O termo "espanholização" e outras referências ao número exagerado de espanhóis que vieram para o FC Porto até começou a ser utilizado lá antes do que cá. Aliás, bastava reparar nos vários exemplos, desde a Marca, o ElMundo e outros jornalistas espanhóis via twitter disseram sobre o assunto, que o José foi colocando aqui ao longo deste tempo.
Eu já disse o que penso sobre o assunto. Acho um exagero. Uns alegam que até temos mais brasileiros, mas não me lembro de num mesmo período de transferências, terem aterrado cá ao mesmo tempo, 6 brasileiros e mais 2 de nacionalidade diferente mas oriundos do Brasil. Desta vez, recebemos 8 "espanhóis" (naturais e oriundos), a juntar aos 4 da equipa técnica, que dá um total de 12. É espanholização absoluta. Não se vê em mais lado nenhum. Daí a sermos um caso raro, mesmo para os espanhóis, que diziam que só o Bilbau competiria connosco em número de jogadores "nacionais". E mesmo que cá chegassem 12 brasileiros de uma só vez, o imenso mercado brasileiro não tem nada a ver com aqui o dos vizinhos. Há "brasileirização" em todas as partes do mundo. Já "espanholização" é um bocado inédito.
Podem alegar, mas afinal a equipa principal até vai ter poucos espanhóis. O que se calhar só vem piorar as coisas. Afinal não tão bons assim que nem entram naquela equipa que andou a rastejar o ano passado,mesmo com a saída e dispensa de alguns e provavelmente havia gente cá com condições para fazer esse serviço sem necessidade de importação massiva. Bastava terem oportunidades.
Mas como tudo no futebol, os resultados é que vão ditar estas opções. O que está, está. O ano passado também estava tudo maravilhosamente e as opções tinham sido "à Porto", superiormente organizadas e preparadas, antes da época começar, havia uma confiança ilimitada e depois foi a cambalhota que vimos. Esperemos que desta vez resultem.
Os cobardes adoram linchamentos
Há 15 horas