segunda-feira, janeiro 24, 2005

Tanto sofrimento...



Oportunidades de golo suficientes para ganhar com tranquilidade, mas mais uma vez falhámos golos atrás de golos, e depois acabamos em sofrimento, com a inacreditável expulsão do McCarthy (quanto à dita agressão do Fabiano, se os árbitros não viram, como é que pode levar amarelo? Se viram tinham que expulsar...se não viram paciência...é o que acontece em todos os campos em Portugal) , ...valeu-nos toda a categoria do nosso Vitór Baía...


Já agora vejam o golo e as defesas do GRANDE Victor Baía


Victor Fernandez:

"Já não me lembrava de ver num jogo cinco oportunidades claras de golo, que davam para matar o encontro, e todas pelo flanco direito mas falhadas frente ao guarda-redes. Atacamos mais e fizemos circular a bola com mais rapidez, notando-se uma maior amplitude de jogo, embora considere que haja aspectos a melhorar"


Pinto da Costa:

"Já não era sem tempo a vitória"

"Foi uma vitória importante e difícil. O Leiria é uma das boas equipas do campeonato"

"Acabámos o jogo com dez jogadores, mas já é normal o senhor Nuno Almeida expulsar o McCarthy, mesmo que não faça nada, como contra o Maia para a Taça, em que o castigo foi anulado. Razão tinha o Jorge Coroado quando dizia no jornal O JOGO, que era uma má nomeação".

Naturalmente que a derrota do Benfica: "qualquer resultado que surja já não é surpresa". "Aliás, neste campeonato já não há surpresas. Não podemos esquecer o Braga e o Boavista, que são duas boas equipas".

Comparando esta equipa com a que se sagrou campeã da Europa, Pinto da Costa estabeleceu alguns pontos de diferença. "Esta não só não pode contar com os jogadores cedidos, com quem já sabíamos que não iríamos contar, como só esporadicamente teve disponíveis três jogadores, fundamentais na época passada, caso do Derlei, Nuno Valente e Maniche.Todas essas baixas tinham que se reflectir nos resultados", explicou.

Relativamente à união entre o Benfica e o Sporting, Pinto da Costa acha "bom e bonito", porque, diz, "entre vizinhos deve haver a maior harmonia possível". "Não alinho é no que ouvi sobre esta ser uma altura boa para pressionar os políticos. Quando se defende que não deve haver promiscuidade parece-me bastante negativo. Não vou alinhar em nada que pressione o poder político, só porque estamos em altura de eleições", garantiu.

O momento é também de tranquilidade no plantel que não deverá registar entradas e saídas, embora haja "assédio para deixar sair jogadores"