sexta-feira, março 21, 2014

A JUSTIÇA DOS GOLOS

Luís Castro diz que fomos uns justos vencedores. Bem, eu concordo. Não há melhor justiça do que as dos golos, as que entram, pois se formos a analisar o resto, só podemos falar em felicidade. Temos o defeito de embandeirar em arco nas vitórias e branquear os defeitos, que estiveram todos lá que nos levaram ao estado actual.  Na primeira mão, o Nápoles teve uma série incrível de ocasiões falhadas, algumas de baliza aberta, como comprovam aí os videos que o José colocou, com Helton a realizar autênticos milagres, mesmo saindo a jogadas perigosas e marcámos no melhor período deles. Ontem, mais uma vez andámos aos papéis durante a maior parte do jogo, o Nápoles criou mais uma série de oportunidades, sempre que tinha a bola entrava quase como queria na nossa defesa e mais uma vez o nosso guarda-redes Fabiano, fez o possível e o impossível, tendo o FC Porto a posse de bola, pouco fazendo com ela,  quando o Nápoles precisava de respirar, mas a estrelinha Luís Castro brilhou a 20 minutos do fim, Ghilas entrou e marcou e aí sim, tudo mudou porque o Nápoles descontrolou-se nas dificuldades como qualquer outro. E depois temos este Quaresma que eu pensei que já não existia e que gosto mais dele, agora, do que da primeira vez que por cá passou. Os italianos lamentarão a eficácia, nós por cá elogiaremos o sofrimento, uma palavra apropriada nas vitórias mas que não existe nas derrotas.  Eu continuo a não confiar em nada deste FC Porto, mas se a estrelinha acontecer jogo sim jogo não, pois como se viu em Alvalade não é constante, até poderemos fazer brilhar as nossas estrelas Fabiano e Quaresma mais algumas vezes. Resta essa esperança.