terça-feira, janeiro 19, 2016

FUTEBOL MODERNO, FUTEBOL DE ATAQUE

Futebol moderno, futebol de ataque

Treinador chega ao Dragão com um vasto currículo: já passou por sete países, 12 clubes e uma seleção

José Peseiro é um dos treinadores portugueses no ativo com mais experiência, nacional e internacional. O novo treinador do FC Porto conta com passagens por sete países, 12 clubes, entre os quais se destacam o Sporting, o Sporting de Braga, o Panathinaikos (Grécia), o Rapid Bucareste (Roménia), o Real Madrid (como adjunto) e ainda a seleção da Arábia Saudita. Em todos eles deixou a sua marca identitária: uma filosofia de jogo moderno, de pressão alta, com as linhas subidas, porque tem sempre pendor ofensivo, privilegiando o controlo do jogo com bola e a exploração do jogo interior.

Todas as equipas orientadas pelo técnico nascido em Coruche caracterizaram-se, por isso, por jogar de olhos postos na baliza, por marcar sempre muitos golos. Em 2012/13, o Sporting de Braga, que era por ele treinado e ao serviço do qual conquistou uma Taça da Liga, marcou 84 golos em 47 jogos. Foi também no Minho que se estreou na fase de grupos da Liga dos Campeões. Antes, na passagem pelo Sporting, em 2004/05, terminou a época com 104 golos em 52 jogos (uma média de dois por jogo), que se revelaram determinantes para que pudesse conduzir a equipa de Alvalade a uma final europeia (Taça UEFA) ao fim de 41 anos e a ficar muito próximo da conquista do campeonato.

Foi, no entanto, no banco do Nacional da Madeira que Peseiro se deu a conhecer. Pegou no clube na segunda divisão B e, em apenas três épocas, levou-o até à primeira divisão. Na época de estreia no principal escalão do futebol português, deixou os insulares no 11.º lugar.

Impressionado com o futebol dinâmico e ofensivo dos madeirenses, Carlos Queiroz, seu antigo professor no curso de Educação Física, levou-o para o Real Madrid para ser seu adjunto. Durante um ano, Peseiro trabalhou com alguns dos melhores jogadores da história do futebol europeu, como Luís Figo, David Beckam, Raúl e Iker Casillas, que agora reencontra no Dragão.

Foi a primeira experiência do treinador alentejano no estrangeiro que, mais tarde, viria a passar pelo Al Hilal (Arábia Saudita), Panathinaikos (Grécia), Rapid Bucareste (Roménia), Al Wahda (Emirados Árabes Unidos), Al-Ahly (Egito) e ainda pela seleção da Arábia Saudita. Aos 55 anos, Peseiro abraça o maior desafio da sua carreira: o FC Porto.

(fonte: fcporto.pt)


É esta a apresentação que o site oficial do FC Porto faz ao novo treinador. Depositam grandes esperanças. Futebol moderno e futebol de ataque. De falta de rodagem não o podem acusar. Títulos, quase que nem vê-los, mas está no local certo para os obter.

Continuo a dizer que o mal do FC Porto nestes últimos anos, em particular estes dois do reinado basco, esteve na parte técnica.

Teve, tem grandes valores no plantel e dispensou outros tantos jogadores de grande valor. Tem a obrigação de fazer melhor. Ainda irá a tempo? Fiquei descrente depois da derrota em Guimarães e principalmente pela porcaria impregnada que o basco deixou e que vai levar mais tempo do que imaginado para expurgar.

Se o José Peseiro conseguir corrigir ou disfarçar nas jornadas que faltam estes problemas, podendo dar até um lamiré do tal futebol moderno e de ataque,  e sabendo que os adversários directos ao título já entraram num processo evolutivo e consolidando ideias, como uma equipa normal nesta fase da época (só o basco é que tem a sapiência de deixar uma equipa em cacos e piorar ao longo da época) a que se juntam as pressões arbitrais e a malcriadez como forma de estar e criar "ondas" , cá estarei para lhe bater palmas e reconhecer o mérito do trabalho alcançado.

Claro que preferia outro nome, mais forte, mais apelativo, mais consensual, mas se já nem José Mourinho é garantia de sucessos, temos que dar o benefício da dúvida e oportunidade ao escolhido e deste, sempre já conhecemos muita coisa, não precisámos de ir procurar aos arquivos da formação infantil de uma selecção qualquer.