...sou completamente contra chicotadas psicológicas...os balanços fazem-se sempre no fim das épocas...esta época para o campeonato está muito difícil, mas há outras batalhas...mas os mesmos que andam a pedir a mudança de treinador há meses, são os mesmos que fizeram a vida negra ao Vítor Pereira e disseram o mesmo...se a SAD desse voz a essa gente se calhar não tinha dois campeonatos no papo...para memória futura...mas há gente que não se contêm em vomitar a sua sapiência de merda...e como eu vejo muita coisa mal, onde não atribuo culpas ao treinador...mas a uma conjugação inacreditável de mediocridades de profissionais de futebol...que fazem erros básicos, que só se admitem nos infantis...e mesmo nestes, são capazes de dizer...olha menino, ou melhoras ou procura outros interesses...erros infantis, que vejo serem atribuídos ao treinador, o que me dá uma grande vontade de rir...já aqui fui falando ao longo da época...os dois golos que o Mangala ofereceu ao Frankfurt foi culpa do treinador...o facto do Abdou deixar em jogo o avançado no 1º golo e ser comido, por ar, terra e mar foi culpa do treinador que não lhe ensinou os princípios básicos de uma defesa...como também foi culpa do treinador um passe do guarda-redes para o meio-campo em que o adversário rápidamente coloca a bola entre os centrais e pimba mais uma golo...e o treinador não treina isto...claro que o adversário coloca a bola entre os centrais e eles ficam desorientados:-))...e eu nem tenho pachorra para enumerar outra vez os erros inacreditáveis que nada tem a ver com tácticas, com sistemas com passes para os adversários ao longo de toda a época...claro, que aquele conjunto de milhões de euros está mal orientado...eles não sabem o que estão ali a fazer...eles pensavam que vinham tratar da relva...sem lhes ensinar o bé-á-bá eles sentem-se perdidos...coitadinhos...péssimo treinador...mas a mudar só admito quando o próprio treinador está farto desta merda...e se for esse o caso, então troquem-no por outro Paulinho...mas um mau...o Paulinho Santos...:-))
Mas que esse tenha autoridade para entrar em campo e mandar duas cabeças ou uma entrada às canelas dos jogadores do FC Porto sempre que cometem os erros básicos, infantis que temos visto...verão que alguns deles se põe finos...outros já não tem compostura:-))
Ah, para não bater só nos de cá atrás...está tudo inacreditávelmente maravilhado com o Ghilas que foi colocado em campo para esquecer o outro que fartava-se de falhar golos e que em dois jogos marcou um golo em que só teve que encostar o pé a um metro da baliza(coisa que já não conseguiu repetir a proeza em Guimarães)...mas falhou 4 ou 5 situações escandalosas onde o mais difícil era fazê-lo...que a serem concretizadas não estaríamos nesta situação...e ainda dizem que os portistas são exigentes...só para onde estão virados...
Ah, também me esquecia que o treinador do FC Porto foi tão mau, que o Jackson e Lucho começaram a falhar penaltis...que tivemos que inventar um puto...o Paulinho até da experiência dá cabo...este gajo deve ter sido mandado pelos lampiões...:-)
Tropecei nisto depois da conquista da Supertaça no início da época...é tão bom ver estes elogios..."o FC Porto menos previsível"..."os jogadores entenderam e executaram de forma perfeita"...ai que saudades...Luís Sobral no maisfutebol:
Paulo Fonseca mexeu no coração do Fc Porto
Campeão apareceu, de facto, com apenas dois médios
Discreto, como é a sua forma de estar, Paulo Fonseca aproveitou o sossego do Verão para mexer em algo que pouco ousaram alterar nas últimas décadas: o meio-campo do FC Porto.
No Dragão/Antas, o 4x3x3 chega a parecer tão presente como o presidente do clube. Sem Moutinho, Paulo Fonseca achou que era tempo de lhe tocar. Ensaiou na pré-época, testou a sério este sábado à noite, frente ao Vitória de Guimarães. Funcionou.
Na prática, a chave da mudança é Lucho Gonzalez. Com Vítor Pereira ele era claramente médio, por vezes até atrás de Moutinho, muitas vezes ao lado. Com Paulo Fonseca não são raras as ocasiões em que surge na linha de Jackson Martinez.
No primeiro golo foi assim. Varela tinha ficado um pouco para trás, Lucho estava perto do ponta-de-lança e conseguiu chegar logo à bola lutada pelo colombiano. Licá estava do outro lado, mas a sua velocidade permitiu-lhe aparecer na zona do ponta-de-lança.
Esta forma de estar exige muito menos esforço defensivo a Lucho. Fernando e Defour ficam um pouco mais posicionais, no meio. Quando a equipa perde a bola, Paulo Fonseca conta muito com o trabalho de Varela e Licá.
Na prática, o FC Porto defende logo com quatro médio. Só depois aparece Lucho. Se o adversário demorar muito a construir também Jackson se envolverá.
Pelo contrário, quando a equipa ganha a bola tem mais uma opção na frente e pode tentar ser mais rápido a chegar à área do adversário.
No segundo golo apareceram três homens em plena área: Jackson, Lucho e Licá. Varela cruzou. Mais uma vez, não foi por acaso.
Mo terceiro, lá estavam Licá e Lucho, na zona da baliza, à espera de mais um cruzamento. Jackson foi fora da grande área, o argentino movimentou-se silencionsamente para o poste mais distante.
Na primeira fase de construção, a bola sai quase sempre por Otamendi. Depois há duas opções, dois futebolistas que jogam lado a lado: Fernando e Deffour. Não existe um número 6, mais dois médios. Fica mais difícil para o adversário saber por onde tudo vai começar.
O FC Porto de Vítor Pereira trabalhava muito as jogadas. Fazia da posse a sua chave, enrolava os adversários e vencia-os pelo cansaço. O FC Porto de Paulo Fonseca tem mais fome de baliza, mais pressa de chegar à área. Tornou-se menos previsível.
O sistema conta muito com o rigor táctico, a entrega e a qualidade de Varela e Licá. Por isso jogam eles e não futebolistas como Kelvin, Iturbe ou Quintero, bem mais explosivos mas incapazes de fazer tudo o que é preciso quando a bola muda de mãos.
Esta escolha de Paulo Fonseca é o maior elogio que o treinador podia fazer a Lucho Gonzalez.
O futuro dirá se esta forma de jogar ganha mais ou menos títulos. Para já o FC Porto venceu uma competição que tem arrecadado com insistência, perante um adversário outra vez em construção. Foi o primeiro troféu para Paulo Fonseca que tem o mérito de ter conseguido explicar as suas ideias aos futebolistas, que as entenderam e executaram de forma por vezes perfeita em Aveiro.
Também nesse jogo constatei o que no fundo são os adeptos à Porto e que agora se manifestam à pedrada e pontapé:
"Além disso, o Pinto da Costa devia estar preocupado é como é que com um estádio com 2/3 de portistas, só se ouviam vitorianos...isso é que preocupante...e a serem esmagados..."
...um clube com adeptos muito diferentes dos outros...:-))
Ah, para memória futura...isto aconteceu esta época...que não comecemos a receber lições de lá...
in abola e ojogo
ah, não saí de casa...aliás, até estive a passar pela brasas com este tempo chato...e o Pinto da Costa nunca mais anuncia o novo salvador:-)...por isso não comprei o pasquim (que está reservado )...mas amanhã, estará por aqui para quem quiser ler o portista das vitórias...e muito terá ele para nos esclarecer:-)