quarta-feira, março 24, 2010

TRETAS

"Com uma equipa bem armada e enorme potencial ofensivo, o Benfica é uma das surpresas agradáveis da temporada. Di María é um punhal pela ala esquerda, Javi García dá equilíbrio e é perigosíssimo nas jogadas de bola parada. E o paraguaio Cardozo explodiu definitivamente como um dos avançados-centro do momento. Uma grande equipa. E pelo seu historial não pode deixar de ser a grande favorita à conquista da Liga Europa"

Editorial, "As" (Espanha, 20-3-2010)


"Os talentos do Benfica espalham-se por todo o lado. O jogo dos portugueses, na verdade, é tão perfeito como o penteado do treinador Jorge Jesus, considerado como o melhor técnico lusitano depois de Mourinho.

Mathieu Grégoire, "Le Parisien" (19-3-2010)


"Temos saudades de José [Mourinho] da mesma forma que temos saudades de Diana. Os exageros, as birras e tiaras, o vale-tudo. Entre a 'rainha dos corações' e o 'rei do banco' não existem diferenças. Apaixonado, animado, emanando conforto por todos os poros, Mourinho comanda equipas com o mesmo talento, estilo e beleza de um maestro à frente de uma orquestra. Com ele tudo parece fácil. Ele é bom demais para ser verdadeiro"

Lesley-Ann Jones, "The Express on Sunday" (Reino Unido, 21-3-2010)


"Eu odiava o Mourinho quando ele estava no Chelsea porque ele era um homenzinho muito pretensioso, irritante e com uma linguagem aviltante. Mas eu odiava-o sobretudo porque ele ganhava tudo o que havia para ganhar. Agora posso gostar de Mourinho porque ele deixou o país. E porque, longe dele, o Arsenal tem mais hipóteses de conquistar títulos. Obrigado, Roman [Abramovich], não passas de um bilionário idiota com um cérebro do tamanho de uma ervilha"

Piers Morgan, "The Mail on Sunday" (Reino Unido, 21-3-2010)



"Bobby Robson passou a ser olhado como herói nacional a partir do dia em que apresentou a demissão [do cargo de seleccionador] e isso diz muito sobre a perversa inconstância da mentalidade inglesa. Nos oito anos precedentes, ele fora alvo de troça e de desprezo. Cuspiram-lhe na rua, gozaram dele em shows televisivos e a sua vida privada foi esmiuçada com um pormenor sanguinário nas primeiras páginas dos jornais. Robson ouviu mais insultos do que os assassinos ou pedófilos"

Niall Edworthy, "The Second Most Important Job in the Country" (Virgin Books, 1999)




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