este senhor já teve tempo de perceber que, ou não fala mais do assunto, cá e no Brasil, ou se fala só arranja motivos para que cada um de nós e, em particular os apaixonados pelos dragões, se desinteresse pela nossa selecção.
Eu dou por mim, sempre que este senhor explica, se é que explica, a ver muito mais longe a possibilidade de nos unirmos em torno da selecção que não é a dele pois para ele é o seu emprego, por sinal bem melhor pago do que o espectáculo que proporciona. E a equipa mal constituída, mal organizada e sem alma, lá vai dando uns pontapés e uns chutões para a frente para aliviar a pressão...
E os responsáveis assobiam para o lado com um ar muitíssimo inteligente e devolvendo a culpa para cima de gente como eu, que, como não gosta do que vê, diz aquilo que pensa e tudo isto porque sou português, porque gosto de futebol, porque admiro o meu F. C. Porto, a sua organização, a sua vontade de vencer. Porque nada tenho a ganhar ou a perder por expressar o que me vai na alma e concerteza na de muitos dragões que gostariam de ver a nossa selecção jogar à Porto. Uma equipa que proporciona excelentes espectáculos de futebol e também ganha...
Talvez gente invejosa pelas condições dos outros... De gente assim, também não gosto...
PS: Na frente tudo como dantes, um a zero e mais três pontos... Pode ser em Aveiro, os primeiros festejos do bicampeonato. Eu estarei lá...
Joaquim Borges Gouveia
Professor Universitário
in JN
Mesmo que tenha sido conversado por alguém que lhe deu umas dicas sobre como se comportar em Portugal, este senhor já teve tempo de perceber que, ou não fala mais do assunto, cá e no Brasil, ou se fala só arranja motivos para que cada um de nós e, em particular os apaixonados pelos dragões, se desinteresse pela nossa selecção.
Eu dou por mim, sempre que este senhor explica, se é que explica, a ver muito mais longe a possibilidade de nos unirmos em torno da selecção que não é a dele pois para ele é o seu emprego, por sinal bem melhor pago do que o espectáculo que proporciona. E a equipa mal constituída, mal organizada e sem alma, lá vai dando uns pontapés e uns chutões para a frente para aliviar a pressão...
E os responsáveis assobiam para o lado com um ar muitíssimo inteligente e devolvendo a culpa para cima de gente como eu, que, como não gosta do que vê, diz aquilo que pensa e tudo isto porque sou português, porque gosto de futebol, porque admiro o meu F. C. Porto, a sua organização, a sua vontade de vencer. Porque nada tenho a ganhar ou a perder por expressar o que me vai na alma e concerteza na de muitos dragões que gostariam de ver a nossa selecção jogar à Porto. Uma equipa que proporciona excelentes espectáculos de futebol e também ganha...
Talvez gente invejosa pelas condições dos outros... De gente assim, também não gosto...
PS: Na frente tudo como dantes, um a zero e mais três pontos... Pode ser em Aveiro, os primeiros festejos do bicampeonato. Eu estarei lá...
Joaquim Borges Gouveia
Professor Universitário
in JN
Grande Cholari
Ranking da FIFA: Portugal mantém-se num modesto 18º lugar, ex-aequo com o Irão....
Mais não...
Então não é que a Gazzetta dello Sport elegeu o VITOR BAÍA como o guarda-redes da equipa da semana????
Esqueceram-se do Ricardo, Moreira, Quim???
Esqueceram-se do Ricardo, Moreira, Quim???
Somos Grandes e pertencemos a este clube restrito...
terça-feira, abril 13, 2004
Pesadelo
Lamento informar os anti-portistas, mas o Jorge Nuno PINTO da COSTA vai continuar mais três anos no FCPORTO.
segunda-feira, abril 12, 2004
Vitor Baía e Jorge Costa renovam
Vitor Baía renovou por mais três anos e Jorge Costa mais dois anos.
Dois grandes capitães, dois grandes portistas!!!
Dois grandes capitães, dois grandes portistas!!!
Cerejas para o Cabrão
Hora aqui está uma excelente campanha:
" Cerejas do Fundão para o nosso seleccionador Cabrão"
Euro’2004: Cerejas do Fundão no Euro e no Rock in Rio
A Câmara do Fundão e a Empresa Municipal de Turismo vão aproveitar a realização do Euro’2004 e do festival Rock in Rio para lançar a campanha "Cerejas do Fundão, o Fruto da Nossa Selecção". Mais de 20 toneladas de cereja serão oferecidas nas imediações dos estádios onde joguem as selecções de Portugal, Espanha e Inglaterra. Orçada em mais de 150 mil euros, a campanha vai também levar a cereja, que simboliza e é um dos principais atractivos do concelho, ao Rock In Rio, em Lisboa. A colocação de "outdoors" ao longo da Auto-Estrada da Beira Interior (A23), a circulação de carrinhas promocionais nas zonas de fronteira, nomeadamente em Vilar Formoso, e a realização de uma semana gastronómica, em Junho, no Fundão, completam a campanha. Além dos frutos, dentro de cada caixa de cereja oferecida estará o programa do Festival de Cinema e Vídeo Jovem - IMAGO, que se realizará no Fundão em Outubro. A cereja a distribuir resulta de um contrato entre a Câmara e a Cooperativa de Produtores do Fundão (CERCOBE). A autarquia admite, no entanto, que ainda pode vir a adquirir algumas toneladas à Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira.
" Cerejas do Fundão para o nosso seleccionador Cabrão"
Euro’2004: Cerejas do Fundão no Euro e no Rock in Rio
A Câmara do Fundão e a Empresa Municipal de Turismo vão aproveitar a realização do Euro’2004 e do festival Rock in Rio para lançar a campanha "Cerejas do Fundão, o Fruto da Nossa Selecção". Mais de 20 toneladas de cereja serão oferecidas nas imediações dos estádios onde joguem as selecções de Portugal, Espanha e Inglaterra. Orçada em mais de 150 mil euros, a campanha vai também levar a cereja, que simboliza e é um dos principais atractivos do concelho, ao Rock In Rio, em Lisboa. A colocação de "outdoors" ao longo da Auto-Estrada da Beira Interior (A23), a circulação de carrinhas promocionais nas zonas de fronteira, nomeadamente em Vilar Formoso, e a realização de uma semana gastronómica, em Junho, no Fundão, completam a campanha. Além dos frutos, dentro de cada caixa de cereja oferecida estará o programa do Festival de Cinema e Vídeo Jovem - IMAGO, que se realizará no Fundão em Outubro. A cereja a distribuir resulta de um contrato entre a Câmara e a Cooperativa de Produtores do Fundão (CERCOBE). A autarquia admite, no entanto, que ainda pode vir a adquirir algumas toneladas à Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira.
sábado, abril 10, 2004
Esbanjadores
Futebol massacrante, com oportunidades perdidas em número preocupante...
...O penalti da praxe não marcado contra o Marítimo...
...o que devia ser a expulsão de um jogador do Marítimo, transformou-se num amarelo para um jogador que não fez a falta...
...DECO está outra vez em grande forma...
...Não pareceu que jogámos 90 minutos exigentes contra o Lyon, tamanha a pressão que exercemos...
O Campeonato está aí ao virar da esquina...
...O penalti da praxe não marcado contra o Marítimo...
...o que devia ser a expulsão de um jogador do Marítimo, transformou-se num amarelo para um jogador que não fez a falta...
...DECO está outra vez em grande forma...
...Não pareceu que jogámos 90 minutos exigentes contra o Lyon, tamanha a pressão que exercemos...
O Campeonato está aí ao virar da esquina...
FCPORTO em 1º Lugar no TOP CNN/WORLD SOCCER
CNN/WORLD SOCCER TOP 10
Rank (Last Week) Team (Country) Votes
. 1. (4) Porto (Portugal) 114
. 2. (5) Chelsea (England) 102
. 3. (nr) Deportivo Coruna (Spain) 79
. 4. (9) Cruzeiro (Brazil) 69
. 5. (10) Monaco (France) 61
. 6. (2) Milan (Italy) 55
. 7. (6) Valencia (Spain) 47
. 8. (1) Arsenal (England) 44
. 9. (7) Werder Bremen (Germany) 41
. 10.(3) Real Madrid (Spain) 31
Rank (Last Week) Team (Country) Votes
. 1. (4) Porto (Portugal) 114
. 2. (5) Chelsea (England) 102
. 3. (nr) Deportivo Coruna (Spain) 79
. 4. (9) Cruzeiro (Brazil) 69
. 5. (10) Monaco (France) 61
. 6. (2) Milan (Italy) 55
. 7. (6) Valencia (Spain) 47
. 8. (1) Arsenal (England) 44
. 9. (7) Werder Bremen (Germany) 41
. 10.(3) Real Madrid (Spain) 31
sexta-feira, abril 09, 2004
PEPE no FCPORTO?
Se se confirmar, isto significa que Ricardo Carvalho vai ser transferido...Ricardo Carvalho merece realmente um contrato melhor, pois melhor clube dificilmente encontrará...
Quem é PEPE?
Conheço pouco...sei que esteve para ser contratado pelas lagartixas, sei que não foi convocado para a selecção olimpica brasileira por ter o passaporte caducado....sei que foi o que meteu a mão à bola na Luz e permitiu a vitoria dos lampiões com um penalti...é jovem, tem a concordancia de Mourinho...logo deve ser um bom central...aguardemos
Quem é PEPE?
Conheço pouco...sei que esteve para ser contratado pelas lagartixas, sei que não foi convocado para a selecção olimpica brasileira por ter o passaporte caducado....sei que foi o que meteu a mão à bola na Luz e permitiu a vitoria dos lampiões com um penalti...é jovem, tem a concordancia de Mourinho...logo deve ser um bom central...aguardemos
quinta-feira, abril 08, 2004
Seguir o dragão rir do Milão
CARLOS FLÓRIDO no Ojogo
Uma pessoa que muito prezo faz parte daquele extenso lote que embirra com José Mourinho. Chama-lhe "vaidoso", "convencido" e dedica-lhe outros mimos daquele género que qualquer mulher arrumaria com a simplicidade que só elas, quando querem, sabem pôr nas coisas: é convencido e tem razões para isso, ponto final parágrafo. Mas, e porque aqui me interessam as embirrações com o treinador do FC Porto, essa mesma pessoa reconhece nele uma virtude única. Colocou os dragões a jogar de uma forma que nunca havia visto em equipas portuguesas. Sem medos, seja qual fôr o campo. De peito aberto, por mais sonante que seja o nome do adversário. O FC Porto, acrescentaria eu, é uma equipa de personalidade forte e por isso ganha o que ganha.
Mas tenho para mim que Mourinho, mais do que um "revolucionário" do futebol português nesta matéria, será sobretudo o seu expoente máximo. Por ver o FC Porto jogar desinibido em todas as ocasiões; por ter alegria no seu futebol, como muito bem pediu o seu treinador antes da viagem para Manchester; e também por verificar que isso acontece, sem intervalos ou quebras, há duas épocas. E que nos raros momentos em que os portistas são encostados à sua área, como na primeira parte de ontem, é porque o adversário a isso obriga. Como bem soube reconhecer, humildemente, Mourinho.
E chamo-lhe expoente porque também vou registando, com particular agrado, atrevimentos semelhantes em outras equipas da SuperLiga portuguesa. Não sempre. Nunca ao nível a que o FC Porto o faz. Mas entre um dragão que actua desinibido em Marselha, Madrid, Manchester e Lyon, ou um Rio Ave que perde o respeito a Sporting e Benfica, só para dar um exemplo, as diferenças não são muitas. A atitude, afinal o mais importante, é a mesma.
Aqueles que considero sinais positivos do futebol português, e que apenas gostava de registar com mais consistência, deixam-me duplamente satisfeito quando vejo o contraste com maus exemplos vindos de campeonatos ditos superiores. Como o italiano. Porque me vinha irritando ver uma equipa que tanto admiro, com um plantel ainda mais poderoso do que o do Real Madrid - Dida, Cafú, Nesta, Maldini, Pirlo, Gattuso, Seedorf, Kaká, Inzaghi e Shevchenko, mais Rui Costa no banco e Rivaldo dispensado, não será isto verdadeiramente galáctico?... -, jogar apenas e só para o resultado. Ontem levaram quatro e fiquei a rir-me. Na esperança de que lhes sirva de emenda. E que coloquem os olhos em gente com mérito indiscutivelmente superior. Como os jogadores do FC Porto...
Uma pessoa que muito prezo faz parte daquele extenso lote que embirra com José Mourinho. Chama-lhe "vaidoso", "convencido" e dedica-lhe outros mimos daquele género que qualquer mulher arrumaria com a simplicidade que só elas, quando querem, sabem pôr nas coisas: é convencido e tem razões para isso, ponto final parágrafo. Mas, e porque aqui me interessam as embirrações com o treinador do FC Porto, essa mesma pessoa reconhece nele uma virtude única. Colocou os dragões a jogar de uma forma que nunca havia visto em equipas portuguesas. Sem medos, seja qual fôr o campo. De peito aberto, por mais sonante que seja o nome do adversário. O FC Porto, acrescentaria eu, é uma equipa de personalidade forte e por isso ganha o que ganha.
Mas tenho para mim que Mourinho, mais do que um "revolucionário" do futebol português nesta matéria, será sobretudo o seu expoente máximo. Por ver o FC Porto jogar desinibido em todas as ocasiões; por ter alegria no seu futebol, como muito bem pediu o seu treinador antes da viagem para Manchester; e também por verificar que isso acontece, sem intervalos ou quebras, há duas épocas. E que nos raros momentos em que os portistas são encostados à sua área, como na primeira parte de ontem, é porque o adversário a isso obriga. Como bem soube reconhecer, humildemente, Mourinho.
E chamo-lhe expoente porque também vou registando, com particular agrado, atrevimentos semelhantes em outras equipas da SuperLiga portuguesa. Não sempre. Nunca ao nível a que o FC Porto o faz. Mas entre um dragão que actua desinibido em Marselha, Madrid, Manchester e Lyon, ou um Rio Ave que perde o respeito a Sporting e Benfica, só para dar um exemplo, as diferenças não são muitas. A atitude, afinal o mais importante, é a mesma.
Aqueles que considero sinais positivos do futebol português, e que apenas gostava de registar com mais consistência, deixam-me duplamente satisfeito quando vejo o contraste com maus exemplos vindos de campeonatos ditos superiores. Como o italiano. Porque me vinha irritando ver uma equipa que tanto admiro, com um plantel ainda mais poderoso do que o do Real Madrid - Dida, Cafú, Nesta, Maldini, Pirlo, Gattuso, Seedorf, Kaká, Inzaghi e Shevchenko, mais Rui Costa no banco e Rivaldo dispensado, não será isto verdadeiramente galáctico?... -, jogar apenas e só para o resultado. Ontem levaram quatro e fiquei a rir-me. Na esperança de que lhes sirva de emenda. E que coloquem os olhos em gente com mérito indiscutivelmente superior. Como os jogadores do FC Porto...
Os CORRUPTOS dos Lampiões...
"Caso Maniche" arquivado pelo Conselho de Justiça
O Conselho de Justiça (CJ) da FPF julgou improcedente o recurso apresentado pelo Benfica contra o FC Porto, a sua SAD, Pinto da Costa e Maniche, relativo à alegada transferência irregular do médio para o clube das Antas. Em causa estava uma queixa apresentada a 23 de Outubro pelo Benfica, que pedia a anulação do contrato entre o seu ex-jogador e o FC Porto, alegando que Maniche teria assinado contrato com os azuis e brancos antes do período permitido por lei, no caso seis meses antes do final do contrato. O Benfica apresentou, inclusivamente, a cópia do documento que estabelecia a mudança de Maniche da Luz para as Antas, datado de Maio de 2000 e com as assinaturas de Pinto da Costa e do jogador. O FC Porto alegou tratar-se de uma montagem e o CJ da FPF deu agora razão aos portistas, depois de anteriormente a Comissão Disciplinar da Liga também ter aceite as razões dos azuis a brancos.
O Conselho de Justiça (CJ) da FPF julgou improcedente o recurso apresentado pelo Benfica contra o FC Porto, a sua SAD, Pinto da Costa e Maniche, relativo à alegada transferência irregular do médio para o clube das Antas. Em causa estava uma queixa apresentada a 23 de Outubro pelo Benfica, que pedia a anulação do contrato entre o seu ex-jogador e o FC Porto, alegando que Maniche teria assinado contrato com os azuis e brancos antes do período permitido por lei, no caso seis meses antes do final do contrato. O Benfica apresentou, inclusivamente, a cópia do documento que estabelecia a mudança de Maniche da Luz para as Antas, datado de Maio de 2000 e com as assinaturas de Pinto da Costa e do jogador. O FC Porto alegou tratar-se de uma montagem e o CJ da FPF deu agora razão aos portistas, depois de anteriormente a Comissão Disciplinar da Liga também ter aceite as razões dos azuis a brancos.
quarta-feira, abril 07, 2004
A revolta da classe média
A revolta da classe média
Depois da eliminação do:
Manchester
Bayern
Arsenal
Real Madrid
Milão
é caso para dizer, que a classe média revoltou-se!!!
FCPORTO
Corunha
Mónaco
Chelsea
1- Na primeira parte verificamos porque o Mourinho não queria o Lyon.
2- O Vitor Baía foi de longe o elemento mais calmo, naqueles periodos de
aflição.
3- Fomos muito pressionados na 1ª parte, mas tivemos mesmo aí excelentes
oportunidades de golo.
4- Os passes de DECO para os golos de Maniche são fabulosos...
5- Porque raio o jogo não terminou depois do FCPORTO fazer o
1-2...aquilo devia ter sido golo Dourado, ou coisa parecida, para não
nos obrigar a ver aquela segunda parte.
6- Não havia necessidade de termos empatado o jogo...a vitoria ficava
melhor...se bem que não valesse euros...
7- Agora nas meias-finais não temos a minima hipotese com o Milão...são
arrasadores!!!!oh....perderam por 4-0!!!ehehehheh
Depois da eliminação do:
Manchester
Bayern
Arsenal
Real Madrid
Milão
é caso para dizer, que a classe média revoltou-se!!!
FCPORTO
Corunha
Mónaco
Chelsea
1- Na primeira parte verificamos porque o Mourinho não queria o Lyon.
2- O Vitor Baía foi de longe o elemento mais calmo, naqueles periodos de
aflição.
3- Fomos muito pressionados na 1ª parte, mas tivemos mesmo aí excelentes
oportunidades de golo.
4- Os passes de DECO para os golos de Maniche são fabulosos...
5- Porque raio o jogo não terminou depois do FCPORTO fazer o
1-2...aquilo devia ter sido golo Dourado, ou coisa parecida, para não
nos obrigar a ver aquela segunda parte.
6- Não havia necessidade de termos empatado o jogo...a vitoria ficava
melhor...se bem que não valesse euros...
7- Agora nas meias-finais não temos a minima hipotese com o Milão...são
arrasadores!!!!oh....perderam por 4-0!!!ehehehheh
Lyon –FCPORTO
Como os jogos de ontem demonstraram ,não há vencedores antecipados neste competição onde estão as Melhores equipas da Europa, por isso todos os cuidados são poucos...mas tenho plena convicção que vamos passar e ganhar este jogo.
Diz Mourinho: “ Se neste momento me oferecessem uma derrota por 1-0 ou por 3-1 não aceitaria..”
Com discursos destes, quem não fica confiante?
A minha equipa:
Vitor Baía – Paulo Ferreira – Jorge Costa – Ricardo Carvalho – Nuno Valente – Costinha – Alenitchev – Deco – Maniche – McCarthy – Carlos Alberto.
Diz Mourinho: “ Se neste momento me oferecessem uma derrota por 1-0 ou por 3-1 não aceitaria..”
Com discursos destes, quem não fica confiante?
A minha equipa:
Vitor Baía – Paulo Ferreira – Jorge Costa – Ricardo Carvalho – Nuno Valente – Costinha – Alenitchev – Deco – Maniche – McCarthy – Carlos Alberto.
José Mourinho à “ France Football”
José Mourinho à “ France Football”
« A Imprensa desportiva em Portugal é vermelha »
« A Imprensa desportiva em Portugal é vermelha »
terça-feira, abril 06, 2004
As melhores épocas do FCPORTO no campeonato português
Mais Pontos – 2003 – 86 pontos
Mais Vitórias – 2001 – 31 vitórias
Mais Empates – 1989 – 14 empates
Menos Derrotas – 1995 – 1 derrota
Mais Golos marcados – 1988 – 88 golos marcados
Menos golos sofridos – 1984 – 9 golos sofridos
Jogador com Maior nº Jogos – João Pinto – 407 jogos
Jogador com Maior nº Golos – Fernando Gomes – 288 golos marcados
Mais Vitórias – 2001 – 31 vitórias
Mais Empates – 1989 – 14 empates
Menos Derrotas – 1995 – 1 derrota
Mais Golos marcados – 1988 – 88 golos marcados
Menos golos sofridos – 1984 – 9 golos sofridos
Jogador com Maior nº Jogos – João Pinto – 407 jogos
Jogador com Maior nº Golos – Fernando Gomes – 288 golos marcados
Miguel Sousa Tavares: O Milagre segundo Scolari
O milagre segundo Scolari
1- De repente, um sobressalto colectivo parece ter atravessado a nação futebolística. Consumada mais uma derrota e uma decepção da Selecção de Scolari, uma quantidade de gente, até aqui calada, ousou enfim levantar as suas dúvidas em voz alta: será Luiz Felipe Scolari capaz de nos levar a uma prestação pelo menos honrosa no Europeu?
Tenho a vantagem – e o correspondente risco, se os resultados forem bons – de ter duvidado de Scolari desde quase o início e de ainda na passada terça-feira, véspera do jogo com a Itália, ter repetido as razões par tal. Como os leitores atentos recordarão, penso que fui o primeiro, ou dos primeiros, nas páginas deste jornal, a defender a contratação de um treinador estrangeiro, na ressaca da vergonha asiática. Disso não me arrependo. Pareceu-me, e continua aparecer-me, que só alguém longe das tricas clubísticas da pátria portuguesa , e que não tivesse de prestar vassalagem à geração de Riade e outros poderes fácticos do nosso futebol, estaria em condições de começar tudo ou quase tudo de novo e, com dois anos de trabalho pela frente, apresentar no Euro-2004 uma Selecção nova de nomes e de mentalidades, salvaguardando do passado aqueles e aquilo que se justificava manter. Mas acontece que o Luiz Felipe Scolari, contra todo o bom senso e toda a expectativa, resolveu começar exactamente por onde não devia, embrenhamdo-se, e tornando-se parte, nas guerras fraticídas do futebol português ao decidir – certamente aconselhado por alguém com dor de cotovelo – abrir logo de início uma guerra, totalmente não provocada e incompreensível, com o FC Porto. Arrajem as justificações que quiserem mas é uma vergonha que em ano e meio de trabalho o seleccionador ainda não tenha ido ao Porto assistir pessoalmente a um jogo que fosse daquela que é, desculpem lá, a melhor equipa portuguesa do momento.
Tendo decidido começar assim a sua empreitada, Scolari tornou-se-me logo alguém que, a meu ver, deu provas de fraqueza disfarçada de força, falta de capacidade de isenção e falta de personalidade. Antes de ter qualquer resultado para apresentar, puxou dos galões de campeão do Mundo e tratou logo de comprar uma guerra pelo protagonismo e pelo mando – que, aliás,ninguém lhe disputava. Depois vieram os jogos, os resultados e as exibições. O tempo foi passando, os desastres sucedendo-se e,de jogo para jogo, fui constatando, primeiro, que Scolari já tinha decidido ao fim de 15 dias que irá jogar no Europeu daí a dois anos e, depois, que nada de essencial mudava para melhor no jogo da Selecção. Ao fim de 15 jogos nem sequer existem preparadas à vista aquelas jogadas de bola parada e outras que qualquer treinador de equipa de terceira divisão tem mais que ensaiadas. Na Selecção portuguesa vive-se, como há muito, à espera e dependente de um golpe de génio do Figo, de um rasgo de inspiração de Pauleta ou da ressureição do Rui Costa. É pouco, é nada, é pior que antes. Bem pior que a fase de transição de Agostinho Oliveira.
Julgo que será preciso recuar aos anos 30 ou 40 para encontrar pior registo de resultados de um seleccionador português. A Selecção de Scolari, se disputasse a nossa Superliga, estaria certamente ne segunda metade da tabela: há sete ou oito equipas em Portugal que jogam melhor futebol que aquilo que o Portugal de Scolari mostou até agora. E se, em seis jogos disputados contra selecções que vão estar no Europeu, dos quais quatro intramuros, Scolari não conseguiu vencer um único, tendo empatado três e perdido outros tantos, temos de agradecer ao destino estarmos previamente qualificados como país organizador, de outro modo não constaríamos da lista de finalistas.
O que fazer? Pois, esperar pelo milagre anunciado por Scolari: os 25 dias antes do campeonato, em que ele vai ter a equipa em exclusivo à sua disposição e, por um golpe de magia que só ele sabe, vai transformar aqule grupo de jogadores à deriva em campo num fortíssimo candidato a campeão europeu. Que chegaremos aos quartos-de-final não duvido, porque com os valores comerciais em disputa seguramente, como é tradição, a UEFA se encarregará de pôr a sua mãozinha protectora, em necessidade havendo, ao serviço do país organizador. Daí para a frente é que o cidadão Luiz Felipe Scolari vai ter de mostrar que mereceu os ordenados, que se dizem milionários, que vem recebendo na expectativa desse tal milagre.
Mas se assim é, se tudo se decide nesses tais 25 dias milagrosos,se, ainda por cima, o seleccionador diz e repete que tantoi lhe faz perder como ganhar nos amigáveis, e se nenhumas mudanças, progressos ou esquemas de jogo adquiridos se vêem de um para outro amigável, para quê fazê-los? Para cansar os jogadores, para prejudicar os clubes, para afastar os portugueses da sua Selecção, para nos fazer perder o prestígio? Não seria melhor poupar-nos a estes tristes espectáculos e guardar-se para esse estágio de redenção e renascimento ?
2- Em contrapartida, um frémito de alegria percorreu três quartos da nação futebolística,sábado à noite, quando finalmente o FC Porto caiu, às mãos do Gil Vicente. Luís Campos – que, não tenho dúvida, será um dia, juntamente com outros novos, como Vítor Ponte ou Carlos Brito, um candidato à sucessão de José Mourinho – tem todo o direito de estar feliz mas não parece, sinceramente, que possa exagerar os méritos próprios da sua equipa no triunfo sobre o Porto. Dificilmente o Gil Vicente voltará a ter um jogo em que, tendo sido tão massacrado, acabe por ganhar no espaço de três minutos. É verdade que Baía deveria ter sido expulso aos 15 minutos, quando saiu da baliza e por instinto defendeu com a mão fora da área ( não foi expulso porque o árbitro, ao contrário de nós na televisão, não dispunha da repetição da jogada em slow motion para só então perceber que tinha sido a mão esquerda de Baía a cortar a viagem da bola). Mas até aí já o Porto poderia e merecia estar a ganhar por três ou quatro, não fosse a sorte estar do lado do Gil e no lugar do McCarthy estar o Jankauskas, o mais fraco jogador de todo o plantel do Porto e, juntamente com Silva, do Sporting, o mais inofensivo ponta-de-lança do campeonato. E 15 minutos depois do golpe de Baía, por idênticas razões, também o guarda-redes do Gil deveria ter visto o vermelho. Mas manda a verdade que se diga que José Mourinho, por uma vez, quis igualmente ajudar à festa, cometendo erros que só demonstram que ninguém é perfeito. As três substituições de uma assentada, a saída, já habitual, do Carlos Alberto ( será para refrear o deslumbramento do miúdo, para deixar os adeptos com água na boca? ) e , ironicamente, aquele episódio do bilhetinho, que ele agora inventou e que se tornaria ridiculamente fatal, quando Nuno Valente, acabado de entrar, em vez de ir logo ocupar o seu flanco, por onde o Gil Vicente desencadeava o ataque que resultaria no primeiro golo, ficou preocupado em ir à procura do Deco, qual estafeta da DHL, e entregar-lhe o bilhetinho fatal. A imagem do Deco a ler o bilhetinho ( já desactualizado por força das circunstâncias) , no momento em que a bola vai ao centro depois do golo do Gil e os jogadores do Porto estão de crista caída, é das tais que valem por mil palavras. Enfim, era bom acabar o campeonato sem derrotas mas...fica para o ano!
Entretanto, o que é preciso é que amanhã, em Lyon, o FC Porto não deixe fugir a oportunidade de ouro de o futebol português cometer a impensável proeza de ter uma sua equipa entre as quatro melhores do ano na Europa.
3- Continuam as investigações sobre o sistema. As atenções estão agora viradas para o árbitro que esteve em Braga, no teatro dos sonhos, domingo passado.
1- De repente, um sobressalto colectivo parece ter atravessado a nação futebolística. Consumada mais uma derrota e uma decepção da Selecção de Scolari, uma quantidade de gente, até aqui calada, ousou enfim levantar as suas dúvidas em voz alta: será Luiz Felipe Scolari capaz de nos levar a uma prestação pelo menos honrosa no Europeu?
Tenho a vantagem – e o correspondente risco, se os resultados forem bons – de ter duvidado de Scolari desde quase o início e de ainda na passada terça-feira, véspera do jogo com a Itália, ter repetido as razões par tal. Como os leitores atentos recordarão, penso que fui o primeiro, ou dos primeiros, nas páginas deste jornal, a defender a contratação de um treinador estrangeiro, na ressaca da vergonha asiática. Disso não me arrependo. Pareceu-me, e continua aparecer-me, que só alguém longe das tricas clubísticas da pátria portuguesa , e que não tivesse de prestar vassalagem à geração de Riade e outros poderes fácticos do nosso futebol, estaria em condições de começar tudo ou quase tudo de novo e, com dois anos de trabalho pela frente, apresentar no Euro-2004 uma Selecção nova de nomes e de mentalidades, salvaguardando do passado aqueles e aquilo que se justificava manter. Mas acontece que o Luiz Felipe Scolari, contra todo o bom senso e toda a expectativa, resolveu começar exactamente por onde não devia, embrenhamdo-se, e tornando-se parte, nas guerras fraticídas do futebol português ao decidir – certamente aconselhado por alguém com dor de cotovelo – abrir logo de início uma guerra, totalmente não provocada e incompreensível, com o FC Porto. Arrajem as justificações que quiserem mas é uma vergonha que em ano e meio de trabalho o seleccionador ainda não tenha ido ao Porto assistir pessoalmente a um jogo que fosse daquela que é, desculpem lá, a melhor equipa portuguesa do momento.
Tendo decidido começar assim a sua empreitada, Scolari tornou-se-me logo alguém que, a meu ver, deu provas de fraqueza disfarçada de força, falta de capacidade de isenção e falta de personalidade. Antes de ter qualquer resultado para apresentar, puxou dos galões de campeão do Mundo e tratou logo de comprar uma guerra pelo protagonismo e pelo mando – que, aliás,ninguém lhe disputava. Depois vieram os jogos, os resultados e as exibições. O tempo foi passando, os desastres sucedendo-se e,de jogo para jogo, fui constatando, primeiro, que Scolari já tinha decidido ao fim de 15 dias que irá jogar no Europeu daí a dois anos e, depois, que nada de essencial mudava para melhor no jogo da Selecção. Ao fim de 15 jogos nem sequer existem preparadas à vista aquelas jogadas de bola parada e outras que qualquer treinador de equipa de terceira divisão tem mais que ensaiadas. Na Selecção portuguesa vive-se, como há muito, à espera e dependente de um golpe de génio do Figo, de um rasgo de inspiração de Pauleta ou da ressureição do Rui Costa. É pouco, é nada, é pior que antes. Bem pior que a fase de transição de Agostinho Oliveira.
Julgo que será preciso recuar aos anos 30 ou 40 para encontrar pior registo de resultados de um seleccionador português. A Selecção de Scolari, se disputasse a nossa Superliga, estaria certamente ne segunda metade da tabela: há sete ou oito equipas em Portugal que jogam melhor futebol que aquilo que o Portugal de Scolari mostou até agora. E se, em seis jogos disputados contra selecções que vão estar no Europeu, dos quais quatro intramuros, Scolari não conseguiu vencer um único, tendo empatado três e perdido outros tantos, temos de agradecer ao destino estarmos previamente qualificados como país organizador, de outro modo não constaríamos da lista de finalistas.
O que fazer? Pois, esperar pelo milagre anunciado por Scolari: os 25 dias antes do campeonato, em que ele vai ter a equipa em exclusivo à sua disposição e, por um golpe de magia que só ele sabe, vai transformar aqule grupo de jogadores à deriva em campo num fortíssimo candidato a campeão europeu. Que chegaremos aos quartos-de-final não duvido, porque com os valores comerciais em disputa seguramente, como é tradição, a UEFA se encarregará de pôr a sua mãozinha protectora, em necessidade havendo, ao serviço do país organizador. Daí para a frente é que o cidadão Luiz Felipe Scolari vai ter de mostrar que mereceu os ordenados, que se dizem milionários, que vem recebendo na expectativa desse tal milagre.
Mas se assim é, se tudo se decide nesses tais 25 dias milagrosos,se, ainda por cima, o seleccionador diz e repete que tantoi lhe faz perder como ganhar nos amigáveis, e se nenhumas mudanças, progressos ou esquemas de jogo adquiridos se vêem de um para outro amigável, para quê fazê-los? Para cansar os jogadores, para prejudicar os clubes, para afastar os portugueses da sua Selecção, para nos fazer perder o prestígio? Não seria melhor poupar-nos a estes tristes espectáculos e guardar-se para esse estágio de redenção e renascimento ?
2- Em contrapartida, um frémito de alegria percorreu três quartos da nação futebolística,sábado à noite, quando finalmente o FC Porto caiu, às mãos do Gil Vicente. Luís Campos – que, não tenho dúvida, será um dia, juntamente com outros novos, como Vítor Ponte ou Carlos Brito, um candidato à sucessão de José Mourinho – tem todo o direito de estar feliz mas não parece, sinceramente, que possa exagerar os méritos próprios da sua equipa no triunfo sobre o Porto. Dificilmente o Gil Vicente voltará a ter um jogo em que, tendo sido tão massacrado, acabe por ganhar no espaço de três minutos. É verdade que Baía deveria ter sido expulso aos 15 minutos, quando saiu da baliza e por instinto defendeu com a mão fora da área ( não foi expulso porque o árbitro, ao contrário de nós na televisão, não dispunha da repetição da jogada em slow motion para só então perceber que tinha sido a mão esquerda de Baía a cortar a viagem da bola). Mas até aí já o Porto poderia e merecia estar a ganhar por três ou quatro, não fosse a sorte estar do lado do Gil e no lugar do McCarthy estar o Jankauskas, o mais fraco jogador de todo o plantel do Porto e, juntamente com Silva, do Sporting, o mais inofensivo ponta-de-lança do campeonato. E 15 minutos depois do golpe de Baía, por idênticas razões, também o guarda-redes do Gil deveria ter visto o vermelho. Mas manda a verdade que se diga que José Mourinho, por uma vez, quis igualmente ajudar à festa, cometendo erros que só demonstram que ninguém é perfeito. As três substituições de uma assentada, a saída, já habitual, do Carlos Alberto ( será para refrear o deslumbramento do miúdo, para deixar os adeptos com água na boca? ) e , ironicamente, aquele episódio do bilhetinho, que ele agora inventou e que se tornaria ridiculamente fatal, quando Nuno Valente, acabado de entrar, em vez de ir logo ocupar o seu flanco, por onde o Gil Vicente desencadeava o ataque que resultaria no primeiro golo, ficou preocupado em ir à procura do Deco, qual estafeta da DHL, e entregar-lhe o bilhetinho fatal. A imagem do Deco a ler o bilhetinho ( já desactualizado por força das circunstâncias) , no momento em que a bola vai ao centro depois do golo do Gil e os jogadores do Porto estão de crista caída, é das tais que valem por mil palavras. Enfim, era bom acabar o campeonato sem derrotas mas...fica para o ano!
Entretanto, o que é preciso é que amanhã, em Lyon, o FC Porto não deixe fugir a oportunidade de ouro de o futebol português cometer a impensável proeza de ter uma sua equipa entre as quatro melhores do ano na Europa.
3- Continuam as investigações sobre o sistema. As atenções estão agora viradas para o árbitro que esteve em Braga, no teatro dos sonhos, domingo passado.
segunda-feira, abril 05, 2004
Os Roubos de Igreja
O excelente blog do Fernando põe tudo a nú:
"Braga 2 – CARLOS XISTRA 3
Os anti-portistas quando o Martins dos Santos arbitra os jogos do FCPORTO tentam justificar sempre as vitorias do FCPORTO com a sua arbitragem ( quero provas!!), mas se isso correspondesse à verdade , depois do vi ontem, o Martins dos Santos é um amador à beira de CARLOS XISTRA!!!
Jesualdo Ferreira lança repto ao seníl Fífias da Cunha:
“...devia mandar fazer uma investigação a esta arbitragem...fala-se muito, dizem-se muitas coisas e isso é uma forma de pressão muda.”
Mesquita Machado:
“ A arbitragem foi deliberadamente para prejudicar o Braga e agora acredito no sistema e o doutor dias da cunha há-de explicar qual é...” Esta arbitragem devia ser investigada? “ Perguntem ao Presidente do Sporting, ele lá sabe...”
António Salvador:
“...gostaria de perguntar ao sr.Dias da Cunha se não estaria interessado em averiguar se este jogo não faz parte do sistema”
“ O árbitro foi mal educado com alguns jogadores do Braga, entre os quais Quim, recusando-se a cumprimentá-lo..”
Menezes Rodrigues, vice-presidente do Sporting:
“...não há qualquer espécie de sistema, o sistema é o rigor!!!!”
1- 35 min, Penálti contra o Sporting não assinalado. O jogador das lagartixas colocou as duas mãos sobre o adversário, puxou-o para trás, e com a perna direita ajudou-o a cair. O sistema em todo o seu esplendor...
2- 52 min, Cartão vermelho ao Barroso é para rir...e muito. Niculae a seguir têm um comportamento identico...mas nada!!!
3- 66min, Mais um excelente mergulho do Silva que deu em mais um penálti...assim sim!!!
4- 79 min, João Pinto merecia cartão...mas nada....assim sim!!!
5- 90 min, Cartão vermelho a Maurício...continuamos a rir!!!
6- Resumindo: Uma arbitragem exemplar. Braga 2 – Carlos Xistra 3
Rio Ave 1 – Lampionagem 0
1- Helder faz falta grosseira na entrada da área, ficando o jogador vilacondense isolado, mas o sr.arbitro Paulo Paraty não marca nada...assim está bem!!!
2- Logo de seguida, Manuel Fernandes agarra Jaime impedindo-o de prosseguir. Era dentro ou fora-da-area??? O sr. Arbitro Paulo Paraty nem marcou falta nem a respectiva punição disciplinar...ora vejam lá se assim não é melhor!!!
PEDRO HENRIQUES 2 – FCPORTO 0
1- Porque raio o melhor árbitro portugues, Pedro Henriques não expulsou o Vitor Baía aos 15 minutos de jogo???? Já saberia que o guarda-redes do FCPORTO ía contribuir para a derrota do FCP? Só pode...
Pois, se o Baía fosse expulso...o FCPORTO não tinha sofrido dois golos daquela forma...nós a jogar com 10 somos perigosissimos ( os lampiões que o digam) , tinha havido mais espirito de equipa, mais garra e não um deixa andar e por outro lado teriamos um guarda-redes na baliza não afectado pelo lance...
2- 90 min, Penálti de Luis Loureiro sobre Jorge Costa não assinalado...ai se equipassemos de verde e branco, tinha sido penálti limpinho!!! "
Verdades, nuas e cruas...
"Braga 2 – CARLOS XISTRA 3
Os anti-portistas quando o Martins dos Santos arbitra os jogos do FCPORTO tentam justificar sempre as vitorias do FCPORTO com a sua arbitragem ( quero provas!!), mas se isso correspondesse à verdade , depois do vi ontem, o Martins dos Santos é um amador à beira de CARLOS XISTRA!!!
Jesualdo Ferreira lança repto ao seníl Fífias da Cunha:
“...devia mandar fazer uma investigação a esta arbitragem...fala-se muito, dizem-se muitas coisas e isso é uma forma de pressão muda.”
Mesquita Machado:
“ A arbitragem foi deliberadamente para prejudicar o Braga e agora acredito no sistema e o doutor dias da cunha há-de explicar qual é...” Esta arbitragem devia ser investigada? “ Perguntem ao Presidente do Sporting, ele lá sabe...”
António Salvador:
“...gostaria de perguntar ao sr.Dias da Cunha se não estaria interessado em averiguar se este jogo não faz parte do sistema”
“ O árbitro foi mal educado com alguns jogadores do Braga, entre os quais Quim, recusando-se a cumprimentá-lo..”
Menezes Rodrigues, vice-presidente do Sporting:
“...não há qualquer espécie de sistema, o sistema é o rigor!!!!”
1- 35 min, Penálti contra o Sporting não assinalado. O jogador das lagartixas colocou as duas mãos sobre o adversário, puxou-o para trás, e com a perna direita ajudou-o a cair. O sistema em todo o seu esplendor...
2- 52 min, Cartão vermelho ao Barroso é para rir...e muito. Niculae a seguir têm um comportamento identico...mas nada!!!
3- 66min, Mais um excelente mergulho do Silva que deu em mais um penálti...assim sim!!!
4- 79 min, João Pinto merecia cartão...mas nada....assim sim!!!
5- 90 min, Cartão vermelho a Maurício...continuamos a rir!!!
6- Resumindo: Uma arbitragem exemplar. Braga 2 – Carlos Xistra 3
Rio Ave 1 – Lampionagem 0
1- Helder faz falta grosseira na entrada da área, ficando o jogador vilacondense isolado, mas o sr.arbitro Paulo Paraty não marca nada...assim está bem!!!
2- Logo de seguida, Manuel Fernandes agarra Jaime impedindo-o de prosseguir. Era dentro ou fora-da-area??? O sr. Arbitro Paulo Paraty nem marcou falta nem a respectiva punição disciplinar...ora vejam lá se assim não é melhor!!!
PEDRO HENRIQUES 2 – FCPORTO 0
1- Porque raio o melhor árbitro portugues, Pedro Henriques não expulsou o Vitor Baía aos 15 minutos de jogo???? Já saberia que o guarda-redes do FCPORTO ía contribuir para a derrota do FCP? Só pode...
Pois, se o Baía fosse expulso...o FCPORTO não tinha sofrido dois golos daquela forma...nós a jogar com 10 somos perigosissimos ( os lampiões que o digam) , tinha havido mais espirito de equipa, mais garra e não um deixa andar e por outro lado teriamos um guarda-redes na baliza não afectado pelo lance...
2- 90 min, Penálti de Luis Loureiro sobre Jorge Costa não assinalado...ai se equipassemos de verde e branco, tinha sido penálti limpinho!!! "
Verdades, nuas e cruas...
O CIRCO CONTINUA
Tenho-me divertido com o CIRCO que anda pelas bandas da Luz, entre o Kadafi dos Pneus , Filipe Vieira e Fonseca Santos, vice-presidente...diz este que se recusa a assinar cheques duvidosos...
Não há equipas invencíveis
- Fomos invencíveis durante um ano...
- 31 jogos consecutivos a ganhar e outros tantos a marcar consecutivamente...
- O Problema do FCPORTO é ser esbanjador de oportunidades de golo...No jogo contra o Moreirense já tinha sido um fartote de oportunidades falhadas e agora contra o Gil Vicente foi uma coisa impressionante, criámos situações para golear e acabamos por perder...
- As derrotas do FCPORTO , quando acontecem são sempre fruto de um golpe de sorte do adversário, ou é um remate indefensável ou uma fífias da nossa defesa...são raras as derrotas do FCPORTO que se possa justificar por a equipa adversária ter sido muito superior ao FCPORTO...não me lembro...nem a derrota contra o Real de Madrid foi assim!!!
- Como vamos reagir a esta derrota?
Perdemos contra o Milão, mas de seguida dêmos um banho de bola ao Sporting, 4-1.
Perdemos contra o Real Madrid, mas de seguida despachamos a Académica por , 4-1.
Que a história se repita... nem exijo tanto...
- 31 jogos consecutivos a ganhar e outros tantos a marcar consecutivamente...
- O Problema do FCPORTO é ser esbanjador de oportunidades de golo...No jogo contra o Moreirense já tinha sido um fartote de oportunidades falhadas e agora contra o Gil Vicente foi uma coisa impressionante, criámos situações para golear e acabamos por perder...
- As derrotas do FCPORTO , quando acontecem são sempre fruto de um golpe de sorte do adversário, ou é um remate indefensável ou uma fífias da nossa defesa...são raras as derrotas do FCPORTO que se possa justificar por a equipa adversária ter sido muito superior ao FCPORTO...não me lembro...nem a derrota contra o Real de Madrid foi assim!!!
- Como vamos reagir a esta derrota?
Perdemos contra o Milão, mas de seguida dêmos um banho de bola ao Sporting, 4-1.
Perdemos contra o Real Madrid, mas de seguida despachamos a Académica por , 4-1.
Que a história se repita... nem exijo tanto...
domingo, abril 04, 2004
Mas hoje é 1 de Abril ?
Gil Vicente 2 - FCPORTO 0
Boavista 1 - Estrela Amadora 2
Depois de saber estes resultados( ainda não vi imagens de nenhum ), só poder ser 1 de Abril...
O Gil Vicente é um clube amigo, necessita de pontos e estes vieram mesmo a calhar, por isso esta derrota do FCPORTO insere-se na politica de fair-play e reconhecimento dos amigos...já estou a prever nova derrota contra o Paços de Ferreira...
O país desportivo e anti-portista teve orgasmos múltiplos com esta derrota do FCPORTO.É natural...afinal, as únicas vitórias deles são as derrotas do FCPORTO e como isso é muito raro...compreende-se!!!
Eu estou muito mal habituado, por isso estou com muita azia....
Alguém vai ter de pagá-las!!!!
Boavista 1 - Estrela Amadora 2
Depois de saber estes resultados( ainda não vi imagens de nenhum ), só poder ser 1 de Abril...
O Gil Vicente é um clube amigo, necessita de pontos e estes vieram mesmo a calhar, por isso esta derrota do FCPORTO insere-se na politica de fair-play e reconhecimento dos amigos...já estou a prever nova derrota contra o Paços de Ferreira...
O país desportivo e anti-portista teve orgasmos múltiplos com esta derrota do FCPORTO.É natural...afinal, as únicas vitórias deles são as derrotas do FCPORTO e como isso é muito raro...compreende-se!!!
Eu estou muito mal habituado, por isso estou com muita azia....
Alguém vai ter de pagá-las!!!!
sexta-feira, abril 02, 2004
O GRANDE VITOR BAÌA
Uma entrevista realizada no fim da epoca passada, mas sempre actual...
Não consigo imaginar-me fora do Euro-2004
Inevitavelmente, ou o trabalho com Vítor Baía estaria naturalmente incompleto, abiru-se nesta entrevista espaço ao tema-Selecção Nacional. Anda meio mundo, claro, à espera de saber o que pensa na realidade o guarda-redes português por não ter merecido ainda uma única convocatória de Luiz Felipe Scolari. Mas acredite o leitor: insistimos com Baía mas o resultado faz lembrar um daqueles jogos em que uma das equipas está 90 minutos ao ataque e não marca um único golo. Para ler e procurar perceber.
Baía mantém-se sereno, com ar de quem vê o jogo desenrolar-se junto da outra baliza. Garante que não fez mal algum ao seleccionador, fala da sua recuperação, do Mundial-2002 e da sua titularidade, de António Oliveira e do Euro-2004.
— Quando é que sentiu que estava completamente recuperado?— Quando se está dois anos com quatro operações, com quatro recuperações, não é fácil chegar e voltar ao mesmo nível. Não vou dizer que estava bem desde que terminei a última recuperação. Faltava-me rotina do jogo, mas em termos físicos estava bem já antes do Mundial. Cheguei ao Mundial sem qualquer problema, mas ninguém em alta competição consegue estar parado dois anos e submeter-se a quatro operações e chegar e jogar logo a um nível elevado. Requer o seu tempo. A princípio, consegui disfarçar isso com a minha experiência e as pessoas não se apercebiam tanto de algumas dificuldades. Agora já tenho a rotina de jogo.
— Mas em que momento exacto percebeu que estava mesmo a cem por cento?— Fui sentindo... E mantive sempre uma enorme confiança. Quando, em determinado momento, falei de injustiças não foi para me defender. Na minha cabeça só entra o que quero e consigo controlar-me muito bem. O problema era com as pessoas que me rodeavam. Durante estes dois anos, os meus pais perderam dez anos de vida. O sofrimento deles é que me fazia sofrer... Como o dos meus filhos. O Diogo, por exemplo, que está em idade escolar, sofria a ver algumas informações aberrantes na televisão sobre mim. Era mais isso que me incomodava. A minha preocupação era transmitir-lhes confiança, dizer-lhes que estava bem...
— O gesto do punho cerrado de cada vez que executava uma grande defesa tinha alguma coisa a ver com isso?— Tinha, era para lhes dar confiança, para lhes mostrar a minha segurança, e também aos meus companheiros. Não posso marcar golos, mas posso, com uma defesa, transmitir confiança e galvanizar a equipa. Daí se calhar a minha postura agressiva; sempre para bem da equipa. Precisei de lhes dizer que estava bem, como estou, felizmente. Por exemplo, quem esteve no Mundial sabe porque é que eu joguei; quem viu esse mês de trabalho sabe porque joguei. O resto são fait-divers, é querer justificar o injustificável.
«António Oliveira não foi o responsável pelo fracasso no Mundial»
— Foi aquela defesa contra a China, no último jogo particular, que lhe deu a titularidade na Coreia?— Essa defesa foi um momento emotivo e bonito, mas joguei no Mundial porque estava melhor. Porque demonstrei no trabalho, dentro do campo, durante um mês; é aí que os jogadores podem mostrar se estão melhores ou piores. Se não o demonstram aí, então não têm motivos para falar de injustiças. Nesse mês de trabalho demonstrei porque joguei. A seguir vieram dizer que foi o núcleo duro da Selecção Nacional que me pôs a jogar. Isso não cabe na cabeça de ninguém. Em alta competição é impossível isso acontecer. Foi mais uma barbaridade que se disse. Essa, e a de colocarem o mister António Oliveira como o principal responsável pelo nosso fracasso. Não tem cabimento. António Oliveira não foi o máximo responsável por aquilo que aconteceu.
— Então quem foi?
— Se estiverem atentos, se virem tudo o que aconteceu durante o Mundial, se repararem nas condições de programação, então talvez percebam...
— Os responsáveis ainda estão na Federação?— ... Só quero dizer que António Oliveira não é dos principais responsáveis. E os jogadores tiveram um comportamento exemplar. Não podem apontar absolutamente nada aos jogadores.
— Estamos a conversar num momento em que a Selecção volta a estar em actividade e continua a não fazer parte dos planos de Scolari...— Sobre esse tema já se disse muita coisa! Já me custa falar...
— Pode acontecer que o seleccionador tenha a mesma desconfiança que outras pessoas tiveram quando regressou à baliza?
— Não sei.
«Tenho orgulho em defender Portugal»
— Haverá alguma justificação que escape ao público?— Não há nada extra-futebol que possa justificar, pelo menos que eu saiba, o facto de estar fora da Selecção.
— Já tirou alguma conclusão sobre o seu afastamento?
— Tenho a liberdade de raciocinar e de tirar as minhas conclusões, de pensar onde terei estado mal. Mas a única conclusão a tirar é a de que o seleccionador tem direito às suas opções.
— Há quem defenda a ideia de que o seleccionador desejará ter apenas um grande número 1 de cada vez... Bobby Robson, por exemplo, fazia isso...
— Não concordo. Acho que devem ir à Selecção sempre os melhores e não se deve ter medo de deixar este ou aquele jogador no banco.
— Está a imaginar-se fora do Europeu?— Sinceramente, não! Sinto-me com capacidade para ajudar a Selecção a ganhar o Campeonato da Europa.
— E se ficar de fora, será um drama?
— Não é um drama. A tristeza não tem a ver com o facto de vir aí um Europeu; já estive em dois Europeus e num Mundial. Tem a ver com o orgulho em defender Portugal. Tenho 80 internacionalizações e tenho um orgulho muito grande de cada jogo que fiz. Tenho orgulho em ser português.
— Julga estar afastado por ser do F. C. Porto?— Não. Isso acontece mais a nível de clubes. Já viram bem a carreira bonita que têm feito o Fernando Couto e o Sérgio Conceição? Tenho a certeza que se tivessem sido do Benfica ou do Sporting, a Comunicação Social falaria muito mais deles. Em relação à Selecção, as coisas não são assim. Portanto, não é de certeza por ser do F. C. Porto que não tenho sido chamado.
Errei com José Mourinho mas ele foi fantástico!
Mesmo numa época de tanto sucesso, houve um momento que marcou Vítor Baía: o incidente com José Mourinho. O número 1 das Antas (por acaso 99) recorda-o muito mais como factor positivo do seu percurso esta temporada (mesmo reconhecendo a sua negativa atitude) e faz revelações que ajudam, provavelmente, a compreender melhor o que aconteceu. Tempo de Baía abrir o coração talvez como nunca.
— Há dois anos estava aflito com uma série de lesões que lhe ameaçaram a carreira. À distância, como vê essa fase complicada?
— Foram momentos muito difíceis. Sinto-me muito mais forte a todos os níveis depois de, infelizmente, ter passado por esse período. Se calhar fazia parte do meu destino ter de passar por uma situação delicada como essa, porque até aos 28 anos foi tudo um mar de rosas. Foi estar no topo durante dez anos, ao mais alto nível, sempre sem quaisquer problemas, sempre a ganhar, a ver o lado positivo de tudo aquilo que conquistava. Em dois anos vi o outro lado. O lado negro.
— Pensou que a carreira tinha acabado?— Sinceramente, não, nunca me passou isso pela cabeça. Podia estar aqui a dar uma de forte, mas não é isso. Acreditei sempre mais do que toda a gente. Tive uma fé tremenda... E esse foi também um momento difícil, porque a certa altura dava comigo a motivar os adeptos e todas as pessoas que vinham ter comigo, tristes, temendo que a minha carreira estivesse em risco.
— Foi mais complicado convencer quem o rodeava...
— Sim, porque sentia que as pessoas não estavam convencidas. Não estou a falar da família e dos amigos mais directos, mas dos adeptos que me abordavam na rua, que sofrem e que vivem o clube de uma forma bastante intensa. Eu é que os motivava... Acho que muitos pensavam que lhes estava a dar música. Até com isso tive de lutar...
Tempos difíceis no Barcelona
— Sentiu muitas incompreensões?— Senti. Mas não me arrependo de nada do que fiz. Pela a minha educação desportiva, pela minha maneira de ser e pelo modo como vejo o futebol, só não jogaria se sentisse algo que tornasse humanamente impossível a minha utilização, como um fractura, por exemplo. De resto, sempre estive disposto a ir até ao limite do meu sacrifício.
— Isso aconteceu no Barcelona?— Aconteceu. Tive problemas físicos e fui para dentro do campo. Estava num clube em que o mais fácil era defender-me, esconder-me e não jogar. Mas não o fiz. Era contra os meus princípios. Doía-me ver companheiros com uma dor de cabeça ou uma constipação e não jogarem.
— Colocou muita coisa em risco?— Coloquei, mas, repito, não me arrependo de nada. Fiz sacrifícios pessoais em prol da equipa. No Barcelona, aliás, foi um acumular de situações que me conduziram à operação, mas também no F. C. Porto e na Selecção. Recordo um jogo da Selecção, que foi o da qualificação para o Europeu de 2000, no qual, nos últimos 15 minutos, estive em campo com extrema dificuldade. Portanto, os problemas não foram só a nível dos clubes, também os vivi na Selecção. Teria sido muito mais fácil dizer, desculpem, mas não posso...
O mundo a cair-lhe em cima
— E se pudesse voltar atrás?— Não passaria por isso...
— O que diziam os médicos?— Os médicos acreditavam que seria possível recuperar. Houve sempre uma postura correcta de todos eles, independentemente dos sucessos ou insucessos de algumas intervenções... Felizmente, na parte final da minha recuperação, encontrei o dr. Leandro Massada e tive um apoio extraordinário de todo o departamento médico do F. C. Porto.
— Pode ter havido erros clínicos?— Erros cometem-se em todas as profissões. Ninguém é perfeito. Errar é natural, mas o que me valeu na altura foi sentir que as pessoas agiam de boa fé. Ninguém erra de propósito. Ninguém foi culpado disto ou daquilo. O único responsável sou eu. Dependia tudo muito de mim, eu sabia-o. Se quisesse, chegava ao clube e dizia, não jogo, não posso... Por isso é que me custou, depois de recuperado, que o mundo me caísse em cima.
Mourinho, o amigo; Mourinho, o superior
— Aprendeu a lição de não jogar sem estar nas condições físicas ideais, mas, depois de recuperar, no primeiro momento em que teve um problema numa vista, em que colocou a questão de jogar, teve um outro tipo de problema...— Foi uma situação clínica. Os médicos do F. C. Porto sabem o que se passou. Não ficaram dúvidas. Não ter jogado foi a opção mais correcta.
— Mas a situação provocou um choque complicado. Muita gente temeu a repetição de um caso tipo o de Octávio com Jorge Costa...
— Mas resolveu-se. Conheço o José Mourinho há muitos anos. A minha relação com ele não é a normal entre treinador e jogador. É a de dois amigos que se conhecem há muito tempo, que sabem como reagem perante as situações, que sabem muito um do outro. O problema com o José Mourinho só aconteceu porque nos conhecemos muito bem. A minha única penitência é não ter visto naquele momento o José Mourinho treinador — vi o José Mourinho meu amigo. Não vi o meu superior hierárquico; vi uma pessoa com a qual tenho confiança para dizer tudo. Esqueci-me que ao nosso lado estavam os meus compa- nheiros de equipa. Esse foi o meu erro e reconheci-o, depois, muito facilmente. Estamos inseridos num grupo e há-que saber marcar as distâncias, porque José Mourinho é o meu superior hierárquico.
— A situação surgiu num momento ingrato...— Senti que, depois de tanto tempo lesionado, do volta não volta, podia haver alguma desconfiança. Vou ser o mais aberto possível e espero que as pessoas não fiquem aborrecidas comigo. Houve uma altura em que senti da parte dos dirigentes do meu clube alguma desconfiança em relação à minha recuperação, à minha capacidade para contribuir para os êxitos da equipa. Tinha essa ideia. E o momento em que percebi que ela não correspondia à verdade foi, precisamente, a partir desse incidente. É nessa altura que passo a acreditar no contrário. A celeridade e a vontade das pessoas, nomeadamente do presidente, em resolver tudo o mais rápido possível foram a melhor prova de que afinal ninguém desconfiava das minhas capacidades.
Ponto de partida para uma época fantástica
— Quer dizer que esse problema acabou por ser... um bom problema?— Sim, foi bom até para mim. Percebi que existia, e existe, por parte da administração do F. C. Porto confiança em mim e nas minhas capacidades. Estávamos em início de época e a partir daí fiquei consciente que contavam comigo. Todas as minhas dúvidas ficaram desfeitas. Afinal, não tinha razão para as ter, era tudo fruto do que me envolvia, de tudo o que se dizia. As pessoas só queriam o bem do F. C. Porto.
— Recorda algum facto marcante nesse apoio? Os seus companheiros apoiaram-no?— Foi enorme a preocupação dos meus colegas, nomeadamente do Jorge, do Paulinho, do Secretário, do Capucho, mas também dos mais novos, de que tudo se resolvesse depressa. Tive a oportunidade de lhes explicar, cara a cara, o que tinha acontecido, e disse mesmo aos mais novos que se um dia se atrevessem a ter uma atitude do género da que eu tive, teriam de levar comigo. Todos perceberem exactamente o que aconteceu. E dou outro exemplo: gosto muito do mister Fernando Santos, mas não teria sido capaz da mesma reacção que tive com o José Mourinho. Hoje, a relação com o José Mourinho é a mesma que tinhamos antes do incidente – ele teve uma atitude exemplar! E foi absolutamente fantástico quando disse que, a partir do momento em que eu estivesse disponível, seria tratado como todos os outros. Foi uma espécie de ponto de partida para uma época fantástica.
Não consigo imaginar-me fora do Euro-2004
Inevitavelmente, ou o trabalho com Vítor Baía estaria naturalmente incompleto, abiru-se nesta entrevista espaço ao tema-Selecção Nacional. Anda meio mundo, claro, à espera de saber o que pensa na realidade o guarda-redes português por não ter merecido ainda uma única convocatória de Luiz Felipe Scolari. Mas acredite o leitor: insistimos com Baía mas o resultado faz lembrar um daqueles jogos em que uma das equipas está 90 minutos ao ataque e não marca um único golo. Para ler e procurar perceber.
Baía mantém-se sereno, com ar de quem vê o jogo desenrolar-se junto da outra baliza. Garante que não fez mal algum ao seleccionador, fala da sua recuperação, do Mundial-2002 e da sua titularidade, de António Oliveira e do Euro-2004.
— Quando é que sentiu que estava completamente recuperado?— Quando se está dois anos com quatro operações, com quatro recuperações, não é fácil chegar e voltar ao mesmo nível. Não vou dizer que estava bem desde que terminei a última recuperação. Faltava-me rotina do jogo, mas em termos físicos estava bem já antes do Mundial. Cheguei ao Mundial sem qualquer problema, mas ninguém em alta competição consegue estar parado dois anos e submeter-se a quatro operações e chegar e jogar logo a um nível elevado. Requer o seu tempo. A princípio, consegui disfarçar isso com a minha experiência e as pessoas não se apercebiam tanto de algumas dificuldades. Agora já tenho a rotina de jogo.
— Mas em que momento exacto percebeu que estava mesmo a cem por cento?— Fui sentindo... E mantive sempre uma enorme confiança. Quando, em determinado momento, falei de injustiças não foi para me defender. Na minha cabeça só entra o que quero e consigo controlar-me muito bem. O problema era com as pessoas que me rodeavam. Durante estes dois anos, os meus pais perderam dez anos de vida. O sofrimento deles é que me fazia sofrer... Como o dos meus filhos. O Diogo, por exemplo, que está em idade escolar, sofria a ver algumas informações aberrantes na televisão sobre mim. Era mais isso que me incomodava. A minha preocupação era transmitir-lhes confiança, dizer-lhes que estava bem...
— O gesto do punho cerrado de cada vez que executava uma grande defesa tinha alguma coisa a ver com isso?— Tinha, era para lhes dar confiança, para lhes mostrar a minha segurança, e também aos meus companheiros. Não posso marcar golos, mas posso, com uma defesa, transmitir confiança e galvanizar a equipa. Daí se calhar a minha postura agressiva; sempre para bem da equipa. Precisei de lhes dizer que estava bem, como estou, felizmente. Por exemplo, quem esteve no Mundial sabe porque é que eu joguei; quem viu esse mês de trabalho sabe porque joguei. O resto são fait-divers, é querer justificar o injustificável.
«António Oliveira não foi o responsável pelo fracasso no Mundial»
— Foi aquela defesa contra a China, no último jogo particular, que lhe deu a titularidade na Coreia?— Essa defesa foi um momento emotivo e bonito, mas joguei no Mundial porque estava melhor. Porque demonstrei no trabalho, dentro do campo, durante um mês; é aí que os jogadores podem mostrar se estão melhores ou piores. Se não o demonstram aí, então não têm motivos para falar de injustiças. Nesse mês de trabalho demonstrei porque joguei. A seguir vieram dizer que foi o núcleo duro da Selecção Nacional que me pôs a jogar. Isso não cabe na cabeça de ninguém. Em alta competição é impossível isso acontecer. Foi mais uma barbaridade que se disse. Essa, e a de colocarem o mister António Oliveira como o principal responsável pelo nosso fracasso. Não tem cabimento. António Oliveira não foi o máximo responsável por aquilo que aconteceu.
— Então quem foi?
— Se estiverem atentos, se virem tudo o que aconteceu durante o Mundial, se repararem nas condições de programação, então talvez percebam...
— Os responsáveis ainda estão na Federação?— ... Só quero dizer que António Oliveira não é dos principais responsáveis. E os jogadores tiveram um comportamento exemplar. Não podem apontar absolutamente nada aos jogadores.
— Estamos a conversar num momento em que a Selecção volta a estar em actividade e continua a não fazer parte dos planos de Scolari...— Sobre esse tema já se disse muita coisa! Já me custa falar...
— Pode acontecer que o seleccionador tenha a mesma desconfiança que outras pessoas tiveram quando regressou à baliza?
— Não sei.
«Tenho orgulho em defender Portugal»
— Haverá alguma justificação que escape ao público?— Não há nada extra-futebol que possa justificar, pelo menos que eu saiba, o facto de estar fora da Selecção.
— Já tirou alguma conclusão sobre o seu afastamento?
— Tenho a liberdade de raciocinar e de tirar as minhas conclusões, de pensar onde terei estado mal. Mas a única conclusão a tirar é a de que o seleccionador tem direito às suas opções.
— Há quem defenda a ideia de que o seleccionador desejará ter apenas um grande número 1 de cada vez... Bobby Robson, por exemplo, fazia isso...
— Não concordo. Acho que devem ir à Selecção sempre os melhores e não se deve ter medo de deixar este ou aquele jogador no banco.
— Está a imaginar-se fora do Europeu?— Sinceramente, não! Sinto-me com capacidade para ajudar a Selecção a ganhar o Campeonato da Europa.
— E se ficar de fora, será um drama?
— Não é um drama. A tristeza não tem a ver com o facto de vir aí um Europeu; já estive em dois Europeus e num Mundial. Tem a ver com o orgulho em defender Portugal. Tenho 80 internacionalizações e tenho um orgulho muito grande de cada jogo que fiz. Tenho orgulho em ser português.
— Julga estar afastado por ser do F. C. Porto?— Não. Isso acontece mais a nível de clubes. Já viram bem a carreira bonita que têm feito o Fernando Couto e o Sérgio Conceição? Tenho a certeza que se tivessem sido do Benfica ou do Sporting, a Comunicação Social falaria muito mais deles. Em relação à Selecção, as coisas não são assim. Portanto, não é de certeza por ser do F. C. Porto que não tenho sido chamado.
Errei com José Mourinho mas ele foi fantástico!
Mesmo numa época de tanto sucesso, houve um momento que marcou Vítor Baía: o incidente com José Mourinho. O número 1 das Antas (por acaso 99) recorda-o muito mais como factor positivo do seu percurso esta temporada (mesmo reconhecendo a sua negativa atitude) e faz revelações que ajudam, provavelmente, a compreender melhor o que aconteceu. Tempo de Baía abrir o coração talvez como nunca.
— Há dois anos estava aflito com uma série de lesões que lhe ameaçaram a carreira. À distância, como vê essa fase complicada?
— Foram momentos muito difíceis. Sinto-me muito mais forte a todos os níveis depois de, infelizmente, ter passado por esse período. Se calhar fazia parte do meu destino ter de passar por uma situação delicada como essa, porque até aos 28 anos foi tudo um mar de rosas. Foi estar no topo durante dez anos, ao mais alto nível, sempre sem quaisquer problemas, sempre a ganhar, a ver o lado positivo de tudo aquilo que conquistava. Em dois anos vi o outro lado. O lado negro.
— Pensou que a carreira tinha acabado?— Sinceramente, não, nunca me passou isso pela cabeça. Podia estar aqui a dar uma de forte, mas não é isso. Acreditei sempre mais do que toda a gente. Tive uma fé tremenda... E esse foi também um momento difícil, porque a certa altura dava comigo a motivar os adeptos e todas as pessoas que vinham ter comigo, tristes, temendo que a minha carreira estivesse em risco.
— Foi mais complicado convencer quem o rodeava...
— Sim, porque sentia que as pessoas não estavam convencidas. Não estou a falar da família e dos amigos mais directos, mas dos adeptos que me abordavam na rua, que sofrem e que vivem o clube de uma forma bastante intensa. Eu é que os motivava... Acho que muitos pensavam que lhes estava a dar música. Até com isso tive de lutar...
Tempos difíceis no Barcelona
— Sentiu muitas incompreensões?— Senti. Mas não me arrependo de nada do que fiz. Pela a minha educação desportiva, pela minha maneira de ser e pelo modo como vejo o futebol, só não jogaria se sentisse algo que tornasse humanamente impossível a minha utilização, como um fractura, por exemplo. De resto, sempre estive disposto a ir até ao limite do meu sacrifício.
— Isso aconteceu no Barcelona?— Aconteceu. Tive problemas físicos e fui para dentro do campo. Estava num clube em que o mais fácil era defender-me, esconder-me e não jogar. Mas não o fiz. Era contra os meus princípios. Doía-me ver companheiros com uma dor de cabeça ou uma constipação e não jogarem.
— Colocou muita coisa em risco?— Coloquei, mas, repito, não me arrependo de nada. Fiz sacrifícios pessoais em prol da equipa. No Barcelona, aliás, foi um acumular de situações que me conduziram à operação, mas também no F. C. Porto e na Selecção. Recordo um jogo da Selecção, que foi o da qualificação para o Europeu de 2000, no qual, nos últimos 15 minutos, estive em campo com extrema dificuldade. Portanto, os problemas não foram só a nível dos clubes, também os vivi na Selecção. Teria sido muito mais fácil dizer, desculpem, mas não posso...
O mundo a cair-lhe em cima
— E se pudesse voltar atrás?— Não passaria por isso...
— O que diziam os médicos?— Os médicos acreditavam que seria possível recuperar. Houve sempre uma postura correcta de todos eles, independentemente dos sucessos ou insucessos de algumas intervenções... Felizmente, na parte final da minha recuperação, encontrei o dr. Leandro Massada e tive um apoio extraordinário de todo o departamento médico do F. C. Porto.
— Pode ter havido erros clínicos?— Erros cometem-se em todas as profissões. Ninguém é perfeito. Errar é natural, mas o que me valeu na altura foi sentir que as pessoas agiam de boa fé. Ninguém erra de propósito. Ninguém foi culpado disto ou daquilo. O único responsável sou eu. Dependia tudo muito de mim, eu sabia-o. Se quisesse, chegava ao clube e dizia, não jogo, não posso... Por isso é que me custou, depois de recuperado, que o mundo me caísse em cima.
Mourinho, o amigo; Mourinho, o superior
— Aprendeu a lição de não jogar sem estar nas condições físicas ideais, mas, depois de recuperar, no primeiro momento em que teve um problema numa vista, em que colocou a questão de jogar, teve um outro tipo de problema...— Foi uma situação clínica. Os médicos do F. C. Porto sabem o que se passou. Não ficaram dúvidas. Não ter jogado foi a opção mais correcta.
— Mas a situação provocou um choque complicado. Muita gente temeu a repetição de um caso tipo o de Octávio com Jorge Costa...
— Mas resolveu-se. Conheço o José Mourinho há muitos anos. A minha relação com ele não é a normal entre treinador e jogador. É a de dois amigos que se conhecem há muito tempo, que sabem como reagem perante as situações, que sabem muito um do outro. O problema com o José Mourinho só aconteceu porque nos conhecemos muito bem. A minha única penitência é não ter visto naquele momento o José Mourinho treinador — vi o José Mourinho meu amigo. Não vi o meu superior hierárquico; vi uma pessoa com a qual tenho confiança para dizer tudo. Esqueci-me que ao nosso lado estavam os meus compa- nheiros de equipa. Esse foi o meu erro e reconheci-o, depois, muito facilmente. Estamos inseridos num grupo e há-que saber marcar as distâncias, porque José Mourinho é o meu superior hierárquico.
— A situação surgiu num momento ingrato...— Senti que, depois de tanto tempo lesionado, do volta não volta, podia haver alguma desconfiança. Vou ser o mais aberto possível e espero que as pessoas não fiquem aborrecidas comigo. Houve uma altura em que senti da parte dos dirigentes do meu clube alguma desconfiança em relação à minha recuperação, à minha capacidade para contribuir para os êxitos da equipa. Tinha essa ideia. E o momento em que percebi que ela não correspondia à verdade foi, precisamente, a partir desse incidente. É nessa altura que passo a acreditar no contrário. A celeridade e a vontade das pessoas, nomeadamente do presidente, em resolver tudo o mais rápido possível foram a melhor prova de que afinal ninguém desconfiava das minhas capacidades.
Ponto de partida para uma época fantástica
— Quer dizer que esse problema acabou por ser... um bom problema?— Sim, foi bom até para mim. Percebi que existia, e existe, por parte da administração do F. C. Porto confiança em mim e nas minhas capacidades. Estávamos em início de época e a partir daí fiquei consciente que contavam comigo. Todas as minhas dúvidas ficaram desfeitas. Afinal, não tinha razão para as ter, era tudo fruto do que me envolvia, de tudo o que se dizia. As pessoas só queriam o bem do F. C. Porto.
— Recorda algum facto marcante nesse apoio? Os seus companheiros apoiaram-no?— Foi enorme a preocupação dos meus colegas, nomeadamente do Jorge, do Paulinho, do Secretário, do Capucho, mas também dos mais novos, de que tudo se resolvesse depressa. Tive a oportunidade de lhes explicar, cara a cara, o que tinha acontecido, e disse mesmo aos mais novos que se um dia se atrevessem a ter uma atitude do género da que eu tive, teriam de levar comigo. Todos perceberem exactamente o que aconteceu. E dou outro exemplo: gosto muito do mister Fernando Santos, mas não teria sido capaz da mesma reacção que tive com o José Mourinho. Hoje, a relação com o José Mourinho é a mesma que tinhamos antes do incidente – ele teve uma atitude exemplar! E foi absolutamente fantástico quando disse que, a partir do momento em que eu estivesse disponível, seria tratado como todos os outros. Foi uma espécie de ponto de partida para uma época fantástica.
Princípios morais
Apenas uma pergunta.
Responde com sinceridade e poderás auto-avaliar os teus princípios morais.
Trata-se de uma situação imaginária, porém deves decidir o que farias.
Estás no Porto, no meio do caos dos terríveis momentos de enchentes que ocorrem em épocas de chuvas mais intensas. És repórter fotográfico, trabalhas para o "Paris Match" e estás a tirar as fotos de maior impacto.
De repente, vês Dias da Cunha e Luis Filipe Vieira num Jeep, lutando desesperadamente para não serem arrastados pela corrente, lodo e pedras. No entanto, eles acabam por ser arrastados e tens a oportunidade de resgatá-los, ou tirares a fotografia vencedora do Prémio Pulitzer, que daria a volta ao mundo por mostrar a morte de tão famosas personagens...
Baseado nos teus princípios éticos e morais e na fraternidade e solidariedade humana, responde sinceramente:
- Farias a foto a preto e branco ou a cores?
Responde com sinceridade e poderás auto-avaliar os teus princípios morais.
Trata-se de uma situação imaginária, porém deves decidir o que farias.
Estás no Porto, no meio do caos dos terríveis momentos de enchentes que ocorrem em épocas de chuvas mais intensas. És repórter fotográfico, trabalhas para o "Paris Match" e estás a tirar as fotos de maior impacto.
De repente, vês Dias da Cunha e Luis Filipe Vieira num Jeep, lutando desesperadamente para não serem arrastados pela corrente, lodo e pedras. No entanto, eles acabam por ser arrastados e tens a oportunidade de resgatá-los, ou tirares a fotografia vencedora do Prémio Pulitzer, que daria a volta ao mundo por mostrar a morte de tão famosas personagens...
Baseado nos teus princípios éticos e morais e na fraternidade e solidariedade humana, responde sinceramente:
- Farias a foto a preto e branco ou a cores?
quinta-feira, abril 01, 2004
13 jogos de desgraças
Tudo começou no dia 12 Fevereiro 2003:
Itália 1 Portugal 0
Disse Cholari que daqui a 5 meses podiam cobrar. Passaram 13 meses. Pouco ou nada melhorou...
Ganhámos ao Brasil 2-1.
Depois Macedónia 1-0.
Empate com Holanda 1-1
Portugal 0-0 com o Paraguai.
Portugal 4-0 com a Bolívia.
Ganhamos 1-0 ao Cazaquistão.
Perdemos 3-0 com a Espanha.
Vencemos 1-0 a Noruega.
Depois os fabulosos 5-3 com a Albânia.
1-1 com a Grécia
8-0 com o Kuwait
1-1 com a Inglaterra.
13 jogos, que não convencem ninguém.
Qual é o caminho para quem não é produtivo???
Itália 1 Portugal 0
Disse Cholari que daqui a 5 meses podiam cobrar. Passaram 13 meses. Pouco ou nada melhorou...
Ganhámos ao Brasil 2-1.
Depois Macedónia 1-0.
Empate com Holanda 1-1
Portugal 0-0 com o Paraguai.
Portugal 4-0 com a Bolívia.
Ganhamos 1-0 ao Cazaquistão.
Perdemos 3-0 com a Espanha.
Vencemos 1-0 a Noruega.
Depois os fabulosos 5-3 com a Albânia.
1-1 com a Grécia
8-0 com o Kuwait
1-1 com a Inglaterra.
13 jogos, que não convencem ninguém.
Qual é o caminho para quem não é produtivo???
Gostei muito da selecção...
...especialmente:
- as saídas do Ricardo... o rei dos reflexos e das defesas impossíveis entre os postes ,já que pelo ar não distingue a bola do vento.
- as picardias do Fernando Couto com o Vieri
- o Costinha o único a correr e a jogar 90 minutos...
- o Nuno Valente a marcar mais um dos muitos jogos da sua carreira....
- o Rui Costa jogou 20 minutos e descansou 52 minutos...
- os jogadores do Benfica jogaram 45 minutos e do FCP quase o jogo inteiro...
- Alguém contou a quantidade gritante de passes falhados? Deve ser da falta de tempo para os treinos (com tantos sketchs publicitários para filmar não há tempo para tudo!)
- Pensei que só eram convocados jogadores que estivessem a jogar nos seus clubes. Afinal a regra é só para alguns
- ver Ronaldo a fintar 2 e 3 adversários para chutar contra as pernas do 4º
- Scolari disse que mais importante do que o resultado era a exibição...
- má arbitragem. Este árbitro do país do Gençlerbirligi (uma singela homenagem) era mau demais.
- Um banho de realidade...
*frases retiradas de vários sitios...
- as saídas do Ricardo... o rei dos reflexos e das defesas impossíveis entre os postes ,já que pelo ar não distingue a bola do vento.
- as picardias do Fernando Couto com o Vieri
- o Costinha o único a correr e a jogar 90 minutos...
- o Nuno Valente a marcar mais um dos muitos jogos da sua carreira....
- o Rui Costa jogou 20 minutos e descansou 52 minutos...
- os jogadores do Benfica jogaram 45 minutos e do FCP quase o jogo inteiro...
- Alguém contou a quantidade gritante de passes falhados? Deve ser da falta de tempo para os treinos (com tantos sketchs publicitários para filmar não há tempo para tudo!)
- Pensei que só eram convocados jogadores que estivessem a jogar nos seus clubes. Afinal a regra é só para alguns
- ver Ronaldo a fintar 2 e 3 adversários para chutar contra as pernas do 4º
- Scolari disse que mais importante do que o resultado era a exibição...
- má arbitragem. Este árbitro do país do Gençlerbirligi (uma singela homenagem) era mau demais.
- Um banho de realidade...
*frases retiradas de vários sitios...
Subscrever:
Mensagens (Atom)