Pinto da Costa garantiu a O JOGO que aquele que considera o melhor guarda-redes português depois de Vítor Baía não pode continuar mais tempo sem competir. Por isso, espera que surja uma proposta que permita a transferência.
A ideia defendida pelo presidente do FC Porto é que Vítor Baía vai manter-se, no mínimo, mais dois anos ao nível que apresentou este ano. Ora, no caso do internacional portista manter a regularidade que apresentou na última temporada, Nuno não terá qualquer possibilidade de jogar numa altura em que já tem 31 anos. Mais dois anos sem competir regularmente - uma situação que se verificou desde que ingressou nos dragões e no último ano que representou o Corunha - seria, como se costuma dizer na gíria popular, "a morte do artista".
Apesar de não jogar regularmente, Nuno Espírito Santo só merece palavras elogiosas de Pinto da Costa.
"Foi o melhor profissional que, não jogando habitualmente, conheci ao longo dos 30 anos que levo ligado ao clube",afirmou o líder portista. Perante esta declaração, e apesar de garantir que "não existe qualquer proposta para o atleta", o presidente dos dragões não irá colocar qualquer entrave na saída do jogador, desde que este encontre um clube que lhe dê as contrapartidas que ele exige.
A idade do guarda-redes, a necessidade de começar a jogar de imediato de forma permanente e, obviamente, a contratação de Helton, são as principais razões para que o líder azul e branco tenha dado carta branca a Nuno para decidir o seu futuro. Até porque, Pinto da Costa não tem qualquer hesitação em afirmar que "o Nuno é, depois do Vítor Baía, o melhor guarda-redes português".
A possibilidade de Nuno rumar ao Dínamo de Moscovo, onde se juntaria aos seus ex-companheiros Costinha, Derlei, Seitaridis e Maniche, foi para já a única hipótese avançada. O futebolista está numa posição expectante e a recente viagem de Jorge Mendes à capital russa deu a ideia de que poderia haver luz verde para o negócio.
Porém, segundo o responsável máximo do FC Porto, houve sondagens em relação à transferência, mas não nunca teve em mãos uma proposta concreta.