Até ao golo caído do céu no início da 2ª parte, tínhamos assistido ao mesmo filme dos nossos adversários directos nos seus jogos este fim-de-semana, que era pura humilhação e superioridade de quem não tinha obrigação, ainda para mais numa liga tão medíocre. Eram defesas impossíveis do nosso guarda-redes, eram os defesas a esfarraparem-se todos para cortar os vários lances de perigo e o golo merecido adversário só não apareceu por infelicidade e falta de arte e engenho. Até lances polémicos na nossa área não nos penalizaram. O ano passado teriam dado a outra interpretação.
A 2ª parte começou como terminou, mas eis que um golo cai do céu, de quem nem uma oportunidade tinha criado até aí no encontro todo. Já não é a 1ª vez que isso acontece. Em alguns jogos já se tinha passado o mesmo, marcando quando não tinham feito nada. Uns gostam de chamar estrelinha de campeão. Já eu acho que é mesmo sorte, pois era alicerçada em mediocridade exibicional em campo até aí, perante a superioridade adversária, em oportunidades de golo e perigo. E o mesmo se pode dizer do resultado final volumoso, enganador, tal como em outros jogos, como a goleada ao Chaves ,etc,etc, reflectindo no marcador o que não se tinha passado em campo.
Mas mesmo após o golo fortuito, o Boavista continuou a surpreender pela positiva e ameaçou empatar em várias crateras na defesa portista , só não o fazendo por demérito próprio, até que o treinador boavisteiro aplica uma táctica kamikaze em que as crateras eram pouco mais que ridículas imitando em muito o P.Ferreira no Dragão.
E é assim, que fazendo os 3 grandes jogos no global medíocres, acabam na mesma por ganhar e de alguns até tecerão elogios para nos rirmos. Noutros campeonatos teriam sido cilindrados, aqui dá para tudo.
Uma pequena nota: acredito tanto na palavra do Sérgio Conceição sobre o caso Casillas como o Presidente do Nantes. A pulga quer armar-se em Elefante.
Nas muralhas da cidade
Há 21 horas