in JN, edição em papel, 9 Janeiro 2010
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Então, gostaram da "peixeirada" do Pinto da Costa na Casa do F.C.Porto em Espinho? Eu adorei. Quem não deve ter gostado é aquele rebanho amestrado que diz que a alta estrutura não entra em peixeiradas e que resolve as situações no seu competentíssimo departamento jurídico.eheheh. E o seu silêncio do comer e calar é a "estratégia". Cá para mim, como os conheço, desta vez devem ter tido os tais orgasmos múltiplos e esqueceram tudo o que disseram até aqui. Mas como todo o rebanho amestrado, só estavam à espera do toque do dono para salivar todos contentes. Muito previsíveis.
Mas tirando os decibéis do folclore da "peixeirada" o que fica?
Processar os acéfalos mentais dos Gatos Fedorentos? Acho muito bem. A mim metem-me um nojo desgraçado,especialmente o Ricardinho,e até os leio poucas vezes. Já sabemos que eles gozam de impunidade em Portugal, à custa do "humor inteligente" fartam-se de ultrapassar todos os limites, mas como li em tempos, quando tiraram um foto à fronha da casa deles, foram a correr para os tribunais para impedir as revistas de publicarem. Vida privada? E os dejectos mentais que vomitam semanalmente sobre as outras pessoas,que têm filhos, família, já não interessa? É humor? Um murro nos cornos também seria uma grande peça humorística.
Pedir ao Secretário de Estado que vá apurar os Apitos Encarnados? Como? O Secretário de Estado? Tá tudo doido. Até parece que ele não sabe o que aconteceu no Apito Dourado às escutas do Luis Filipe Vieira. O que é necessário é que os responsáveis do F.C.Porto não apoiem Hermínios Loureiros, sejam comidos de cebolada no Conselho de Disciplina com os outros a colocarem Ricardos Costas e ainda arranjem tempo para lhe reforçar os poderes. O combate ao Apito Encarnado também começa nestas coisas.
No geral foi isto o que se ouviu. Que influência terá? Nenhuma. Como já disseram , são cócegas.
Atitudes efectivas. Zero.
O que é feito da "bomba" tanta vez propagandeada?
Este tipo de discurso faz-me lembrar o Luis Filipe Vieira, que por mero acaso, agora está caladinho. Curioso.
O que tem a dizer sobre a possibilidade de termos 2 e há até quem fale em 5 jogadores suspensos? Como é que a alta estrutura profissional se deixou cair na armadilha?
Como se dá 4,2 milhões por jogadores que demonstram não valer nem 500 mil, quando mais 8 vezes mais?
Com a equipa mais cara de sempre, como é que ficamos estarrecidos quando vemos a 2ª linha a jogar?
Evidentemente que não vamos ao mercado em Janeiro gastar mais uns milhões, visto que "planeámos inteligentemente a época".
Com tantos casos, chega-se à conclusão que afinal a "alta estrutura" não era tão boa como a pintavam. Os outros é que eram medíocres demais. Este ano os outros estão mais organizados, e as deficiências da "alta estrutura" estão aí à vista de todos. Mas é evidente que dizer isto é de uma gravidade de lesa-pátria. A carneirada, bater no Jesualdo ainda arranja forças, especialmente se for para desculpar a deficiência da "estrutura", porque colocar esta em causa, Deus me livre.
Saúda-se o regresso do "Fogacho oficial", que por acaso faz referência a um «fogacho», parece que alguém acusou o toque. eheh. E nada melhor que regressar com um assunto que interessa a todos os portistas, o João Bonzinho. Extraordinário. Era mesmo nele que eu tenho pensado nos últimos tempos. Aliás, de todos os assuntos que me preocupam da actualidade do F.C.Porto, esse é prioritário. Mas, já fico satisfeito que não tenham abordado essas 2 ou 3 crónicas recentes do MST. Um escândalo. De certeza absoluta que já estará na lista para próximas abordagens.
Ai se não fossemos um clube altamente profissionalizado...
Esperemos que logo o nosso sofrimento sempre que vemos um jogo do F.C.Porto seja atenuado. Eu, apesar de tudo, ainda acredito que esta equipa poderá dar-nos alegrias, pois mesmos os adversários já não mostram a robustez dos primeiros tempos. Mas , deste F.C.Porto é de esperar de tudo.Tal como os benfiquistas doutras épocas estamos sempre à espera de ver qual é o jogo da reviravolta no campeonato. E esse nunca mais chega. Parecia que tinha sido em Guimarães mas depois foi o que se viu. Aguardemos.
