quinta-feira, setembro 30, 2004
Arrogante!!!!
José Mourinho, o FCPORTO ,a Superliga:
"Não vão ter quaisquer problemas a ganhar a superliga porque são muito melhores que os outros"
Why ???
Havia necessidade de uma comemoração tão efusiva dos golos por parte de
José Mourinho???
quarta-feira, setembro 29, 2004
Sem Dramas...
VS
Exibição muito interessante do FCPORTO(ai as falhas na defesa), só faltando a SORTE que o Chelsea teve. Perdemos contra uma equipa tipicamente inglesa, e não uma equipa à José Mourinho.
Um Chelsea galáctico perfeitamente ao alcance do FCPORTO...cá os esperamos no Dragão!!!
Basta ver as estatisticas:
Remates ao golo:
Chelsea - 4
FCPORTO - 8
Posse de bola:
Chelsea - 43%
FCPORTO - 57%
Está tudo em aberto neste grupo...caso não seja possível ainda vamos a tempo de fazer miséria na Taça UEFA!!! Engraçado verificar que temos um percurso parecido com o ano passado, um empate e uma derrota...
Exibição muito interessante do FCPORTO(ai as falhas na defesa), só faltando a SORTE que o Chelsea teve. Perdemos contra uma equipa tipicamente inglesa, e não uma equipa à José Mourinho.
Um Chelsea galáctico perfeitamente ao alcance do FCPORTO...cá os esperamos no Dragão!!!
Basta ver as estatisticas:
Remates ao golo:
Chelsea - 4
FCPORTO - 8
Posse de bola:
Chelsea - 43%
FCPORTO - 57%
Está tudo em aberto neste grupo...caso não seja possível ainda vamos a tempo de fazer miséria na Taça UEFA!!! Engraçado verificar que temos um percurso parecido com o ano passado, um empate e uma derrota...
CAMPEÕES EUROPEUS EM JOGO
Ele é o melhor Treinador do Mundo...
Ele é o Melhor Defesa-Direito do Mundo...
Ele é o Melhor Defesa-Central do Mundo...
Todos juntos permitiram que o FCPORTO encaixasse perto de 60 milhões de euros.
E são todos CAMPEÕES EUROPEUS pelo FCPORTO!!!
Mas hoje , num jogo extremamente díficil eu espero que não sejam felizes.
Se estivesse lá aplaudiria a entrega do Troféu ao Melhor Treinador do Ano e ao Melhor Defesa do Ano!!!
Como diria Mourinho, o FCPORTO vai para ganhar, mas um empate é um bom resultado e uma derrota não nos elimina...Espero um Grande FCPORTO, pois só um grande FCPORTO conseguirá um resultado positivo frente ao Grande Chelsea de Mourinho.
Ele é o Melhor Defesa-Direito do Mundo...
Ele é o Melhor Defesa-Central do Mundo...
Todos juntos permitiram que o FCPORTO encaixasse perto de 60 milhões de euros.
E são todos CAMPEÕES EUROPEUS pelo FCPORTO!!!
Mas hoje , num jogo extremamente díficil eu espero que não sejam felizes.
Se estivesse lá aplaudiria a entrega do Troféu ao Melhor Treinador do Ano e ao Melhor Defesa do Ano!!!
Como diria Mourinho, o FCPORTO vai para ganhar, mas um empate é um bom resultado e uma derrota não nos elimina...Espero um Grande FCPORTO, pois só um grande FCPORTO conseguirá um resultado positivo frente ao Grande Chelsea de Mourinho.
terça-feira, setembro 28, 2004
MORTOS VIVOS
JORGE MAIA no OJogo
Há algumas coisas que é preciso saber antes de se optar pela carreira de cangalheiro. Antes de mais nada, e por muito tentador que possa parecer, pura e simplesmente não se devem fazer funerais sem confirmar que o morto está mesmo morto. Um morto vivo resulta muito bem em filmes de série B, mas é uma chatice na vida real e a última coisa que qualquer cangalheiro quer é um cliente insatisfeito a bater à porta a altas horas da madrugada com reclamações contra a qualidade do serviço. Ora, há para aí alguns pretendentes a cangalheiro que passaram à frente as primeiras partes do manual e foram directamente para o capítulo que lhes interressava: enterros. Solícitos, desataram a escavar um grande buraco para enfiar o FC Porto lá dentro, mas esqueceram-se de confirmar se o morto estava mesmo morto.
Li algumas coisas brilhantes ao longo da última semana. Ao fim de três jornadas do campeonato, ao fim de três empates - mais um na Liga dos Campeões - havia quem dissesse que lá para quinta-feira, depois do jogo com o Chelsea, o FC Porto podia ter a época perdida. Isso mesmo! Não era comprometida ou complicada, era perdida e mais nada. Partia-se do princípio que os portistas empatariam - ou pior - com o Guimarães e tinha-se como dado aquirido uma derrota frente ao Chelsea e pronto, lá se tinha ido a época à vida ainda antes de Setembro ter chegado ao fim.
É verdade que faltam 30 jornadas para o final do campeonato, mas como poderia o FC Porto recuperar em apenas 30 jornadas?
E também é verdade que o mesmo FC Porto que conquistou a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen começou a competição com um empate em Belgrado e uma derrota em casa frente ao Real Madrid por 3-1, mas quem quer saber disso?
E já agora, não será um exagero dizer que a época está perdida sem que pelo menos o FC Porto tenha sido eliminado da Taça de Portugal?
Afinal, na última temporada, a conquista da Taça de Portugal foi tão celebrada como, sei lá, a conquista da Liga dos Campeões.
E qual era o termo de comparação, que exemplo levava tanta gente a concluir que o FC Porto estava com um pé para a cova? O Benfica. O mesmo Benfica que perdeu a Supertaça Cândido de Oliveira e que falhou o apuramento para a Liga dos Campeões sem que isso comprometesse quaisquer dos objectivos traçados para a temporada.
Afinal, o FC Porto ganhou ao Guimarães e o Benfica empatou em casa com o Braga provando, mais uma vez, que os funerais só se devem fazer depois de confirmar que o morto está mesmo morto. O problema é que há para aí muita gente com buracos abertos, à espera de um deslize...
Há algumas coisas que é preciso saber antes de se optar pela carreira de cangalheiro. Antes de mais nada, e por muito tentador que possa parecer, pura e simplesmente não se devem fazer funerais sem confirmar que o morto está mesmo morto. Um morto vivo resulta muito bem em filmes de série B, mas é uma chatice na vida real e a última coisa que qualquer cangalheiro quer é um cliente insatisfeito a bater à porta a altas horas da madrugada com reclamações contra a qualidade do serviço. Ora, há para aí alguns pretendentes a cangalheiro que passaram à frente as primeiras partes do manual e foram directamente para o capítulo que lhes interressava: enterros. Solícitos, desataram a escavar um grande buraco para enfiar o FC Porto lá dentro, mas esqueceram-se de confirmar se o morto estava mesmo morto.
Li algumas coisas brilhantes ao longo da última semana. Ao fim de três jornadas do campeonato, ao fim de três empates - mais um na Liga dos Campeões - havia quem dissesse que lá para quinta-feira, depois do jogo com o Chelsea, o FC Porto podia ter a época perdida. Isso mesmo! Não era comprometida ou complicada, era perdida e mais nada. Partia-se do princípio que os portistas empatariam - ou pior - com o Guimarães e tinha-se como dado aquirido uma derrota frente ao Chelsea e pronto, lá se tinha ido a época à vida ainda antes de Setembro ter chegado ao fim.
É verdade que faltam 30 jornadas para o final do campeonato, mas como poderia o FC Porto recuperar em apenas 30 jornadas?
E também é verdade que o mesmo FC Porto que conquistou a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen começou a competição com um empate em Belgrado e uma derrota em casa frente ao Real Madrid por 3-1, mas quem quer saber disso?
E já agora, não será um exagero dizer que a época está perdida sem que pelo menos o FC Porto tenha sido eliminado da Taça de Portugal?
Afinal, na última temporada, a conquista da Taça de Portugal foi tão celebrada como, sei lá, a conquista da Liga dos Campeões.
E qual era o termo de comparação, que exemplo levava tanta gente a concluir que o FC Porto estava com um pé para a cova? O Benfica. O mesmo Benfica que perdeu a Supertaça Cândido de Oliveira e que falhou o apuramento para a Liga dos Campeões sem que isso comprometesse quaisquer dos objectivos traçados para a temporada.
Afinal, o FC Porto ganhou ao Guimarães e o Benfica empatou em casa com o Braga provando, mais uma vez, que os funerais só se devem fazer depois de confirmar que o morto está mesmo morto. O problema é que há para aí muita gente com buracos abertos, à espera de um deslize...
segunda-feira, setembro 27, 2004
Quantos???
FCPORTO – U.Leiria = 37310
FCPORTO - Estoril = 32609
Média de asssistência em casa = 34960 espectadores
Braga – FCPORTO = 22000
Guimarães – FCPORTO= 17911
Média de assistência fora = 19956 espectadores
_____________________________________________________________
Benfica – Moreirense = 25011
Benfica – Braga = 30000
Média de asssistência em casa = 27506 espectadores
Beira-Mar – Benfica = 17052
Académica – Benfica = 20128
Média de asssistência fora = 18590 espectadores
_____________________________________________________________
Sporting – Gil Vicente = 29022
Sporting – Marítimo = 28631
Média de asssistência em casa = 28827 espectadores
Setubal – Sporting = 18000
Rio Ave – Sporting = 6527
Média de asssistência fora = 12264 espectadores
_____________________________________________________________
Curioso como o auto-proclamado clube dos 6 milhões , quando está a realizar o melhor início de campeonato de à vários anos, consegue ter as piores assistências dos 3 grandes.
Por outro lado, o FCPORTO que está a fazer um início de campeonato fraquito , têm de longe as melhores assistências quer em casa quer fora...coitaditos daqueles que dizem que somos poucos!!!
Esta história do clube dos 6 milhões daria para uma tese...ou melhor, para um tesão!!!!
CLASSIFICAÇÃO DA VERDADE
CLUBE | Pontos Actuais | PONTOS DA VERDADE |
---|---|---|
FCPORTO | 7 | 10 |
BENFICA | 10 | 7 |
SPORTING | 4 | 3 |
domingo, setembro 26, 2004
Acabaram-se as pilhas...
Parece que acabaram-se as pilhas lá para a lampiolândia...Ah, e mais uma vez houve um golo anulado ao Braga na sequência de um fora-de-jogo mal assinalado...como vêm tudo normal...
sábado, setembro 25, 2004
YES,YES,YES
FIM DO BLACKOUT.
GRANDE VITÓRIA!!!
GRANDE DIIIIEEEEEEGGGGGOOOOOOOOOO!!!!
GRANDE ROUBALHEIRA!!!!
TREMAM!!!! O GRANDE FCPORTO ESTÁ A CHEGAR!!!!
GRANDE VITÓRIA!!!
GRANDE DIIIIEEEEEEGGGGGOOOOOOOOOO!!!!
GRANDE ROUBALHEIRA!!!!
TREMAM!!!! O GRANDE FCPORTO ESTÁ A CHEGAR!!!!
sexta-feira, setembro 24, 2004
Furo no blackout 2
Com influência directa no resultado:
Braga 1 - FCPORTO 1
- Um penálti contra o FCP inexistente que originou golo do Braga.
- Um penálti a favor do FCP não marcado, por mão dentro da área.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
FCPORTO 1 - U.Leiria 1
- Um Penálti não marcado sobre Luis Fabiano.
- Um Penálti não assinalado sobre Maciel.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
RESUMINDO: Em vez de TRÊS PONTOS , o FCPORTO devia ter SETE PONTOS!!!
Académica 0 - Benfica 1
- Escândaloso fora-de-jogo no golo benfiquista, que ainda por cima nasceu de uma falta a favor da Académica.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
RESUMINDO: Em vez de NOVE PONTOS , o Benfica devia ter SETE PONTOS!!!
É O SISTEMA!!!!
Braga 1 - FCPORTO 1
- Um penálti contra o FCP inexistente que originou golo do Braga.
- Um penálti a favor do FCP não marcado, por mão dentro da área.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
FCPORTO 1 - U.Leiria 1
- Um Penálti não marcado sobre Luis Fabiano.
- Um Penálti não assinalado sobre Maciel.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
RESUMINDO: Em vez de TRÊS PONTOS , o FCPORTO devia ter SETE PONTOS!!!
Académica 0 - Benfica 1
- Escândaloso fora-de-jogo no golo benfiquista, que ainda por cima nasceu de uma falta a favor da Académica.
Conclusão: DOIS PONTOS ROUBADOS
RESUMINDO: Em vez de NOVE PONTOS , o Benfica devia ter SETE PONTOS!!!
É O SISTEMA!!!!
quinta-feira, setembro 23, 2004
BLACKOUT
Estou em blackout até o FCPORTO conseguir uma vitória...
Estou em blackout até o FCPORTO conseguir uma vitória...
quarta-feira, setembro 22, 2004
FCPORTO 1 - Leiria 1
É preciso dizer alguma coisa? Mesmo não vendo o jogo, só ouvindo o relato, só quero dizer: PUTA QUE PARIU!!QUE TRISTEZA!!!!
Marco na Carrreira...ahahah
Ricardo Rocha: "Um marco na carreira com o Benfica líder".
Há os ficam marcados por serem campeões, serem campeões da Europa, serem considerados dos melhores da Europa, mas há os mais modestos que ficam marcados vejam bem...por o Benfica ser lider à 3ª jornada!!!!ahahahaha
Há os ficam marcados por serem campeões, serem campeões da Europa, serem considerados dos melhores da Europa, mas há os mais modestos que ficam marcados vejam bem...por o Benfica ser lider à 3ª jornada!!!!ahahahaha
terça-feira, setembro 21, 2004
Miguel Sousa Tavares
O FC Porto como o Real Madrid
Foi curioso ver, no Real Madrid que este fim-de-semana perdeu com o Espanhol, que ficaram de fora jogadores como Figo, Zidane, Beckham e Raúl, enquanto no onze inicial do FC Porto contra o Estoril ficaram de fora Diego, Quaresma, McCarthy e Derlei. Eis como a abundância de estrelas se pode transformar num problema real
O futebol é assim mesmo: o Benfica, como uma equipa base em tudo idêntica à da época passada, menos o Tiago, vai à frente do campeonato com três vitórias em três jogos — nenhum dos quais esteve sequer perto de impressionar pela qualidade do futebol mostrado. Da mesma forma que ganhou anteontem em Coimbra, poderia perfeitamente ter empatado também que ninguém se admiraria, face àquilo que se viu.
O FC Porto, com uma nova constelação de estrelas que substituiu, em quantidade, as que saíram e que até levou José Mourinho a comentar que a equipa desta época é mais forte que a que foi campeã europeia, vai em quatro jogos consecutivos sem vencer (uma única vitória nos seis jogos sob o comando de Fernandez), perdeu a Supertaça Europeia, comprometeu a sua entrada em cena na Liga dos Campeões e, caso consiga ganhar amanhã ao União de Leiria no jogo em atraso, leva, mesmo assim, já quatro pontos a menos que o Benfica. E, todavia, se bem que o seu empate caseiro com o Estoril tenha castigado mais uma exibição sem chama nem tino, a verdade também é que, se tivesse ganho, ninguém se poderia espantar, face à enxurrada de jogo ofensivo, embora desconexo, e de ocasiões de golo de que dispôs na segunda parte.
Fez bem o jovem treinador estorilista Litos em vir desdizer, a frio, a sua observação a quente de que «não nos deixaram ir mais além». Ele é o mais novo treinador da SuperLiga e não lhe fica bem começar já com as habituais suspeitas e desculpas com a arbitragem, para mais quando elas não têm razão de ser. A única queixa válida que o Estoril teve sobre a arbitragem foi a falta cometida por Seitaridis sobre um avançado estorilista que corria com perigo para a baliza portista (embora ainda tivesse um defesa entre ele e a baliza); mas, cometida a falta, acabou o perigo, com o avançado no chão: mesmo que o árbitro, como devia, tivesse assinalado a falta e mostrado o cartão adequado a Seitaridis, é presunção a mais pretender que da cobrança do livre a uns 40 metros da baliza de Baía resultaria fatalmente o golo da vitória do Estoril, a dois minutos do fim. Na verdade, era impossível alguém ter impedido o Estoril de ir mais além quando a própria equipa renunciou ostensivamente a isso, passando a se gunda parte a defender com 10 jogadores dentro da área a vantagem que adquira com os dois únicos remates que fez à baliza do Porto em toda a primeira parte. Quando se tem a sorte do jogo é preciso não se ser ingrato.
O FC Porto podia, de facto, ter ganho. Eventualmente mereceu até ganhar, pelo que tentou e pelo azar que teve. Mas houve diversos erros próprios que o impediram, também. Desde logo a inclusão do Hugo Leal e do Hélder Postiga no onze inicial, em prejuízo do Quaresma e doMcCarthy.OHugo Leal não tem claramente futebol para a primeira equipa do Porto; e o Postiga será apenas o terceiro ponta-de-lança, se não for mesmo o quarto, atrás do Hugo Almeida, e isto porque, muito embora seja bom tecnicamente, tem uma total alergia à função primeira de um ponta-de-lança, que é a de marcar golos. Depois, a inclusão prematura do Derlei, em nítida baixa de forma — como reconheceu depois o próprio Fernandez —, soou a tentativa desesperada de mobilização psicológica da equipa, o que é preocupante. E a própria escolha do Derlei para marcar o penalty foi uma insistência no erro: Jorge, o guarda-redes do Estoril, confessou que se lembrou do jogo da Corunha e apostou que o Derlei iria marcar o penalty para o mesmo lado e da mesma maneira. Não era difícil: também eu adivinhei e acho que todos adivinhámos. É dos tais erros infantis.
A defesa portista abanou demasiadamente, como se o enxerto de três novas unidades fosse suficiente para desfazer todos os automatismos existentes. O ataque revelou a sua já habitual dificuldade em marcar golos, muito embora a forma atabalhoada como o Estoril se defendeu toda a segunda parte tivesse proporcionado inúmeras ocasiões, em que apenas a falta de sorte ou a excepcional prestação de um guarda-redes inspirado tenham evitado vários golos. Mas o ponto verdadeiramente grave desta equipa, para mim, está no meio-campo. Já há semanas aqui o escrevi: tendo- se reforçado tanto e tão caro e com tantos nomes sonantes, o FC Porto de 2004/05 deixou desfalcado o meio-campo. Saíram o Deco, o Pedro Mendes e o Alenitchev, três dos cinco jogadores que frequentavam habitualmente o meio-campo que foi campeão europeu (basta pensar na final de Gelsenkirchen e na contribuição decisiva de Deco e Alenitchev...). E entrou, com estatuto de titular, apenas o Diego, que vem com ritmo e mentalidade de futebol do GNT, jogado com temperaturas de 30 graus, humidade de 85 por cento, relva alta e jogadores que, quando são fintados, deixam-se ficar a aplaudir a finta do adversário. Na Europa não se joga assim e o Diego está a aprendê-lo à sua custa e à custa da equipa. O meio-campo do FC Porto tem vivido assim apenas pelo esforço de quem já conhece o estilo necessário: o Costinha, que até está em baixo de forma, o Carlos Alberto, absurdamente desviado para funções de extremo, que não é minimamente, e o incansável Maniche, que não pode chegar para tudo. É pouco e os resultados estão à vista: o meiocampo defende mal, não lança o ataque, não acorre às segundas bolas, falha na célebre pressão alta e faz com que os sectores joguem longe uns dos outros, sempre com passes feitos no limite, sem circulação de bola, sem confiança no controlo do jogo, sem saber se há-de atacar por um centro sempre povoado ou pelos extremos, que tantas vezes não existem ou são falsos. Esta equipa do FC Porto, a meu ver, foi construída desequilibradamente: tem demasiados defesas-esquerdos, o que até forçou a impensável dispensa do Rossato, e apenas um defesa-direito; demasiados defesas- centrais, trincos e pontas- de-lança e poucos médios armadores e extremos.
Compreende-se a tentação de Victor Fernandez, que conhece mal a equipa e tão pouco tempo teve para experimentar todos os jogadores, em lançar mão daqueles que, à partida, pareceriam os desequilibradores natos. O mesmo fenómeno viveu e vive o Real Madrid e daí os resultados catastróficos que acumulou no ano passado e vai acumulando este ano. Florentino Pérez achou que poderia construir uma equipa só de solistas e todos virados para o ataque, mesmo que tivesse de meter os extremos a médios e pontas-de-lança, como Raúl, a jogar atrás dos avançados. O que conseguiu foi construir uma equipa que é um caso notável de ambiguidade e desequilíbrio funcional: uma defesa cujos laterais só pensam em atacar e cujos centrais não valem nada e um meio-campo e ataque que se confundem nas suas funções e onde se sobrepõem e atropelam algumas centenas de milhões de euros de todas as proveniências.
Salvas as devidas proporções, o mesmo parece estar a acontecer com o FC Porto desta época: há uma profusão de jogadores quase obrigatórios (quanto mais não seja pelo dinheiro que custaram...) e um défice de jogadores necessários. Tanto Fernandez como Camacho parece terem começado a aperceber-se disso e foi curioso ver, no Real Madrid que este fim-de-semana perdeu com o Espanhol, que ficaram de fora jogadores como Figo, Zidane, Beckham e Raúl, enquanto no onze inicial do FC Porto contra o Estoril ficaram de fora Diego, Quaresma, McCarthy e Derlei. Eis como a abundância de estrelas se pode transformar num problema real.
Sempre ouvi dizer que uma boa equipa se constrói de trás para a frente. E, salvo melhor opinião e reconhecendo todas as limitações que Victor Fernandez tem tido, parece-me que é isso que está a faltar no FC Porto. Por mais estrelas que estejam em campo, a imagem dada é a de um conjunto de jogadores que não funciona como equipa, que não sabe o que há-de fazer com a bola, que não tem esquemas ofensivos que vão para além da inspiração individual de cada um, que não sabe como tapar os caminhos ao adversário e que, se encontra pela frente uma defesa cerrada, como a do Estoril ou a do CSKA, rapidamente cai na falsa solução dos centros por alto, desde o meio campo. A chave está no miolo, volto a insistir, e atrevo-me, por exemplo, a perguntar ao Victor Fernandez se já considerou a hipótese de um jogador chamado José Bosingwa para tentar dar mais alguma consistência e pulmão ao meio-campo. Depois, caramba, não é preciso que seja o próprio jogador, como o Diego, a dizer que não se sente em condições para jogar, quando já era manifesto que o não estava; não se pode manter a titular um ponta-de-lança que passa um jogo inteiro sem fazer um remate à baliza só porque «lutou muito»; não se pode confiar a transformação de um penalty decisivo a um jogador só porque ele em tempos marcou outro decisivo e sem ao menos lhe dizer para não o repetir, tal e qual; é preciso estar definido quem marca os livres e porquê, enfim, muitas outras coisas que qualquer treinador sabe melhor que eu.
O Benfica é uma equipa, embora formada por muito fracos jogadores. O FC Porto é um fortíssimo somatório de grandes jogadores mas não é ainda uma equipa. E isso não se consegue por simples voluntarismo.
Foi curioso ver, no Real Madrid que este fim-de-semana perdeu com o Espanhol, que ficaram de fora jogadores como Figo, Zidane, Beckham e Raúl, enquanto no onze inicial do FC Porto contra o Estoril ficaram de fora Diego, Quaresma, McCarthy e Derlei. Eis como a abundância de estrelas se pode transformar num problema real
O futebol é assim mesmo: o Benfica, como uma equipa base em tudo idêntica à da época passada, menos o Tiago, vai à frente do campeonato com três vitórias em três jogos — nenhum dos quais esteve sequer perto de impressionar pela qualidade do futebol mostrado. Da mesma forma que ganhou anteontem em Coimbra, poderia perfeitamente ter empatado também que ninguém se admiraria, face àquilo que se viu.
O FC Porto, com uma nova constelação de estrelas que substituiu, em quantidade, as que saíram e que até levou José Mourinho a comentar que a equipa desta época é mais forte que a que foi campeã europeia, vai em quatro jogos consecutivos sem vencer (uma única vitória nos seis jogos sob o comando de Fernandez), perdeu a Supertaça Europeia, comprometeu a sua entrada em cena na Liga dos Campeões e, caso consiga ganhar amanhã ao União de Leiria no jogo em atraso, leva, mesmo assim, já quatro pontos a menos que o Benfica. E, todavia, se bem que o seu empate caseiro com o Estoril tenha castigado mais uma exibição sem chama nem tino, a verdade também é que, se tivesse ganho, ninguém se poderia espantar, face à enxurrada de jogo ofensivo, embora desconexo, e de ocasiões de golo de que dispôs na segunda parte.
Fez bem o jovem treinador estorilista Litos em vir desdizer, a frio, a sua observação a quente de que «não nos deixaram ir mais além». Ele é o mais novo treinador da SuperLiga e não lhe fica bem começar já com as habituais suspeitas e desculpas com a arbitragem, para mais quando elas não têm razão de ser. A única queixa válida que o Estoril teve sobre a arbitragem foi a falta cometida por Seitaridis sobre um avançado estorilista que corria com perigo para a baliza portista (embora ainda tivesse um defesa entre ele e a baliza); mas, cometida a falta, acabou o perigo, com o avançado no chão: mesmo que o árbitro, como devia, tivesse assinalado a falta e mostrado o cartão adequado a Seitaridis, é presunção a mais pretender que da cobrança do livre a uns 40 metros da baliza de Baía resultaria fatalmente o golo da vitória do Estoril, a dois minutos do fim. Na verdade, era impossível alguém ter impedido o Estoril de ir mais além quando a própria equipa renunciou ostensivamente a isso, passando a se gunda parte a defender com 10 jogadores dentro da área a vantagem que adquira com os dois únicos remates que fez à baliza do Porto em toda a primeira parte. Quando se tem a sorte do jogo é preciso não se ser ingrato.
O FC Porto podia, de facto, ter ganho. Eventualmente mereceu até ganhar, pelo que tentou e pelo azar que teve. Mas houve diversos erros próprios que o impediram, também. Desde logo a inclusão do Hugo Leal e do Hélder Postiga no onze inicial, em prejuízo do Quaresma e doMcCarthy.OHugo Leal não tem claramente futebol para a primeira equipa do Porto; e o Postiga será apenas o terceiro ponta-de-lança, se não for mesmo o quarto, atrás do Hugo Almeida, e isto porque, muito embora seja bom tecnicamente, tem uma total alergia à função primeira de um ponta-de-lança, que é a de marcar golos. Depois, a inclusão prematura do Derlei, em nítida baixa de forma — como reconheceu depois o próprio Fernandez —, soou a tentativa desesperada de mobilização psicológica da equipa, o que é preocupante. E a própria escolha do Derlei para marcar o penalty foi uma insistência no erro: Jorge, o guarda-redes do Estoril, confessou que se lembrou do jogo da Corunha e apostou que o Derlei iria marcar o penalty para o mesmo lado e da mesma maneira. Não era difícil: também eu adivinhei e acho que todos adivinhámos. É dos tais erros infantis.
A defesa portista abanou demasiadamente, como se o enxerto de três novas unidades fosse suficiente para desfazer todos os automatismos existentes. O ataque revelou a sua já habitual dificuldade em marcar golos, muito embora a forma atabalhoada como o Estoril se defendeu toda a segunda parte tivesse proporcionado inúmeras ocasiões, em que apenas a falta de sorte ou a excepcional prestação de um guarda-redes inspirado tenham evitado vários golos. Mas o ponto verdadeiramente grave desta equipa, para mim, está no meio-campo. Já há semanas aqui o escrevi: tendo- se reforçado tanto e tão caro e com tantos nomes sonantes, o FC Porto de 2004/05 deixou desfalcado o meio-campo. Saíram o Deco, o Pedro Mendes e o Alenitchev, três dos cinco jogadores que frequentavam habitualmente o meio-campo que foi campeão europeu (basta pensar na final de Gelsenkirchen e na contribuição decisiva de Deco e Alenitchev...). E entrou, com estatuto de titular, apenas o Diego, que vem com ritmo e mentalidade de futebol do GNT, jogado com temperaturas de 30 graus, humidade de 85 por cento, relva alta e jogadores que, quando são fintados, deixam-se ficar a aplaudir a finta do adversário. Na Europa não se joga assim e o Diego está a aprendê-lo à sua custa e à custa da equipa. O meio-campo do FC Porto tem vivido assim apenas pelo esforço de quem já conhece o estilo necessário: o Costinha, que até está em baixo de forma, o Carlos Alberto, absurdamente desviado para funções de extremo, que não é minimamente, e o incansável Maniche, que não pode chegar para tudo. É pouco e os resultados estão à vista: o meiocampo defende mal, não lança o ataque, não acorre às segundas bolas, falha na célebre pressão alta e faz com que os sectores joguem longe uns dos outros, sempre com passes feitos no limite, sem circulação de bola, sem confiança no controlo do jogo, sem saber se há-de atacar por um centro sempre povoado ou pelos extremos, que tantas vezes não existem ou são falsos. Esta equipa do FC Porto, a meu ver, foi construída desequilibradamente: tem demasiados defesas-esquerdos, o que até forçou a impensável dispensa do Rossato, e apenas um defesa-direito; demasiados defesas- centrais, trincos e pontas- de-lança e poucos médios armadores e extremos.
Compreende-se a tentação de Victor Fernandez, que conhece mal a equipa e tão pouco tempo teve para experimentar todos os jogadores, em lançar mão daqueles que, à partida, pareceriam os desequilibradores natos. O mesmo fenómeno viveu e vive o Real Madrid e daí os resultados catastróficos que acumulou no ano passado e vai acumulando este ano. Florentino Pérez achou que poderia construir uma equipa só de solistas e todos virados para o ataque, mesmo que tivesse de meter os extremos a médios e pontas-de-lança, como Raúl, a jogar atrás dos avançados. O que conseguiu foi construir uma equipa que é um caso notável de ambiguidade e desequilíbrio funcional: uma defesa cujos laterais só pensam em atacar e cujos centrais não valem nada e um meio-campo e ataque que se confundem nas suas funções e onde se sobrepõem e atropelam algumas centenas de milhões de euros de todas as proveniências.
Salvas as devidas proporções, o mesmo parece estar a acontecer com o FC Porto desta época: há uma profusão de jogadores quase obrigatórios (quanto mais não seja pelo dinheiro que custaram...) e um défice de jogadores necessários. Tanto Fernandez como Camacho parece terem começado a aperceber-se disso e foi curioso ver, no Real Madrid que este fim-de-semana perdeu com o Espanhol, que ficaram de fora jogadores como Figo, Zidane, Beckham e Raúl, enquanto no onze inicial do FC Porto contra o Estoril ficaram de fora Diego, Quaresma, McCarthy e Derlei. Eis como a abundância de estrelas se pode transformar num problema real.
Sempre ouvi dizer que uma boa equipa se constrói de trás para a frente. E, salvo melhor opinião e reconhecendo todas as limitações que Victor Fernandez tem tido, parece-me que é isso que está a faltar no FC Porto. Por mais estrelas que estejam em campo, a imagem dada é a de um conjunto de jogadores que não funciona como equipa, que não sabe o que há-de fazer com a bola, que não tem esquemas ofensivos que vão para além da inspiração individual de cada um, que não sabe como tapar os caminhos ao adversário e que, se encontra pela frente uma defesa cerrada, como a do Estoril ou a do CSKA, rapidamente cai na falsa solução dos centros por alto, desde o meio campo. A chave está no miolo, volto a insistir, e atrevo-me, por exemplo, a perguntar ao Victor Fernandez se já considerou a hipótese de um jogador chamado José Bosingwa para tentar dar mais alguma consistência e pulmão ao meio-campo. Depois, caramba, não é preciso que seja o próprio jogador, como o Diego, a dizer que não se sente em condições para jogar, quando já era manifesto que o não estava; não se pode manter a titular um ponta-de-lança que passa um jogo inteiro sem fazer um remate à baliza só porque «lutou muito»; não se pode confiar a transformação de um penalty decisivo a um jogador só porque ele em tempos marcou outro decisivo e sem ao menos lhe dizer para não o repetir, tal e qual; é preciso estar definido quem marca os livres e porquê, enfim, muitas outras coisas que qualquer treinador sabe melhor que eu.
O Benfica é uma equipa, embora formada por muito fracos jogadores. O FC Porto é um fortíssimo somatório de grandes jogadores mas não é ainda uma equipa. E isso não se consegue por simples voluntarismo.
segunda-feira, setembro 20, 2004
Isto está bonito...
Empresto Kompensam...para os amigos lagartos!!!
Mourinho
Dois empates consecutivos para a Liga Inglesa...parece que não há milagres!!!
Até ao Fim
Quero aqui dizer, que o Treinador Victor Fernandez deve levar a equipa até ao fim da época. No fim é que se fazem as contas.
É evidente que não estamos satisfeitos com as exibições da equipa, mas penso que temos matéria-prima suficiente para conquistar tudo a nível nacional e passar pelo menos a 1ª fase da LC.
É que mesmo jogando mauzinho, depois de ver as exibições de lampiões e lagartos o meu optimismo cresce!!!
É que o FCP têm tudo para crescer, para evoluir , enquanto os outros dificilmente fazerão melhor!!!
Vamos ter ainda muitas alegrias... a começar já pelo Leiria!!! Vai ter que pagá-las!!!
É evidente que não estamos satisfeitos com as exibições da equipa, mas penso que temos matéria-prima suficiente para conquistar tudo a nível nacional e passar pelo menos a 1ª fase da LC.
É que mesmo jogando mauzinho, depois de ver as exibições de lampiões e lagartos o meu optimismo cresce!!!
É que o FCP têm tudo para crescer, para evoluir , enquanto os outros dificilmente fazerão melhor!!!
Vamos ter ainda muitas alegrias... a começar já pelo Leiria!!! Vai ter que pagá-las!!!
Real Madrid-Camacho-Scolari
Eu ainda pago, para que o Real Madrid venha buscar o Scolari, caso o Camacho vá mesmo embora!!!
domingo, setembro 19, 2004
Vá lá...
Nada melhor para fazer esquecer a desilução de ontem, do que deparar com as primeiras páginas dos jornais de hoje, com as afirmações do seníl Fífias da Cunha e o Kadafi dos pneus.
Ora vejam lá se não ficámos logo mais bem dispostos:
Fífias da Cunha:
" Benfica anda enganado se pensa que controla a arbitragem".
" José Veiga afastou Benfica do Sporting".
Kadafi dos Pneus:
" Sistema é o mesmo que existia quando o Sporting foi 2 vezes campeão".
" Não pense que me dá lições de como estar na vida."
Ora digam lá isto não é fantástico...
Ora vejam lá se não ficámos logo mais bem dispostos:
Fífias da Cunha:
" Benfica anda enganado se pensa que controla a arbitragem".
" José Veiga afastou Benfica do Sporting".
Kadafi dos Pneus:
" Sistema é o mesmo que existia quando o Sporting foi 2 vezes campeão".
" Não pense que me dá lições de como estar na vida."
Ora digam lá isto não é fantástico...
sábado, setembro 18, 2004
FCPORTO 2 - Estoril 2
Um Kompensan, se faz favor!!!
Afinal quem vende???
É muito engraçado ver as audiências dos jogos do FCPORTO e verificar que o mito de que o Benfica é que dá audiencias...não passa disso mesmo de um mito. O ano passado foi esmagador as audiencias dos jogos do FCP na Tv e esta primeira jornada também foi elucidativa, o jogo do FCP passou para o 2ª dos mais vistos este ano, só superado pelo jogo da selecção e mesmo assim teve mais Share...
Top Audiências TV 2004-2005:
2º FCPORTO - CSKA Aud: 18,1% Share: 42,6 %
6º Bystrica - Benfica Aud: 14,7% Share: 37,4%
11º Sporting - Rapid Viena Aud: 12,3% Share: 29,3%
Elucidativo...
Top Audiências TV 2004-2005:
2º FCPORTO - CSKA Aud: 18,1% Share: 42,6 %
6º Bystrica - Benfica Aud: 14,7% Share: 37,4%
11º Sporting - Rapid Viena Aud: 12,3% Share: 29,3%
Elucidativo...
sexta-feira, setembro 17, 2004
O Fífias não têm cura...
Pensava eu que o Fífias da Cunha tinha feito uma desintoxicação, mas pelos vistos teve um recaída...não têm cura...mas por outro lado, o campeonato ganha mais alegria...o que a gente se ri!!!
"O Sporting vai continuar a ser perseguido pelo sistema"
Dias da Cunha criticou ainda a arbitragem no jogo com o Vitória de Setúbal. "Não houve penálti a favor do Setúbal e houve um outro não assinalado a favor do Sporting. Não gosto de falar sobre a arbitragem quando o Sporting perde, só quando ganha, contudo o sistema funciona e vai continuar a perseguir o Sporting", proferiu Dias da Cunha.
"O Sporting vai continuar a ser perseguido pelo sistema"
Dias da Cunha criticou ainda a arbitragem no jogo com o Vitória de Setúbal. "Não houve penálti a favor do Setúbal e houve um outro não assinalado a favor do Sporting. Não gosto de falar sobre a arbitragem quando o Sporting perde, só quando ganha, contudo o sistema funciona e vai continuar a perseguir o Sporting", proferiu Dias da Cunha.
Afinal até não foi mau...
O Campeão Europeu empatou 0-0 em casa com CSKA...
O Vice-Campeão Europeu perdeu 0-2 em Liverpool...
O Semi-Finalista Corunha empatou 0-0 em casa com o Olimpiakos...
O Poderoso Manchester United empatou 2-2 à rasca na casa do Lyon...
O Maior candidato Real Madrid apanhou 3-0 na Alemanha...ouviram-se muitos risos para os lados de Manchester..
Como vêm , não foi uma primeira jornada fácil para ninguem...
O Vice-Campeão Europeu perdeu 0-2 em Liverpool...
O Semi-Finalista Corunha empatou 0-0 em casa com o Olimpiakos...
O Poderoso Manchester United empatou 2-2 à rasca na casa do Lyon...
O Maior candidato Real Madrid apanhou 3-0 na Alemanha...ouviram-se muitos risos para os lados de Manchester..
Como vêm , não foi uma primeira jornada fácil para ninguem...
Assobiadores
Os adeptos dos três grandes tem-se mostrado grandes assobiadores...
Alguns adeptos do FCPORTO porque querem que a equipa jogue melhor e repita a época passada, coisa que para mim parece-me muito difícil, mesmo que Mourinho ficasse, pois para o FCPORTO ganhar uma LC tem que fazer um percurso sem erros e jogar sempre nos limites...
Os assobiadores adeptos do Sporting, porque vivem na ilusão provocada pela cópia rasca de Mourinho ( Peseiro), de que seriam os maiores, como a equipa tinha sofrido poucas alterações, este ano íam limpar tudo até a ...Taça UEFA...até parece uma coisa fácil, mas a culpa é do FCP que com as ultimas conquistas criou a ilusão aos outros grandes portugueses que podiam fazer o mesmo...pois..pois...se houvesse comparação possivel!!!
Os assobiadores adeptos do Benfica porque fizeram da conquista de um lugar na LC ,uma caso de vida e de morte desportiva, e como levaram 3 de uma equipa acessivel , desceram outra vez à terra e o reformado Trapatonni é contestado por todas as substituições que faça!!!
Bibam os assobiadores!!!
Alguns adeptos do FCPORTO porque querem que a equipa jogue melhor e repita a época passada, coisa que para mim parece-me muito difícil, mesmo que Mourinho ficasse, pois para o FCPORTO ganhar uma LC tem que fazer um percurso sem erros e jogar sempre nos limites...
Os assobiadores adeptos do Sporting, porque vivem na ilusão provocada pela cópia rasca de Mourinho ( Peseiro), de que seriam os maiores, como a equipa tinha sofrido poucas alterações, este ano íam limpar tudo até a ...Taça UEFA...até parece uma coisa fácil, mas a culpa é do FCP que com as ultimas conquistas criou a ilusão aos outros grandes portugueses que podiam fazer o mesmo...pois..pois...se houvesse comparação possivel!!!
Os assobiadores adeptos do Benfica porque fizeram da conquista de um lugar na LC ,uma caso de vida e de morte desportiva, e como levaram 3 de uma equipa acessivel , desceram outra vez à terra e o reformado Trapatonni é contestado por todas as substituições que faça!!!
Bibam os assobiadores!!!
quinta-feira, setembro 16, 2004
É o DECO , allez, allez
Estes espanhois só descobriram agora...estão deslumbrados!!!
"A actuação dele devia ser gravada em vídeo para ser mostrada a todos os meninos que querem ser futebolistas"
El Mundo Deportivo
"Deco foi o líder "blaugrana", tanto na hora de defender, como na hora de atacar, e deixou claro que não será fácil arrebatar-lhe o galardão de melhor jogador da "Champions" conquistado na edição anterior com a camisola do FC Porto"
El Mundo Deportivo
"Com o passar do tempo, Deco foi tomando conta do jogo, secundado por Xavi, e mostrou a todos que teria de ser ele a iniciar cada jogada, de tal forma que foi ele que iniciou a jogada do seu próprio golo, quando roubou a bola no meio-campo e combinou com Ronaldinho"
El Mundo Deportivo
"O golo foi o prémio mais merecido para o melhor jogador da noite, que confirmou sentir-se como peixe na àgua, na Liga dos Campeões"
El Mundo Deportivo
"Os blaugrana foram comandados por um incomensurável Deco"
Sport
Ele vai voltar...
O nosso "Ninja" está de volta. Bem precisamos dele...
Saudade do futuro
JORGE MAIA no Ojogo
Já dizia o poeta que sempre é melhor ter saudade que caminhar vazio. Ora, percebi ontem, num olhar de relance pelos jornais, que há um ror de gente a pensar que, por esta altura, os adeptos do FC Porto já deviam estar cheios de saudades de José Mourinho. É quase tudo gente que sabe do que fala quando o tema é saudade. Diz o Dicionário da Lingua Portuguesa da Porto Editora que saudade é um substantivo feminino - não confundir com efiminado - que significa "melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado". As pessoas de que falo, as tais que acham que ao fim de quatro jogos oficiais os adeptos do FC Porto já deviam estar mortos de saudades de José Mourinho, passaram pelo menos as últimas duas temporadas em profunda "melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado". Algumas passaram a última década mergulhadas nesse estado, a ouvir fados da Amália e relatos do Artur Agostinho e a trocar cromos e memórias, quase todas a preto e branco. Pois bem, é apenas natural que depois de tanto tempo, tenham pressa em respirar de alívio e identificar o regresso do futebol português à normalidade dos apuramentos falhados e das vitórias morais a que o FC Porto serviu de excepção durante os últimos anos. É natural que tenham pressa, mas a pressa é normalmente má conselheira.
É tão provável que os adeptos do FC Porto acabem por sentir saudades das duas últimas épocas como é certo que os adeptos dos outros clubes gostariam de poder simplesmente esquecê-las, mas como dizia o poeta, sempre é melhor ter saudade que caminhar vazio. Já agora, convém lembrar que o FC Porto só fez quatro jogos oficiais. Ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira, perdeu a Supertaça Europeia, empatou o jogo da segunda jornada da Superliga (adiou a primeira jornada) e empatou o primeiro jogo da Liga dos Campeões. É óbvio que tudo pode não passar de uma coincidência, mas esses são exactamente os mesmos resultados conseguidos há um ano por José Mourinho no arranque para a temporada que terminaria em Gelsenkirchen.
Cuspir no prato... e mal agradecido
Há cinco equipas portuguesas que hoje começam a disputar a Taça UEFA. São cinco por dois motivos: porque os pontos acumulados pelo FC Porto no ranking da UEFA ao longo das últimas temporadas permitiu o aumento do número de representantes portugueses nas competições europeias e porque o Benfica falhou o apuramento para a Liga dos Campeões. Ontem, depois de na véspera ter desejado sorte às equipas portuguesas que participam na Taça UEFA em comunicado oficial, o presidente do Benfica fez questão de deixar o FC Porto, que joga a Liga dos Campeões, fora dos desejos de felicidades. Luís Filipe Vieira pode não saber mas foi graças ao FC Porto que o Benfica pôde desperdiçar a oportunidade de jogar na liga milionária.
Já dizia o poeta que sempre é melhor ter saudade que caminhar vazio. Ora, percebi ontem, num olhar de relance pelos jornais, que há um ror de gente a pensar que, por esta altura, os adeptos do FC Porto já deviam estar cheios de saudades de José Mourinho. É quase tudo gente que sabe do que fala quando o tema é saudade. Diz o Dicionário da Lingua Portuguesa da Porto Editora que saudade é um substantivo feminino - não confundir com efiminado - que significa "melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado". As pessoas de que falo, as tais que acham que ao fim de quatro jogos oficiais os adeptos do FC Porto já deviam estar mortos de saudades de José Mourinho, passaram pelo menos as últimas duas temporadas em profunda "melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado". Algumas passaram a última década mergulhadas nesse estado, a ouvir fados da Amália e relatos do Artur Agostinho e a trocar cromos e memórias, quase todas a preto e branco. Pois bem, é apenas natural que depois de tanto tempo, tenham pressa em respirar de alívio e identificar o regresso do futebol português à normalidade dos apuramentos falhados e das vitórias morais a que o FC Porto serviu de excepção durante os últimos anos. É natural que tenham pressa, mas a pressa é normalmente má conselheira.
É tão provável que os adeptos do FC Porto acabem por sentir saudades das duas últimas épocas como é certo que os adeptos dos outros clubes gostariam de poder simplesmente esquecê-las, mas como dizia o poeta, sempre é melhor ter saudade que caminhar vazio. Já agora, convém lembrar que o FC Porto só fez quatro jogos oficiais. Ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira, perdeu a Supertaça Europeia, empatou o jogo da segunda jornada da Superliga (adiou a primeira jornada) e empatou o primeiro jogo da Liga dos Campeões. É óbvio que tudo pode não passar de uma coincidência, mas esses são exactamente os mesmos resultados conseguidos há um ano por José Mourinho no arranque para a temporada que terminaria em Gelsenkirchen.
Cuspir no prato... e mal agradecido
Há cinco equipas portuguesas que hoje começam a disputar a Taça UEFA. São cinco por dois motivos: porque os pontos acumulados pelo FC Porto no ranking da UEFA ao longo das últimas temporadas permitiu o aumento do número de representantes portugueses nas competições europeias e porque o Benfica falhou o apuramento para a Liga dos Campeões. Ontem, depois de na véspera ter desejado sorte às equipas portuguesas que participam na Taça UEFA em comunicado oficial, o presidente do Benfica fez questão de deixar o FC Porto, que joga a Liga dos Campeões, fora dos desejos de felicidades. Luís Filipe Vieira pode não saber mas foi graças ao FC Porto que o Benfica pôde desperdiçar a oportunidade de jogar na liga milionária.
quarta-feira, setembro 15, 2004
Lembram-se???
Lembram-se como o FCPORTO começou a Liga dos Campeões o ano passado???
Exactamente...com um empate e um jogo fraquíssimo...
Calma pessoal, ainda vai ser um ano Fabuloso!!!
Exactamente...com um empate e um jogo fraquíssimo...
Calma pessoal, ainda vai ser um ano Fabuloso!!!
Este Blog é mencionado no OJOGO
Fantástico, hoje no Ojogo edição de papel fazem uma referência aos vários blogs que existem , e fazem uma referência a este...muito obrigado!!! Estou a ficar famoso...ehehehhe
O texto que se encontra no OJOGO , edição papel ( não encontrei na edição online):
"Futebol domina Blogosfera
O Fenómeno atingiu uma dimensão considerável. Os blogs sobre o desporto-rei multiplicam-se e o interesse dos adeptos parece crescer.
O blog de Pacheco Pereira, Abrupto,é, o mais visitado dum universo de páginas pessoais publicadas no vasto universo da web. Mas, reflectindo o interesse dos portugueses no futebol - que tanto parece exasperar o mesmo Pacheco Pereira-, a difusão e consulta de blogs desportivos cresce a grande ritmo, impulsionando nesta fase pelo início da temporada desportiva.
Entre os que têm uma média de visitas mais elevadas, encontram-se o "Megafone" (3º), o "Terceiro Anel" (5º) e o "Bola na Área" (24º). Numa linguagem mais directa, os comentários e críticas abundam nesta nova forma de comunicação que não deixará de reflectir a opinião de massas associativas e,porque não?, a sua...cultura táctica.
Alguns desses blogs contam mesmo com a participação de jornalistas desportivos mas a esmagadora maioria alinha uma posição clubística.
Os três "grandes" estão, compreensivelmente, mais bem representados, com dezenas de blogs representados.
Exemplos: " Bitaites portistas" , " Coisas Variadas" e "Sou Portista com Orgulho" ( afectos ao FCPORTO);
"5 Violinos" , " Sporting...Sempre!" , " Sangue Leonino" ( Sporting);
"O Ninho das Águias" , " Mar Vermelho" e " Calcio Rosso" (Benfica).
O Fenómeno é extensível à generalidade dos clubes da Superliga. Alguns estão mesmo entre os mais consultados ( Briosa Soccer, Blog do Belenenses , Portal Beira-Mar e Rio Ave Blog, por exemplo) e a diversidade coloca-os em competição com os próprios sítios oficiais dos clubes na web, beneficiando da ausência de constrangimentos críticos.
Análises aos jogos, às opções de mercado, às escolhas do treinador ou à política desportiva...de tudo se encontra. Este fenómeno já não é recente mas está a afirmar-se progressivamente como veículo relevante de opinião, proporcionando uma interactividade quase ilimitada.
Vale a pena espreitar."
O texto que se encontra no OJOGO , edição papel ( não encontrei na edição online):
"Futebol domina Blogosfera
O Fenómeno atingiu uma dimensão considerável. Os blogs sobre o desporto-rei multiplicam-se e o interesse dos adeptos parece crescer.
O blog de Pacheco Pereira, Abrupto,é, o mais visitado dum universo de páginas pessoais publicadas no vasto universo da web. Mas, reflectindo o interesse dos portugueses no futebol - que tanto parece exasperar o mesmo Pacheco Pereira-, a difusão e consulta de blogs desportivos cresce a grande ritmo, impulsionando nesta fase pelo início da temporada desportiva.
Entre os que têm uma média de visitas mais elevadas, encontram-se o "Megafone" (3º), o "Terceiro Anel" (5º) e o "Bola na Área" (24º). Numa linguagem mais directa, os comentários e críticas abundam nesta nova forma de comunicação que não deixará de reflectir a opinião de massas associativas e,porque não?, a sua...cultura táctica.
Alguns desses blogs contam mesmo com a participação de jornalistas desportivos mas a esmagadora maioria alinha uma posição clubística.
Os três "grandes" estão, compreensivelmente, mais bem representados, com dezenas de blogs representados.
Exemplos: " Bitaites portistas" , " Coisas Variadas" e "Sou Portista com Orgulho" ( afectos ao FCPORTO);
"5 Violinos" , " Sporting...Sempre!" , " Sangue Leonino" ( Sporting);
"O Ninho das Águias" , " Mar Vermelho" e " Calcio Rosso" (Benfica).
O Fenómeno é extensível à generalidade dos clubes da Superliga. Alguns estão mesmo entre os mais consultados ( Briosa Soccer, Blog do Belenenses , Portal Beira-Mar e Rio Ave Blog, por exemplo) e a diversidade coloca-os em competição com os próprios sítios oficiais dos clubes na web, beneficiando da ausência de constrangimentos críticos.
Análises aos jogos, às opções de mercado, às escolhas do treinador ou à política desportiva...de tudo se encontra. Este fenómeno já não é recente mas está a afirmar-se progressivamente como veículo relevante de opinião, proporcionando uma interactividade quase ilimitada.
Vale a pena espreitar."
terça-feira, setembro 14, 2004
FCPORTO 0 - CSKA 0
Matéria prima há...é preciso muito trabalho, muito trabalho, muito trabalho...
Para o ZERO
ZERO , eu sou ben....fiii...quisss....ttt...aaa....fosga-se... custa dizer isto...por isso é que criei este blog....como vês...sou um lampião e peras...
P.S: Este post auto-destruirá dentro de segundos...
P.S: Este post auto-destruirá dentro de segundos...
Pioneiros em tudo
O FC Porto vai ser a primeira equipa a utilizar, na manga direita das camisolas, um logotipo alusivo ao título de campeão europeu que o clube ostenta.
O emblema arredondado, de cor azul marinha, tem inscrito "Champions 03/04", e será colocado na parte superior da manga direita das camisolas de cada um dos jogadores.
Com esta iniciativa, os dragões são a primeira equipa a desenvolver uma marca comercial para a UEFA, uma fórmula que, para além de lhes permitir marcar a diferença entre o equipamento usado nas competições europeias e o da SuperLiga, põe mais um artigo à venda nas lojas azuis.
Já encaixamos mais de 5 milhões de euros
3,55 milhões pela participação
+
Receitas televisivas que variam de país para país ( aprox. 2 milhões de euros)
=
5 milhões de euros
A isto junta-se as receitas de bilheteira que podem chegar a um milhão de euros por cada um dos 3 jogos iniciais em casa.
OS PRÉMIOS DA CHAMPIONS
Valores fixos: milhões de euros
Prémio de participação na fase de grupos 1,6
Prémio de participação nos seis jogos da fase de grupos 1,95
Total fixo 3,55
+
Receitas televisivas que variam de país para país ( aprox. 2 milhões de euros)
=
5 milhões de euros
A isto junta-se as receitas de bilheteira que podem chegar a um milhão de euros por cada um dos 3 jogos iniciais em casa.
OS PRÉMIOS DA CHAMPIONS
Valores fixos: milhões de euros
Prémio de participação na fase de grupos 1,6
Prémio de participação nos seis jogos da fase de grupos 1,95
Total fixo 3,55
Valores dependentes dos resultados:
Fase de grupos / cada vitória 0,325
Fase de grupos /cada empate 0,1625
Presença nos oitavos-de-final 1,6
Presença nos quartos-de-final 1,95
Presença nas meias-finais 2,5
Prémio para finalista vencido 4
Prémio para o clube vencedor 6,5
Recordistas
- 13 edições da Liga dos Campeões. O FCPORTO esteve em 10 edições , número recorde que só é partilhado com o Manchester United.
- Fomos Campeões Europeus uma vez (2003-2004).
- Chegamos às meias uma vez (1993-1994)
- Chegamos aos quartos de final duas vezes ( 1996-1997) e (1999-2000)
- Fomos Campeões Europeus uma vez (2003-2004).
- Chegamos às meias uma vez (1993-1994)
- Chegamos aos quartos de final duas vezes ( 1996-1997) e (1999-2000)
Sistema ao Quadrado
-Inacreditável! Dias da Cunha não fez uma crítica que fosse ao árbitro do Setúbal-Sporting.
-Que preconceito,pá! Não é inacreditável, pelo contrário: É muito Natural.
-Falta-lhe ritmo competitivo.
---------------------------------------------------------------
- O FCPORTO queixa-se de ter sido prejudicado pela arbitro em Braga.
Sistema: - Tive um casamento...
-Que preconceito,pá! Não é inacreditável, pelo contrário: É muito Natural.
-Falta-lhe ritmo competitivo.
---------------------------------------------------------------
- O FCPORTO queixa-se de ter sido prejudicado pela arbitro em Braga.
Sistema: - Tive um casamento...
Aviso II
Pensem nisto:
- O FCPORTO o ano passado começou com um empate na Amadora...
- Os Lampiões o ano passado tb já estavam a ser levados ao colo, depois de um começo como este ano, havendo orgasmos múltiplos nas primeiras páginas dos Avantes...
- O FCPORTO o ano passado também perdeu a Supertaça Europeia...
- O FCPORTO o ano passado também ganhou a Supertaça Portuguesa...
- Também por esta altura, se discutia que a equipa do FCPORTO não era a mesma que tinha ganho a Taça UEFA...
...e depois foi o que toda a gente viu...
...Era só para avisar...
- O FCPORTO o ano passado começou com um empate na Amadora...
- Os Lampiões o ano passado tb já estavam a ser levados ao colo, depois de um começo como este ano, havendo orgasmos múltiplos nas primeiras páginas dos Avantes...
- O FCPORTO o ano passado também perdeu a Supertaça Europeia...
- O FCPORTO o ano passado também ganhou a Supertaça Portuguesa...
- Também por esta altura, se discutia que a equipa do FCPORTO não era a mesma que tinha ganho a Taça UEFA...
...e depois foi o que toda a gente viu...
...Era só para avisar...
Aviso
Aviso desde já que o Jorginho ( Setúbal) só vai para os lampiões se o FCPORTO não quiser...depois não digam que eu não avisei...
Não percam...
Não percam logo às 19h45 o VERDADEIRO FCPORTO CAMPEÃO EUROPEU...espero eu...
Miguel Sousa Tavares
Um pouco mais de futebol, s. f. f.
Ainda agora se começou e já se joga para os pontos, sem qualquer preocupação pela qualidade do espectáculo, e com as justificações habituais: pouco tempo de treino, início de época, integração de jogadores novos, assimilação dos métodos dos novos treinadores ou até a necessidade de começar já a poupar energias para o resto da época.
REGRESSOU enfim o futebol de competição e regressou em fraqueza. Ainda agora se começou e já se joga para os pontos, semqualquer preocupação pela qualidade do espectáculo, e com as justificações habituais: pouco tempo de treino, início de época, integração de jogadores novos, assimilação dos métodos dos novos treinadores ou até a necessidade de começar já a poupar energias para o resto da época. Confesso que já tenho saudades de ver um bom jogo de futebol, bem jogado do princípio ao fim. Repare-se na Selecção: arrastou- se na Letónia, durante mais de uma hora, para, subitamente e inspirada por uma stripper espontânea e dois rasgos de Cristiano, resolver num minuto o que aquele futebol de sucessivos passes entre os defesas e os médios, sem qualquer agressividade ou objectivo aparente, não parecia capaz de resolver. Recebemos a Estónia e até a 13 minutos do fim,mostrámos um futebol capaz de curar as insónias do doente mais persistente – excepção feita a dois momentos em que a Estónia esteve na iminência de conseguir um escandaloso golo na baliza de um Ricardo eternamente aos papéis de cada vez que a bola é jogada na pequena área.Mas eis que o Deco cruza a preceito, o Cristiano eleva-se como mandam os manuais do ponta-de-lança e, de repente, foi como se uma torneira de segurança se tivesse aberto: 4-0,um resultado em que ninguém teria apostado a um quarto de hora do fim. Começo a admirar sinceramente este Luiz Felipe Scolari: o homem não só é um dos melhores profissionais de marketing que eu já vi actuar, como é também um dos sujeitos com mais sorte que eu conheci até hoje – a seguir, talvez, ao Pedro Santana Lopes.
Repare-se agora no FCPorto, orgulho e raça da nação, campeão nacional e europeu, maior vendedor de estrelas de todo o defeso.Em todos os jogos «a sério» que disputou até agora, amigáveis ou oficiais, ficou- se sempre por um golo marcado: contra o Arsenal (vitória), o Galatasaray (derrota), o Boavista (empate), o Benfica (vitória), o Valência (derrota) e o Braga (empate). Com um ataque com o Quaresma, o Maciel, o Derlei, o McCarthy, o Postiga, o Hugo Almeida (o César Peixoto não, esse é umtremendo erro de casting), este ataque não consegue marcar mais do que um golo por jogo? E aquele meio-campo de luxo, com o Carlos Alberto, o Costinha, o Diego e o Maniche (O Hugo Leal não, é outro erro de casting), como não consegue ele lançar um ataque em condições, segurar o jogo, manter a posse de bola, ao ponto de a «táctica de jogo estar reduzida à forma mais simples: pontapé do Baía directamente por cima da defesa e do meio campo a lançar o ataque? É preciso recuar aos deprimentes tempos do Octávio para lembrar uma equipa do FC Porto tão falha de ideias, de inspiração, de espírito de conquista. É facto que se perdeu um mês decisivo com esse outro erro de casting que foi o Del Neri, e é facto também que Victor Fernandez ainda não conseguiu ter, cinco dias que fosse, o onze principal todo junto para ensaiar com ele o que quer que seja. A tendência, fatalmente, só pode ser para melhorar e muito estranho seria que jogadores como um Seitaridis, um Carlos Alberto, um McCarthy ou um Diego não conseguissem desmentir rapidamente esta frustrante imagem de banalidade que têm mostrado. Espera- se ainda a estreia de Luis Fabiano e um rápido regresso de Derlei, não apenas em boas condições físicas, mas também na posse da plenitude das suas qualidades futebolísticas que, desde o malfadado jogo de Alverca, nunca mais se viram verdadeiramente. Quem sabe, talvez já esta noite, no regresso oficial ao Dragão e no primeiro e fundamental jogo de defesa do título europeu, o FC Porto possa dar uma amostra de reencontro com o espírito da equipa que deu cartas no futebol europeu dos últimos dois anos. Uma entrada com o pé esquerdo na Liga dos Campeões poderia ter efeitos psicológicos graves e comprometedores para toda a época.
Entretanto, a sua estreia no campeonato ficou marcada por aquela exibição de fraqueza e abulia em Braga. Tornou-se demasia- do evidente que a equipa passou a jogar para o 1-0, logo que aos 3 minutos o génio de Maniche a colocou de imediato em avanço. Todavia, mesmo jogando mais do que o FC Porto, pareceu-me a mim que o Braga não chegaria por si só ao empate, não fosse, uma vez mais, a alergia de Pedro Proença ao azul e branco. Notável a forma incisiva como ele conseguiu ver de imediato a falta do Quaresma sobre o Wender, que nenhuma imagem televisiva conseguiu esclarecer claramente, e como ele conseguiu ver que a falta, a existir, tinha acontecido dentro da área – quando todas as imagens vistas mostram o Wender sobre o risco da área.Mas mais fantástico ainda foi o facto de ele, que tão peremptoriamente tinha assinalado um penalty tão duvidoso contra o FC Porto, dez minutos depois não ter sido capaz de ver um penalty tão evidente contra o Braga. Dizia o jornalista de «A Bola» que talvez ele não tenha visto, mas as repetições televisivas mostram claramente Pedro Proença a não mais que três metros do lance e, sem ninguém no meio, a ver o jogador do Braga, de frente para ele, a meter descaradamente a mão à bola. Pelo que, dúvidas não há: o árbitro viu o penalty.A questão resume- se, assim, a saber porquê que não o marcou – porque não gosta de marcar dois penalties no mesmo jogo, porque achou que oPorto não merecia ganhar daquela maneira, porque é devoto do Bom Jesus de Braga? Nestas coisas, eu acho sempre que uma equipa não tem grande legitimidade para se queixar das decisões dos árbitros quando não justificou no jogo outro resultado que não o que obteve – como foi o caso do FC Porto em Braga. Mas a verdade é que há por aí muita gente que defende o contrário, que chega ao fim da época e apesar de a sua equipa nunca ter mostrado merecimento para tal, vem declarar solenemente que, não fossem x pontos «roubados» pelos árbitros e teriam sido campeões.Assim, e para a contabilidade pessoal do dr. Dias da Cunha, deve ficar desde já registado que, na primeira jornada do campeonato, o «sistema» tirou ao FC Porto dois pontos em Braga.
Quanto aos rivais, o Sporting confirmou a sua tendência para a inconstância das exibições e dos resultados, diminuindo-se estranhamente longe de Alvalade.Falta-lhe uma continuidade de autoconfiança (gritante na forma como cedeu o 2.º lugar ao Benfica, no final da época passada) e que a categoria de alguns dos seus jogadores torna difícil de entender.Desmentindo a minha própria previsão de pré-época, o Benfica, por seu lado, vai revelando que não passa de uma equipa banal, eventualmente esforçada, mas não mais do que isso. Leva duas vitórias em outros tantos jogos – o que deve ser motivo de inesperado júbilo por aquelas bandas – mas nem empurrada por todos os carrinhos de mão disponíveis consegue disfarçar a sua absoluta impotência na hora da verdade, para tanto bastando que lhe saia ao caminho um simples Anderlecht. Bem, e o Boavista continua igual a si mesmo e igual à descrição que dele aqui fiz há umas semanas: joga para marcarumgolito fortuito e defendê- lo como se estivesse a defender a virgindade de uma princesa prometida, com muita pancada, muito antijogo, muitas lesões simuladas, muitas perdas de tempo, faltas constantes e sucessivas (74, segundo a contagem televisiva no jogo contra o Gil Vicente!), e uma arte única de conseguir enervar os adversários ao ponto de os pôr a jogar igual. Por mais que me esforce, não consigo perceber como é que há adeptos disponíveis para apoiar este futebol.
Enfim, talvez eu seja mais exigente ou mais pessimista que o comum dos outros. Vejo por aí gente quase exultante com «as primeiras indicações» do campeonato ou as primeiras prestações da Selecção na qualificação para o Mundial da Alemanha. Eu bem sei que, quando o Benfica vai à frente, nem que seja nos primeiros fogachos, o «país futebolístico » anda mais contente e satisfeito, e, se ainda por cima a Selecção cumpre os mínimos exigíveis no grupo de qualificação mais fácil de que há memória para algum candidato a uma fase final de um Mundial, então a felicidade é dupla. Contentamo- nos com pouco? Depende daquilo a que cada um está habituado.
Ainda agora se começou e já se joga para os pontos, sem qualquer preocupação pela qualidade do espectáculo, e com as justificações habituais: pouco tempo de treino, início de época, integração de jogadores novos, assimilação dos métodos dos novos treinadores ou até a necessidade de começar já a poupar energias para o resto da época.
REGRESSOU enfim o futebol de competição e regressou em fraqueza. Ainda agora se começou e já se joga para os pontos, semqualquer preocupação pela qualidade do espectáculo, e com as justificações habituais: pouco tempo de treino, início de época, integração de jogadores novos, assimilação dos métodos dos novos treinadores ou até a necessidade de começar já a poupar energias para o resto da época. Confesso que já tenho saudades de ver um bom jogo de futebol, bem jogado do princípio ao fim. Repare-se na Selecção: arrastou- se na Letónia, durante mais de uma hora, para, subitamente e inspirada por uma stripper espontânea e dois rasgos de Cristiano, resolver num minuto o que aquele futebol de sucessivos passes entre os defesas e os médios, sem qualquer agressividade ou objectivo aparente, não parecia capaz de resolver. Recebemos a Estónia e até a 13 minutos do fim,mostrámos um futebol capaz de curar as insónias do doente mais persistente – excepção feita a dois momentos em que a Estónia esteve na iminência de conseguir um escandaloso golo na baliza de um Ricardo eternamente aos papéis de cada vez que a bola é jogada na pequena área.Mas eis que o Deco cruza a preceito, o Cristiano eleva-se como mandam os manuais do ponta-de-lança e, de repente, foi como se uma torneira de segurança se tivesse aberto: 4-0,um resultado em que ninguém teria apostado a um quarto de hora do fim. Começo a admirar sinceramente este Luiz Felipe Scolari: o homem não só é um dos melhores profissionais de marketing que eu já vi actuar, como é também um dos sujeitos com mais sorte que eu conheci até hoje – a seguir, talvez, ao Pedro Santana Lopes.
Repare-se agora no FCPorto, orgulho e raça da nação, campeão nacional e europeu, maior vendedor de estrelas de todo o defeso.Em todos os jogos «a sério» que disputou até agora, amigáveis ou oficiais, ficou- se sempre por um golo marcado: contra o Arsenal (vitória), o Galatasaray (derrota), o Boavista (empate), o Benfica (vitória), o Valência (derrota) e o Braga (empate). Com um ataque com o Quaresma, o Maciel, o Derlei, o McCarthy, o Postiga, o Hugo Almeida (o César Peixoto não, esse é umtremendo erro de casting), este ataque não consegue marcar mais do que um golo por jogo? E aquele meio-campo de luxo, com o Carlos Alberto, o Costinha, o Diego e o Maniche (O Hugo Leal não, é outro erro de casting), como não consegue ele lançar um ataque em condições, segurar o jogo, manter a posse de bola, ao ponto de a «táctica de jogo estar reduzida à forma mais simples: pontapé do Baía directamente por cima da defesa e do meio campo a lançar o ataque? É preciso recuar aos deprimentes tempos do Octávio para lembrar uma equipa do FC Porto tão falha de ideias, de inspiração, de espírito de conquista. É facto que se perdeu um mês decisivo com esse outro erro de casting que foi o Del Neri, e é facto também que Victor Fernandez ainda não conseguiu ter, cinco dias que fosse, o onze principal todo junto para ensaiar com ele o que quer que seja. A tendência, fatalmente, só pode ser para melhorar e muito estranho seria que jogadores como um Seitaridis, um Carlos Alberto, um McCarthy ou um Diego não conseguissem desmentir rapidamente esta frustrante imagem de banalidade que têm mostrado. Espera- se ainda a estreia de Luis Fabiano e um rápido regresso de Derlei, não apenas em boas condições físicas, mas também na posse da plenitude das suas qualidades futebolísticas que, desde o malfadado jogo de Alverca, nunca mais se viram verdadeiramente. Quem sabe, talvez já esta noite, no regresso oficial ao Dragão e no primeiro e fundamental jogo de defesa do título europeu, o FC Porto possa dar uma amostra de reencontro com o espírito da equipa que deu cartas no futebol europeu dos últimos dois anos. Uma entrada com o pé esquerdo na Liga dos Campeões poderia ter efeitos psicológicos graves e comprometedores para toda a época.
Entretanto, a sua estreia no campeonato ficou marcada por aquela exibição de fraqueza e abulia em Braga. Tornou-se demasia- do evidente que a equipa passou a jogar para o 1-0, logo que aos 3 minutos o génio de Maniche a colocou de imediato em avanço. Todavia, mesmo jogando mais do que o FC Porto, pareceu-me a mim que o Braga não chegaria por si só ao empate, não fosse, uma vez mais, a alergia de Pedro Proença ao azul e branco. Notável a forma incisiva como ele conseguiu ver de imediato a falta do Quaresma sobre o Wender, que nenhuma imagem televisiva conseguiu esclarecer claramente, e como ele conseguiu ver que a falta, a existir, tinha acontecido dentro da área – quando todas as imagens vistas mostram o Wender sobre o risco da área.Mas mais fantástico ainda foi o facto de ele, que tão peremptoriamente tinha assinalado um penalty tão duvidoso contra o FC Porto, dez minutos depois não ter sido capaz de ver um penalty tão evidente contra o Braga. Dizia o jornalista de «A Bola» que talvez ele não tenha visto, mas as repetições televisivas mostram claramente Pedro Proença a não mais que três metros do lance e, sem ninguém no meio, a ver o jogador do Braga, de frente para ele, a meter descaradamente a mão à bola. Pelo que, dúvidas não há: o árbitro viu o penalty.A questão resume- se, assim, a saber porquê que não o marcou – porque não gosta de marcar dois penalties no mesmo jogo, porque achou que oPorto não merecia ganhar daquela maneira, porque é devoto do Bom Jesus de Braga? Nestas coisas, eu acho sempre que uma equipa não tem grande legitimidade para se queixar das decisões dos árbitros quando não justificou no jogo outro resultado que não o que obteve – como foi o caso do FC Porto em Braga. Mas a verdade é que há por aí muita gente que defende o contrário, que chega ao fim da época e apesar de a sua equipa nunca ter mostrado merecimento para tal, vem declarar solenemente que, não fossem x pontos «roubados» pelos árbitros e teriam sido campeões.Assim, e para a contabilidade pessoal do dr. Dias da Cunha, deve ficar desde já registado que, na primeira jornada do campeonato, o «sistema» tirou ao FC Porto dois pontos em Braga.
Quanto aos rivais, o Sporting confirmou a sua tendência para a inconstância das exibições e dos resultados, diminuindo-se estranhamente longe de Alvalade.Falta-lhe uma continuidade de autoconfiança (gritante na forma como cedeu o 2.º lugar ao Benfica, no final da época passada) e que a categoria de alguns dos seus jogadores torna difícil de entender.Desmentindo a minha própria previsão de pré-época, o Benfica, por seu lado, vai revelando que não passa de uma equipa banal, eventualmente esforçada, mas não mais do que isso. Leva duas vitórias em outros tantos jogos – o que deve ser motivo de inesperado júbilo por aquelas bandas – mas nem empurrada por todos os carrinhos de mão disponíveis consegue disfarçar a sua absoluta impotência na hora da verdade, para tanto bastando que lhe saia ao caminho um simples Anderlecht. Bem, e o Boavista continua igual a si mesmo e igual à descrição que dele aqui fiz há umas semanas: joga para marcarumgolito fortuito e defendê- lo como se estivesse a defender a virgindade de uma princesa prometida, com muita pancada, muito antijogo, muitas lesões simuladas, muitas perdas de tempo, faltas constantes e sucessivas (74, segundo a contagem televisiva no jogo contra o Gil Vicente!), e uma arte única de conseguir enervar os adversários ao ponto de os pôr a jogar igual. Por mais que me esforce, não consigo perceber como é que há adeptos disponíveis para apoiar este futebol.
Enfim, talvez eu seja mais exigente ou mais pessimista que o comum dos outros. Vejo por aí gente quase exultante com «as primeiras indicações» do campeonato ou as primeiras prestações da Selecção na qualificação para o Mundial da Alemanha. Eu bem sei que, quando o Benfica vai à frente, nem que seja nos primeiros fogachos, o «país futebolístico » anda mais contente e satisfeito, e, se ainda por cima a Selecção cumpre os mínimos exigíveis no grupo de qualificação mais fácil de que há memória para algum candidato a uma fase final de um Mundial, então a felicidade é dupla. Contentamo- nos com pouco? Depende daquilo a que cada um está habituado.
"Campeões, carago!"
Depois de "T'Antas Glórias", o jornalista Júlio Magalhães lança amanhã o livro "Campeões, carago!" para recordar os dois momentos mais significativos da história do FC Porto. A conquista dos títulos europeus em Viena, 1987, e Gelsenkirchen, 2004, são revisitados por um conjunto de individualidades ligadas ao FC Porto e ao desporto nacional - dos intérpretes principais a outras figuras públicas, em depoimentos curiosos. A vivência e olhar sobre as emoções da epopeia azul e branca, acompanhados de várias estórias curiosas em redor dos feitos portistas, numa publicação onde se incluem também imagens das duas finais (frente ao Bayern de Munique e ao Mónaco), bem como recortes de imprensa sobre os dois acontecimentos marcantes para o clube e para o futebol português.
segunda-feira, setembro 13, 2004
Setubal 2 - Táctica DEL NERI 0
Dizia um colega de uma ML:
Defesa subida e em linha...
Bombas para a area...
Jogo sem passar pelo meio campo...
Puro DEL NERI!!!!
Defesa subida e em linha...
Bombas para a area...
Jogo sem passar pelo meio campo...
Puro DEL NERI!!!!
PINTO DA COSTA vai publicar um livro
Parece que vêm aí um Super-Best-Seller...
Pinto da Costa aceitou o convinte da editora Rumos e Destinos e vai publicar um livro contando a sua experiência enquanto dirigente desportivo.
O lançamento está previsto ainda para este ano, provavelmente para finais de Novembro.
Pinto da Costa aceitou o convinte da editora Rumos e Destinos e vai publicar um livro contando a sua experiência enquanto dirigente desportivo.
O lançamento está previsto ainda para este ano, provavelmente para finais de Novembro.
sábado, setembro 11, 2004
Biba o LISBOETA Pedro Proênça
Isto começou muito bem...
Não vi o jogo, ouvi o relato e pelo que narraram:
- O FCP jogou mal...era mais ou menos esperado...
- O arbitro Lisboeta marcou um penalti contra o FCPORTO (que deu o empate e consequente perda de dois pontos), que não existiu...tudo normal...é o sistema...
- Mas para a festa ser completa , dizem que não marcou um penalti a favor do FCPORTO por mão na bola de um jogador bracarense...
Ora digam lá se este campeonato não vai ser engraçado...
Não vi o jogo, ouvi o relato e pelo que narraram:
- O FCP jogou mal...era mais ou menos esperado...
- O arbitro Lisboeta marcou um penalti contra o FCPORTO (que deu o empate e consequente perda de dois pontos), que não existiu...tudo normal...é o sistema...
- Mas para a festa ser completa , dizem que não marcou um penalti a favor do FCPORTO por mão na bola de um jogador bracarense...
Ora digam lá se este campeonato não vai ser engraçado...
FC Porto é marca de registo
ESTÁ NO RANKING DAS MELHORES 50 EMPRESAS PORTUGUESAS
FC Porto é marca de registo
Um estudo feito pelo economista e deputado António Pinho Cardão e publicado ontem na revista financeira "Mais-Valia", coloca a FC Porto - Futebol, SAD entre as 500 maiores empresas nacionais, olhando apenas para o seu volume de negócios (54,5 milhões de euros no exercício que terminou em Junho de 2003).
Mas há outros indicadores ainda mais positivos: o valor acrescentado e as exportações.
No primeiro desses campos, a SAD portista pode ser considerada uma das maiores 150 empresas nacionais.
No capítulo das exportações, a performance é ainda melhor pois estas atingiram os 100 milhões de euros (20 milhões de contos) no ano corrente, com 38 milhões de euros afectos a 2003 e 62 milhões a 2004.
A FC Porto - Futebol, SAD é considerada, por isso, uma das 50 empresas portuguesas que mais vendem no exterior, para o que muito contribuíram as vendas dos direitos desportivos de Paulo Ferreira (20 milhões de euros), Alenitchev (750 mil euros), Mourinho (seis milhões de euros), Ricardo Carvalho (30 milhões de euros), Deco (21 milhões de euros), Pedro Mendes (três milhões de euros) e Rossato (1,5 milhões de euros).
A SAD deverá fechar as contas da época 2003/2004 com um lucro de dez milhões de euros (dois milhões de contos).
É hoje
O FCPORTO vai iniciar o seu campeonato hoje contra o Braga. Ainda não sabemos que FCP vamos ter , fruto da mudança técnica, das lesões e da falta de tempo que o novo treinador enfrentou para poder criar rotinas, tácticas,etc...
Espero que o FCP entre com o pé direito, pois este vai ser um campeonato difícil, nomeadamente porque um clube(lampiões) parte com 12 pontos( Estoril e Alverca) de avanço sobre os seus mais directos concorrentes...mas o que é dificil torna-se mais saboroso!!!
Vamos a eles!!!
Espero que o FCP entre com o pé direito, pois este vai ser um campeonato difícil, nomeadamente porque um clube(lampiões) parte com 12 pontos( Estoril e Alverca) de avanço sobre os seus mais directos concorrentes...mas o que é dificil torna-se mais saboroso!!!
Vamos a eles!!!
sexta-feira, setembro 10, 2004
Mourinho
Quando Mourinho voltar ao Estádio do Dragão eu serei um dos que o vai aplaudir antes da partida, agradecendo tudo o que fez por este clube.
Quando o jogo começar, vou protestar, vou chamar arrogante ao técnico adversário, vou esperar que o Paulo Ferreira e o Ricardo Carvalho tenham um ataque de diarreia...
Porque nesta história toda, eu Acredito no Mourinho!!!
É só prestígio
Pinto da Costa nomeado para comissão da FIFA
Como reconhecimento pelos serviços prestados ao futebol ao longo de mais de duas décadas, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, foi designado pela FIFA membro da Comissão Organizadora do Campeonato do Mundo de Clubes, uma entidade que se encarregará de zelar pelos preparativos desta competição, que juntará os melhores clubes do planeta. Esta é uma das comissões permanentes da FIFA e terá funções durante os próximos dois anos, já que controlará o processo de preparação da prova.
Fernando Gomes eleito para o Fórum de Clubes da UEFA
Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto, foi ontem eleito para o Fórum de Clubes da UEFA, uma entidade que discute e analisa assuntos de interesse dos clubes e que posteriormente reporta ao Comité de Competições, organismo que por sua vez apresenta recomendações ao Comité Executivo. Fernando Gomes integra uma lista de onze nomes, em representação de clubes como Bayern de Munique, Lyon, Real Madrid, Ajax, Milan, Glasgow Rangers e Chelsea. O critério para a eleição dos membros do Fórum baseou-se no ranking dos países filiados na UEFA, sendo que Fernando Gomes foi o único elemento eleito na primeira ronda de votações, mercê de 15 votos favoráveis em 20 possíveis.
O Portista de Amarante
Nuno Gomes: "FC Porto é o principal candidato ao título"
quinta-feira, setembro 09, 2004
Tretas
- Scolari é um excelente psicólogo, bom vendedor de bandeiras e um BURRO como treinador...
- Ricardo continua em grande nas suas saídas aéreas...Se fosse o Baía era motivo para primeiras páginas hoje e discussões sem fim, assim não...continua o branqueamento...
- Ainda havia gente que duvidava da categoria de Paulo Ferreira...Basta comparar com o seu substituto, o lampião Miguel( grande jogo contra o Anderlech, só foram dois golos por sua culpa)...
- Esta selecção não tem guarda-redes nem seleccionador...vai valendo o enorme talento dos seus jogadores...
- Ricardo continua em grande nas suas saídas aéreas...Se fosse o Baía era motivo para primeiras páginas hoje e discussões sem fim, assim não...continua o branqueamento...
- Ainda havia gente que duvidava da categoria de Paulo Ferreira...Basta comparar com o seu substituto, o lampião Miguel( grande jogo contra o Anderlech, só foram dois golos por sua culpa)...
- Esta selecção não tem guarda-redes nem seleccionador...vai valendo o enorme talento dos seus jogadores...
A lesão de Nuno Valente
Os clínicos da Selecção Nacional dizem que têm uma ENTORSE.
Os clínicos do FCPORTO dizem que têm uma ROTURA PARCIAL AGUDA DE UM LIGAMENTO.
Madaíl e Scolari solidários com o corpo médico da selecção...Dois Filhos da Puta!!!
Isto está lindo...
Quem vai pagar??? O FCPORTO claro...
Os clínicos do FCPORTO dizem que têm uma ROTURA PARCIAL AGUDA DE UM LIGAMENTO.
Madaíl e Scolari solidários com o corpo médico da selecção...Dois Filhos da Puta!!!
Isto está lindo...
Quem vai pagar??? O FCPORTO claro...
quarta-feira, setembro 08, 2004
Diferenças
JORGE MAIA no Ojogo
Há quem não perceba, ou quem não queira perceber que há uma diferença entre o que se pede a Victor Fernandez e aquilo que se pede à generalidade dos treinadores de equipas portuguesas. Ora, como nem sequer é uma diferença muito subtil, sou levado a concluir que há muito quem seja de compreensão lenta forçando-me a escrever muito, muito devagarinho. Então é assim: para quem já se esqueceu, nas últimas duas temporadas o FC Porto ganhou duas vezes a SuperLiga, uma vez a Taça de Portugal, duas a Supertaça Cândido de Oliveira, uma a Taça UEFA e uma a Liga dos Campeões. Eu sei que estas listas provocam alguns calafrios e reacções alérgicas, especialmente em latitudes onde se fez jejum durante os últimos dois anos, mas não há outra forma de o dizer, tenham paciência. Pois bem, pedir a Victor Fernandez que faça melhor que José Mourinho é pedir-lhe que, para além da Supertaça que já ganhou ao Benfica - já se tinham esquecido? - vença o campeonato, a Taça de Portugal, a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental. Ganhar a SuperLiga só não chega, uma Taça de Portugal não satisfaz ninguém - ou satisfaz? - e a Supertaça Cândido de Oliveira sabe a pouco. Por isso, fazer melhor que José Mourinho é muito difícil, mas quem viu o FC Porto nos últimos terá algum cuidado antes de usar a palavra impossível.
Agora, veja-se um caso aleatório, por exemplo, o de José Peseiro, treinador do Sporting. Para fazer melhor que Fernando Santos, basta-lhe fazer 74 pontos na SuperLiga! Não é exactamente impossível, pois não? Ficar em segundo e poder jogar a Liga dos Campeões em vez de morrer na praia seria já um sucesso considerável, atingir a final da Taça de Portugal em vez de ser eliminado por uma equipa de um escalão secundário um feito fantástico e ser campeão, bem, ser campeão será o equivalente a uma segunda vinda do Messias, pelo menos para quem acredita nessas coisas. E ainda sobra a Taça UEFA. Não é exactamente a Liga dos Campeões mas, que diabos, Mourinho também começou por baixo. Se tudo correr bem, este pode ser um grande ano para o Sporting e nem é preciso muito. Por outro lado, se tudo correr bem, este pode ser um ano normal para o FC Porto e é preciso quase tudo. Tudo isto para concluir que aquilo que serve a uns fica curto a outros. Felizes aqueles que se satisfazem com pouco. Para eles, qualquer migalha serve.
Há quem não perceba, ou quem não queira perceber que há uma diferença entre o que se pede a Victor Fernandez e aquilo que se pede à generalidade dos treinadores de equipas portuguesas. Ora, como nem sequer é uma diferença muito subtil, sou levado a concluir que há muito quem seja de compreensão lenta forçando-me a escrever muito, muito devagarinho. Então é assim: para quem já se esqueceu, nas últimas duas temporadas o FC Porto ganhou duas vezes a SuperLiga, uma vez a Taça de Portugal, duas a Supertaça Cândido de Oliveira, uma a Taça UEFA e uma a Liga dos Campeões. Eu sei que estas listas provocam alguns calafrios e reacções alérgicas, especialmente em latitudes onde se fez jejum durante os últimos dois anos, mas não há outra forma de o dizer, tenham paciência. Pois bem, pedir a Victor Fernandez que faça melhor que José Mourinho é pedir-lhe que, para além da Supertaça que já ganhou ao Benfica - já se tinham esquecido? - vença o campeonato, a Taça de Portugal, a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental. Ganhar a SuperLiga só não chega, uma Taça de Portugal não satisfaz ninguém - ou satisfaz? - e a Supertaça Cândido de Oliveira sabe a pouco. Por isso, fazer melhor que José Mourinho é muito difícil, mas quem viu o FC Porto nos últimos terá algum cuidado antes de usar a palavra impossível.
Agora, veja-se um caso aleatório, por exemplo, o de José Peseiro, treinador do Sporting. Para fazer melhor que Fernando Santos, basta-lhe fazer 74 pontos na SuperLiga! Não é exactamente impossível, pois não? Ficar em segundo e poder jogar a Liga dos Campeões em vez de morrer na praia seria já um sucesso considerável, atingir a final da Taça de Portugal em vez de ser eliminado por uma equipa de um escalão secundário um feito fantástico e ser campeão, bem, ser campeão será o equivalente a uma segunda vinda do Messias, pelo menos para quem acredita nessas coisas. E ainda sobra a Taça UEFA. Não é exactamente a Liga dos Campeões mas, que diabos, Mourinho também começou por baixo. Se tudo correr bem, este pode ser um grande ano para o Sporting e nem é preciso muito. Por outro lado, se tudo correr bem, este pode ser um ano normal para o FC Porto e é preciso quase tudo. Tudo isto para concluir que aquilo que serve a uns fica curto a outros. Felizes aqueles que se satisfazem com pouco. Para eles, qualquer migalha serve.
O Avante Lampião no seu melhor
Para além de vários erros, como o número de sócios, etc,etc...o mais engraçado é a constituição do plantel do FCPORTO, e aquele Nº18 chamado...petit...aahahhahah...é um petit Maniche...
Plantel
N.º Nome Nacionalidade Posição
1 Bruno Vale Portugal Guarda-Redes
13 Nuno Portugal Guarda-Redes
99 Vítor Baía Portugal Guarda-Redes
14 Areias Portugal Defesa
2 Jorge Costa Portugal Defesa
8 Nuno Valente Portugal Defesa
3 Pedro Emanuel Angola Defesa
7 Pepe Brasil Defesa
5 Ricardo Costa Portugal Defesa
5 Rossato Brasil Defesa
22 Seitaridis Grécia Defesa
17 Bosingwa Portugal Médio
19 Carlos Alberto Brasil Médio
6 Costinha Portugal Médio
16 Diego Brasil Médio
18 petit Portugal Médio
33 Raúl Meireles Portugal Médio
28 Bruno Moraes Brasil Avançado
12 César Peixoto Portugal Avançado
11 Derlei Brasil Avançado
41 Hélder Postiga Portugal Avançado
29 Hugo Almeida Portugal Avançado
9 Jankauskas Lituânia Avançado
21 Maciel Brasil Avançado
77 McCarthy África do Sul Avançado
10 Ricardo Quaresma Portugal Avançado
aqui
Plantel
N.º Nome Nacionalidade Posição
1 Bruno Vale Portugal Guarda-Redes
13 Nuno Portugal Guarda-Redes
99 Vítor Baía Portugal Guarda-Redes
14 Areias Portugal Defesa
2 Jorge Costa Portugal Defesa
8 Nuno Valente Portugal Defesa
3 Pedro Emanuel Angola Defesa
7 Pepe Brasil Defesa
5 Ricardo Costa Portugal Defesa
5 Rossato Brasil Defesa
22 Seitaridis Grécia Defesa
17 Bosingwa Portugal Médio
19 Carlos Alberto Brasil Médio
6 Costinha Portugal Médio
16 Diego Brasil Médio
18 petit Portugal Médio
33 Raúl Meireles Portugal Médio
28 Bruno Moraes Brasil Avançado
12 César Peixoto Portugal Avançado
11 Derlei Brasil Avançado
41 Hélder Postiga Portugal Avançado
29 Hugo Almeida Portugal Avançado
9 Jankauskas Lituânia Avançado
21 Maciel Brasil Avançado
77 McCarthy África do Sul Avançado
10 Ricardo Quaresma Portugal Avançado
aqui
terça-feira, setembro 07, 2004
O parente rico - MST
Miguel Sousa Tavares na Abola
O mínimo exigível ao FC Porto, numa época em que dispõe de um orçamento que é mais do dobro do do Benfica e três vezes o do Sporting, é que vença tudo o que há para vencer, internamente. A vitória será, assim, banal; a derrota inexplicável
Dois mil adeptos, segundo rezam as crónicas, receberam no Dragão, entusiasmados, a última aquisição da época do FC Porto, Luís Fabiano. Compreende-se: o adepto comum quer é novos craques — verdadeiros, potenciais ou simplesmente ilusórios. E nada há, aqui ou lá fora, que mais gozo dê a um presidente de clube que apresentar as suas novas conquistas aos adeptos. Mesmo nestes tempos generalizados de suposta crise financeira dos clubes, comprar jogadores, por mais caros que sejam, continua a funcionar quase como o único critério, senão de uma boa gestão, pelo menos daquela que mais entusiasma os adeptos. E, por isso e até mais ver, os defesos continuarão a ser as épocas preferidas dos presidentes de clube, o seu território privado de protagonismo e glórias. A verdade é que há, no FC Porto ou noutro grande clube, dois mil adeptos para receber as novas estrelas da companhia mas não há dois mil adeptos ou sócios para olhar anualmente para as contas dos clubes e deitar-se a pensar quantos mais defesos de glória pode suportar o seu clube. A Europa está hoje cheia de clubes arruinados em sucessivos defesos onde o efémero gozo das aquisições de Verão foi depois pago com lágrimas de amargura. Aí está a arruinada Florentina a ter de recomeçar tudo do zero, partindo da IV Divisão italiana para tentar reconstruir a pulso, e agora com os pés assentes na terra, um clube dos mais antigos e prestigiados de Itália, desmoronado por dívidas e sonhos de Ptolomeu. Aí está o Corunha, que, pela primeira vez em muitos anos, não fez uma só aquisição neste defeso, sufocado que está por 120 milhões de euros de dívidas que não evitaram que, travado pelo FC Porto, falhasse o sonho da Liga dos Campeões e a derradeira tábua de salvação financeira. Dito isto, há que reconhecer que Luís Fabiano foi um bom negócio. Embora pessoalmente não me tenha entusiasmado por aí além das duas vezes que o vi jogar (continuo a preferir o sportinguista Liedson, cujo passe não vale nem 10 por cento do de Fabiano), a verdade é que um jogador do lote dos 18 habituais da selecção brasileira, apenas a troco do desembolso de 1,85 milhões de euros, é um excelente negócio. Resta saber o que vai a tal Global Investments, que ficou dona da fatia de leão do passe, exigir para rentabilizar o seu investimento—certamente que não investiram milhões de euros apenas pelo prazer de o ver jogar de azul e branco. O problema, aquilo que traz alguns portistas bastante apreensivos, não é, pois, o negócio específico de Luís Fabiano mas sim todos os outros que a Torre das Antas celebrou neste defeso. Por exemplo: no mesmo dia em que Luís Fabiano era apresentado em grande estilo e a troco de apenas 1,85 milhões de euros, pela porta dos fundos entrava discretamente mais um brasileiro, Thiago de seu nome, defesa-central destinado à equipa B e adquirido, segundo li, por... 2,5 milhões. Quinhentos mil contos por um defesa de 19 anos para a equipa B? Mas isso nem oReal Madrid paga! E, no mesmo dia, o último (felizmente!) para o fecho dos negócios saía pela porta dos fundos e por menos do que havia custado há dois meses, nada menos que o Rossato — o melhor defesa-esquerdo do campeonato do ano passado e que nem chegou a ter uma verdadeira hipótese de se mostrar. Aliás, como o Paulo Assunção, duas vezes comprado e duas vezes emprestado— desta logo após a compra. É difícil de entender como é que um clube português, cronicamente deficitário na sua gestão corrente, se pode dar ao luxo de comprar 12 jogadores numa época só para a equipa principal, quando apenas vende seis e mantém uma outra dúzia emprestada a outros emblemas, mas com os ordenados a serem pagos, no todo ou em parte, por esse mesmo clube. Ou como é que se pode dar ao luxo de comprar jogadores para imediatamente os emprestar, para imediatamente os vender a perder dinheiro ou pagar meio milhão de contos por um defesa de 19 anos, directamente destinado à equipa B. Bem sabemos que este foi um ano excepcional, único e irrepetível, em que subitamente a tesouraria do clube se viu inundada de dinheiro, como nunca nos mais de 100 anos de história do FC Porto. Para isso convergiram três factores, qualquer deles, por si só, quase impossível de repetir-se e virtualmente impossível de voltar a acontecer simultaneamente com os outros dois: a vitória na Liga dos Campeões, a ida do seu treinador para um clube estrangeiro, arrastando compras de jogadores que treinava, e a propriedade desse clube por parte de um multimilionário de ocasião, que seguramente não estará muitos mais anos nem no Chelsea nem em liberdade. Esse conjunto de circunstâncias excepcionais deve-as o FC Porto ao mérito desportivo, à sorte e a José Mourinho — um verdadeiro rei Midas desportivo e financeiro que por lá passou. À conta disso o FC Porto facturou neste defeso a impensável soma de 81,85 milhões de euros, entre cedências de jogadores e do próprio treinador. Se a esta soma descontarmos a parte dos passes que não pertenciam por inteiro ao clube e as comissões de agência de Jorge Mendes (que fortuna ele não deve ter feito!), e se acrescentarmos as receitas da Liga dos Campeões, concluiremos que o FC Porto obteve, na época que terminou em Julho, receitas extraordinárias entre os 60 e os 70 milhões de euros. Chegaria, provavelmente, para acabar de pagar o estádio e ainda pôr a zero o passivo acumulado em tantos anos em que as receitas não cobriram as despesas. E, porque se tratava de uma oportunidade única para o fazer, para poder arrumar de vez a casa e poder iniciar um novo ciclo em que o clube não tivesse de viver dependente de um novo Totoloto, teriam de ser extremamente ponderosas as razões para o não fazer. Até porque, convém lembrá-lo de vez em quando, o FC Porto é uma sociedade anónima, em que aos sócios deve ser explicado porque não têm direito a quaisquer dividendos de lucros tão extraordinários, se ainda por cima eles não são aplicados para liquidar o passivo mas antes em constantes novos investimentos em jogadores, alguns logo à partida excedentários. É óbvio que o FC Porto tem vários títulos e um prestígio internacional adquirido a defender e que, por isso e porque vendeu excepcionalmente bem, teria de ir às compras para de algum modo minimizar os danos resultantes das saídas de Deco, Alenitchev, Pedro Mendes, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho. Todos os portistas o entendem e todos, creio até, o exigiam. O problema está, como várias vezes tenho escrito, num critério que tende a privilegiar a quantidade sobre a qualidade: não tenho dúvidas algumas sobre a justeza das aquisições do Diego, do Pepe, do Seitaridis, do Ricardo Quaresma e até do Luís Fabiano. Mas dificilmente entendo a necessidade do Areias, do Raul Meireles, do Hélder Postiga (e ao preço que foi), do Hugo Leal e do Paulo Assunção. E jamais entenderei a lógica da compra, para imediata venda, do Rossato. O FC Porto acabou assim por gastar mais de 33 milhões de euros em compras — o que representa 7 vezes o investimento do Benfica e quase 15 vezes (!) o do Sporting. A questão que se põe é simples: havia necessidade? Nesta época que agora se iniciou, excepção feita a FC Porto, Nacional e a Académica, nenhum dos clubes da SuperLiga aumentou o seu orçamento relativamente ao ano passado. E, como os investimentos têm de ter retorno, o mínimo exigível ao FC Porto, numa época em que dispõe de um orçamento que é mais do dobro do do Benfica e três vezes o do Sporting, é que vença tudo o que há para vencer, internamente. A vitória será, assim, banal; a derrota inexplicável.
P. S. — Sempre achei que as claques organizadas serviam para berrar e não para expor qualquer pensamento articulado. A fantástica conferência de imprensa dos Super Dragões veio confirmá-lo. Cabe agora a estes portistas de gema provar, contra o seu clube, aquilo que ainda ninguém conseguiu provar: que o Mourinho rasgou mesmo a camisola do Rui Jorge. Façam favor.
O mínimo exigível ao FC Porto, numa época em que dispõe de um orçamento que é mais do dobro do do Benfica e três vezes o do Sporting, é que vença tudo o que há para vencer, internamente. A vitória será, assim, banal; a derrota inexplicável
Dois mil adeptos, segundo rezam as crónicas, receberam no Dragão, entusiasmados, a última aquisição da época do FC Porto, Luís Fabiano. Compreende-se: o adepto comum quer é novos craques — verdadeiros, potenciais ou simplesmente ilusórios. E nada há, aqui ou lá fora, que mais gozo dê a um presidente de clube que apresentar as suas novas conquistas aos adeptos. Mesmo nestes tempos generalizados de suposta crise financeira dos clubes, comprar jogadores, por mais caros que sejam, continua a funcionar quase como o único critério, senão de uma boa gestão, pelo menos daquela que mais entusiasma os adeptos. E, por isso e até mais ver, os defesos continuarão a ser as épocas preferidas dos presidentes de clube, o seu território privado de protagonismo e glórias. A verdade é que há, no FC Porto ou noutro grande clube, dois mil adeptos para receber as novas estrelas da companhia mas não há dois mil adeptos ou sócios para olhar anualmente para as contas dos clubes e deitar-se a pensar quantos mais defesos de glória pode suportar o seu clube. A Europa está hoje cheia de clubes arruinados em sucessivos defesos onde o efémero gozo das aquisições de Verão foi depois pago com lágrimas de amargura. Aí está a arruinada Florentina a ter de recomeçar tudo do zero, partindo da IV Divisão italiana para tentar reconstruir a pulso, e agora com os pés assentes na terra, um clube dos mais antigos e prestigiados de Itália, desmoronado por dívidas e sonhos de Ptolomeu. Aí está o Corunha, que, pela primeira vez em muitos anos, não fez uma só aquisição neste defeso, sufocado que está por 120 milhões de euros de dívidas que não evitaram que, travado pelo FC Porto, falhasse o sonho da Liga dos Campeões e a derradeira tábua de salvação financeira. Dito isto, há que reconhecer que Luís Fabiano foi um bom negócio. Embora pessoalmente não me tenha entusiasmado por aí além das duas vezes que o vi jogar (continuo a preferir o sportinguista Liedson, cujo passe não vale nem 10 por cento do de Fabiano), a verdade é que um jogador do lote dos 18 habituais da selecção brasileira, apenas a troco do desembolso de 1,85 milhões de euros, é um excelente negócio. Resta saber o que vai a tal Global Investments, que ficou dona da fatia de leão do passe, exigir para rentabilizar o seu investimento—certamente que não investiram milhões de euros apenas pelo prazer de o ver jogar de azul e branco. O problema, aquilo que traz alguns portistas bastante apreensivos, não é, pois, o negócio específico de Luís Fabiano mas sim todos os outros que a Torre das Antas celebrou neste defeso. Por exemplo: no mesmo dia em que Luís Fabiano era apresentado em grande estilo e a troco de apenas 1,85 milhões de euros, pela porta dos fundos entrava discretamente mais um brasileiro, Thiago de seu nome, defesa-central destinado à equipa B e adquirido, segundo li, por... 2,5 milhões. Quinhentos mil contos por um defesa de 19 anos para a equipa B? Mas isso nem oReal Madrid paga! E, no mesmo dia, o último (felizmente!) para o fecho dos negócios saía pela porta dos fundos e por menos do que havia custado há dois meses, nada menos que o Rossato — o melhor defesa-esquerdo do campeonato do ano passado e que nem chegou a ter uma verdadeira hipótese de se mostrar. Aliás, como o Paulo Assunção, duas vezes comprado e duas vezes emprestado— desta logo após a compra. É difícil de entender como é que um clube português, cronicamente deficitário na sua gestão corrente, se pode dar ao luxo de comprar 12 jogadores numa época só para a equipa principal, quando apenas vende seis e mantém uma outra dúzia emprestada a outros emblemas, mas com os ordenados a serem pagos, no todo ou em parte, por esse mesmo clube. Ou como é que se pode dar ao luxo de comprar jogadores para imediatamente os emprestar, para imediatamente os vender a perder dinheiro ou pagar meio milhão de contos por um defesa de 19 anos, directamente destinado à equipa B. Bem sabemos que este foi um ano excepcional, único e irrepetível, em que subitamente a tesouraria do clube se viu inundada de dinheiro, como nunca nos mais de 100 anos de história do FC Porto. Para isso convergiram três factores, qualquer deles, por si só, quase impossível de repetir-se e virtualmente impossível de voltar a acontecer simultaneamente com os outros dois: a vitória na Liga dos Campeões, a ida do seu treinador para um clube estrangeiro, arrastando compras de jogadores que treinava, e a propriedade desse clube por parte de um multimilionário de ocasião, que seguramente não estará muitos mais anos nem no Chelsea nem em liberdade. Esse conjunto de circunstâncias excepcionais deve-as o FC Porto ao mérito desportivo, à sorte e a José Mourinho — um verdadeiro rei Midas desportivo e financeiro que por lá passou. À conta disso o FC Porto facturou neste defeso a impensável soma de 81,85 milhões de euros, entre cedências de jogadores e do próprio treinador. Se a esta soma descontarmos a parte dos passes que não pertenciam por inteiro ao clube e as comissões de agência de Jorge Mendes (que fortuna ele não deve ter feito!), e se acrescentarmos as receitas da Liga dos Campeões, concluiremos que o FC Porto obteve, na época que terminou em Julho, receitas extraordinárias entre os 60 e os 70 milhões de euros. Chegaria, provavelmente, para acabar de pagar o estádio e ainda pôr a zero o passivo acumulado em tantos anos em que as receitas não cobriram as despesas. E, porque se tratava de uma oportunidade única para o fazer, para poder arrumar de vez a casa e poder iniciar um novo ciclo em que o clube não tivesse de viver dependente de um novo Totoloto, teriam de ser extremamente ponderosas as razões para o não fazer. Até porque, convém lembrá-lo de vez em quando, o FC Porto é uma sociedade anónima, em que aos sócios deve ser explicado porque não têm direito a quaisquer dividendos de lucros tão extraordinários, se ainda por cima eles não são aplicados para liquidar o passivo mas antes em constantes novos investimentos em jogadores, alguns logo à partida excedentários. É óbvio que o FC Porto tem vários títulos e um prestígio internacional adquirido a defender e que, por isso e porque vendeu excepcionalmente bem, teria de ir às compras para de algum modo minimizar os danos resultantes das saídas de Deco, Alenitchev, Pedro Mendes, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho. Todos os portistas o entendem e todos, creio até, o exigiam. O problema está, como várias vezes tenho escrito, num critério que tende a privilegiar a quantidade sobre a qualidade: não tenho dúvidas algumas sobre a justeza das aquisições do Diego, do Pepe, do Seitaridis, do Ricardo Quaresma e até do Luís Fabiano. Mas dificilmente entendo a necessidade do Areias, do Raul Meireles, do Hélder Postiga (e ao preço que foi), do Hugo Leal e do Paulo Assunção. E jamais entenderei a lógica da compra, para imediata venda, do Rossato. O FC Porto acabou assim por gastar mais de 33 milhões de euros em compras — o que representa 7 vezes o investimento do Benfica e quase 15 vezes (!) o do Sporting. A questão que se põe é simples: havia necessidade? Nesta época que agora se iniciou, excepção feita a FC Porto, Nacional e a Académica, nenhum dos clubes da SuperLiga aumentou o seu orçamento relativamente ao ano passado. E, como os investimentos têm de ter retorno, o mínimo exigível ao FC Porto, numa época em que dispõe de um orçamento que é mais do dobro do do Benfica e três vezes o do Sporting, é que vença tudo o que há para vencer, internamente. A vitória será, assim, banal; a derrota inexplicável.
P. S. — Sempre achei que as claques organizadas serviam para berrar e não para expor qualquer pensamento articulado. A fantástica conferência de imprensa dos Super Dragões veio confirmá-lo. Cabe agora a estes portistas de gema provar, contra o seu clube, aquilo que ainda ninguém conseguiu provar: que o Mourinho rasgou mesmo a camisola do Rui Jorge. Façam favor.
segunda-feira, setembro 06, 2004
Livro de Mourinho vs Superdragões
Gosto pouco de mafias,e nesta história não sei quem é está a ser mafioso,por isso é melhor não dizer nada...
Honra-adjunta
JOSÉ MANUEL RIBEIRO no OJOGO
Um treinador-adjunto do Sporting lamentava nos jornais de ontem a ausência dos jogadores que estão nas selecções nacionais, mas dizia-se honrado com ela. A honra que ele sente tem a ver com a constatação óbvia de que o campeão português é o mais prejudicado pelas convocatórias internacionais. A patriotice do adjunto de Peseiro está relacionada com o snobismo moral do Sporting - que se adquire no berço e, portanto, nem toda a gente fora do berço do Sporting pode ter -, mas também com a impossibilidade de se queixar do que o beneficia. Mau grado este reconhecimento, os que discordam da tese de um FC Porto flagelado têm alguma razão, embora num ponto que não me lembro de ter visto defendido, talvez por força do costume urbano de ditar sentenças sem o trabalho de lhes acrescentar um único argumento que seja: os prejuízos seriam muito inferiores se não fossem as acções do próprio FC Porto. O sarilho de Víctor Fernandez é provocado pela decisão bizarra de trocar o treinador a meio da pré-época mais intrincada dos últimos anos e agravado pela qualidade da equipa, isto se o estatuto de futebolista internacional ainda fizer algum sentido. A primeira medida é inavaliável. Por trás dela estão os instintos, raciocínios e suposições que levaram Pinto da Costa a considerar Del Neri prejudicial ao ponto de valer os riscos de um despedimento naquela altura. Nunca saberemos se fez mal. A segunda medida, ou seja, a construção de um grupo forte (no papel, pelo menos) é boa, mas tem custos que nem sequer se esgotam nas atribulações desta pré-temporada: acumular-se-ão ao longo da época, a cada convocatória internacional. É um problema que cresce na razão directa da dimensão das equipas. Um problema com o qual o treinador-adjunto do Sporting adoraria ser honrado. Ou nem por isso.
Um treinador-adjunto do Sporting lamentava nos jornais de ontem a ausência dos jogadores que estão nas selecções nacionais, mas dizia-se honrado com ela. A honra que ele sente tem a ver com a constatação óbvia de que o campeão português é o mais prejudicado pelas convocatórias internacionais. A patriotice do adjunto de Peseiro está relacionada com o snobismo moral do Sporting - que se adquire no berço e, portanto, nem toda a gente fora do berço do Sporting pode ter -, mas também com a impossibilidade de se queixar do que o beneficia. Mau grado este reconhecimento, os que discordam da tese de um FC Porto flagelado têm alguma razão, embora num ponto que não me lembro de ter visto defendido, talvez por força do costume urbano de ditar sentenças sem o trabalho de lhes acrescentar um único argumento que seja: os prejuízos seriam muito inferiores se não fossem as acções do próprio FC Porto. O sarilho de Víctor Fernandez é provocado pela decisão bizarra de trocar o treinador a meio da pré-época mais intrincada dos últimos anos e agravado pela qualidade da equipa, isto se o estatuto de futebolista internacional ainda fizer algum sentido. A primeira medida é inavaliável. Por trás dela estão os instintos, raciocínios e suposições que levaram Pinto da Costa a considerar Del Neri prejudicial ao ponto de valer os riscos de um despedimento naquela altura. Nunca saberemos se fez mal. A segunda medida, ou seja, a construção de um grupo forte (no papel, pelo menos) é boa, mas tem custos que nem sequer se esgotam nas atribulações desta pré-temporada: acumular-se-ão ao longo da época, a cada convocatória internacional. É um problema que cresce na razão directa da dimensão das equipas. Um problema com o qual o treinador-adjunto do Sporting adoraria ser honrado. Ou nem por isso.
sexta-feira, setembro 03, 2004
Ponto de Situação
Emprestados
Marco Ferreira -Guimarães
Jankauskas -Nice
Bruno Moraes -Setúbal
Soderstrong -E.Amadora
Hugo Luz -E.Amadora
Mario Silva -Recreativo de Huelva
Paulo Assunção -AEK
Bruno Alves -AEK
Marcos Antonio -Gil Vicente
Pedro Oliveira B -Setúbal
Ferreira -Marítimo
Sergio Organista B -Santa Clara
Despachados Definitivos
Rossato -Real Sociedade
Pena -Marítimo
Sergio Conceição -Standart Liege
Deco -Barcelona
Ricardo Carvalho -Chelsea
Alenitchev -Spartak Moscovo
Ricardo Fernandes -Académica
Tiago -Boavista
Candido Costa -Braga
Bruno -Nacional
Secretário -Maia
Ibarra -Esapanhol
Joca B -
Vitor Silva B -Santa Clara
Manuel José B -Setubal
Evaldo B - Maritimo
Paulo Ferreira -Chelsea
Paulo Santos -Braga
Tonel - Marítimo
Pedro Mendes - Tottenham
Plantel
Vítor Baía -Guarda-Redes
Nuno -Guarda-Redes
Bruno Vale -Guarda-Redes
Seitaridis -Defesa Lateral Direito
Jorge Costa -Defesa Central
Pedro Emanuel -Defesa Central
Ricardo Costa -Defesa Central
Pepe -Defesa Central
Nuno Valente -Defesa Lateral Esquerdo
Areias -Defesa Lateral Esquerdo
Costinha -Médio Defensivo
Raul Meireles -Médio Defensivo
Quaresma -Médio Ala Direito
Bosingwa -Médio Ala Direito
Hugo Leal -Médio Ofensivo
Diego -Médio Ofensivo
Maniche -Médio Ofensivo
Carlos Alberto- Médio Ofensivo
César Peixoto -Médio Ala Esquerdo
Luís Fabiano -Avançado
Derlei -Avançado
Maciel -Avançado
Hugo Almeida -Avançado
Hélder Postiga- Avançado
McCarthy -Avançado
Marco Ferreira -Guimarães
Jankauskas -Nice
Bruno Moraes -Setúbal
Soderstrong -E.Amadora
Hugo Luz -E.Amadora
Mario Silva -Recreativo de Huelva
Paulo Assunção -AEK
Bruno Alves -AEK
Marcos Antonio -Gil Vicente
Pedro Oliveira B -Setúbal
Ferreira -Marítimo
Sergio Organista B -Santa Clara
Despachados Definitivos
Rossato -Real Sociedade
Pena -Marítimo
Sergio Conceição -Standart Liege
Deco -Barcelona
Ricardo Carvalho -Chelsea
Alenitchev -Spartak Moscovo
Ricardo Fernandes -Académica
Tiago -Boavista
Candido Costa -Braga
Bruno -Nacional
Secretário -Maia
Ibarra -Esapanhol
Joca B -
Vitor Silva B -Santa Clara
Manuel José B -Setubal
Evaldo B - Maritimo
Paulo Ferreira -Chelsea
Paulo Santos -Braga
Tonel - Marítimo
Pedro Mendes - Tottenham
Plantel
Vítor Baía -Guarda-Redes
Nuno -Guarda-Redes
Bruno Vale -Guarda-Redes
Seitaridis -Defesa Lateral Direito
Jorge Costa -Defesa Central
Pedro Emanuel -Defesa Central
Ricardo Costa -Defesa Central
Pepe -Defesa Central
Nuno Valente -Defesa Lateral Esquerdo
Areias -Defesa Lateral Esquerdo
Costinha -Médio Defensivo
Raul Meireles -Médio Defensivo
Quaresma -Médio Ala Direito
Bosingwa -Médio Ala Direito
Hugo Leal -Médio Ofensivo
Diego -Médio Ofensivo
Maniche -Médio Ofensivo
Carlos Alberto- Médio Ofensivo
César Peixoto -Médio Ala Esquerdo
Luís Fabiano -Avançado
Derlei -Avançado
Maciel -Avançado
Hugo Almeida -Avançado
Hélder Postiga- Avançado
McCarthy -Avançado
As dispensas foram todas planeadas!
As crónicas da Dona Bitória Aqui
Adquirimos nobo atleta de balor. Quando chegou, deu logo 36 toques na bola. Sei que isso nom é nada de especial. O próprio Mantorras, por exemplo, fartou-se de dar toques no dia da apresentaçom. A diferença é que o Luís Fabiano nom se aleijou ao fazê-lo
POIS foram, carago! Nompodem dizer que a época do FêCêPê foi mal planeada em matéria de contratações e dispensas. Planeámos isto com o Rossato e com o Paulo Assunçom para poder, exactamente, irritar quer o Benfica, quer o Sporting. Queremgestom mais equilibradado que esta? Aliás, as listas de dispensas que o Pintinho entrega à SAD têm este formato:
CRITICAMo FêCêPê por adquirir atletas que depois nom jogam. Como se fosse inédito, carago!OBenfica e o Sporting fartam-se de comprar jogadores que também nom jogam nada: estou-me a lembrar deumLuisom ou de um Tello. Aliás, o Tello conseguiu fazer menos emtrês anos no Sporting do que oRossato emduas semanas no FêCêPê.
OPintinho da Costa fez isto para responder aos que dizem que ele está belho. Por isso é que se comportou como uma criança mimada! Hi, hi, hi! Mostra- les, Pintinho!Agora aquele morcom brasileiro está no AEK, coitado. Oubi dizer que,comoNando Santos no comando, a turma gregabai passar a ser oAEKapado: como se biu pelo Sporting da época passada, comumtreinador daqueles, pratica-seum futebol pouco másculo. Quer dizer, eu nom oubi dizer... Imbentei agora. Mas estábemapanhado, ounom?
ENTRETANTO, adquirimosnobo atleta de balor. Quando chegou, deu logo 36 toques na bola. Sei que isso nom é nada de especial. O próprio Mantorras, por exemplo, fartou-se de dar toques no dia da apresentaçom. A diferença é que oLuísFabianonom se aleijou ao fazê-lo. Hi, hi, hi!Quando biu o tempo de permanência das contratações deste ano, o morcom perguntou se ia ter de mudar de nomepara LuísFabimês!Hi, hi, hi! Tem sentido de humor e tudo!
ENTREMENTES, principiou a SuperLiga. Depois do que bisionei, podemos bir a ter o campeonato mais equilibrado dos últimos anos.Pelo menos até 22 de Setembro, que é quando o FêCêPê joga a partida que tem em atraso. JáoSportingeoBenficacontinuam anomconseguir bitórias completas: ganhamo jogo,masnuncaganham para o susto.
EMAlbalade, percebeu-se que o guarda-redes que se senta no banco nom é um suplente, éumsobressalente,comoo pneu: está lá para quando a baliza temum furo. Que, no fundo, é sempre que uma bola alta chega à área e está lá oRicardo. Inclusibe, oDias daCunha está a pensar pedir à Liga que se passe a jogarcombolas dechumbo, para nom a poderem lebantar e o Ricardo nom ficar à nora. O estádio das Antas pode ter correntes de ar, mas garanto que é em Albalade que os adeptos sentemmais calafrios durante o jogo.
JÁ o Benfica, biu-se à rasquinha para ganhar ao Beira- Mar. Depois da bitória, o Beiga estaba eufórico, a dizer que há quemqueira fazer o enterro do Benfica. Nom considero. Eu acho que o Benfica bai é ser cremado. Jogue com o Carlitos ou com o Juom Pereira, aquele lado direito está a ser queimado. Contra o Beira-Mar, o JuomPereiranomganhouumaúnica disputa,nemsequer a do jogador com cabelo mais esquisito, lebada de bencida por um tal de Pablito.
ESMIUÇANDOas declarações patetas doBeiga, parece que há indibíduos que já estabam mortos e enterrados que, quando o Benfica perde,bêmcriticarumgrupo de trabalho sério e empenhado. Qual é o mal? Se ainda criticassem o plantel, eu percebia a indignaçom do Beiga. Mas nom, criticam é um grupo sério e empenhado. Hi, hi, hi! Alémdisso, osúnicos indibíduos que eu oubi a criticar foram os adeptos do clube. Já estom mortos e enterrados? Assim percebo como é que chegaram aos tais 6 milhões...
NAtransmissom telebisiba do jogo, oube-se, a dada altura, o Álbaro Magalhães a dar indicações ao Trappatoni, sobre quem substituir. É de mim, ou o Trappatoni é caro demais para ser adjunto do Álbaro? Bem sei que o Álbaro é muito estimado na Luz. Aliás, chamam-le, carinhosamente, o Albarinho.Mas isso acho que tem mais a bercomas indicações que dá, que parecem de um ébrio. O bom de ter o Trappatoni no banco é que nomse percebe a quantidade de cabelos brancos que o treinador ganhou desde que começou a época.
ENTRETANTO, parece que, esta semana, oD. Duarte foi encontrado a deambular por Bruxelas. Aparentemente, oBenfica estebe a pré-época toda comoRei na barriga, mas depois da humilhaçom contra o Anderlecht, ele lá saiu! Hi, hi, hi! Continuaçom.
LISTA DE DISPENSAS DO FCP
— Jogadores a Emprestar
— Jogadores a Bender
— Jogadores que Nom Necessitamos, mas que Contratámos só Para Arreliar o Benfica e o Sporting
O FREGUÊS DA SEMANA: Ricardo Rocha
NUM dos jornais onde embrulho o meu peixe, leio que, este ano, continua a parboeira relatiba à colocaçom de professores. Felizmente, nom tom grabe como a do ano transacto, em que, por um engano trágico, o Prof. Carlos Queiroz foi colocado no Real Madrid. Ainda pelos jornais, cheguei a pensar que o Bale e Azebedo estaba de bolta. Afinal, parece que nom. O barco do aborto que aparece nas notícias nom é o «Lucky Me». Por falar em trocadilhos com grabidezes, começo a ter pena dos adeptos lampiões, que estom fartinhos de nom receber nada da equipa. Aliás, é por isso que se diz que o Benfica é uma equipa que ficou infértil: porque há anos que nom dá à Luz! Habeis percebido o triquestroques? Hi, hi, hi! Para a Taça UEFA, os lagartos bom defrontar um ex-carrasco, o Rapid de Biena. Portanto, e dado que o Barbosa ainda faz parte do plantel, é o Rapid de Biena contra o Lento de Lisboa. Mas, bá lá, podia ter sido pior: podia ter calhado com uma equipa completamente desconhecida. Com essas é que o Sporting costuma perder sempre. É que é mais certo que sem dúbida. ENQUANTO meditaba nestes e noutros assuntos, abeira-se da minha banca um indibíduo que é, como é que hei-de dizer?, um choninhas, pela maneira como se deixa enganar pelo Benfica.
Bitória: Entom Ricardo Rocha, sempre bais dar o salto?
Ricardo Rocha: Não sei. Eu gostava mesmo de jogar lá fora.
Bitória: Nom é esse salto, ó morcom! É o salto do banco. Achas que conseguiste agarrar a titularidade? Se a agarras da mesma maneira com que costumas agarrar os abançados, parece-me que sim.
Ricardo Rocha: Eu não consigo pensar em nada, D. Bitória. Só na Real Sociedad!
Bitória: Eu compreendo que te queiras pôr a andar. Lá fora o futebol é menos exigente do que no Benfica.
Ricardo Rocha: Ai, é? Por acaso julgava que era mais.
Bitória: Mas nom é. No Benfica, além de exigirem que tenhas dois bons pés, boa capacidade física e bontade, ainda te exigem que tenhas o agente certo. Oubi dizer que o próprio do Ronaldinho só nom beio para o Benfica porque nom era do Beiga.
Ricardo Rocha: A D. Bitória acha que se eu fizer como o Tiago e der uma entrevista a dizer mal do Veiga, me deixam sair?
Bitória: É possíbel. Se quiseres, eu dou-te umas dicas do que podes dizer: olha, por exemplo, dizes que ele tem mau hálito
Ricardo Rocha: Eu não sei se o Veiga tem mau hálito!
Bitória: Debe ter. Ele nom se esqueceu de que te prometeu que saías? E nom está agora esquecido dos prémios de jogo que bos debia de pagar? É do queijo que come. Ora, o queijo dá um hálito fedido. Também podes dizer que o Beiga.
Ricardo Rocha: É isso, vou começar a caluniar o Veiga. Também lhe posso chamar aldrabão!
Bitória: Atençom que só é calúnia quando é falso.
Ricardo Rocha: Ah...
Bitória: Ó Ricardo, agora aqui entre nós, que ninguém nos oube - até porque isto nom é dito, é lido - tu nom queres sair do Benfica mas é porque, nos treinos, estás sempre à rasca, com medo da bergonhaça que é seres ultrapassado na corridinha pelo belho?
Ricardo Rocha: Não lhe admito que chame velho ao mister Trappatoni!
Bitória: Qual Trappatoni, morcom! Eu estou a falar do Zahobic!
Adquirimos nobo atleta de balor. Quando chegou, deu logo 36 toques na bola. Sei que isso nom é nada de especial. O próprio Mantorras, por exemplo, fartou-se de dar toques no dia da apresentaçom. A diferença é que o Luís Fabiano nom se aleijou ao fazê-lo
POIS foram, carago! Nompodem dizer que a época do FêCêPê foi mal planeada em matéria de contratações e dispensas. Planeámos isto com o Rossato e com o Paulo Assunçom para poder, exactamente, irritar quer o Benfica, quer o Sporting. Queremgestom mais equilibradado que esta? Aliás, as listas de dispensas que o Pintinho entrega à SAD têm este formato:
CRITICAMo FêCêPê por adquirir atletas que depois nom jogam. Como se fosse inédito, carago!OBenfica e o Sporting fartam-se de comprar jogadores que também nom jogam nada: estou-me a lembrar deumLuisom ou de um Tello. Aliás, o Tello conseguiu fazer menos emtrês anos no Sporting do que oRossato emduas semanas no FêCêPê.
OPintinho da Costa fez isto para responder aos que dizem que ele está belho. Por isso é que se comportou como uma criança mimada! Hi, hi, hi! Mostra- les, Pintinho!Agora aquele morcom brasileiro está no AEK, coitado. Oubi dizer que,comoNando Santos no comando, a turma gregabai passar a ser oAEKapado: como se biu pelo Sporting da época passada, comumtreinador daqueles, pratica-seum futebol pouco másculo. Quer dizer, eu nom oubi dizer... Imbentei agora. Mas estábemapanhado, ounom?
ENTRETANTO, adquirimosnobo atleta de balor. Quando chegou, deu logo 36 toques na bola. Sei que isso nom é nada de especial. O próprio Mantorras, por exemplo, fartou-se de dar toques no dia da apresentaçom. A diferença é que oLuísFabianonom se aleijou ao fazê-lo. Hi, hi, hi!Quando biu o tempo de permanência das contratações deste ano, o morcom perguntou se ia ter de mudar de nomepara LuísFabimês!Hi, hi, hi! Tem sentido de humor e tudo!
ENTREMENTES, principiou a SuperLiga. Depois do que bisionei, podemos bir a ter o campeonato mais equilibrado dos últimos anos.Pelo menos até 22 de Setembro, que é quando o FêCêPê joga a partida que tem em atraso. JáoSportingeoBenficacontinuam anomconseguir bitórias completas: ganhamo jogo,masnuncaganham para o susto.
EMAlbalade, percebeu-se que o guarda-redes que se senta no banco nom é um suplente, éumsobressalente,comoo pneu: está lá para quando a baliza temum furo. Que, no fundo, é sempre que uma bola alta chega à área e está lá oRicardo. Inclusibe, oDias daCunha está a pensar pedir à Liga que se passe a jogarcombolas dechumbo, para nom a poderem lebantar e o Ricardo nom ficar à nora. O estádio das Antas pode ter correntes de ar, mas garanto que é em Albalade que os adeptos sentemmais calafrios durante o jogo.
JÁ o Benfica, biu-se à rasquinha para ganhar ao Beira- Mar. Depois da bitória, o Beiga estaba eufórico, a dizer que há quemqueira fazer o enterro do Benfica. Nom considero. Eu acho que o Benfica bai é ser cremado. Jogue com o Carlitos ou com o Juom Pereira, aquele lado direito está a ser queimado. Contra o Beira-Mar, o JuomPereiranomganhouumaúnica disputa,nemsequer a do jogador com cabelo mais esquisito, lebada de bencida por um tal de Pablito.
ESMIUÇANDOas declarações patetas doBeiga, parece que há indibíduos que já estabam mortos e enterrados que, quando o Benfica perde,bêmcriticarumgrupo de trabalho sério e empenhado. Qual é o mal? Se ainda criticassem o plantel, eu percebia a indignaçom do Beiga. Mas nom, criticam é um grupo sério e empenhado. Hi, hi, hi! Alémdisso, osúnicos indibíduos que eu oubi a criticar foram os adeptos do clube. Já estom mortos e enterrados? Assim percebo como é que chegaram aos tais 6 milhões...
NAtransmissom telebisiba do jogo, oube-se, a dada altura, o Álbaro Magalhães a dar indicações ao Trappatoni, sobre quem substituir. É de mim, ou o Trappatoni é caro demais para ser adjunto do Álbaro? Bem sei que o Álbaro é muito estimado na Luz. Aliás, chamam-le, carinhosamente, o Albarinho.Mas isso acho que tem mais a bercomas indicações que dá, que parecem de um ébrio. O bom de ter o Trappatoni no banco é que nomse percebe a quantidade de cabelos brancos que o treinador ganhou desde que começou a época.
ENTRETANTO, parece que, esta semana, oD. Duarte foi encontrado a deambular por Bruxelas. Aparentemente, oBenfica estebe a pré-época toda comoRei na barriga, mas depois da humilhaçom contra o Anderlecht, ele lá saiu! Hi, hi, hi! Continuaçom.
LISTA DE DISPENSAS DO FCP
— Jogadores a Emprestar
— Jogadores a Bender
— Jogadores que Nom Necessitamos, mas que Contratámos só Para Arreliar o Benfica e o Sporting
O FREGUÊS DA SEMANA: Ricardo Rocha
NUM dos jornais onde embrulho o meu peixe, leio que, este ano, continua a parboeira relatiba à colocaçom de professores. Felizmente, nom tom grabe como a do ano transacto, em que, por um engano trágico, o Prof. Carlos Queiroz foi colocado no Real Madrid. Ainda pelos jornais, cheguei a pensar que o Bale e Azebedo estaba de bolta. Afinal, parece que nom. O barco do aborto que aparece nas notícias nom é o «Lucky Me». Por falar em trocadilhos com grabidezes, começo a ter pena dos adeptos lampiões, que estom fartinhos de nom receber nada da equipa. Aliás, é por isso que se diz que o Benfica é uma equipa que ficou infértil: porque há anos que nom dá à Luz! Habeis percebido o triquestroques? Hi, hi, hi! Para a Taça UEFA, os lagartos bom defrontar um ex-carrasco, o Rapid de Biena. Portanto, e dado que o Barbosa ainda faz parte do plantel, é o Rapid de Biena contra o Lento de Lisboa. Mas, bá lá, podia ter sido pior: podia ter calhado com uma equipa completamente desconhecida. Com essas é que o Sporting costuma perder sempre. É que é mais certo que sem dúbida. ENQUANTO meditaba nestes e noutros assuntos, abeira-se da minha banca um indibíduo que é, como é que hei-de dizer?, um choninhas, pela maneira como se deixa enganar pelo Benfica.
Bitória: Entom Ricardo Rocha, sempre bais dar o salto?
Ricardo Rocha: Não sei. Eu gostava mesmo de jogar lá fora.
Bitória: Nom é esse salto, ó morcom! É o salto do banco. Achas que conseguiste agarrar a titularidade? Se a agarras da mesma maneira com que costumas agarrar os abançados, parece-me que sim.
Ricardo Rocha: Eu não consigo pensar em nada, D. Bitória. Só na Real Sociedad!
Bitória: Eu compreendo que te queiras pôr a andar. Lá fora o futebol é menos exigente do que no Benfica.
Ricardo Rocha: Ai, é? Por acaso julgava que era mais.
Bitória: Mas nom é. No Benfica, além de exigirem que tenhas dois bons pés, boa capacidade física e bontade, ainda te exigem que tenhas o agente certo. Oubi dizer que o próprio do Ronaldinho só nom beio para o Benfica porque nom era do Beiga.
Ricardo Rocha: A D. Bitória acha que se eu fizer como o Tiago e der uma entrevista a dizer mal do Veiga, me deixam sair?
Bitória: É possíbel. Se quiseres, eu dou-te umas dicas do que podes dizer: olha, por exemplo, dizes que ele tem mau hálito
Ricardo Rocha: Eu não sei se o Veiga tem mau hálito!
Bitória: Debe ter. Ele nom se esqueceu de que te prometeu que saías? E nom está agora esquecido dos prémios de jogo que bos debia de pagar? É do queijo que come. Ora, o queijo dá um hálito fedido. Também podes dizer que o Beiga.
Ricardo Rocha: É isso, vou começar a caluniar o Veiga. Também lhe posso chamar aldrabão!
Bitória: Atençom que só é calúnia quando é falso.
Ricardo Rocha: Ah...
Bitória: Ó Ricardo, agora aqui entre nós, que ninguém nos oube - até porque isto nom é dito, é lido - tu nom queres sair do Benfica mas é porque, nos treinos, estás sempre à rasca, com medo da bergonhaça que é seres ultrapassado na corridinha pelo belho?
Ricardo Rocha: Não lhe admito que chame velho ao mister Trappatoni!
Bitória: Qual Trappatoni, morcom! Eu estou a falar do Zahobic!
quinta-feira, setembro 02, 2004
Adenda Mariquice
Quero anunciar que as camisolas 7 e 10 foram retiradas , mas os calções ficam...
Fantasma
Está a começar mais uma caminhada da selecção do Cholari, e o MELHOR GUARDA REDES DA EUROPA afinal sempre foi convocado, aliás pelo que se viu do Euro2004 , ele esteve sempre presente, que terminou em beleza com aquela saída no golo que deu o título aos gregos.
quarta-feira, setembro 01, 2004
Mariquice
Então os numeros 7 e 10 da selecção não vão ser usados por serem de Figo e Rui Costa...ehehhhahhahahhahehhehehhahhhhehhhehahhahhahehhehhhahahahhehhehhehahahhheheheh
Esta Federação , juntamente com o palhaço-mor Cholari é um circo!!!!!
Quando Luís Figo e Rui Costa chegarem aos calcanhares de um Péle, Maradona, depois falamos disso...entretanto ainda havia a camisola do Eusébio...é uma palhaçada, fruto de mentes tacanhas que mandam no nosso futebol.
Esta Federação , juntamente com o palhaço-mor Cholari é um circo!!!!!
Quando Luís Figo e Rui Costa chegarem aos calcanhares de um Péle, Maradona, depois falamos disso...entretanto ainda havia a camisola do Eusébio...é uma palhaçada, fruto de mentes tacanhas que mandam no nosso futebol.
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