sábado, março 12, 2016

LEI DE MURPHY

Com tantos problemas o FCP começa o jogo com domínio e pressão absoluta sobre o adversário sem o deixar respirar até ao golo. A dinâmica era boa e até surpreendente, dadas as circunstâncias, faltanto só o espírito matador, onde neste campo estamos a nível distrital.

A segunda parte começa no mesmo estilo, faz-se o golo da suposta tranquilidade e entra a lei de Murphy. De uma exibição surpreendentemente de boa qualidade e consistente, entramos numa espiral negativista onde cada contra ataque do União dava golo, também pondo a nú o sector ou o processo que requer uma total reparação. O FCP não merecia perder pontos. Herrera fica na cara e falha, guarda-redes defende sobre a linha antes do golo e outras situações. Tudo o que pode ocorrer mal, ocorre, só para nos testar os limites dos nervos, mesmo que como digo há muito, já dei esta época por perdida, mas gosto das ideias e discurso do Peseiro e sinto que aos poucos vamos vendo, até Sérgio Oliveira já parece outro, e estou a torcer que lhe deem oportunidade para a próxima época e com o nível de histerismo que percorre o universo portista, só com vitórias o clima amansa.

Hoje, não merecíamos perder pontos pelo que fizemos e nestas circunstâncias. Ainda bem que assim foi. Com o coração na mão como os que perseguimos na tabela. Não está fácil para ninguém, mesmo que alguns sejam bons vendedores de banha da cobra, enquanto a outros pisam-lhes os calos.O Lobo esticou-se bem. Tantas certezas para um lado, tantas dúvidas para o outro.

Tiveram um lamiré de como vão ser os jogos quando as leis desses sábios do International Board entrarem em acção, na parte em que um lesionado não tem que sair do campo. Vai ser delirante.