"Para salvar o Paris Saint-Germain, resta uma solução: contratar os olheiros do FC Porto. Eles têm olho para recrutar pepitas a verdadeiro preço de saldo que depois revendem a preços exorbitantes. Eles encarnam bem o 'slogan' 'Não temos petróleo, mas temos boas ideias'. Os accionistas do PSG deveriam seguir esta sugestão de forma a evitar os 'flops' estrondosos e as transferências pagas a preço exagerado"
ALI JABBIE, "France Football" (França, 9-3-2010)
"O Hearts provavelmente nunca investiu tanto num jogador. Os cálculos apontam para 2,5 milhões de libras e incluem o valor da transferência pago ao FC Thun, os salários e as despesas médicas por causa das lesões constantes [de José Gonçalves]. Tendo em conta estes valores, [o proprietário] Vladimir Romanov provavelmente contava receber algum tipo de compensação. Mas depois de semanas de negociações - que incluiram uma oferta salarial de 13 mil libras por semana [745 mil euros anuais] rejeitada pelo português - o treinador Jim Jefferies já se resignou. É certo que Gonçalves vai sair no Verão a custo zero"
BARRY ANDERSON, "Edinburgh Evening News" (Reino Unido, 10-3-2010)
"Dois jogadores portugueses foram detidos pela polícia no aeroporto de Stansted poucas horas após o Arsenal-FC Porto. Os jovens de 21 e 22 anos foram apanhados a roubar três frascos de perfume e um blusão e perderam o voo de regresso. Eles viajaram de Portugal de propósito para ver o jogo da Liga dos Campeões. A polícia deixou-os sair em liberdade após confessarem o crime e receberem uma admoestaçao. Um deles é jogador profissional no Boavista e o outro é futebolista amador"
"The Sun" (Reino Unido, 12-3-2010)
"A compostura é uma característica muito holandesa. Quando se faz alguma coisa, ela tem de ser feita de forma digna. Os espectadores, na Holanda, não acharam piada quando jogadores do sul da Europa, contratados por clubes holandeses, começaram a simular faltas. Machlas, um avançado grego, ou Dani, que é português, dizem: 'No nosso país, somos considerados como heróis se conseguirmos arrancar um penálti'. Mas na Holanda os espectadores não gostam nada disso"
David Winner, "Brilliant Orange - A History of Dutch Football" Bloomsbury, 2000
Premier League tem apenas cinco treinadores ingleses
Os milhões de telespectadores britânicos que assistem religiosamente ao "Match of the Day" (MOTD) - o programa de análise semanal da liga inglesa transmitido desde 1964 pela BBC - já se habituaram ao inglês com sotaque estrangeiro, aos erros e expressões caricatas e por vezes ininteligíveis de grande parte dos treinadores entrevistados. Onde estão os treinadores ingleses? Nos últimos anos, o número de técnicos que nasceram na Inglaterra e que treinam clubes da Premier League não tem parado de diminuir. Os "quatro grandes" estão há muito em mãos estrangeiras. O escocês Ferguson está no Manchester United desde 1986, Arsène Wenger (francês) no Arsenal desde 1996, o espanhol Benítez treina o Liverpool desde 2004. O Chelsea, actualmente comandado pelo italiano Ancelotti, teve um técnico inglês, pela última vez, em 1996 (Glenn Hoddle). Seguiram-se oito estangeiros, incluindo três italianos, dois holandeses, um israelita, um brasileiro e o português Mourinho. Mas os estrangeiros não são um exclusivo dos clubes de topo. Outras dez equipas da Premier League são treinadas actualmente por técnicos importados.
Na Championship, a divisão secundária inglesa (de 24 equipas), apenas 13 "managers" são ingleses. O português Paulo Sousa, do Swansea City, é um dos 11 estrangeiros. Nos últimos 25 anos, apenas dois treinadores ingleses conquistaram o título da divisão principal: Howard Kendall (Everton, 1985) e Howard Wilkinson (Leeds, 1992). A própria federação inglesa parece dar preferência a estrangeiros. A selecção foi dirigida quase ininterruptamente por um treinador estrangeiro desde 2001 - com um parêntesis decepcionante, de 15 meses, quando o comando esteve a cargo do inglês Steve McClaren. Alguns ex-internacionais tiveram inícios de carreira prometedores no cargo de treinador, mas duraram pouco. Gareth Southgate está desempregado, enquanto Paul Ince e Tony Adams tiveram poucas hipóteses de mostrar talento. Alan Shearer foi recentemente reintegrado na BBC - ele é um dos comentadores residentes do MOTD - depois de uma passagem falhada no Newcastle.
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