Em Dezembro de 2007:
Em Maio de 2007:
Ciclismo: Sérgio Ribeiro foi demitido do Benfica por doping com eritropoietina
O conselho de disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) abriu um processo a Sérgio Ribeiro, ex-ciclista do Benfica, devido à detecção de eritropoietina (EPO) sintética num controlo antidoping surpresa realizado em Abril. “Já foi feita a análise da amostra B e confirma-se” o resultado inicial, adiantou ao PÚBLICO.PT o presidente da FPC, Artur Lopes.
Sérgio Ribeiro foi demitido da equipa de ciclismo do Benfica, gerida pela LagosBike S.A., ainda em Abril, antes de ter sido feita a contra-análise. No entanto, no comunicado emitido no dia 23 desse mês e difundido pela Lusa, a empresa limitou-se a dizer que "a rescisão imediata e unilateral do contrato profissional" com Sérgio Ribeiro se deveu a um"comprovado desrespeito aos códigos de ética e conduta" e que o ciclista "aceitou os seus erros" com "prontidão". O Benfica não esclareceu, na altura, se o despedimento se deveu a doping e o corredor manteve-se em silêncio.
Sérgio Ribeiro, vencedor, no ano passado, da Volta ao Alentejo e do ranking da Associação Portuguesa de Ciclista Profissionais (APCP), sujeita-se a uma suspensão que pode ir até dois anos. Aliás, essa tem sido a pena padrão aplicada no ciclismo, a nível internacional, em casos originados por uso de EPO. Esta substãncia é uma hormona que influencia o desempenho desportivo, principalmente em desportos de resistência, estimulando a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte de nutrientes e oxigénio para as células.
No Público
Entretanto no Râguebi, Fevereiro 2007:
Râguebi: Benfiquista Paulo Barata acusa mascarante de dopingO jogador de râguebi do Benfica Paulo Barata, antigo internacional «sevens», acusou o mascarante sinasteride, substância confirmada com a contra-análise realizada a 30 de Janeiro, revelou hoje à Agência Lusa o director do Laboratório de Análises e Dopagem.
Luís Horta explicou que a análise ao jogador detectou «o agente que vai poder mascarar a utilização de determinadas substâncias do grupo dos anabolisantes».
O director do Laboratório de Análises e Dopagem avançou ainda que este é o primeiro caso de doping de 2007, uma vez que o jogador foi controlado a 7 de Janeiro, após a vitória dos «encarnados» frente ao Técnico (31-16), em jogo a contar para a quarta jornada do campeonato nacional de honra de râguebi.
A substância em questão pode ser utilizada para casos de queda de cabelo, com o medicamento Propecia a ser o mais utilizado em Portugal para este tipo de problema, mas, de acordo, com Luís Horta o atleta «não solicitou a autorização para o recurso à terapêutica».
No entanto, Luís Horta esclarece que mesmo que o pedido tivesse chegado ao CNAD (Conselho Nacional Antidopagem) teria sido recusado, uma vez que «nem em Portugal, nem a nível mundial é autorizado».
Luís Horta revelou ainda que a Federação Portuguesa de Râguebi já foi notificada do resultado da contra-análise e que será esta a notificar o Benfica.
Com este, eleva-se para dois o número de casos de atletas do Benfica a acusarem a presença do mascarante sinasteride, depois da contra-análise do «capitão» da equipa de basquetebol António Tavares ter confirmado a presença da mesma substância.
No dia em que o caso de António Tavares foi conhecido, o Benfica defendeu o atleta, avançando que foi «o responsável clínico da equipa que sancionou a utilização de um medicamento contra a queda do cabelo, sem saber que o produto fora incluído na lista de substâncias proibidas».
Diário Digital / Lusa
Entretanto no Basquetebol, Fevereiro 2007:
DOPING NO BENFICA
ANTÓNIO TAVARES, CAPITÃO DA EQUIPA DE BASQUETEBOL, É O VISADO
ESTÁ explicada a ausência (misteriosa) do capitão da equipa de basquetebol do Benfica, António Tavares, que desapareceu dos convocados nos últimos três jogos: António Tavares foi apanhado nas malhas do doping!
E ainda tivemos esta :
Pelos vistos está mais que provado quem são os Corruptos deste país...conseguem comprar Juizes do Conselho de Justiça, que com as mesmas leis , com os mesmos dados castigaram um jogador de outro clube anteriormente -Para reforçar as suas afirmações, Laurentino Dias leu um antigo acórdão do CJ, de 2002, que na altura puniu o jogador Rui Lopes (Setúbal)- ( como diz LD: "Só mudou o arguido, não mudaram as leis, não mudou a Federação, não mudou o Conselho, mudou o arguido. E mudou o sentido de dignidade quando se trata de uma matéria da importância, da relevância, que é a luta contra o doping") , mas neste caso depois de se venderem ao Benfica conseguiram transformar um DOPADO numa vítima....
O Secretário de Estado da Juventude e Desporto considera que o acórdão do Conselho Justiça da Federação Portuguesa de Futebol que arquiva o caso Nuno Assis "viola grosseiramente as normas e regulamentos nacionais e internacionais da luta contra o doping". Laurentino Dias diz que o Governo vai "remeter para apreciação da Procuradoria Geral da República" e dará conhecimento de todo o dossier à UEFA e FIFA, interpelando-as "para que tirem as consequências desta decisão" e, eventualmente, para o remeterem para o Tribunal Arbitral do Desporto.
O Secretário de Estado do Desporto, que na conferência de imprensa dada esta tarde para abordar o caso, esteve acompanhado dos presidentes do CNAD e do Laboratório Antidopagem, Luís Sardinha e Luís Horta, respectivamente, considerou "uma vergonha" todo o processo e garantiu que o Governo irá até às "últimas consequências" neste caso. O arquivamento surgiu, na passada sexta-feira, a apenas um mês de serem cumpridos os seis meses de suspensão instaurados ao médio "encarnado". Suspenso desde 03 de Fevereiro, o futebolista tinha acusado o metabolito 19-norandrosterona num controlo antidoping realizado no final do jogo com o Marítimo, referente à Liga portuguesa, realizado a 03 de Dezembro de 2005. Na altura do arquivamento do processo, o advogado do Benfica e o próprio jogador desferiram críticas contundentes à actuação da Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), presidido por inerência pelo titular do Instituto do Desporto de Portugal (IDP).
Os presidentes do CNAD e do LAD, Luís Bettencourt Sardinha e Luis Horta, refutaram hoje irregularidade no processo de doping do futebolista Nuno Assis, garantindo que "cumpriram a legislação" e as normas da Agência Mundial Antidopagem (AMA). Bettencourt Sardinha, presidente do Instituto do Desporto e, por inerência, do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), começou por explicar os procedimentos adoptados na chamada "cadeia de custódia" e no transporte da amostra da urina do jogador do Benfica.
A amostra terá sido transportada em "mala térmica" desde o Funchal, não tendo sido entregue para expedição ao serviço CTT Expresso, uma empresa certificada com as normas ISO. O facto de o encontro entre Marítimo e Benfica a que se reporta do controlo positivo se ter realizado no final de uma noite de sábado, a 03 de Dezembro de 2005, levou a que a amostra apenas fosse expedida na segunda-feira. A empresa apenas terá entregue a amostra no Laboratório de Análises e Dopagem (LAD) na "manhã de quarta-feira", tendo sido verificada a "integridade da amostra", uma vez que o seu PH era idêntico ao que foi medido ainda na Madeira (5,4 no Funchal, 5,5 em Lisboa). O presidente do IDP sublinhou ainda que o CNAD votou "por maioria contra o arquivamento" do processo e considerou que a decisão nesse sentido tomada sexta-feira pelo Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é uma "grande violação do código mundial antidopagem".
Luis Horta, presidente do LAD, confirmou a versão de Bettencourt Sardinha quanto à não degradação da amostra de urina e ainda a realização de um "estudo de estabilidade" da urina, algo que é feito "em defesa do praticante". "Fizemos tudo para verificar a integridade ou a possível degradação da amostra", reiterou, acrescentando: "Todos os critérios foram seguidos" para garantir a seriedade da análise e "o perito do Benfica assinou a acta confirmando os resultados da amostra B". O responsável pelo LAD considerou ainda "ridícula" a alegação do Benfica sobre o "computador chamado António", explicando que o nome António Ascenso era o do técnico que "preparou o padrão a utilizar para a análise", com validade para um ano, que na altura dos factos já não trabalhava para o LAD. As declarações dos dois responsáveis foram proferidas numa conferência de imprensa realizada hoje na Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, com a presença de Laurentino Dias, para tratar do arquivamente do "caso" Nuno Assis.
Depois de todo este processo, foi com perplexidade que estas instâncias assistiram ao arquivamento do processo, já que as normas internacionais defendem que a positividade da amostra é prova suficiente para garantir a existência de consequências disciplinares para o atleta em causa. Laurentino Dias acusou mesmo o Conselho de Justiça de ter baseado a sua decisão em questões formais e não científicas, ignorando o resultado dos dois testes efectuados.
Nuno Assis: CJ violou a lei e a FPF pode perder estatuto de utilidade pública
A Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) violou a lei quando arquivou o processo de dopagem de Nuno Assis, jogador do Benfica. De acordo com linhas do parecer consultivo da PGR, a que a agência “Lusa” teve acesso, a decisão de arquivar o acórdão da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tomada pelo CJ em 14 de Julho, deve ser revogada e a FPF pode ficar com o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva suspenso se não o fizer. Além do Estatuto de Utilidade Pública, caso o acórdão não seja revogado, podem ficar igualmente suspensos os contratos-programa celebrados entre a FPF e o Estado que estão em execução e cujo valor é superior a 500 mil euros. Cabe agora à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto homologar e mandar cumprir o parecer consultivo pedido à PGR pelo secretário de Estado, Laurentino Dias. Em 19 de Julho, este governante afirmou que o acórdão do Conselho de Justiça da FPF violava "grosseiramente as normas e regulamentos nacionais e internacionais da luta contra a dopagem", anunciando ainda o pedido de parecer à PGR e que o Governo daria conhecimento do processo às instâncias internacionais. Nesse âmbito, o governante disse que o caso Nuno Assis seria exposto à UEFA, à FIFA e à Agência Mundial Antidopagem, que depois o poderia remeter, como aconteceu, para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), que deve tomar uma decisão na segunda-feira, em Lausana, Suíça. Nuno Assis teve um controlo positivo por norandrosterona em 3 de Dezembro de 2005, no final do Marítimo-Benfica, tendo sido suspenso por seis meses pela Comissão Disciplinar da LPFP, castigo que não cumpriu na íntegra devido ao arquivamento do processo pelo CJ da FPF.
Jogador poderá ter de cumprir o resto da suspensão
Nuno Assis terá de cumprir os cerca de dois meses de suspensão que lhe restavam, caso a Federação Portuguesa de Futebol cumpra o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e revogue a decisão do seu Conselho de Justiça. De acordo com linhas do parecer consultivo da PGR, a que a agência “Lusa” teve acesso, a decisão de arquivar o acórdão da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tomada pelo CJ da FPF a 14 de Julho, viola a lei e deve ser revogada. O caso remonta a 3 de Dezembro de 2005, quando o médio do Benfica acusou o metabolito 19-norandrosterona num controlo antidopagem no final do jogo com o Marítimo, referente à 13ª jornada da Liga portuguesa de futebol. A 3 de Fevereiro, Nuno Assis foi suspenso preventivamente e a 12 de Junho a Comissão Disciplinar (CD) da Liga suspendeu-o por seis meses. O jogador poderia, no entanto, voltar à competição a 4 de Agosto, antes do início da Liga de 2006/07, por já ter cumprido parte do castigo. Mas o Benfica não concordou com o castigo aplicado ao jogador e recorreu para o CJ da FPF, alegando a inocência de Nuno Assis. Os departamentos médico e jurídico do Benfica acusaram, a 20 de Junho, o Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) e a CD da Liga de terem cometido "irregularidades científicas e jurídicas graves", respectivamente, na condução do processo. Em causa estavam, segundo o Benfica, irregularidades que "deveriam ter sido suficientes para o atleta ser absolvido" no caso de dopagem. Nuno Assis, por seu lado, também recorreu da decisão, alegando que a substância em causa podia ter sido produzida pelo seu organismo. A 14 de Julho, o CJ da FPF decidiu pelo arquivamento do processo, dando razão ao futebolista, por considerar que "o procedimento disciplinar (_) pautou-se pela violação das garantias de defesa" de Nuno Assis. O organismo federativo concordou com a defesa do jogador, que invocava a nulidade da acusação por falta de factos, uma vez que aquela não lhe imputava qualquer acto consciente que tivesse levado ao resultado da análise. Para o CJ, houve ainda um erro processual, uma vez que foi refeita a acusação, depois de a CD da Liga ter reconhecido a existência das nulidades apontadas por Nuno Assis, o que não está previsto nos regulamentos da Liga. A decisão levou o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, a acusar o CJ da FPF de "violar grosseiramente as normas e regulamentos nacionais e internacionais da luta contra do doping", ao mesmo tempo que anunciava o pedido de um parecer à PGR. No mesmo âmbito, o governante disse que o caso de Nuno Assis seria exposto à UEFA, à FIFA, e à Agência Mundial Antidopagem, que depois o poderia remeter, como aconteceu, para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), que deve tomar uma decisão na segunda-feira, em Lausana, Suíça. A FPF vai estar presente na audição em Lausana e "cumprir" o que for decidido pelo TAS, segundo afirmou o presidente do organismo Gilberto Madail, a 2 de Novembro.
Pelos vistos, as investigações são sempre direccionadas a norte...engraçado!!! Ainda para mais uma equipa que não deixava os SL DOPADOS ganhar. É esquisito que ninguém se importou de investigar o SL DOPADOS quando apareceram estes casos todos...a volta à província está aí e nada melhor do eliminar o principal obstáculo...